1000 resultados para Historia ambiental
Resumo:
O sector automvel tem um papel importante na sociedade actual, sendo um dos motores do crescimento econmico de vrios pases. Mas aliado ao seu desenvolvimento, esto problemas ambientais com grande relevncia actual, como as emisses de poluentes atmosfricos pelo uso dos veculos. Contudo, no apenas a fase de uso do automvel que est ligada a impactos ambientais, sendo importante avaliar as restantes fases do ciclo de vida. Para o panorama nacional, os estudos neste sector no se encontram muito desenvolvidos. O objectivo da presente dissertao passa pela avaliao do desempenho ambiental do sector dos veculos ligeiros de passageiros em Portugal, estabelecendo uma comparao entre as vrias tecnologias automveis que o compem, mediante o uso da metodologia de anlise de ciclo de vida (ACV). O desempenho ambiental dos veculos foi traduzido segundo a metodologia de avaliao de impactes EcoBlok. Para o ano de 2013 um veculo mdio portugus consumiu 11,8 m3 de gua, utilizou 2,8 t eq. de recursos, ocupou 54 m2 eq. de solo, emitiu 3,4 t de CO2 eq e 150 kg de NOx eq para a atmosfera, emitiu 600 kg de N eq. para a gua e o solo, e gerou 3,5 mg de dioxinas e furanos. Com a introduo de mais veculos elctricos a baterias na frota perspectivam-se redues ao nvel do consumo de recursos, de emisses de gases com efeito de estufa e de poluio do ar. No entanto, para o consumo de gua, uso do solo, emisses para o solo e gua e formao de dioxinas e furanos prevem-se aumentos. A fase de manufactura, que diluda ao longo da vida til do veculo, responsvel por mais de metade dos impactos ambientais gerados ao nvel do uso do solo, da poluio da gua e do solo e da formao de dioxinas e furanos. Por sua vez, a fase de uso do veculo determinante nos impactes sobre a poluio do ar e emisses de gases com efeito de estufa, sendo responsvel por mais de 80% dos resultados. As concluses retiradas com a realizao desta dissertao so teis, na medida em que podem auxiliar o desenvolvimento de polticas de incentivos para a mudana de comportamentos da populao face aos transportes. Por outro lado, permite perceber que as tecnologias menos poluentes tm ainda um longo caminho a percorrer para que se tornem, globalmente, a melhor alternativa de mobilidade face s tecnologias convencionais.
Resumo:
Os transportes rodovirios so essenciais para a sociedade actual. Deles depende directamente a mobilidade de milhes de pessoas diariamente, assim como o funcionamento de diversos sectores econmico em Portugal e no mundo. Existem diversos estudos focados na presso ambiental associada operao de veculos pesados. Todavia, o estudo de presses inerentes s restantes fases do ciclo de vida permanece pouco desenvolvido carecendo de informao comparvel. O objectivo da presente tese passa por avaliar o desempenho ambiental do transporte pesado rodovirio a nvel nacional, atravs da aplicao da metodologia de anlise de ciclo de vida (ACV). Na fase de quantificao do desempenho ambiental foi utilizada a metodologia EcoBlok considerando o uso de recursos e emisses de poluentes. No ano de 2013 o transporte pesado de mercadorias consumiu 12,8 hm3 eq. de gua e 3 097 kt eq. de recursos; ocupou 119 km2.ano eq. de solos; emitiu 3 253 kt CO2 eq. de GEE; 121 kt NOx eq. de poluentes atmosfricos; 197 kt N eq. de poluentes para o solo e meios hdricos e 1,3 kg TCDD eq. de dioxinas e furanos. A fase de operao a que mais contribui para o total de presses contabilizadas no subsector mencionado. O transporte de passageiros registou, para o total da frota activa em 2013 um total de 1,7 hm3 eq. de gua extrada; 221 kt eq. de recursos consumidos; 14,6 km2.ano eq. de solos usados; 234 kt CO2 eq. de GEE; 10,4 kt NOx eq. de poluentes atmosfricos; 16,9 kt N eq. de emisses para o solo e meios hdricos e 0,1 kg TCDD eq. de dioxinas e furanos emitidos. O destaque vai igualmente, para a fase de operao, a que mais contribui para a presso total averiguada. Os resultados e concluses obtidas ao longo do estudo podem revelar-se teis para a concepo de polticas de transporte e tomada de deciso, na medida em que permitem a comparao com o desempenho ambiental de outros modos e sistemas de transporte.
