968 resultados para Literatura latina.


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Este ensayo pretende hacerse cargo de una reconsideración y salida de las prácticas escriturarias que conformaron lo que Roberto González Echevarría denominó el mito y el archivo de la literatura latinoamericana, una formación discursiva preocupada de las "narrativas que siguen buscando la clave de la cultura y la identidad latinoamericana". Este archivo entró en crisis y está siendo deconstruido por cierta producción literaria contemporánea, la cual intenta dar cuenta de cómo tanto lo local como lo nacional (y continental) se encuentran seriamente agotados. Hoy, cierta literatura se produce "sin casa" y "sin centro", y se pregunta por los límites más que por los orígenes culturales

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Este ensayo pretende hacerse cargo de una reconsideración y salida de las prácticas escriturarias que conformaron lo que Roberto González Echevarría denominó el mito y el archivo de la literatura latinoamericana, una formación discursiva preocupada de las "narrativas que siguen buscando la clave de la cultura y la identidad latinoamericana". Este archivo entró en crisis y está siendo deconstruido por cierta producción literaria contemporánea, la cual intenta dar cuenta de cómo tanto lo local como lo nacional (y continental) se encuentran seriamente agotados. Hoy, cierta literatura se produce "sin casa" y "sin centro", y se pregunta por los límites más que por los orígenes culturales

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El presente trabajo interpreta textos de la literatura latinoamericana (1950-1970) desde la perspectiva ecocrítica, apoyándose en una mirada sistémica de pensadores del paradigma emergente que proporciona una lectura renovadora en torno al discurso literario desde un enfoque de ecología profunda. Esta literatura indaga sobre la génesis propia haciendo dialogar elementos sagrados de la cultura con todo lo demás, de esta forma, lo indígena, lo africano, lo europeose expresa desde las voces de los persona- jes con una mirada neoparadigmática, que transgrede la visión tradicional del paradigma de la modernidad en cuanto lectura de la identidad latinoamericana.AbstractThe following article analyzes on Latin American literature texts (1950-1970) from an ecocritical perspective. It is based on a systemic look from the emergent paradigm thinkers. This paradigm gives a new kind of reading regarding literary texts focusing on deep ecology perspective. Latin American literature explores its own genesis bringing together sacred and non sacred elements from culture. In this sense, Indigenous, African and European cultures sets up a dialogue. Cultures express themselves throughout the characters’ voices in texts embracing a neo-paradigmatic look that trespasses the traditional vision of modernity in regard to Latin American identity.

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RESUMO: Este trabalho tem como objetivo questionar a plausibilidade de se analisar o movimento de escrita da história da literatura da América Latina, a partir de textos de Pedro Ureña, Ángel Rama, Ana Pizarro e Zulma Palermo, como sintoma do processo de decolonização, conforme o conceito de sintoma proposto por Hans Ulrich Gumbrecht. Gumbrecht (1996) adota um conceito histórico de literatura, vista como parte constitutiva de uma história das mentalidades, sendo esta uma disciplina integradora de todas as ciências históricas setoriais, como é o caso da história da literatura. Essa visão estabelece que textos são objetivações da ação e do comportamento humano passados capazes de fornecer uma representação mimética destes, constituindo oportunidades específicas para o conhecimento das mentalidades; assim, os textos podem dar-se ao conhecimento dessas mentalidades como representação, signo ou sintoma. Os textos literários são tidos como situações de comunicação especiais, já que apresentam uma marca mais ou menos intencional. Mas, além disso, a literatura constitui um campo privilegiado para a representação de situações pré-conscientes de necessidades, ou seja, de sintomas da história das mentalidades. A partir disso, tentaremos demonstrar em que medida o movimento de escrita da história da literatura da América Latina expressa um sintoma de mudança de mentalidade, enquanto passagem de uma perspectiva da literatura colonialista ou europeizante a uma perspectiva independente ou latino-americana. Nesse contexto, a opção decolonial de Walter Mignolo (2005) se apresenta como importante contribuição para se pensar na contemporaneidade a escrita história da literatura latino americana numa perspectiva independente.

