957 resultados para Missouri State Horticultural Society


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Esta tese consiste em um estudo sobre o trabalho e a prática médica observados a partir do tipo ideal Werberiano da medicina tecnológica qual seja: a prática médica especializada, equipada e fragmentada, que começou a ser exercida no Brasil apartir nos anos sessenta. Elegemos para esse estudo médicos oncologistas clínicos inseridos em serviços públicos e privados de saúde. A eleição dos oncologistas clínicos se deu pelo reconhecimento da oncologia como uma prática muito especializada e amparada por equipamentos e procedimentos que se fortaleceu no Brasil na década de sessenta.Pretendeu-se compreender as singularidades dessa prática focalizando a formação, o tipo de cuidado ofertado aos pacientes, a inserção dos médicos no mercado público e privado e a relação entre eles. Inicia-se com uma abordagem geral da prática médica baseada no saber sobre as doenças, no processo histórico e cultural da apreensão desta prática e suas repercussões na sociedade e no mercado de trabalho. Em seguida apresentamos uma revisão sumária da trajetória da oncologia no Brasil, a representação social do câncer, as políticas de saúde da área e a relação entre os médicos, o estado e a sociedade nesse campo. Esse conjunto foi caracterizado como Projeto Médico Oncológico.Utilizou-se, no trabalho de campo, a pesquisa qualitativa e empregou-se como técnica entrevistas com seis profissionais médicos oncologistas que trabalham no Instituto Nacional do Câncer e no setor privado de saúde. Foi realizada uma entrevista piloto visando apresentar na íntegra os temas abordados nas demais entrevistas. A partir do olhar e das reflexões dos médicos são apresentadas quatro categorias para discussão e considerações. Finalizando o estudo apresenta através das categorias obtidas no trabalho de campo uma problematização do modelo idealizado na medicina tecnológica.

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A Constituição federal e a Lei 8.142/90 definem a participação da comunidade como condição necessária para o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Tal definição constitucional surge no processo de l uta pela democratização do país e pela universalização dos direitos sociais, entre eles, o direito à saúde. Todavia, esse processo de democratização tem significado mais a adoção de procedimentos democráticos para organização do sistema político do que uma efetiva democratização das relações sociais pautadas pelos valores democráticos de igualdade e justiça social. No Brasil, a relação entre Estado e sociedade tem sido mediada por uma cultura política marcada pelo autoritarismo, patrimonialismo, clientelismo e o favor. Com o processo de democratização, na década de 1980, emergem elementos de uma nova cultura política adjetivada como democrática orientada pelos valores da autonomia, igualdade, solidariedade e justiça que passa a coexistir com a velha cultura. O objetivo geral deste estudo é analisar as práticas de participação presentes no Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Fortaleza, no período de 1997-2005, e sua relação com a cultura política local. Para tanto partiu-se do principal pressuposto teórico: as práticas de participação exercidas nos conselhos de saúde inauguram uma nova institucionalidade que inclui novos sujeitos sociais os usuários na esfera pública, com as quais o processo de democratização amplia essa esfera, criando visibilidade para identificar o confronto entre a cultura política tradicional e a cultura política democrática. As técnicas de pesquisa utilizadas foram: a análise documental, a observação participante e a entrevista semiestruturada. A partir das diferentes evidências observadas no material empírico, identificou -se na análise dos dados a predominância da cultura política tradicional do autoritarismo e cooptação nas relações entre o poder público municipal e os representantes da sociedade civil ; e entre os conselheiros a tensão se manifestava na não-observância dos procedimentos democráticos, como eleições periódicas, respeito à lei e ao regimento que regula o funcionamento do CMS e no encaminhamento dos conflitos e disputas políticas. Quanto às práticas de participação, manifestaram-se de forma contraditória e dialética em ações caracterizadas pela crítica, denúncia, reivindicação, com poucas ações propositivas e na maioria das vezes tendo seu poder deliberativo desconsiderado pelo gestor. A condução política do conselho muitas vezes foi questionada, ocasionando crises de hegemonia e gerando conflitos e disputas pelo poder. A partir da análise desses conflitos e disputas políticas entre os grupos no interior do Conselho, tornou-se possível realizar uma leitura metódica acerca do confronto entre a cultura política tradicional e a democrática no CMS, constatando-se a predominância da primeira sobre a segunda. Por fim verificou-se o protagonismo do Ministério Público na resolução dos conflitos, em detrimento da força do melhor argumento. Em que pese a recorrente tutela do Ministério Público, foi pavimentado um caminho de resistências, ainda que minoritárias , contra a cultura política tradicional , cujas práticas de participação apresentam elementos constituintes para a sua transformação.