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RESUMO - As quedas tm na sua grande maioria uma causa multifatorial. As investigaes so substancialmente direcionadas na identificao dos fatores de risco intrnsecos ao doente. Os principais fatores do envolvimento fsico e organizacional so frequentemente segregados, ignorando-se as contribuies que estes podem ter na ocorrncia de quedas. O propsito desta investigao foi perceber a influncia de alteraes do envolvimento ambiental e organizacional na reduo das quedas em doentes em meio hospitalar. De forma a alcanar este objetivo, analisou-se a informao de uma base de dados referente s quedas ocorridas num hospital da zona da Grande Lisboa, que mudou de instalaes a meio do perodo em estudo. Entre 2012-2014 verificou-se um total 361 notificaes de quedas. Nos 3 anos existiu uma reduo de 55%. As quedas relacionadas com os fatores do Estado de Sade do Doente reduziram em 46%, no apresentando significncia estatstica. Relativamente s quedas devido aos fatores de risco do envolvimento Ambiental e Organizacional, houve uma reduo de 67%, considerada estatisticamente significativa. Ao analisar em detalhe os doentes com Nvel de risco Elevado (escala de Morse), constata-se que a reduo das quedas ao longo do perodo em estudo no estatisticamente relevante. Conclui-se que as mudanas de instalaes e a renovao de equipamentos podero ter contribudo positivamente para uma reduo das quedas durante o perodo em estudo. A nvel organizacional, a aplicao das medidas preventivas, especficas para doentes com elevado risco de queda, aparentemente no foram suficientemente efetivas.
Resumo:
Apanhado histrico do PROGRAMA FLORA do Brasil, contendo as razes que levaram o CHPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnolgico) a cri-lo, e a situao atual desse projeto. So as seguintes as funes bsicas do PROGRAMA FLORA: a) pesquisa fundamental sobre a vegetao e a flora silvestres do Brasil; b) organizao de centros de excelncia em Botnica em cada Estado e Territrio do pas, especificamente para o desenvolvimento de pesquisas sobre os recursos vegetais silvestres da respectiva regio, aqui incluindo a formao de novos botnicos e tcnicos auxiliares, em todos os nveis; e c) desenvolvimento de sistemas de informao relacionados ao conhecimento dos recursos vegetais silvestres do Brasil, especialmente a criao e manuteno de bancos de dados com informaes as mais completas possveis sobre esses recursos. Depois de oito anos de funcionamento, e devido falta de interesse das autoridades competentes, o PROGRAMA FLORA foi implantado em apenas 10 dos 26 Estados e Territrios do Brasil e est, no momento, quase desativado, esperando que o novo governo o reanime, criando ncleos nas demais reas do pais e continuando a cumprir o projeto inicial, Enquanto o FLORA estava funcionando, ainda que com apenas nfimo auxlio governamental, ele proporcionou a contratao de 52 botnicos iniciantes que, sob a orientao de botnicos experimentados, deram grande impulso no estudo das flores de cada regio. Os herbrios que sediaram ncleos do FLORA foram modernizados, sendo que alguma, como os da Amaznia e do Nordeste, tiveram [zm apenas 5 anos) seus acervos duplicados ou mesmo triplicados. Vrios dos botnicos iniciantes ingressaram em cursos de pos-graduao, sendo que alguns j receberam o grau de Mestre e j esto caminhando para a obteno do grau de Doutor. Na rea da Informtica, dois tcnicos brasileiros foram enviados aos EE.UU., para estgio visando formao e tratamento de bancas de dados especificamente para o PROGRAMA FLORA. Posteriormente, dois professores norteamericanos vieram ao Brasil, trazendo sistemas de processamento de dados especificamente montados para uso em Botnica Sistemtica. Tais sistemas foram implantados no CPD do Centro de Pesquisas Fisicas (CEPF), do CNPq, no Rio de Janeiro. Foram preenchidos mais de 400.000 formulrios de coleta de dados nos herbrios dos ncleos do FLORA. O SERPRO (Servio federal de Processamento de Dados) providenciou a digitao dos dados dos formulrios, produziu os arquivos, em fitas magnticas, e o CPD do CBPF organizou e est mantendo o Banco de Dados referente s informaes contidas nos herbrios levantados.Estes dados do uma idia do que poderamos esperar do PROGRAMA FLORA, se a este tivessem tido dados os indispensveis recursos e tivesse sido cumprido o programa de ao inicialmente proposto. , realmente, uma grande pena que as autoridades competentes tenham decidido desativar o PROGRAMA FLORA, justamente quando ele estava precisando ser fortalecido nos ncleos j implantados, e ter novos ncleos criados, cobrindo todo o territrio do Brasil.
