1000 resultados para controlo e tratamento farmacológico e não farmacológico
Resumo:
Objective: to present the effectiveness of pulmonary rehabilitation programs in the treatmentof a patient with asthma, this is the case of a young Caucasian girl —17 years old— with severe asthma diagnosis, with symptoms since she was eight years old, 10th grade student. Method: She was referred to the program of Pulmonary Rehabilitation after three hospitalizations during the last year due to asthmatic crises, dyspnoea in activities of daily living, and intolerance to physical exercise. In the initial evaluation, a patient with non-controlled asthma was found; she was receiving short-acting medication admitting that she was not complying with regular use and with a prescribed dose of the pharmacological treatment and that she ignored the importance of this commitment for optimal evolution. The patient expressed concern about the progressive deterioration at her respiratory and functional level during the last year and her fear and anxiety for not being able to breathe during activities befitting her age. Results: One month after receiving bronchodilators and long-acting steroids permanently and complying with recommendations about regular use and adequate inhalatory technique, the patient was included in a three-times a-week program of pulmonary rehabilitation during eight weeks for upper and lower extremity endurance and resistance training. Conclusion: This intervention showed significant changes in the patient at functional level and a greater social participation.
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The incidence of diabetic neuropathy increases with the duration of diabetes and the degree of hyperglycaemia. Pain is one of the most common and incapacitating symptoms of diabetic neuropathy and its pharmacological control is complex. The effectiveness of antidepressive agents has been described in different types of neuropathic pain, but their effectiveness, when used as analgesics in painful diabetic neuropathy, still remains controversial. Objective: To review the possible role of new-generation antidepressive agents in the treatment of pain in diabetic peripheral neuropathy. This work has thus consisted of a meta-analysis for determining which antidepressive agent had the best analgesic potential in managing pain in patients suffering from painful diabetic neuropathy. Methods: This search covered the Cochrane, MEDLINE, EMBASE and LILACS databases, between January 2000 and August 2007. The following information was obtained from each article: criteria for diagnosing diabetic neuropathy, patients' age average, antidepressant drug received and dose, sample size, duration of the disease and treatment follow-up, outcome measurement, evaluation of pain and rescue medication. Results: A combined RR: 1.67 (95% CI 1.38 - 2.02) was obtained; this result indicated that the antidepressive agent duloxetine, was effective for controlling pain in diabetic neuropathy. The corresponding NNT for Duloxetine was established, according to our interests; NNT = 6 (95% CI 5- 8) for achieving greater than 50% analgesia in patients suffering from painful diabetic neuropathy. Discussion: Antidepressive agents are frequently employed in the specific case of diabetic neuropathy; their analgesic benefit has been demonstrated.
Resumo:
Os anticoagulantes orais, nomeadamente a varfarina, inibem a acção da vitamina K, essencial para a síntese hepática de vários factores de coagulação (II, VII, IX e X), assim como das proteínas anticoagulantes C e S. O tratamento oral com varfarina necessita de procedimentos estandardizados para o controlo e seguimento. Esta necessidade de monitorização é justificada por várias razões, entre as quais: grande variabilidade individual no que diz respeito à resposta terapêutica; medicamento com margem terapêutica estreita; elevada frequência de interacções com medicamentos e com alimentos. Os alimentos são indispensáveis à sobrevivência humana, permitindo a integridade estrutural e funcional do organismo. Quando essa integridade é alterada torna-se necessário o recurso a terapia medicamentosa, com o intuito de repor essa mesma integridade. As interacções alimento-medicamento, nutriente-medicamento e medicamento-álcool são muitas vezes desprezadas, contudo deveriam ser consideradas aquando da avaliação da eficácia dos fármacos. Embora as consequências