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O escritor questiona a possível inserção da literatura brasileira no conjunto da cultura da América Latina e, diante disso, faz um questionamento necessário: O que é América Latina? E, caso definido um conceito, qual a posição do Brasil no contexto desta América Latina? Somente depois seria possível tentar compreender o lugar da produção brasileira no âmbito da literatura latino-americana. O primeiro problema que se coloca, no entanto, é em que fundamentar a escolha. Tomando inicialmente o argumento linguístico, o autor analisa que a ideia de que a América Latina é a parte do continente americano unida pelas línguas originadas do latim deixa de fora uma porção considerável do território.

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O presente trabalho estabelece a relação entre questão nacional e autoritarismo na América Latina. Partindo-se do pressuposto de que a soberania nacional é condição fundamental para o estabelecimento da democracia, mas considerando também que as relações externas entre os países latino-americanos e os centros hegemônicos caracterizam-se como uma relação de dependência, consideramos que a democracia nestes países continua sendo uma meta a ser alcançada. Dentro deste contexto, a arte, mais especificamente a literatura, pode e deve desempenhar um papel de grande importância, desmascarando o discurso oficial e tornando visível uma nação que nossas elites insistem em não ver. Por trás do corpo visível destas nações existe um corpo invisível, apesar de não menos real, formado por uma diversidade de raças, línguas, culturas e religiões, que esconde uma profunda desigualdade social, política e econômica. Na literatura fantástica, este corpo surge como uma ameaça à ordem burguesa, subvertendo a aparente pureza e unidade que esta luta por preservar, zelando assim pela manutenção de uma nação específica, sua máscara e retrato, ou seja, branca e católica. A fim de ilustrá-lo, analisamos o conto Apocalipsis de Solentiname, de Julio Cortázar. Neste relato, o escritor argentino coloca em questão a relação entre vida e arte, destacando o quanto os seus limites são tênues, ainda que a cultura ocidental e cristã empenhe-se em relegar a segunda ao reino da fantasia e da ilusão. Uma questão que reveste-se de um interesse especial ao constatarmos que menos de dois anos depois de escrito, as imagens de violência, morte e tortura presentes neste conto aconteceriam de fato, quando então a guarda nacional do ditador  Somoza invade a Ilha.

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A recriação da comédia paliata de Plauto na literatura dramática portuguesa: um estudo comparativo entre os Anfitriões, de Camões e de Antônio José da Silva, é um trabalho que tem como objetivo estabelecer um termo de comparação entre as estruturas dramatúrgicas da Comédia Paliata de Plauto em suas versões portuguesas, de Luís de Camões e de Antônio José da Silva, discutindo as alterações que sofreu a comicidade dessas peças teatrais em seu caminho histórico, da Antiguidade a Era Moderna, buscando avaliar o seu grau de permanência e de mudança ao longo do tempo. Plauto, em seu processo de criação da comicidade de palavra, de situação e de caráter, tem seu Amphytruo, como obra paradigmática da comédia latina ao criar situações e tipos que se perpetuaram na comédia e a tornaram uma referência para as comédias que vieram a seguir. A obra plautina sobrevive porque há uma, histórica e permanente, reelaboração que protege seus modelos de criação de humor