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A relação entre o Estado brasileiro e a sociedade, especialmente quando se trata de questões tributárias, é marcada por um desgaste histórico: paga-se uma carga tributária considerada excessiva, ao passo que o retorno em benefícios sociais não é compatível ao esforço. Diante dessa realidade, a Educação Fiscal (EF) surgiu como um instrumento para renovar o voto de confiança e defende, não apenas que todos paguem os tributos, mas que o façam conscientemente e ativamente, e estabelece, para isso, um diálogo profícuo com as noções de democracia, cidadania, ética e responsabilidade social. Para os fins desta pesquisa, a EF é analisada consoante os pressupostos teóricos da Análise Crítica do Discurso (ACD), tal como compreendido por Fairclough (1989, 2001, 2003 e 2010) e Chouliaraki e Fairclough (1999) e, para aprofundar e facilitar o estudo, são utilizados também os postulados da Nova Retórica de Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005) como um instrumento de análise complementar à ACD. O estudo está dividido em três seções de forma a abranger a teoria tridimensional do discurso: textual, discursiva e prática social. Nesse ínterim, o diálogo com a Nova Retórica serve como uma relevante ferramenta para descoberta dos discursos subjacentes ao DEF enriquecendo a reflexão das dimensões textual e discursiva. Nesse diapasão, é contemplada, na análise do discurso da Educação Fiscal (DEF), a tentativa do DEF de ensejar uma mudança social a partir de uma abordagem dos três níveis da estrutura social (GIDDENS, 2009). Neste estudo, de natureza interdisciplinar, são mostrados, de um lado, o poder de influência do DEF nessa conjuntura, e, de outro, os elementos da estrutura social que são obstáculos para que o DEF alcance a hegemonia. Dos resultados da pesquisa, destacam-se os seguintes: a possibilidade de inserção do DEF no evento maior chamado de modernidade tardia (GIDDENS, 1991 e 2002); sua conexão com o fenômeno do aprofundamento dos processos democráticos (GIDDENS, 2002); as relações de poder envolvendo os instrumentos utilizados para a propagação do DEF, como a escola e o material didático (FAIRCLOUGH, 1989 e AGAMBEN, 2005); a tentativa de remodelamento do ethos do Estado realizado pelo DEF (FAIRCLOUGH, 2003); do ponto de vista da intertextualidade e da ordem do discurso (FAIRCLOUGH, 2003), observa-se que o DEF articula diferentes discursos, desde aqueles da democracia e da cidadania até o discurso do direito tributário. Para finalizar, são explorados e discutidos os modos de operação da ideologia (THOMPSON, 2002) no corpus e a relação do DEF com a noção de hegemonia (GRAMSCI, 1999).

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Price, Roger, A Concise History of France (Cambridge: Cambridge University Press, 2005), pp.xiii+491 RAE2008

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University of Pretoria / Dissertation / Department of Church History and Church Policy / Advised by Prof J W Hofmeyr