destas interacções sejam raramente graves e fatais, não são raras as vezes em que surgem reacções adversas e respostas farmacológicas diferentes das teoricamente esperadas. Com este trabalho pretendeu-se rever as possíveis interacções existentes entre os alimentos e a varfarina, avaliando o possível impacto clínico dos alimentos na eficácia terapêutica da varfarina. Para cumprir os objectivos supra citados, este trabalho foi dividido em duas partes. A primeira parte resulta de uma revisão bibliográfica, na qual são abordadas as interacções entre a varfarina e diferentes tipos de alimentos, classificados de acordo com a sua composição (alimentos com alto, moderado e baixo teor de vitamina K; com alto teor de vitamina E; hiperproteicos; hipoproteicos; alcalinizantes; acidificantes). Foram ainda abordadas as interacções entre a varfarina e alimentos específicos como o leite de soja, óleo de peixe, manga, alho, sumo de mirtilo, sumo de uva, papaia, hipericão e sumo de toranja e as bebidas alcoólicas. A segunda parte do presente trabalho compreende um estudo que pretendeu analisar a influência da alimentação no controlo do INR, em doentes a fazer terapêutica oral com varfarina, através de um questionário efectuado a 22 indivíduos. O tratamento estatístico dos dados recolhidos efectuou-se com recurso a estatística descritiva, e as hipóteses foram testadas com recurso a estatística correlacional, nomeadamente a Correlação de Spearman. Com o presente trabalho concluiu-se que consumos mais altos de alimentos ricos em vitamina K davam origem a mais valores de INR subterapêuticos. Um consumo baixo a moderado de alimentos alcalinizantes e acidificantes foi aquele que permitiu manter um maior número de valores de INR dentro do intervalo terapêutico. Concluiu-se também que ao aumentarmos o consumo de álcool contribuímos para mais valores de INR subterapêuticos.
Resumo:
Os enormes avanços que ocorreram no tratamento de neoplasias nos últimos anos, pelo surgimento de novos fármacos, ao nível da radioterapia ou dos transplantes de medula óssea, fazem-se acompanhar por uma série de efeitos colaterais, que comprometem quase todas as funções orgânicas. A própria neoplasia pode estar na génese destas complicações clinicas. A toxicidade hematológica seja neutropénia, anemia ou trombocitopenia, constitui um efeito grave que necessita de intervenção imediata pelo risco que acarreta para os doentes oncológicos. As náuseas e vómitos são um transtorno frequente da quimioterapia que é particularmente desagradável e assustador para os doentes. A sua severidade pode levar mesmo à interrupção prematura do tratamento. É portanto pertinente prover uma adequada terapia antiemética baseada no potencial emetogénico da quimioterapia, fatores de risco individuais e diferentes fases da emese. A diarreia é uma complicação séria da quimioterapia, que pode surgir em resultado de processos imunológicos, infeciosos ou decorrentes do próprio cancro. Esta deverá ser bem gerida por forma a prevenir desequilíbrios eletrolíticos e desidratação que poderão comprometer o tratamento. A obstipação surge por diversas causas, frequentemente como efeito adverso resultante do controlo da dor com opiáceos. A inflamação das mucosas, ou mucosite, é outra patologia gastrointestinal que pode ser observada em vários locais, podendo ser muito debilitante e reduzir a qualidade de vida dos doentes. É uma das responsabilidades do farmacêutico dar recomendações aos doentes quanto à profilaxia da mucosite e seu tratamento. Ao nível da doença óssea, esta surge frequentemente nalguns tipos de cancro e tratamentos, pelo que a administração de moduladores da formação óssea poderá contribuir para um aumento da sobrevida. A maioria dos doentes com tumores também apresenta dor durante o curso da doença, muitas vezes pela compressão de raízes nervosas. A causa, tipo e a intensidade de dor pode ser diferente. É importante e necessário um diagnóstico e intervenção precoce.Com a presente revisão bibliográfica pretendeu-se compilar a informação relevante existente na literatura científica por forma a compreender melhor o papel do farmacêutico na terapêutica de suporte do cancro e como este profissional poderá contribuir para uma melhor qualidade de vida do doente oncológico. Para isso é necessário que este aprofunde os seus conhecimentos ao nível da fisiopatologia, prevenção e tratamento dos frequentes efeitos colaterais.
