999 resultados para Obesidade Mulheres


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Este texto sintetiza o ltimo captulo da investigao de doutoramento Objetos feitos de cancro: a cultura material como pedao de doena em histrias de mulheres contadas pela arte. Atravs de uma reflexo em torno dos objetos e materialidades que ganham forma e relevo em projetos artsticos referentes experincia feminina do cancro, esta tese prope conceitos alternativos de cultura material e de doena oncolgica. Rejeita-se uma separao ou diferenciao entre dimenses materiais e intangveis na doena, entendendo-se os objetos de cultura material como pedaos de cancro, ou seja, enquanto partes constitutivas das ideias, sensaes, emoes e gestos que fazem a experincia do corpo doente. Objetos hospitalares, domsticos e pessoais, de uso coletivo ou individual, onde se incluem materialidades descartveis, vesturio, mobilirio, equipamento e mquinas, compem uma lista de realidades que se encastram nas experincias do corpo em diagnstico, internamento, tratamento, reconstruo, remisso, recorrncia, metastizao e morte. Dando nome a esta continuidade indivisa, propus os conceitos objeto nosoencastrvel e doena modular, pretendendo, na forma como defino as coisas, os mesmos encaixes que existem na realidade vivida. Para compreender a ao, os usos e os sentidos dos objetos que fazem e so pedaos de cancro(s), o campo de trabalho desta investigao abrangeu as imagens e os textos explicativos de cento e cinquenta projetos artsticos produzidos por ou com mulheres que viveram a experincia desta doena. Expostos na Internet, os exerccios criativos, amadores ou profissionais, de fotografia comercial e artstica, pintura, desenho, colagem, modelagem, escultura, costura e tric serviram de terreno narrativo e visual, permitindo-me encontrar a verso mica dos encaixes entre cultura material e doena. Tocar a continuidade entre objetos e cancros, juntando os saberes do corpo, da arte e da antropologia, assentou numa abordagem terica e metodolgica onde ensaiei o potencial heurstico daquilo a que chamo a terceira metade das coisas e do conhecimento.

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OBJETIVO: Identificar as representaes sobre os mtodos contraceptivos que poderiam ser alternativas esterilizao, para um grupo de mulheres esterilizadas, visando a entender os motivos de rejeio a esses mtodos. MTODOS: Trata-se de trabalho descritivo, qualitativo, cuja populao estudada foi constituda por 31 mulheres esterilizadas, aleatoriamente selecionadas da listagem de pacientes atendidas pelo Programa de Planejamento Familiar de um ambulatrio de um hospital universitrio. As informaes foram obtidas das mulheres estudadas por meio de entrevistas semi-estruturadas. As transcries foram analisadas segundo o mtodo de Anlise de Contedo. RESULTADOS: A rejeio aos mtodos contraceptivos esteve baseada em representaes resultantes de informaes tcnicas recebidas em servios de sade, de vivncias anteriores com esses mtodos ou de informaes recebidas do meio social. A rejeio aos mtodos hormonais e DIU baseou-se principalmente em representaes de baixa inocuidade; os mtodos comportamentais (Tabela, Billings) foram rejeitados por representaes de baixa eficcia; os mtodos de barreira (diafragma e camisinha), por dificuldades no uso desses mtodos relacionados a padres culturais de exerccio da sexualidade e representaes de baixa eficcia. CONCLUSES: A opo pela esterilizao feminina pode ser indicativa de rejeio s alternativas contraceptivas oferecidas pelos servios de sade. Os profissionais da rea de sade reprodutiva devem aprofundar seu conhecimento sobre os fatores pessoais, socioeconmicos e culturais que podem influenciar as mulheres na procura por um mtodo contraceptivo que assegure maior controle de sua prpria fecundidade.

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OBJETIVO: Conhecer a histria de vida da mulher usuria de lcool, inserida em tratamento especializado para dependncia qumica, auto-referida. MTODOS: Pesquisa qualitativa, utilizando como estratgia metodolgica a "histria de vida", realizada no perodo de maio a agosto de 2000. Participaram do estudo 13 mulheres em tratamento em ambulatrio especializado de tratamento e pesquisa em lcool e drogas devido ao consumo alcolico. Optou-se por uma abordagem focalizada/ temtica do momento vivenciado pelas mulheres estudadas. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e gravadas para a Anlise de Contedo. RESULTADOS: As leituras das entrevistas transcritas permitiram identificar as seguintes categorias: 1) Trabalho e lazer antes do uso nocivo e a dependncia ao lcool; 2) Perda do controle sobre a bebida e o surgimento de comprometimentos clnicos, sociais e familiares; 3) Percepo dos prejuzos e a busca de tratamento especializado; 4) Necessidade de voltar a acreditar em si mesma; 5) Acolhimento e respeito ao tratamento especializado e; 6) (Re)aprendendo a viver: lidando com a dependncia. CONCLUSES: A mulher usuria de lcool necessita de ateno especial por parte dos profissionais de sade e familiares, sobretudo no que se refere aos aspectos emocionais, aos comprometimentos clnicos e a promoo da auto-estima. Esse conjunto de atenes possibilitam o resgate da cidadania, objetivando melhor continuidade do processo de recuperao.

