999 resultados para Relações de gênero Aspectos sociais


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O presente trabalho objetiva investigar os modos de subjetivao colocados em funcionamento no currculo do Programa de Capacitao de Multiplicadores/as em Gênero e Polticas Pblicas proposto pela Federao de rgos para Assistncia Scio-Educacional (FASE). Adotando como referencial terico os estudos do campo do currculo e das relações de gênero produzidos por autores como Tomaz Tadeu da Silva, Alfredo Veiga-Neto, Jorge Larrosa, Guacira Louro e Judith Butler, inspirados em grande medida na obra de Michel Foucault, a noo de currculo assumida como prtica discursiva atravessada por relações de poder-saber e envolvida em processos de subjetivao que intencionam transformar indivduos em sujeitos privilegiando a dimenso das relações de gênero. A anlise de modos de subjetivao em funcionamento no currculo do Programa de Capacitao efetuada tendo como fonte os documentos que subsidiam suas prticas pedaggicas. A partir de uma perspectiva foucaultiana estes documentos tm seus enunciados e seus campos discursivos correlativos descritos, considerando e problematizando as relações de saber-poder em que se inscrevem. Como resultado, evidencia-se o carter produtivo do currculo investigado ao colocar em funcionamento modos de subjetivao como investimento de estratgias de governo que sinalizam como devem ser as relações de gênero e em que sentido os indivduos precisam transformar-se para que estas relações sejam alcanadas.

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Ps-graduao em Psicologia - FCLAS

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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O presente trabalho trata das relações entre migrao, sistemas sociais e uso dos recursos naturais na comunidade de So Lus do Caripi, municpio de Igarap-A, estado do Par. O objetivo identificar de que forma a migrao, entendida como uma varivel interveniente, afeta os padres de uso e acesso dos recursos naturais e o sistema social comunitrio em So Lus do Caripi. Parte-se do pressuposto de que a migrao um fator de extrema relevncia tanto no uso dos recursos naturais quanto no papel dos sistemas sociais. Constatou-se que a migrao pode resultar em novos padres de acesso e uso dos recursos naturais, podendo ainda exercer presso sobre esses recursos, afetando a pegada ecolgica de uma determinada rea, entendida como o impacto humano sobre o meio ambiente. Entende-se tambm que a migrao pode funcionar como um fator articulador ou desarticulador do sistema social.

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A tessitura textual ora apresentada incursiona no entrecruzamento das questes de gênero, sexualidade e docncia em sua produo em um movimento investigativo de cunho pscrtico. A abordagem da temtica tem como base terico-metodolgica, as possibilidades de tratamento dos discursos proposta por Michel Foucault, como referencial que orienta a investigao e anlise das prticas discursivas sobre a sexualidade produzidas por professores/as homossexuais que atuam na docncia nos anos iniciais do ensino fundamental. Tornam-se, portanto, objeto investigativo, as prticas discursivas produzidas por esses docentes. A investigao parte da seguinte questo central: quais prticas discursivas sobre a sexualidade so produzidas por professores/as homossexuais que atuam na docncia dos anos iniciais do ensino fundamental de escolas pblicas de Belm - PA? O objetivo geral do estudo voltou-se para analisar a constituio discursiva da sexualidade examinada do ponto de vista das relações de gênero, a partir da anlise das prticas discursivas de docentes homossexuais que atuam na docncia dos anos iniciais do ensino fundamental de escolas. A partir da anlise discursiva dos enunciados sobre gênero e sexualidade produzidos por professores/as homossexuais da docncia primria, pude constatar que essa ambincia docente produzida por discursos que constituem esses docentes homossexuais a partir de prticas e aes normatizadoras e hegemnicas de gênero e sexualidade que tentam, sobretudo, ocultar a sexualidade homossexual no ambiente escolar, produzida a partir de discursos de silenciamento, negao, controle e vigilncia sobre esses sujeitos ditos anormais. H, portanto, uma maior vigilncia e controle por parte da escola quando se trata desses professores/as homossexuais, as exigncias institucionais so redobradas, seus dispositivos institucionais tm maior efeito e, agem na manuteno de uma suposta heteronormatividade sexual na escola.