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O nosso planeta est atualmente sobre significativa presso ambiental antropognica, sendo as principais consequncias desta situao a perda de biodiversidade, alteraes climticas e poluio. Este trabalho parte da ideia central de que a exploso demogrfica j verificada e projetada para as prximas dcadas constitui a origem ltima e a principal causa da presso ambiental atual e futura. Nesta sequncia, apresenta-se aqui um estudo sobre a exploso demogrfica da populao humana desde 1950 e anos anteriores, crescimento atual e previses at 2050 e futuras. Ao faz-lo, so identificados os aspetos que mais significativamente contribuem para esta situao, analisado em detalhe cada aspeto identificado e so apresentadas possveis solues para a mitigao dos mesmos. Apresentam-se possveis solues e polticas para alcanar um patamar de crescimento populacional global em valores ambientalmente sustentveis e prope-se um valor mximo alvo para o valor da populao global que permita um desenvolvimento sustentvel. O momento atual, mais do que qualquer outro na histria da humanidade, de grande mudana e definir de forma determinante em que planeta escolhemos viver: um planeta completamente humanizado que serve uma espcie ou um planeta em que a nossa espcie vive em equilbrio com os ecossistemas e a biodiversidade que ainda subsiste atualmente, optando por uma sustentabilidade a longo prazo. Este trabalho conclui que apenas atravs da promoo e reforo significativo de polticas e programas ativos e eficazes de controlo de crescimento da populao global e no de mera monitorizao e projeo, como tendncia dos estudos e programas atuais, se poder efetivamente atingir uma realidade prxima do segundo cenrio.
Resumo:
A avaliao do desempenho ambiental e de sustentabilidade por parte das organizaes tem vindo a ganhar cada vez mais relevncia nos ltimos anos, incluindo nas organizaes relacionadas com a atividade porturia. Cada vez mais se verifica a necessidade de analisar e comunicar o desempenho do setor, na perspetiva econmica, social e tambm ambiental. Neste sentido, as prticas e instrumentos de gesto e avaliao de desempenho fornecem os meios necessrios e permitem ainda apoiar a gesto e os processos de tomada de deciso. Dado que o setor porturio um dos setores de atividade mais importantes a nvel mundial e tambm a nvel nacional, a integrao da gesto ambiental na sua estrutura ter um impacte significativo no desempenho econmico e ambiental de cada pas. Contudo, este um setor em que se verificam lacunas na investigao sobre a utilizao deste tipo de prticas, nomeadamente no contexto portugus. A presente dissertao tem como principal objetivo analisar as prticas de gesto e avaliao de desempenho ambiental no setor porturio em Portugal, incluindo os portos do continente e tambm das regies autnomas. Por forma a cumprir o objetivo a que se propunha, desenvolveu-se um inqurito por questionrio. Este foi posteriormente aplicado aos portos nacionais, e permitiu traar o perfil de utilizao dessas prticas bem como identificar os pontos fortes e fracos e criar algumas recomendaes direcionadas ao setor. Os principais resultados revelaram que, apesar de existiram algumas prticas j implementadas, existe uma grande margem para evoluir, sobretudo no que diz respeito aos portos de menores dimenses. Os portos nacionais necessitam de apostar mais na implementao e utilizao de prticas de gesto e avaliao de desempenho ambiental, nomeadamente de Sistemas de Gesto Ambiental, formao na rea do ambiente, utilizao de indicadores de desempenho e de procedimentos de monitorizao. Espera-se ainda que o trabalho desenvolvido nesta dissertao possa impulsionar a criao de melhorias no setor porturio nacional e o desenvolvimento de outros estudos complementares nesta rea.
Resumo:
Relatrio de estgio de mestrado em Ensino de Biologia e de Geologia no 3 Ciclo do Ensino Bsico e no Ensino Secundrio
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A rea de Proteo Ambiental Jabotitiua-Jatium, localiza-se no municpio de Viseu, Nordeste do Par, ocupando uma rea de 14.25 ha, sendo criada atravs da lei municipal n. 002/98, de 07 de abril de 1998, visando a proteo de um trecho representativo e preservado do litoral paraense, abrigando um espetacular ninhal de guars (Eudocimus ruber L.), ave costeira que encontra-se na lista oficial da fauna em extino no Brasil. Objetivando auxiliar o plano de manejo ambiental desta APA, o estudo em questo identificou quatro tipos de ambientes, classificados em Mangue, Campo Natural, Floresta Mista com Palmeiras e Restinga. Utilizando-se a metodologia da Avaliao Ecolgica Rpida (AER), foi identificado um total de 141 espcies, representantes de 61 famlias. O maior nmero de espcies corresponde Floresta Mista com Palmeiras, apresentando 66 representantes, e a menor representatividade diz respeito ao mangue, com apenas quatro espcies. Fabaceae (15), Cyperaceae (10) e Rubiaceae (10), destacaram-se em nmero de espcies, correspondendo, juntas, a 24,82% do total das espcies registradas. As ervas representam a maioria (48) quanto a forma de vida, seguida dos arbustos (38), rvores (34), Lianas (13), estipe (5) e epfitos (3).