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A basic operational objective of any environmental organisation is to raise awareness among the public on issues of environmental protection, through the dissemination of knowledge and experience to local communities, so that the conservation and ecologically sound management of natural resources can acquire a local dimension. This can be achieved either through interventions directed at the State, mainly in relation to its legislative function, or by encouraging citizens to change or improve their attitude regarding environmental matters. In order to ensure a successful outcome and the efficient functioning of any organisation, a feeling of mutual trust and understanding should exist between the latter and its various audiences, i.e. the State and society. A basic ingredient of this balance between the organisation, the broader public and the State is effective communication and activity planning. As a way of contributing to the exploration of this process, this paper describes the means of communication used by Greek environmental organisations, and presents, through a non-linear model, the differentiation amongst them, in conjunction with aspects of the profile of those running each organisation and other indicators, such as the years in operation and the membership figures in each sampled organisation. The paper concludes by arguing that the diversification of communication means is related to the head person's years as a member of the organisation and the extent of its total membership. Another important finding is that the more the involvement in activities within the organisation, the less differentiation we observe amongst the employed means of communication.

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The contradiction between acknowledgement of cultural differences and their accommodation in public has been a constant theme in studies of diverse societies. This review essay discusses five volumes that grapple with questions of Romani inclusion and the problems Roma face across Europe. The volumes under review point to problems faced by Romani communities and analyse the various legal, political and social challenges that situation of the Roma poses to institutions of contemporary societies. The essay reviews the challenging nature of the status of Roma as we move away from the one-sided towards more reciprocal relationship engagement of state with society in general, and the multiply excluded groups, in particular. The essay finds that the role Roma play in these relationships is either over-, or under-estimated by the literature, largely as a result of limited opportunities to acknowledge and, in effect, accommodate Roma who are rarely understood as actors in their own right.

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Fifteen samples of burnt olive pits discovered inside a jar in the destruction layer of the Iron Age city of Khirbet Qeiyafa were analyzed by accelerator mass spectrometry (AMS) radiocarbon dating. Of these, four were halved and sent to two different laboratories to minimize laboratory bias. The dating of these samples is ~1000 BC. Khirbet Qeiyafa is currently the earliest known example of a fortified city in the Kingdom of Judah and contributes direct evidence to the heated debate on the biblical narrative relating to King David. Was he the real historical ruler of an urbanized state-level society in the early 10th century BC or was this level of social development reached only at the end of the 8th century BC? We can conclude that there were indeed fortified centers in the Davidic kingdom from the studies presented. In addition, the dating of Khirbet Qeiyafa has far-reaching implications for the entire Levant. The discovery of Cypriot pottery at the site connects the 14C datings to Cyprus and the renewal of maritime trade between the island and the mainland in the Iron Age. A stone temple model from Khirbet Qeiyafa, decorated with triglyphs and a recessed doorframe, points to an early date for the development of this typical royal architecture of the Iron Age Levant.

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Localism is an active political strategy, developed in a period of austerity by the UK's coalition government as a justification for the restructuring of state-civil society relationships. The deprived neighbourhood has long been a site for service delivery and a scale for intervention and action, giving rise to a variety of forms of neighbourhood governance. Prior international comparative research indicated convergence with the US given the rise of the self-help conjuncture and the decline of neighbourhood governance as a medium of regeneration. The subsequent shift in the UK paradigm from ‘big’ to ‘small state’ localism and deficit-reducing cuts to public expenditure confirm these trends, raising questions about the forms of neighbourhood governance currently being established, the role being played by local and central government, and the implications for neighbourhood regeneration. Two emerging forms of neighbourhood governance are examined in two urban local authorities and compared with prior forms examined in earlier research in the case study sites. The emerging forms differ significantly in their design and purpose, but as both are voluntary and receive no additional funding, better organised and more affluent communities are more likely to pursue their development. While it is still rather early to assess the capacity of these forms to promote neighbourhood regeneration, the potential in a period of austerity appears limited. Reduced funding for local services increases the imperative to self-help, while rights to local voice remain limited and the emerging forms provide little scope to influence (declining) local services and (still centralised) planning decisions, especially in neighbourhoods with regeneration needs which are likely to lack the requisite capacities, particularly stores of linking social capital. Initial conclusions suggest greater polarity and the further containment of deprived neighbourhoods.