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Este estudo tem como tema a violncia domstica contra professoras e toma como objeto os registros sobre esse fato presentes em Inquritos Policiais da Delegacia de Atendimento Mulher de Santarm-PA. A questo central da pesquisa consiste em problematizar: quais articulaes entre a condio de violentada e o status profissional de professora so apresentadas no processo de denncia, via inqurito policial, por professoras em situao de violncia domstica no municpio de Santarm? A partir dessa indagao central o objetivo geral da pesquisa volta-se para analisar as articulaes entre a condio de violentada e o status profissional de professora presentes nos inquritos policiais, articulado com a investigao das confluncias entre as discusses sobre as relações de gênero, a violncia domstica e os direitos humanos das mulheres e a compreenso das formas de atravessamento entre os marcadores sociais das professoras em situao de violncia domstica. O tratamento metodolgico foi pautado em um estudo qualitativo que se vale da pesquisa documental, por meio da anlise de contedo dos Inquritos Policiais da DEAM de Santarm, documentos estes que registram no s a ocorrncia da violncia como tambm o contexto em que ocorreram os atravessamentos dos diferentes marcadores sociais assumidos pelos sujeitos, autores das agresses e agredidas e suas interseces. O marco terico da pesquisa est pautado na perspectiva relacional que busca compreender a violncia contra as mulheres resultantes das redes de relações de poder entre homens e mulheres e entre estes e os marcadores sociais que assumem. As anlises conclusivas evidenciam que as tramas da violncia domstica contra as mulheres so complexas e marcadas por questes, tais como: a persistncia na submisso violncia domstica das docentes embora independam economicamente do agressor; a diferena geracional entre as docentes e os autores das agresses marcada por homens mais jovens versus mulheres maduras, em processo de envelhecimento; o baixo nvel de escolaridade dos agressores e o baixo prestgio da ocupao que desenvolvem em relao ao nvel de escolaridade e posio social da profisso das docentes agredidas que possuem profisso definida, de natureza intelectual e reconhecida socialmente; as denncias contra os autores das agresses s ocorreram aps os motivos extremos de ameaas de morte e exposio pblica da violncia em uma profisso de natureza pblica, a de professora; que o registro da ocorrncia concretiza a alternncia de poder nas relações de gênero e da prpria violncia domstica, visto que na dinmica da circulao de poder com os autores das agresses, as professoras agredidas reconheceram-se tambm como detentoras de poder, avanando da condio de vtimas para a de protagonistas; que na situao de violentadas, as professoras, foram capazes de perceber fios invisveis naturalizados na teia da violncia domstica, partindo para o enfrentamento pblico, a denncia.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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No Municpio de Abaetetuba-Par existe uma prtica socioeconmica de produo de um artesanato local que vem se consolidando como mais uma cultura dos povos amaznicos. Os "brinquedos de miriti, como so popularmente conhecidos, so produzidos a partir de uma palmeira nativa da Amaznia, o miritizeiro (Mauritia flexuosa). As peas artesanais manufaturadas tiveram sua origem perdida no tempo, mas tm sua tradio mantida com o passar dos anos pelos artesos que produzem e comercializam esse artesanato, cujos picos de venda ocorrem, primeiro em junho depois em outubro, por ocasio do Festival do Miriti, em Abaetetuba, e do Crio de Nazar, na capital Belm, respectivamente. Esses artesos, alm de reproduzirem no brinquedo o cenrio Amaznico no qual convivem cotidianamente, demonstram intenes, inventam e reinventam saberes aqui entendidos como Representaes Sociais. Deste modo, este trabalho tem por objetivo analisar representaes matemticas e patrimoniais presentes no artesanato de miriti de Abaetetuba; analisar peas, identificando conhecimentos escolares e no escolares; analisar elementos do contexto cultural e socioambiental que contemplem a educao patrimonial ambiental sob o ponto de vista etnogrfico, aproximando aspectos sociais, culturais e ambientais das relações matemticas presentes no brinquedo de miriti. A fundamentao terico-metodolgica dessa pesquisa baseia-se na Teoria das Representaes Sociais, com caractersticas de cunho etnogrfico. Os dados foram analisados com base no discurso dos artesos do brinquedo de miriti. A partir das Representaes e do convvio com dois grupos de artesos ASAMAB e MIRITONG- foi percebida preocupao e respeito ao meio ambiente pelos artesos em todas as fases do processo de produo do artesanato, faltando poucos ajustes para tornar essa prtica sustentvel. O saber fazer dos artesos est recheado de Cultura e conhecimentos repassados de maneira informal e bastante peculiar caractersticos da Educao Patrimonial Ambiental. Elementos matemticos identificados nas peas, nos procedimentos e nas representaes, esto em alguns casos, coerentes com discusses em etnomatemtica.

