1000 resultados para Teatro - História e crítica - Século XX
Resumo:
Em 2000 foi editado em Portugal o livro "Cartas do Sertão de Curt Nimuendajú para Carlos Estevão de Oliveira". Textos do etnólogo inéditos em português continuam, por sua vez, despontando em revistas especializadas, atestando o interesse dessas etnografias realizadas na primeira metade do século XX, a partir de trabalho de campo pioneiro.Este artigo considera que as cartas -- padrão de relato diverso daquele que caracteriza as monografias etnográficas descritivas, gênero no qual Nimuendajú se consagrou -- acrescentam novo aspecto a sua obra
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O presente artigo trata da história do Museu Paulista entre 1946 e 1956, com o objetivo de entender o lugar dessa instituição no campo da antropologia durante aquela década. Para isso, investigam-se as atividades desempenhadas pelos funcionários desse museu, bem como sua ligação com os outros centros de pesquisa em ciências sociais em São Paulo. Os dados levam à conclusão de que os antropólogos alemães tiveram, na primeira metade do século XX, papel fundamental no desenvolvimento e na consolidação das ciências sociais no Brasil.
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O encenador alemão Erwin Piscator (1893-1966) desenvolveu uma actividade sistemática no teatro imediatamente depois da I Guerra Mundial. Ainda que não tenha produzido uma dramaturgia própria, promoveu e desenvolveu processos de escrita cénica nova e processos de produção – nos já então celebrados ateliers de dramaturgia (com base histórica em Lessing) em que figurou Brecht – para um teatro de futuro.
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Introdução – A doença oncológica tem sido assunto de abordagem historiográfica particularmente abundante no contexto internacional. No caso português só recentemente começaram a surgir os primeiros trabalhos em redor desta ampla temática. Objetivos – Revolvendo em torno da emergência e estruturação da luta anticancerosa no âmbito internacional, pretende-se apresentar uma breve síntese sobre a evolução deste fenómeno em Portugal na primeira metade do século XX. Metodologia – Análise documental. Qualitativa e heurística. Resultados/Discussão/Considerações finais – A luta contra a doença oncológica em Portugal não destoou do contexto médico-científico e do movimento internacional anticanceroso da primeira metade do século XX. No entanto, a emergência e a institucionalização do projeto anticanceroso nacional apresentou algumas particularidades. Inserido entre uma especialidade médica em processo de afirmação e as necessidades assistenciais dos cancerosos, resultou da conjugação de uma série de fatores que ultrapassam a mera assimilação de novas tecnologias médicas ou da criação de um espaço próprio para a prática da oncologia. Tornou-se também num meio para realizar um trabalho intenso de educação para a saúde, num instrumento de ponta na formação médica especializada e numa referência de modernidade científica no contexto do Estado Novo.
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Os contributos para pensar a comunicação, os media e a cultura de Harold A. Innis e Marshall McLuhan foram durante muitas décadas ou praticamente esquecidos ou ignorados, no caso de Innis, ou olhados com desconfiança ou fascínio, no caso de McLuhan, no seio do que se designa hoje por ciências da comunicação. Nos últimos anos, essa situação alterou-se significativamente e hoje Innis desperta um enorme interesse na teoria da comunicação e na economia política dos media. Estes dois autores canadianos, o primeiro escrevendo entre os anos 20 e 40 do século XX e o segundo a partir dos anos 50 e até ao final da década de 70, centraram a sua atenção nas formas/suportes técnicos através dos quais comunicamos e como esses dispositivos produzem efeitos a longo prazo na sociedade, na cultura, na política e na ordem do sensorium humano. Como se está já a ver, ao contrário das tradições mainstream norte-americanas do mesmo período, centradas na análises quantitativas de curto-médio prazo dos efeitos e usos dos contéudos das mensagens, Innis e McLuhan, optaram por formas ensaísticas, de história das civilizações, mobilizando recursos da cultura, da literatura, da economia e da tecnologia, que privilegiam a reflexão de longo prazo (mudanças na ordem social e no sensorium operadas à escala histórica, civilizacional). Embora esta perspectiva de largo alcance temporal tenha tido diversos cultores durante o século XIX e XX, como são exemplos Auguste Comte, Karl Marx, Arnold Toynbee, Oswald Spengler, entre outros, nos estudos de comunicação, ela tinha muito pouca tradição. O impacto