825 resultados para Geografia del turisme
Resumo:
A articulação entre as disciplinas escolares e as acadêmicas é complexa. A Geografia Escolar exige especial reflexão acerca do método de tratamento dos conteúdos escolares. O objetivo do presente trabalho é discutir métodos de ensino da Geografia e avaliar as reais possibilidades de utilização, enquanto aporte metodológico para fins escolares, da fronteira internacional como instituição territorial. Fundamentando-se nas abordagens sobre território e fronteira a partir da Geografia Política, da Geografia Social e da Geografia Cultural, fez-se o estudo de livro didático analisando-se seus conteúdos a respeito do tema. Como resultado, apresenta-se proposição metodológica de ensino da fronteira considerando-se as escalas geográficas de análise. Esta multiescalaridade pode contemplar, a um só tempo, o exercício do controle arbitrário sobre um território que se inscreve numa jurisdição, a questão da inviolabilidade das fronteiras, bem como as práticas sociais que se desenvolvem de acordo com o grau de abertura da fronteira. Desse modo, o estudo da fronteira serve tanto como referência para a seleção de temas e conteúdos, como possibilita que se evitem as armadilhas decorrentes do uso do método de ensino dos círculos concêntricos.
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A importância da educação ambiental vem crescendo desde a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972. Portanto, está atrelada à tomada de consciência sobre os crescentes problemas ambientais em escala local, regional e global. Sua genealogia mais específica pode ser encontrada no seminário realizado pela Unesco em Belgrado, em 1975, no qual foram decididos os objetivos e as diretrizes básicas da educação ambiental, cristalizados na Carta de Belgrado. As conclusões do Relatório Brundtland, publicado em 1987, e a realização da Rio-92 aumentaram a preocupação com a educação ambiental, que então passou a ser contemplada nas legislações nacionais. No Brasil a lei n. 9.795/99 regulamentou a educação ambiental tanto na educação formal quanto na informal e os Parâmetros Curriculares Nacionais contemplaram o meio ambiente como tema transversal no ensino básico. Este trabalho pretende verificar as possibilidades da educação ambiental como tema transversal no ensino de Geografia na escola básica brasileira. Pretende também discutir seus limites num mundo onde há crescente demanda por recursos naturais, crescente consumismo, e que, portanto, tem aumentado os impactos ambientais em diversas escalas geográficas. Parece que há uma expectativa exagerada sobre as possibilidades da educação ambiental.
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A Agenda 21 Global, desenvolvida no âmbito da ONU e ratificada por diversos países a partir da CNUMAD/Rio-92, prevê o desdobramento dos seus preceitos e o estabelecimento de diretrizes e metas em agendas de sustentabilidade em diferentes escalas e abordagens. O trabalho apresenta uma análise da aplicação da Agenda 21 Escolar a partir da realização de uma pesquisa participante em uma escola pública, localizada no município de São Paulo - Brasil. Tendo como base o conceito de interdisciplinaridade, buscou-se avaliar se esse tipo de projeto consegue ampliar o entendimento das questões socioambientais em escala local pelos diversos sujeitos envolvidos (alunos, professores, funcionários, direção, pais, comunidade local, órgãos públicos, etc.), bem como estimular a participação e o envolvimento da comunidade escolar na busca de soluções para os problemas do “lugar”.
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A Cartografia e a Geografia sempre estiveram presentes desde as descobertas e utilização pelo homem da pré-história, aos dias atuais. Ambas têm como base a análise do espaço geográfico, embora uma priorize a análise da produção e organização deste espaço e a outra a sua representação. Com isso, o objetivo desta pesquisa é apresentar a relevância da cartografia no ensino da Geografia, reforçando a necessidade da linguagem visual no processo ensino-aprendizagem. A cartografia contribui no processo ensino-aprendizagem com o auxilio das representações gráfico-cartográficas, além da utilização de recursos como: uso dos mapas, globos, cartas, plantas, entre outras formas de representação em corte espacial. Pretende-se desta forma, oferecer aos discentes e docentes da Geografia alternativas de trabalhar a realidade do espaço geográfico por meio das representações cartográficas. Para realização desta pesquisa foi feita uma revisão bibliográfico e pesquisa de campo com entrevistas com os educadores que lecionam na Geografia do ensino fundamental. Diante da pesquisa realizada foi possível perceber uma carência no que se refere à ciência cartográfica em suas práticas de ensino. Porém os educadores reconhecem a importância da cartografia para as aulas de Geografia.