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Against Beck’s claims that conventional sociological concepts and categories are zombie categories, this paper argues that Durkheim’s theoretical framework in which suicide is a symptom of an anomic state of society can help us understand the diversity of trajectories that transnational migrants follow and that shape their suicide rates within a cosmopolitan society. Drawing on ethnographic data collected on eight suicides and three attempted suicide cases of second-generation male Alevi Kurdish migrants living in London, this article explains the impact of segmented assimilation/adaptation trajectories on the incidence of suicide and how their membership of a ‘new rainbow underclass’, as a manifestation of cosmopolitan society, is itself an anomic social position with a lack of integration and regulation.

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Trabalho de Projeto submetido à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Teatro – especialização em Teatro e Comunidade.

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The challenge the community college faces in helping meet the needs of the living open system of society is examined in this study. It is postulated that internalization student outcomes are required by society to reduce entropy and remain self-renewing. Such behavior is characterized as having an intrinsically motivated energy source and displays the seeking and conquering of challenge, the development of reflective knowledge and skill, full use of all capabilities, internal control, growth orientation, high self-esteem, relativistic thinking and competence. The development of a conceptual systems model that suggests how transactions among students, faculty and administration might occur to best meet the needs of internalization outcomes in students, and intrinsic motivation in faculty is a major purpose of this study. It is a speculative model that is based on a synthesis of a wide variety of variables. Empirical evidence, theoretical considerations, and speculative ideas are gathered together from researchers and theoretici.ans who are working on separate answers to questions of intrinsic motivation, internal control and environments that encourage their development. The model considers the effect administrators·have on faculty anq the corresponding effect faculty may have on students. The major concentration is on the administrator--teacher interface.For administrators the model may serve as a guide in planning effective transactions, and establishing system goals. The teacher is offered a means to coordinate actions toward a specific overall objective, and the administrator, teacher and researcher are invited to use the model to experiment, innovate, verify the assumptions on which the model is based, and raise additional hypotheses. Goals and history of the community colleges in Ontario are examined against current problems, previous progress and open system thinking. The nature of the person as a five part system is explored with emphasis on intrinsic motivation. The nature, operation, conceptualization, and value of this internal energy source is reviewed in detail. The current state of society, education and management theory are considered and the value of intrinsically motivating teaching tasks together with "system four" leadership style are featured. Evidence is reviewed that suggests intrinsically motivated faculty are needed, and "system four" leadership style is the kind of interaction-influence system needed to nurture intrinsic motivation in faculty.