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A obesidade apontada como o distrbio nutricional mais frequente em crianas e adolescentes nos pases desenvolvidos e a sua prevalncia tem vindo a aumentar a nvel mundial a um ritmo alarmante. Neste artigo, so apresentados trs estudos que se coordenam entre si. No primeiro estudo, avalia-se a prevalncia de pr-obesidade (22,6%) e de obesidade (7,8%) infantojuvenil em Portugal, apresentando valores superiores nos rapazes e nos adolescentes mais jovens. Em relao aos hbitos alimentares, verifica-se que o consumo de alimentos de caractersticas nutricionais de baixa qualidade superior no grupo normoponderal. Em relao atividade fsica, quanto maior o ndice de atividade fsica menor o percentil de I.M.C. No estudo sobre determinantes parentais, salienta-se que a grande maioria dos pais das crianas com excesso de peso tendem a sub-avaliar o peso da criana. Outro aspeto relevante a confirmao de que o conhecimento nutricional dos pais influencia claramente os hbitos alimentares das crianas. Por fim, apresentado um projeto de interveno que, intervindo nos determinantes parentais, visa a mudana das suas crenas e comportamentos, de modo a promoverem mudanas alimentares nos seus filhos.

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OBJETIVO: A nova poltica de assistncia oncolgica do Sistema nico de Sade, implantada em novembro de 1999, props modificaes substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao cncer de mama e de suas usurias, aps a implantao dessa nova poltica. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do cncer de mama nas unidades credenciadas pelo Sistema nico de Sade, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002. As informaes foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do Sistema nico de Sade, e das pacientes, pelas autorizaes de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de pronturios. Foi analisada uma amostra aleatria simples de 310 pronturios, provenientes das 15 unidades credenciadas. Para a anlise dos dados utilizou-se a distribuio percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste chi2 para avaliar a associao entre variveis. RESULTADOS: Houve predomnio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncolgica (81,3%); em unidades pblicas (73,5%) e localizadas na capital do Estado (78,1%). Observou-se m distribuio dos atendimentos em relao s unidades credenciadas, com 70% dos tratamentos sendo executados por apenas uma nica unidade assistencial. O perfil de uso das intervenes teraputicas variou nas unidades isoladas credenciadas entre pacientes cobertas e no cobertas por planos de sade, com as ltimas apresentando menor uso das intervenes consideradas. Foi identificada a subutilizao de teraputicas recomendadas, bem como o uso de intervenes contra-indicadas. A caracterizao da populao estudada mostrou que 43,9% foram diagnosticadas sem a perspectiva de cura e 68,4% residiam em municpios com servio oncolgico credenciado. CONCLUSES: Os resultados mostraram diferenas relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomendaes prticas para a poltica nacional de controle do cncer.

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Introduo: O tecido adiposo um rgo endcrino dinmico, secretando factores importantes na regulao do metabolismo lipdico, do fluxo vascular sanguneo e linftico e funo imunolgica, entre outros. Em caso de acumulao de tecido adiposo por ingesto de uma dieta gorda, ou por disfuno metablica, os adipcitos podem desencadear uma reaco inflamatria por falha na drenagem linftica, acumulando-se mediadores inflamatrios, os quais potenciam a propagao da reaco. Assim, questiona-se uma potencial associao entre o aumento de tecido adiposo na obesidade, hipoxia adipocitria e estimulao da linfangiognese. Alm disso, a expresso de adipocinas varia de acordo com a distribuio do tecido adiposo (subcutneo, TAS e visceral, TAV). Mtodos: Ensaios com ratinhos da estirpe C57Bl/6J, divididos em grupos submetidos a dieta normal (ND) e dieta rica em gordura (HFD). Avaliao semi-quantitativa da expresso tecidular de LYVE-1 (marcador da linfangiognese) por imunohistoqumica em material embebido em parafina, no TAS e TAV, e cromatografia lquida de ultra-performance acoplada de espectrometria de massa (UPLC-MS) para anlise da expresso plasmtica de ceramida e esfingosina-1-fosfato (S1P). Resultados: Observou-se diminuio do nmero de vasos linfticos e intensidade de sinal correspondente ao LYVE-1 ao longo do tempo em TAV, e aumento de ambos os parmetros em TAS e hipertrofia adipocitria. As concentraes de ceramida e S1P corroboram a existncia de um processo inflamatrio nos ratinhos em estudo, ainda que numa fase muito inicial. Concluso: A resposta inflamatria avaliada atravs dos diferentes parmetros permite afirmar que num estado inicial de obesidade a proliferao linftica poder estar a ser retardada pela hipertrofia adipocitria. A libertao de adipocinas ser observada apenas numa fase posterior, desencadeando todo o processo inflamatrio que incrementar a proliferao linftica. Adicionalmente, possvel sugerir que a maior presso qual o TAV se encontra sujeito no favorece a proliferao linftica, pelo menos num estadio incial.