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O artigo apresentado reune alguns dos primeiros e mais significativos resultados alcançados nos útlimos dois anos de trabalho deste grupo a frente do projeto “A Produção Audiovisual no Ensino Básico: a Linguagem Imagética como Recurso para a Educação Geográfica”, o qual se constitui como uma linha de investigação integrante do Grupo de Pesquisa em Educação Geográfica (GPEG). O projeto tem como objetivo principal analisar as possibilidades de uso da linguagem imagética como um meio para a construção do conhecimento espacial, ou seja, o uso de imagens como recurso didático para expressar conhecimentos, aliado à prática educativa da Geografia. A imagem é uma fonte de conhecimentos (SILVEIRA, 1996), é uma cristalização sensorial (MOLES, 1999) que cumpre, portanto, importante papel na transmissão de informações, na didática e em toda a atividade socialmente constituída. O projeto se desdobra em duas linhas de trabalho a saber: análise e produção de material didático integrado às atividades da geografia e de outras disciplinas no ensino básico a partir de filmes e documentários; produção de material didático a partir das elaborações dos dicentes envolvidos com atividades curriculares da disciplina geografia em séries específicas. Em nosso projeto, a produção audiovisual será analisada de forma a permitir a construção de uma proposta metodológica que articule as diferentes etapas da aprendizagem, explorando sua enorme capacidade de estímulo à memória, a chamada memória imagética, e, principalmente, as possibilidades que oferece como meio de construção do conhecimento, de interpretação crítico-reflexiva da realidade com efeitos sensíveis para a formação de cidadãos ativos e de uma sociedade mais autônoma.
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O trabalho tem como foco a análise de práticas curriculares de professores de Geografia que atuam em cursos de Educação de Jovens e Adultos. Suas reflexões derivam de pesquisa acadêmica que envolve o levantamento e a identificação do currículo praticado em instituições federais de ensino localizadas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro que oferecem o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA). Os objetivos do trabalho visam a identificar os sentidos atribuídos pelos professores ao processo de escolarização de jovens e adultos trabalhadores, analisar as concepções de currículo que se encontram presentes em suas ações pedagógicas, bem como examinar os critérios utilizados para a seleção e a organização dos conteúdos escolares de Geografia. Para tanto, utiliza-se da análise de dados qualitativos levantados a partir da realização de entrevistas semi-estruturadas abrangendo professores de uma das instituições pesquisadas. Pretende-se, dessa forma, contribuir para o processo de reconstrução de referenciais teórico-metodológicos que apóiem o trabalho educativo do professor de Geografia em cursos de EJA.
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No processo de ensino da Geografia, trabalhar a definição de paisagem pode ser de grande valia para compreensão das grandes problemáticas sócio-ambientais. Segundo Castro (2006), “para a geografia, a paisagem é um conceito-chave, ou seja, um conceito capaz de fornecer unidade e identidade à geografia num contexto de afirmação da disciplina”, dessa forma, tendo em vista competências da geografia como uma disciplina para orientação social na perspectiva de instruir homens para uma cidadania consolidada, este trabalho objetiva avaliar o conceito de paisagem pelos alunos do ensino fundamental do Colégio Militar Tiradentes e sua viabilidade na compreensão dos desequilíbrios ambientais nas dimensões das categorias geográficas. Utilizar-se-á o método etnográfico com a inserção da pesquisa no contexto social do objeto de pesquisa, mostrando progressivamente os procedimentos metodológicos necessários para alcance desse objetivo. Entende-se que essa conceituação de paisagem implica numa análise progressiva e mais profunda, ponderando que um grande obstáculo a se avançar é desmistificar nos alunos a ligação de meio ambiente somente a florestas, desmatamentos, queimadas e poluição dos rios, construindo uma percepção de preservação ambiental. A transformação da definição de paisagem de: “é tudo o que se vê”, para: “é um conjunto de formas que, num dado momento, exprime as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre homem e natureza” (Santos, 2002). Entende-se que partindo da estimulação de olhares críticos sobre a paisagem local e habitual, o ensino de geografia no tratar das questões ambientais do planeta pode desenvolver no campo atitudinal, um pensamento sustentável.