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Este trabalho tem como tema a formação histórica dos estados modernos, analisando a literatura sobre o fenômeno na Europa e na América Latina. Seu argumento principal é que podemos, tomando a sociologia histórica como teoria política, desenvolver ferramentas metodológicas e teóricas mais acuradas para entender as organizações estatais e a explicação histórica em ciências sociais. O argumento secundário é que a discussão contemporânea sobre construção de estados vem carregada de um viés modernizador na forma como articula o conceito de estado com o processo de seu desenvolvimento. Refinando essa ideia, o trabalho especifica o viés modernizador em termos de distorções na visão de estado e de história, transpondo-o como parâmetro de crítica a determinadas narrativas sobre os estados latino-americanos e sua formação. Como contraponto, recorre aos marcos da crítica substantiva e formal às teorias da modernização feita pela sociologia histórico-comparativa nas décadas de 1970 e 1980. Como resultado, propõe a convergência entre uma teoria crítica do estado e uma noção de processo histórico aberta à variação, à contingência e à contextualidade. Ao final, o trabalho enquadra uma nova onda de estudos histórico-comparativos sobre os estados latino-americanos, percebendo nela caminhos promissores para a superação do viés modernizador.

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O presente trabalho propõe-se analisar a influência da elegia erótica latina na produção poética de Bocage, nomeadamente nos sonetos amorosos, independentemente de se tratar de uma influência directa ou indirecta. Centra-se essencialmente em dois grandes aspectos: por um lado, na figura da mulher amada, traçando o seu retrato físico e psicológico e evidenciando a sua importância tanto na vida como na produção poética dos vates; por outro, analisam-se os tópicos do discurso amoroso, desde o momento do triunfo do amor sobre o sujeito poético até ao desejo de perpetuar esse amor para além da morte. Relativamente a estes dois aspectos, evidenciam-se semelhanças e diferenças no tratamento dos mesmos topoi. Contribuir-se-á, assim, para a valorização da formação clássica de Bocage, inúmeras vezes negligenciada pelos críticos.

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La presente revisión de la literatura tiene el objetivo de identificar el rol que desempeña el testigo en la elaboración individual del trauma y el papel que cumple en el establecimiento de la memoria colectiva en contextos de conflicto armado. El papel del testigo, dentro de esta situación, puede ser adoptado por el agresor, la víctima o un tercero que presencia una escena, cumpliendo con diversas funciones tanto a nivel individual como colectivo, no solo en el área jurídica, también en la antropológica, psicológica, histórica, entre otras. Su principal producción, que corresponde al testimonio, media procesos tales como la elaboración del trauma y la constitución de la memoria colectiva. El testimonio, siendo una producción lingüística, por medio de la palabra y el silencio, funciona como una herramienta con la que cuenta tanto el sujeto como las sociedades para dar sentido a su existencia. La acción de testimoniar, a través de la virtud creadora del lenguaje, permite articular a nivel individual las experiencias limite vividas por un sujeto, teniendo igualmente un efecto reparador dentro del tejido social una vez alterado.

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Introducción: La hemofilia es una enfermedad poco frecuente; no obstante, los avances en los tratamientos de pacientes hemofílicos en las últimas décadas han generado cambios en su calidad de vida. Esto ha motivado el desarrollo de múltiples investigaciones al respecto. Objetivo: Revisar la literatura sobre la calidad de vida en el paciente hemofílico, producida en el periodo 2008-2012. Método: Se consultaron algunas bases de datos científicas utilizando como palabras clave “hemofilia” y “calidad de vida”. Se recopiló la información encontrada y se organizó según los objetivos propuestos en “factores negativos” y “factores protectores” de la calidad de vida a nivel fisiológico, psicosocial y cultural; “instrumentos para la evaluación de la calidad de vida” a nivel específico y general; y antecedentes empíricos de los últimos cinco años en los que se evaluara la calidad de vida o se realizara alguna intervención en la misma. Resultados: En general la información disponible sobre el comportamiento epidemiológico de la hemofilia es limitada. El interés por factores protectores y negativos es principalmente de tipo fisiológico, aunque se encontraron factores de tipo psicosocial y cultural, lo que indica la importancia de profundizar en esta temática. Existen pocos instrumentos especializados para la evaluación de la calidad de vida en hemofílicos. La evidencia empírica se centra en la evaluación. Conclusión: El estudio de la calidad de vida en pacientes hemofílicos amerita ser abordado de manera interdisciplinaria.