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OBJETIVO: Conhecer os pensamentos, sentimentos e comportamentos em relao dieta de mulheres portadoras de diabetes tipo 2. MTODOS: Trata-se de um estudo descritivo exploratrio, de natureza qualitativa. Foram entrevistadas oito mulheres portadoras de diabetes tipo 2 em uma Unidade Bsica de Sade do municpio de Ribeiro Preto, SP, em janeiro de 2003. Foi utilizada entrevista semi-estruturada para a coleta dos dados. O referencial terico adotado foi a teoria das representaes sociais. Os registros audiogravados e transcritos foram submetidos anlise temtica de contedo. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram dificuldade no seguimento da dieta prescrita, em funo dos diversos significados associados, tais como a perda do prazer de comer e beber, da autonomia e da liberdade para se alimentar. Assim, seguir a dieta adquire carter extremamente aversivo e cerceador, tendo representao de que realiz-la traz prejuzos sade. A freqente ausncia de sintomas foi citada como um dos aspectos que dificultam o seguimento da dieta. Outra dificuldade foi tocar, olhar e manipular os alimentos durante o seu preparo e no poder ingeri-los. Os alimentos doces despontaram como algo extremamente desejado. Transgresso e desejo alimentar esto igualmente presentes na vida das pessoas entrevistadas. Seguir o padro diettico recomendado elicia tristeza, e o ato de comer, muitas vezes, vem acompanhado de medo, culpa e revolta. CONCLUSES: O comportamento alimentar da mulher portadora de diabetes tipo 2 bastante complexo e precisa ser compreendido luz dos aspectos psicolgicos, biolgicos, sociais, culturais, psicolgicos e econmicos para maior eficcia das intervenes educativas.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e os fatores associados ao sobrepeso e obesidade em adolescentes de zona urbana. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, realizado no municpio de Pelotas, Rio Grande do Sul, de 2001 a 2002. Adolescentes entre 15 e 18 anos de idade foram medidos, pesados e responderam a questionrio auto-aplicvel. De 90 setores sorteados, foram visitados 86 domiclios em cada setor, totalizando 960 adolescentes. A prevalncia de sobrepeso e obesidade foi definida a partir do ndice de massa corporal, mediante a utilizao dos pontos de corte, ajustados idade e ao sexo. Realizou-se anlise multivariada com regresso de Poisson, considerando um modelo hierrquico das variveis associadas ao sobrepeso e obesidade. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso e de obesidade foi 20,9% e 5%, respectivamente. A relao entre a obesidade e idade e escolaridade do adolescente foi inversa. Verificou-se associao de sobrepeso e obesidade com o relato de obesidade dos pais (p=0,03) e maturao sexual do adolescente (p=0,01). Os hbitos de fazer dieta e omitir refeies foram associados obesidade, com riscos de 3,98 (IC 95%: 1,83-8,67) e 2,54 (IC 95%: 1,22-5,29), respectivamente. CONCLUSES: A prevalncia de sobrepeso e obesidade na regio so preocupantes a despeito do comportamento dos adolescentes para prevenir a obesidade. necessria a implantao de campanhas mais eficazes, direcionadas a orientar melhor os adolescentes.