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Situando-se no campo da educação, este trabalho configura-se a análise do uso do vídeo no processo pedagógico. Parte do pressuposto de que a educação deve habilitar o aluno para leitura e entendimento do seu mundo e considera que o vídeo altera as práticas sociais de alunos e professores, requerendo, portanto, da escola, a análise e a reflexão sobre as mensagens que veiculam, para formar cidadãos emancipados, críticos e conscientes. Esta concepção de educação prevê a formação e desenvolvimento da autonomia, que deve levar professores e alunos ao estabelecimento de uma relação consciente com o processo de construção do conhecimento, o qual deve estar comprometido com a universalidade e a historicidade do homem, reconhecido como um ser de relações com o mundo e a importância de adotar o vídeo como ferramenta na formação social dos alunos
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Estudos recentes no campo da educação geográfica têm revelado a importância de se considerar os elementos sócio-espaciais cotidianos dos sujeitos do processo de ensino como referência para a prática de ensino/aprendizagem de geografia. Este trabalho objetiva apresentar a importância de estudos sobre as memórias, as territorialidades e identidades que envolvem uma escola pública localizada no município de Uberaba/MG/Brasil e seu entorno espacial, de maneira que se produzam conhecimentos sobre a localidade a serem trabalhados junto aos seus alunos. Serão trazidas representações de uma professora de geografia sobre estas questões e relatos de experiências de atividades realizadas com alunos, que tratem do estudo de temáticas locais. O foco do estudo está em recuperar o fato de que estudar as singularidades de um lugar possibilita a compreensão crítica dos elementos políticos, econômicos, culturais e ambientais deste espaço e a criação de solidariedade e laços culturais e de identidade, bem como reconhecer a existência de uma cultura escolar, que demonstra que a escola deixa de ser somente o lugar da rotina e da inércia, mas um lugar de saberes específicos e circunstanciados.
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Desde as últimas décadas do século XX, a Geografia vem se repensando como ciência e como componente curricular na escola básica. O processo de renovação da Geografia implicou a adoção de novas metodologias de análise geográfica e, por extensão, na redefinição da epistemologia geográfica que não apenas aumentou a contribuição da Geografia no entendimento das relações sociais, políticas, econômicas e territoriais, como também possibilitou a criação de novos temas de reflexão. O impacto dessas mudanças na Geografia escolar foi grande, mas também muito confuso. Boa parte das reflexões em torno das mudanças no ensino de Geografia têm enfocado a questão das metodologias de trabalho docente, mais precisamente às relações ensino – aprendizagem, e pouca atenção tem sido dada aos aspectos teórico-metodológicos ou epistemológicos da Geografia propriamente dita. Neste campo, há muito o que se discutir, pois desenvolver propostas de trabalho a partir da Geografia renovada implica clareza nos conceitos e categorias necessárias à análise dos processos espaciais. O presente trabalho é produto de nossas reflexões em torno desta questão, e procura apresentar uma proposta de ensino da Geografia da cidade de Salvador a partir do onceito de paisagem-marca e paisagem-matriz proposto por Berque (1984). O trabalho se inicia com uma reflexão em torno do conceito depaisagem como materialidade externa, como uma dimensão material composta por objetos naturais e objetos sociais, consagrada na Geografia clássica. Postulamos uma análise da paisagem para além de sua visualidade, isto é, como um dado físico apenas, mas que incorpore também aspectos simbólicos que sustentam sua visibilidade, tal qual nos propoe Jameson (1994). Assim, a paisagem é mais que um dado físico e objetivo, mas um conjunto simbólico a ser desvendado, e cujo desvendamento depende do domínio de uma gramática de análise visual que deve ser ensinada. Essa perspectiva implica reconhecermos uma relação entre as paisagens e os sujeitos que a observam e dela querem extrair conhecimento. Nas palavras de Berque ä paisagem e o sujeito são co-integrados em um conjunto unitário que se autoproduz e auto-reproduz”. (BERQUE, 1998) A partir dessa discussão, passamos a um trabalho de campo realizado no centro da cidade de Salvador com a intenção de copreender sua paisagem como um conjunto simbólico capaz de oferecer condições de entendimento acerca das dinâmicas sociais e das representações sócio-espaciais alí presentes. A partir desse estudo retornamos à discussão teórica da Geografia procurando demonstrar a importância dos conceitos e das metodologias de análise próprias à disciplina, nos trabalhos com a Geografia escolar
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Este trabalho visa o ensino da Geografia, que se constitui em uma preocupação recorrente para os professores que buscam contribuir para uma educação de qualidade, comprometida com a formação de novos cidadãos, visto a importância de se estudar a natureza (relevo, solo, vegetação, hidrografia) abordando de forma integrada, a discussão ambiental, atividades produtivas, econômicas e sociais. A busca por práticas inovadoras que permita ao professor, estimular a participação ativa do aluno no processo de aprendizagem e a descoberta do conhecimento dentro das orientações metodológicas de um ensino diferenciado foi o motivo para utilizar maquetes interativas como recurso didático. Assim pretende-se contribuir na compressão e interpretação de conteúdos geográficos auxiliando o aluno no seu desenvolvimento perceptivo, estimulando a capacidade de observar, pensar, interpretar a realidade física e humana da Terra. Elaborou-se também um caderno de apoio explicativo e instruções para a confecção da maquete interativa, servindo de apoio em aulas práticas. O trabalho com maquetes serve como um recurso didático interessante que proporciona ao aluno, dependendo do seu desenvolvimento cognitivo, dominar conceitos espaciais e as representações em diversas escalas. Proporcionando desta forma melhor entendimento dos fenômenos geográficos através do estudo integrado entre as diferentes formas de relevo e a relação com os elementos do sistema ambiental, sua evolução e a transformação da paisagem de forma prática e construtiva.