destes teóricos radica na introdução na investigação em comunicação e media de uma problemática que durante muito tempo se encontrou ausente da quer na Europa, quer na América do Norte (particularmente nos EUA) que é a relação entre os modos (meios, técnicas) de comunicação e a sociedade. O seu maior contributo para os estudos sociológicos da comunicação foi chamar a atenção para os efeitos a longo prazo das formas técnicas de comunicação na sociedade e na cultura. Pela primeira vez, se questionou a dimensão técnica da comunicação. Ou seja, exploraram a ideia de que as técnicas de comunicação são responsáveis pela configuração das sociedades e da cultura; que os processos de comunicação e as instituições a eles associadas têm efeitos penetrantes na natureza das sociedades e no curso da sua história, erguendo novas constelações culturais; mudam os meios/os suportes técnicos através dos quais comunicamos, muda a cultura, muda a sociedade. Defendem que a história da comunicação é uma das grandes chave da historia universal, o que os faz ler a história universal à luz da história da comunicação. Há quem afirme que exploram uma certa determinação comunicacional da sociedade (perspectiva que já se encontrava presente nos economistas políticos alemães e nos primeiros sociólogos americanos, como Albion Small, William Sumner e Edward Ross, entre outros), segundo a qual a sociedade é um organismo, mas muito mais complexo do que propunha Herbert Spencer, um organismo com formas de consciência forjadas através da comunicação. Eu diria que isto é basicamente aquilo que une estes dois autores, tudo o resto tende a afastá-los como vou tentar mostrar de seguida.
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“O livro que António Nogueira agora nos apresenta é uma versão muito abreviada da sua tese de doutoramento. Partes importantes dessa tese não constam desta publicação. No entanto, ao longo das páginas deste livro, é possível verificar como o autor procurou perscrutar como a instituição militar se adoptou à guerra colonial mas também as dificuldades que sentiu, nos anos finais da ditadura, em ajustar-se ao tipo de guerra que se desenvolvia em África (guerra subversiva). António Nogueira analisa ainda como um exército, cansado e esgotado pelo esforço de guerra, ao recorrer à incorporação de grande número de milicianos se torna bastante mais permeável à pressão social e contestação estudantil e política que se fazia sentir. E constata, entre outras coisas, como a necessidade de formar capitães do quadro permanente leva à adopção de modelos de formação que apostavam em cursos intensivos e acelerados que, segundo o autor, manifestavam graves deficiências eram pouco ajustados às realidades da guerra”. (do prefácio)
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação – Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses, Cultura Portuguesa do século XX
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Trabalho de Projecto Mestrado em Ciências da Comunicação: Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Museologia
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História Contemporânea
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação – Área de Especialização em Comunicação e Artes
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Antes de mais o tema: as Ciências Sociais no século XXI. É um título que revela o espírito de uma História que não é a História habitualmente descrita como narração e análise de acontecimentos pretéritos, mais ou menos conhecidos ou importantes. Esta idéia de Ciências Sociais no século XXI envolve, em 2002, um espírito prospectivo que vincula a História ao presente e, talvez mais ainda, ao futuro. As ciências sociais no século XXI, neste momento, são ainda as ciências sociais do século XX, não mudámos, nas ciências sociais e nas Humanidades, em nada de substantivo desde 31 de Dezembro de 1999 ou de 2000, como se prefira. Mas justamente as ciências sociais e humanas do século XX são (pelo menos plausivelmente) descritíveis como ciências prospectivas. Foram-no pela associação à actividade política, foram-no na ligação com a crítica social ou especializada, foram-no no domínio da investigação estritamente acadêmica que, cada vez mais, se desenvolve uniformizadamente em todas as ciências, sociais ou não. Essa ligação ao futuro pela prospecção teórica (nem sempre científica, depende da concepção de ciência que alguns ainda negam ao "social") marcou o século XX e, para todos os efeitos, é ainda sob a sua influência que se realiza tão precocemente no século XXI uma reflexão como a que este encontro promove.
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História da Arte Contemporânea