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OBJETIVO: Explorar a existncia de padres alimentares em mulheres adultas e fornecer dados para validao do instrumento utilizado. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 1.026 mulheres adultas (20 a 60 anos de idade), residentes na regio do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, 2003. O instrumento utilizado para explorar os padres alimentares foi o Questionrio de Freqncia Alimentar, constitudo de 70 itens. Para a identificao dos padres alimentares utilizou-se a anlise fatorial de componentes principais. RESULTADOS: O ndice de confiana da anlise fatorial foi verificado por meio do determinante da matriz de correlao (6,28-4), da medida de adequao amostral (Kaiser-Meyer-Olkin=0,823) e do teste de esfericidade de Bartlett (chi&sup2;(1225)=7406,39; p<0,001), todos com resultados satisfatrios, garantindo o uso desta ferramenta. Foi possvel identificar cinco padres alimentares, com 10 alimentos cada um, denominados de: padro alimentar saudvel custo 1, padro alimentar saudvel custo 2, padro alimentar saudvel custo 3, padro alimentar de risco custo 1 e padro alimentar de risco custo 3. CONCLUSES: Foi possvel identificar cinco padres alimentares nas mulheres adultas estudadas, com diferenas de custos entre eles. Esses resultados sugerem que o custo pode ser um dos determinantes da escolha e consumo dos alimentos.

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OBJETIVO: Avaliar a validade do peso e altura referidos no diagnstico da obesidade e identificar caractersticas sociodemogrficas e individuais que podem constituir vis de informao. MTODOS: Estudo transversal populacional realizado na cidade de Goinia em 2001. Em entrevista domiciliar com 1.023 indivduos de 20-64 anos, foram coletadas informaes sociodemogrficas e sobre peso e altura referidos. Na ocasio, os indivduos foram pesados e medidos. Foram calculadas diferenas entre mdias, coeficiente de correlao e de medidas referidas e aferidas, segundo idade, ndice de massa corporal, escolaridade, renda e altura. RESULTADOS: Homens e mulheres superestimaram a altura (p<0,05) em 0,9 cm e 2,2cm, respectivamente. No houve diferena entre peso referido e aferido dos homens (-0,44 kg; p=0,06) nem das mulheres (-0,03 kg; p>0,05). O comportamento de supestimar a altura foi influenciado pela idade, escolaridade, altura e ndice de massa corporal. Embora o ndice obtido a partir dos dados referidos tenha sido subestimado (p<0,05) em 0,27 kg/m e 0,67 kg/m para homens e mulheres, respectivamente, as medidas aferidas e reportadas apresentaram alto grau de concordncia. A sensibilidade e especificidade do ndice de massa corporal referido foram altas em identificar o ndice aferido. CONCLUSES: Em estudos epidemiolgicos de monitoramento da prevalncia de excesso de peso na populao o peso e a altura referidos constituem informaes confiveis, o que torna vivel a metodologia utilizada.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre exposio ao aleitamento materno na infncia e a obesidade na idade escolar em crianas de famlias brasileiras de alto nvel socioeconmico. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal envolvendo 555 crianas com idades entre seis e 14 anos, estudantes de uma escola particular situada na cidade de So Paulo. A obesidade - varivel desfecho do estudo - foi definida como ndice de Massa Corporal > percentil 85, aliado a valores de pregas cutneas > percentil 90, em ambos os casos adotando-se como referncia o padro "National Center for Health Statistics" segundo idade e sexo. A exposio ao aleitamento materno considerou a freqncia e durao da amamentao. Potenciais variveis de confundimento - sexo, idade, peso ao nascer, padro alimentar e de atividade fsica das crianas e idade, ndice de massa corporal, escolaridade e padro de atividade fsica das mes - foram controladas por meio de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: A prevalncia de obesidade na populao estudada foi de 26%. Aps o controle das potenciais variveis de confundimento, o risco de obesidade em crianas que nunca receberam aleitamento materno foi duas vezes superior (OR=2,06; IC 95%: 1,02; 4,16) ao risco das demais crianas. No se encontrou efeito dose-resposta na associao entre durao do aleitamento e obesidade na idade escolar. CONCLUSES: Crianas e adolescentes que nunca receberam aleitamento materno tm maior ocorrncia de obesidade na idade escolar. A ausncia de efeito dose-resposta na relao entre durao da amamentao e obesidade na idade escolar e os achados ainda controversos sobre essa associao indicam a necessidade de mais estudos sobre o tema, em particular estudos longitudinais.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia contra mulheres (fsica, psicolgica e sexual), por parceiro ntimo ou outro agressor, entre usurias de servios pblicos de sade e contrast-la com a percepo de ter sofrido violncia e com o registro das ocorrncias nos servios estudados. MTODOS: Estudo realizado em 19 servios de sade, selecionados por convenincia e agrupados em nove stios de pesquisa na Grande So Paulo, entre 2001-2002. Questionrios sobre violncia sofrida alguma vez na vida, no ltimo ano e agressor foram aplicados amostra de 3.193 usurias de 15 a 49 anos. Foram examinados 3.051 pronturios dessas mulheres para verificao do registro dos casos de violncia. Realizaram-se anlises comparativas pelos testes Anova, com comparaes mltiplas e qui-quadrado, seguido de sua partio. RESULTADOS: As prevalncias observadas foram: qualquer violncia 76% (IC 95%: 74,2;77,8); psicolgica 68,9% (IC 95%: 66,4;71,4); fsica 49,6% (IC 95%: 47,7;51,4); fsica e/ou sexual 54,8% (IC 95%: 53,1;56,6) e sexual 26% (IC 95%: 24,4;28,0). A violncia fsica e/ou sexual por parceiro ntimo na vida foi de 45,3% (IC 95%: 43,5;47,1) e por outros que no o parceiro foi de 25,7% (IC 95%: 25,0;26,5). Apenas 39,1% das que relataram qualquer episdio consideraram ter vivido violncia na vida, observando-se registro em 3,8% dos pronturios. As prevalncias diferiram entre os stios de pesquisa, bem como a percepo e registro das violncias. CONCLUSES: A esperada alta magnitude do evento e sua invisibilidade foram confirmadas pelas baixas taxas de registro em pronturio. Constatou-se ser baixa a percepo das situaes vividas como violncia. Sugerem-se estudos ulteriores que avaliem a heterogeneidade das usurias dos servios.