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Cette thèse porte sur le rôle des organismes communautaires entre 1994 et 2002 dans l’élaboration de politiques pour lutter contre la pauvreté au Québec et en Irlande et ce, dans un contexte de gouvernance. Au cours de années 1980 et 1990, des gouvernements, dont ceux du Québec et de l’Irlande, ont fait appel à des organismes communautaires pour que ceux-ci participent à la gestion des services sociaux ainsi qu’à la formulation des politiques sociales. Cette participation s’est inscrite dans le cadre de nouveaux arrangements politiques, soit des nouvelles formes de gouvernance alors que les gouvernements éprouvaient des difficultés à remédier à l’accroissement des inégalités sociales. Cependant, il demeure difficile de discerner en quoi l’établissement de ces nouvelles formes de gouvernance a façonné le rôle des organismes communautaires dans l’élaboration des politiques pour lutter contre la pauvreté. De plus, les partenariats sociaux en Irlande relèvent d’un processus davantage institué que la concertation au Québec, ce qui a entraîné des différences au plan des mobilisations sociales. L’objectif de cette thèse est donc celui de mieux cerner le lien entre les nouvelles formes de gouvernance et la mobilisation sociale des organismes communautaires dans l’élaboration de politiques pour lutter contre la pauvreté. L’hypothèse mise en avant est que l’efficacité de l’action collective dépend de la manière dont les organismes communautaires s’y prennent pour pallier l’incertitude qui caractérise les modes de gouvernance. Sur le plan théorique, cette thèse mise sur les interactions entre acteurs et, plus particulièrement, sur la formation de réseaux de politiques publiques. Cela implique plus précisément de cerner comment les acteurs coordonnent des activités entre eux et se rallient autour d’un même thème, comme celui de la lutte contre la pauvreté. Lorsque la coordination des activités est forte et que le ralliement autour d’un même thème est important, on parle de coalition de cause. La nécessité de former une coalition se produit dans le contexte d’un champ institutionnel incertain, comme c’est le cas pour les mécanismes de concertation au Québec. Mais le caractère incertain du champ institutionnel entraîne aussi des divergences à l’intérieur de la coalition instaurée à cette occasion, ayant pour effet d’affaiblir la mobilisation sociale. Ainsi, l’interprétation que font les organismes communautaires des nouvelles formes de gouvernance façonne la manière dont ces organismes vont définir la lutte contre la pauvreté et élaborer leurs stratégies. Sur le plan méthodologique, le choix des cas de l’Irlande et du Québec repose dans les différences qui existent en termes de gouvernance et ce, alors qu’ils partagent de fortes similarités. Tant l’Irlande que le Québec sont caractérisés par des économies de marché ouvertes, des régimes d’État-providence de type libéral ainsi que l’emprise, par le passé, de l’Église catholique dans les services sociaux. Cependant, ces deux cas diffèrent en ce qui concerne le rôle de l’État, le système électoral, le statut juridico-politique, le caractère de leur économie et la place occupée par le milieu communautaire par rapport à l’État. Ces différences permettent de rendre compte du moins en ce qui concerne le Québec et l’Irlande, de la manière dont l’action collective découle de la relation entre les stratégies des acteurs et le contexte dans lequel ils se situent. Cette thèse montre comment, dans un processus davantage institué, comme c’est le cas des partenariats sociaux en Irlande, la mobilisation sociale s’avère plus efficace que lorsqu’elle se situe dans le cadre d’un processus moins institué, comme ce qu’on peut observer avec la concertation au Québec. Bien que, dans les deux cas, l’influence du milieu communautaire en matière des politiques sociales demeure mitigée, la mobilisation sociale des organismes communautaires irlandais s’est avérée plus efficace que celle de leurs homologues québécois eu égard de la formulation de politiques pour lutter contre la pauvreté. Au Québec, bien que les organismes communautaires sont parvenus à former une coalition, soit le Collectif pour une loi sur l’élimination de la pauvreté, leur mobilisation s’est trouvée affaiblie en raison de la prédominance de divergences entre acteurs communautaires. De telles divergences étaient aggravées en raison du caractère incertain du champ institutionnel lié à la concertation. En Irlande, bien que les organismes communautaires ont dû faire face à des contraintes qui rendaient difficiles la formation d’une coalition, ceux-ci ont pu néanmoins se mobiliser autrement, notamment en raison de liens formés avec des fonctionnaires dans le cadre des ententes partenariales.

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La complexification de nos sociétés et les limites des instruments législatifs (rigidité, opacité, etc.) minent l’efficacité du droit. Il y a un besoin criant de renouveau entre ce que l’auteur appelle la société civile et les pouvoirs de décision C’est pourquoi sont apparues au fil des années des formes alternatives d’organisations collectives, ouvertes et autorégulées. On parle alors de gouvernance. L’auteur explique cette évolution de la relation droit/gouvernance non seulement par les limites de la législation à proprement parler mais également par le développement de nouvelles techniques et technologies comme Internet qui ouvrent la porte à de nouvelles possibilités de coordination plus efficaces ainsi qu’à la protection d’intérêts divers au même titre que la loi. Internet devient alors un nouvel observatoire d’où l’on peut développer de nouvelles méthodes de gouvernance, le tout dans une optique de consensus sur la norme. En effet, il ne s’agit pas ici d’écarter le droit au profit de nouvelles formes de gouvernance ou vice-versa. On cherche à créer un système complémentaire qui viendra pallier aux faiblesses d’une législation rigide et complexe par moment et qui produira tout de même une dynamique juridique au niveau national et international.