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Este trabalho analisou o desempenho do Brasil no cumprimento das obrigaes definidas pela Conveno Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima (Art. 4.1), do ponto de vista do Direito Internacional e do Direito Positivo Interno, especialmente as normas de Direito Ambiental. Comparou-se a legislao nacional com as normas oriundas da Conveno e as atividades implementadas pelos organismos nacionais, incluindo polticas e programas ambientais, procurando identificar pontos de convergncia e de conflito para indicar o que precisa ser feito e permitir, onde necessrio, a adaptao das normas internas consecuo dos objetivos traados. Pretendeu-se demonstrar como se d a participao do Amazonas nos compromissos para com as mudanas climticas e, de acordo com os resultados alcanados, oferecer sugestes gesto de polticas pblicas voltadas para o cumprimento das metas traadas pela Conveno e assumidas pelo Brasil.
Resumo:
Dissertao de mestrado integrado em Psicologia
Resumo:
O Estado do Amap, apesar de apresentar condies favorveis ao crescimento da piscicultura, ainda apresenta pouco desenvolvimento desta atividade. A criao de peixes no Estado vem atraindo a ateno de muitos pequenos empreendedores que conseguem financiamento para tal, no entanto, seu investimento concentrado na criao da Tilpia. Trata-se de uma espcie extica, cujo processo de criao j foi amplamente estudado, mas que oferece risco de sua introduo no ambiente caso seja criada sem planejamento, como acontece no Amap. A grande concentrao de empreendimentos com criao de Tilpia no Estado se encontra em reas ambientalmente frgeis, podendo causar danos ambientais em caso de soltura ou escape, que normalmente acontece. Como no existem estudos na regio sobre o potencial dano ambiental causado por esses peixes, preventivamente deve-se evitar esse tipo de criao, uma vez que existem outras espcies possveis de serem criadas que so nativas do ambiente, como o Tambaqui.
Resumo:
Foi analisado o efeito de dois sistemas silvipastoris nos ndices de conforto ambiental e alteraes nos parmetros fisiolgicos de bezerros bubalinos criados na Embrapa Amaznia Oriental, Belm-PA (clima Afi), no Perodo 1 (abril a setembro/2007) e Perodo 2 (outubro/2007 a maro/2008). Foram inseridos onze bezerros no Sistema Silvipastoril 1 (SSP1), que apresentava sombreamento til nas pastagens de 18 a 21%, e oito no Sistema Silvipastoril 2 (SSP2), sem sombreamento, com lago para banho. Foram mensuradas as variveis fisiolgicas: temperatura retal (TR), frequncia respiratria (FR), temperatura da pele (TP), e calculados o ndice de Temperatura e Umidade (ITU) e ndice de Conforto de Benezra (ICB), nos dois perodos experimentais, comparados pelo Teste Tukey (P < 0,05). O ITU apresentou diferena estatstica entre horrios (P < 0,05) e perodo do ano (P < 0,05), e oscilou de 73,5 1,3 at 82,2 0,8. A TR apresentou diferena estatstica entre horrios e perodos do ano (P < 0,05), com amplitude de 38,3 0,26 a 39,3 0,38 C. A FR apresentou diferena significativa entre horrios (P < 0,05), com amplitude de 32,2 9,2 a 56,5 19,0 mov min-1, consideradas acima dos nveis normais, enquanto a TP foi diferente estatisticamente entre perodos e horrios (P < 0,05) e variou de 23,6 8,3 a 31,7 5,4 C. Nos Perodos 1 e 2 e nos dois SSP's, os ICBs estiveram acima do valor ideal, variando de 2,46 0,33 a 3,31 0,62 (SSP1) e 2,42 0,30 a 3,45 0,66 (SSP2).
Resumo:
O presente estudo compara a composio e estrutura das comunidades de palmeiras da rea de Proteo Ambiental Raimundo Irineu Serra - APARIS, localizada no permetro urbano do Municpio de Rio Branco-Acre. Foram selecionadas trs reas de floresta secundria em estgios sucessionais distintos: 7,5 anos, 27,5 anos, 37,5 anos de idade, e um fragmento de floresta primria. Em cada rea foram instaladas cinco parcelas de 20 X 20m, onde foram analisadas a composio florstica, estrutura horizontal e estrutura populacional das palmeiras. Foram identificados 1.034 indivduos, includos em 12 gneros e 19 espcies de palmeiras. A rea de floresta primria apresentou maior diversidade. Na anlise da estrutura populacional de cada rea, comprovamos a existncia de uma escassez de plntulas (≤ 50 cm de altura) e adultos reprodutivos. A fragmentao alterou a composio e diminuiu a riqueza e a diversidade de palmeiras na rea da APARIS, enquanto, est favorecendo a dominncia de certas espcies como A. phalerata.