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OBJETIVO: Analisar o significado da depresso para mulheres diagnosticadas com o transtorno e o contexto do atendimento realizado pelos psiquiatras que as acompanham. MTODOS: Estudo qualitativo realizado no municpio de Embu, na Grande So Paulo, entre agosto de 2002 e janeiro de 2003. Foram realizadas observao etnogrfica e entrevistas em profundidade com 16 mulheres diagnosticadas com depresso, pacientes de uma Unidade Bsica de Sade, e quatro psiquiatras. Aps a leitura exaustiva, os dados foram agrupados em categorias e analisados. A interpretao dos resultados baseou-se no conceito de cultura. RESULTADOS: As entrevistadas tinham ampla noo do transtorno, aceitando o tratamento com medicao. Para os psiquiatras, a depresso um termo assimilado pelo senso-comum. Todas as entrevistadas identificaram a origem da doena em eventos passados, como: morte de filho, episdios violentos ligados ao trfico de drogas, desemprego e agressividade do companheiro. A violncia era comum no cotidiano das entrevistadas, tanto fora como dentro de casa. CONCLUSES: Para essas mulheres, a depresso era uma forma de expressar sentimentos, como a infelicidade num contexto de pobreza e violncia. Os psiquiatras extrapolam as suas funes clnicas e tm um papel na reorganizao do cotidiano dessas mulheres.

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OBJETIVO: Analisar se os fatores para baixa densidade mineral ssea em mulheres idosas so os mesmos observados em outras faixas etrias. MTODOS: Realizou-se estudo transversal em amostra aleatria de pronturios de 413 mulheres brancas assistidas em servio de diagnstico por imagem, na cidade de Santos, estado de So Paulo, em 2003. Foram considerados os valores de densidade mineral ssea femoral ajustada pelo T-score. Foram investigadas as variveis: idade, ndice de massa corporal, tabagismo, consumo de lcool e leite, atividade fsica e terapia de reposio hormonal. Empregou-se regresso logstica no condicional uni e multivariada. RESULTADOS: Na amostra, 52,5% tinham at 59 anos e 47,5% tinham 60 anos ou mais. O valor mdio da densidade mineral ssea foi 0,867 g/cm (dp=0,151) para o colo do fmur. Valores significativos, ajustados pela idade foram obtidos para atividade fsica (OR ajustada=0,47; IC 95%: 0,23;0,97), ndice de massa corporal igual ou superior a 30,0 kg/m (OR ajustada=0,10; IC 95%: 0,05;0,21), etilismo (OR ajustada=7,90; IC 95%: 2,17;28,75), pouco consumo de leite (OR ajustada=3,29; IC 95%: 1,91;5,68) e reposio hormonal (OR ajustada=0,44; IC 95%: 0,21;0,90). Em mulheres idosas, massa corporal, consumo de leite e atividade fsica foram fatores de proteo independentes. CONCLUSES: Idade avanada, massa corporal, atividade fsica, consumo de leite e lcool foram importantes fatores na regulao da massa ssea. A influncia de fatores comportamentais se manteve nas mulheres em idade avanada, reforando o papel das medidas preventivas na prtica mdica e das polticas de promoo de sade voltadas ao envelhecimento saudvel.