Resumo:
Esta dissertação é estruturada em três partes. Na primeira, revisa-se a noção de filtro sensorial, com enfoque particular no paradigma do P50, uma técnica eletroneurofisiológica de extremo valor para a investigação da neurobiologia básica subjacente aos defeitos de processamento sensorial que caracterizam algumas doenças mentais, e mais particularmente a esquizofrenia, sobre a qual dedica-se especial interesse. Na segunda, revisa-se a hipótese, proposta recentemente por Lara e Souza (2000), de hipofunção adenosinérgica como disfunção bioquímica básica na esquizofrenia, à luz das evidências mais recentes. Na terceira, desenvolve-se um trabalho experimental original com o intuito de investigar a hipótese hipoadenosinérgica da esquizofrenia. Trata-se de um desafio farmacológico, de um ensaio clínico cruzado onde 13 voluntários hígidos foram submetidos a tratamento com teofilina (um antagonista não-seletivo dos receptores de adenosina do tipo A1 e A2A) e a placebo, em dois momentos diferentes, tendo se avaliado os seus potenciais evocados de acordo com o paradigma do P50 antes (em seu valor basal) e após o tratamento, levantando-se uma curva de efeito com base no tempo. Paralelamente, avaliaram-se 17 pacientes com diagnóstico estabelecido de esquizofrenia, clinicamente estáveis, em acompanhamento ambulatorial e em uso de medicação neuroléptica típica, com a intenção de fornecer um grupo adicional de comparação e de replicar os achados prévios de falha de supressão do componente P50 na esquizofrenia, um aspecto fundamental para demonstrar o domínio da metodologia experimental, que foi aqui empregada pela primeira vez em nosso meio. Este estudo foi capaz de mostrar que a indução de um estado transitório de hipofunção adenosinérgica em indivíduos normais, mostra perda da supressão. Em outras palavras, que déficits no processamento da informação auditiva, que não existiam nos indivíduos normais, foram provocados pela utilização de teofilina, que, bloqueando os receptores de adenosina A1 e A2A, provocou um estado hipoadenosinérgico transitório. A disfunção provocada pela teofilina foi da mesma ordem de grandeza da verificada nos pacientes com esquizofrenia. Estes resultados fornecem evidência que corroboram o modelo de hipofunção adenosinérgica para a esquizofrenia.
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O ácido quinolínico (AQ) tem sido usado como modelo farmacológico de hiperestimulação do sistema glutamatérgico. A captação de glutamato é o principal mecanismo envolvido na manutenção do glutamato extracelular abaixo dos níveis tóxicos. A guanosina sistemicamente administrada previne convulsões induzidas pela hiperestimulação do sistema glutamatérgico em ratos adultos e aumenta a captação basal de glutamato em culturas primárias de astrócitos e em fatias corticais de ratos jovens. Este trabalho teve como objetivo investigar o efeito da guanosina p.o. sobre convulsões induzidas por ácido quinolínico e sobre a captação de glutamato em fatias corticais de ratos jovens (12-14 dias pós-natal). A infusão i.c.v. de 250nmol AQ induziu convulsões em todos os animais testados e diminui a captação de glutamato. A administração de MK-801 e fenobarbital i.p. 30 min antes preveniu as convulsões em todos os animais. Guanosina (7.5 mg/kg) 75 min antes, preveniu em 50% as convulsões induzidas por AQ bem como reverteu a captação de glutamato aos níveis do controle. No intuito de investigar se o efeito anticonvulsivo da guanosina é específico para convulsões induzidas por ácido quinolínico, testamos também o efeito da guanosina em convulsões induzidas por picrotoxina. O pré-tratamento com fenobarbital i.p. (60 mg/kg – 30 min) preveniu as convulsões em todos os animais, visto que guanosina p.o. (7.5 mg/kg – 75 min) e MK-801 i.p. (0.5 mg/kg – 30 min) não tiveram efeito. Desta forma, nossos resultados indicam que a guanosina pode ser considerado para o tratamento das epilepsias e possíveis transtornos neurológicos associados com excitotoxicidade mediada por AQ.