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Este estudo constitui a dissertao apresentada no Curso de Mestrado em Servio Social da UFPA, cujo tema Lei Maria da Penha: Avaliao dos 06 anos de Implantao em Belm/PA, analisa a discusso e avaliao da aplicabilidade da Lei n 11.340/06 (Maria da Penha) para o combate violncia domstica e familiar no municpio de Belm/PA. Objetiva tambm aprofundar o conhecimento sobre a temtica da mulher e das relações de gênero. Com essa finalidade, o trabalho foi realizado mediante pesquisa bibliogrfica, com a utilizao de materiais j publicados como: artigos, livros e os materiais disponveis na internet e pesquisa exploratria, visando a uma apreenso do problema para melhor compreend-lo e explicit-lo. Os instrumentais de coleta de dados foram aplicados junto aos sujeitos sociais envolvidos na problemtica, a fim de superar a aparncia do fenmeno e apreender a dinamicidade de sua estrutura de forma universal, particular e singular. Considera-se importante pontuar que os seis anos de aplicabilidade da Lei Maria da Penha em Belm ainda no surtiu resultados efetivamente satisfatrios, em decorrncia da falta de equipamentos pblicos destinados ao atendimento desse tipo de violncia, pois existe apenas 01 (uma) Delegacia da Mulher e 03 (trs) varas de violncia domstica e familiar contra a mulher na capital do Estado e a carncia de recursos, financeiros, materiais e pessoais, configurando um quadro ainda deficitrio para a implementao integral da Lei. Dessa maneira, embora a Lei tenha proporcionado a possibilidade de proteo e justia, essa situao ainda no se concretizou de fato em Belm do Par. Porm, no se pode desconsiderar a importncia dessa Lei e as mudanas propostas por ela, com o objetivo de universalizar o acesso justia por contingentes da populao historicamente excludos de direitos e principalmente o mrito do reconhecimento da violncia domstica e familiar contra a mulher, em suas diferentes modalidades, como problema pblico e social, passvel de inferncia das foras do Estado. Logo, existe uma legislao nacional capaz de reduzir a incidncia desse fenmeno, se aplicada de modo consistente e efetivo, com o fortalecimento e ampliao da rede de proteo mulher vtima de violncia, pois o problema complexo e envolve medidas judiciais, administrativas, legislativas, econmicas, sociais e culturais, sem as quais ficaria invivel realizar um atendimento global ao problema. A Lei n. 11.340/06 ainda se encontra em fase de experimentao e certamente dever sofrer vrios ajustes, porm preciso manter o texto em sua integralidade por tempo suficiente para medir o seu impacto, evitando alteraes precipitadas que possam desfigurar ou at anular a referida Lei.

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O presente trabalho visou estudar o lugar ocupado pelos homens no contexto da violncia contra a mulher, mais precisamente no atual cenrio circunscrito pela Lei Maria da Penha. Tal legislao traz vrias modificaes quanto s estratgias para combater violncia contra a mulher. A novidade mais comentada a severidade na punio aos considerados agressores. Ento, almejando conhecer os sentidos que circulam sobre os homens nesse atual contexto, essa pesquisa foi realizada a partir de duas etapas fundamentais. A primeira consistiu em um levantamento de todos os servios voltados aos casos de violncia contra a mulher na cidade de Belm, Brasil. Nesse momento se constatou a ausncia de qualquer servio de ateno ao homem envolvido em situao de violncia. Uma vez que a Delegacia da Mulher se apresentou como a organizao de maior referncia sobre o tema em Belm, iniciou-se a segunda etapa da pesquisa, subdividida em trs estratgias metodolgicas: observao no cotidiano da delegacia, conversas com as pessoas que transitavam naquele local e entrevistas com os seus funcionrios. As informaes obtidas pelos dois recursos iniciais mostraram que a Delegacia da Mulher um lugar com pretenses de ser acolher, mas acaba por se revelar um ambiente violento, seja por sua arquitetura, seja pelo atendimento prestado. J nas entrevistas foi possvel acompanhar algumas concepes sobre os homens (e tambm sobre as mulheres) que circulavam em tal delegacia. O ponto-chave dessa discusso est em torno de uma nova naturalizao dos homens que cometem violncia contra a mulher: da essncia violenta para a socializao violenta. Apesar da considerao de que esses homens sejam produzidos por uma educao machista, todos os entrevistados indicam a priso como a punio mais adequada aos denunciados por agresso contra a mulher. Entretanto, como a priso reconhecida como incapaz de promover mudanas positivas, recomendado que a ela seja acrescido algum tipo de tratamento psicolgico. Percebe-se que h um discurso de tratamento para esses homens. Porm, este se configura como uma maneira de tentar regener-los para posteriormente serem devolvidos ao chamado convvio social. Considera-se que esta abordagem s aumenta a intolerncia para com os homens que cometem violncia, uma vez que os coloca estigmatizados como a parte da sociedade que deve ser saneada, formatada e, posteriormente, devolvida a acolhedora sociedade. Por fim, mais do que um tratamento, proponho que seja criado um espao de escuta capaz de instaurar a dvida sobre as certezas a respeito das relações de gênero que produzem e mantm as situaes de violncia contra a mulher.

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Ps-graduao em Servio Social - FCHS

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)