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Asthma treatment aims to achieve and maintain the control of the disease for prolonged periods. Inspiratory muscle training (IMT) may be an alternative in the care of patients with asthma, and it is used as a complementary therapy to the pharmacological treatment. Thus, the aim of this study was to investigate the effects of a domiciliary program of IMT on the electromyographic activity of the respiratory muscles in adults with asthma. This is a clinical trial in which ten adults with asthma and ten healthy adults were randomized into two groups (control and training). The electrical activity of inspiratory muscles (sternocleidomastoid (ECM) and diaphragm) was obtained by a surface electromyography. Furthermore, we assessed lung function (spirometry), maximal inspiratory pressure - MIP - (manometer). The functional capacity was evaluated by six minute walk test. Participants were assessed before and after the IMT protocol of 6 weeks with POWERbreathe® device. The training and the control groups underwent IMT with 50% and 15 % of MIP, respectively. The sample data were analyzed using SPSS 20.0, attributing significance of 5 %. Were used t test, ANOVA one way and Pearson correlation. It was observed an increase in MIP, after IMT, in both training groups and in healthy sham group (P < 0.05), which was accompanied by a significant increase in ECM activity during MIP in healthy training group (1488 %) and in asthma training group (ATG) (1186.4%). The ATG also showed a significant increase in diaphragm activity in basal respiration (48.5%). Functional capacity increased significantly in the asthma sham group (26.5 m) and in the asthma training group (45.2 m). These findings suggest that IMT promoted clinical improvements in all groups, especially the ATG, which makes it an important complementary treatment for patients with asthma
Resumo:
Artemisia annua tem sido utilizada tradicionalmente para o tratamento de malária e febre na China devido à presença do princípio ativo, artemisinina. O presente trabalho avaliou a atividade central de do óleo essencial obtido por hidrodestilação e do extrato etanólico bruto de folhas frescas de A. annua em modelo in vivo como parte de um screening farmacológico dessa espécie. Sono induzido por pentobarbital, nado forçado e o ensaio de campo aberto são modelos de estudo conhecidos para o estudo de fármacos sobre depressão induzida. A administração do óleo essencial ou extrato bruto etanólico de A. annua aumentaram o tempo de imobilidade no teste do nado forçado. Por outro lado, diminuíram outros parâmetros no campo aberto, como ambulação, exploração, o ato de lamber as patas ou se lamber. Ambos produtos aumentaram o tempo de sono induzido por pentobarbital, com o óleo essencial apresentando um efeito superior ao do extrato. Pela análise dos resultados, é possível sugerir que tanto o extrato bem como o óleo essencial podem atuar como depressores do Sistema Nervoso Central (SNC).
Resumo:
Considerando o uso popular de Casearia sylvestris Sw., Salicaceae, para o tratamento de problemas gástricos e resultados pré-clínicos que mostraram potencial atividade anti-ulcerogênica, foi realizado um screening farmacológico para avaliar a atividade biológica de outras espécies de Salicaceae. Para isso, foi utilizado um ensaio de inibição de proteases como um modelo farmacológico molecular para screening de extratos com atividade anti-ulcerogênica. Os extratos etanólico e aquoso dos galhos e folhas de C. gossypiosperma, C. decandra e C. rupestris mostraram inibição da atividade da pepsina em aproximadamente 50% com a concentração de 1 μg/mL. Curiosamente, C. obliquoa e Flacourtia ramontchi não apresentaram atividade sobre a pepsina, mas seus extratos mais apolares mostraram atividade inibitória sobre a subtilisina. A fração enriquecida de diterpenos clerodânicos mostrou atividade inibitória (42,75%) sobre a pepsina com a concentração de 1 μg/mL, mas não sobre a subtilisina (23,76%). Os resultados obtidos com os extratos e folhas das espécies testadas mostraram um padrão de atividade diferente sobre os dois tipos de proteases, a pepsina e a subtilisina, as quais estão relacionadas com diferentes tipos de atividades biológicas. Ainda mais, os resultados com a fração enriquecida de diterpenos clerodânicos sugerem que estas substâncias podem estar relacionadas com a atividade do extrato bruto de C. sylvestris.
Resumo:
Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas - FCFAR
Resumo:
Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Genética - IBILCE
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)