Resumo:
Este trabalho se insere no campo do ensino de Geografia o qual abarca o dialogo entre o Espaço Escolar e o locus de estudo, que está situado no Bairro Goiabeiras, na cidade de Vitória – ES - Brasil. Tal localidade reúne características significativas e potencializadoras de pesquisas educacionais, as quais apontam desafios para algumas possibilidades de investigação científica a partir de categorias que envolvem o Espaço Escolar, na ótica de Escolano Benito e Vinão Frago, e Espaço em Milton Santos, David Havey e Tuan. Nosso objetivo de maneira geral, busca analisar de que modo ocorrem silenciamentos de conhecimentos de um dado Lugar a partir de uma dada Cultura Escolar. Nossa metodologia estará assentada na História Oral temática a luz de Meihy. Os sujeitos privilegiados desta pesquisa envolvem os moradores do entorno da escola, os alunos estagiários do curso de licenciatura em Geografia da UFES nos anos de 2008 e 2009 e professores de uma das escolas da localidade. Em relação às fontes, analisaremos, as narrativas de nossos sujeitos e os relatórios dos alunos estagiários na perspectiva de alcançar nossos objetivos.
Resumo:
Esta pesquisa insere-se dentro do campo de estudo da ciência geográfica denominada Geografia da Saúde, ramo este que tem contribuído para as discussões no âmbito da Geografia. Deste modo, este estudo busca no arcabouço teórico da Geografia da Saúde sua fundamentação para relacionar a precipitação com os casos de dengue no município de Eusébio, que se localiza na Região Metropolitana de Fortaleza-CE/Brasil. A referida cidade é considerada de pequeno porte, com uma população 46.047 habitantes (IBGE, 2010). Contudo, têm crescido em ritmo acelerado e, desta forma, é necessário cuidado com os problemas socioambientais, uma vez que são nas cidades que estes riscos são mais observados. É nesta perspectiva que relaciona-se os casos de dengue no município do Eusébio com a precipitação nos últimos anos, haja vista que o município é um modelo para o Estado do Ceará de controle e combate a dengue. Esta cidade está inserida dentro de uma política cearense de combate a proliferação do Aedes Aegypti - Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). Neste contexto, verifica-se a relação dos fatores climáticos - precipitação com o acréscimo dos casos de dengue no município. Entretanto, não dissociou-se os aspectos físicos que propiciam a proliferação do mosquito, da questão social, assim, averigua-se também a intervenção das políticas públicas para o controle dos casos de dengue no município.
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Este trabalho trata do processo de apropriação, produção e desenvolvimento dos conhecimentos/saberes necessários à docência em Geografia na escola básica e está baseada em tese de doutorado recentemente defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana na Universidade de São Paulo. No bojo das pesquisas que têm por escopo a profissionalização dos professores e seu principal corolário, os saberes docentes, pretende-se contribuir, de maneira geral, para o reconhecimento e maior valorização social do trabalho docente e, particularmente, com a melhoria dos processos de formação do professor de Geografia. Para tanto, além de pesquisa bibliográfica, que focaliza esse campo de investigação, obtiveram-se dados e informações em observações de aula e entrevistas com cinco professores experientes e especialistas nessa área do currículo escolar que atuam no município de Maringá, Paraná, Brasil.
Resumo:
As informações sistematizadas neste texto resultaram de um projeto de extensão desenvolvido no município de Barbosa Ferraz/PR, entre professores do ensino fundamental e médio das escolas públicas e comunidades atendidas por essas escolas. A capacitação de professores, por meio da utilização de recursos áudio-visuais era o objetivo buscado pelo projeto. Uma leitura interdisciplinar e a busca da efetivação do princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão orientaram os estudos realizados sobre a realidade local, que considerou em sua leitura ambiental, dois enfoques: a educação e a saúde por meio de uma leitura geográfica da realidade. As atividades desenvolvidas estabeleceram vínculos com a comunidade municipal, da área urbana e a escola básica pública, para proceder ao levantamento de dados sobre a saúde e suas implicações ambientais. Os principais problemas identificados nas moradias entrevistadas pelos professores eram o manejo inadequado de lixo, horta e fossa séptica no espaço das hortas e quintais. As condições de moradia, lixo, saneamento básico e condições de saúde, também foram os principais problemas encontrados nas moradias das famílias dos alunos. As atividades buscavam articular o conhecimento levantado na realidade dos alunos, ao conhecimento escolar, inserindo-os no planejamento pedagógico e nas atividades de sala de aula. A territorialização dos dados levantados sobre a saúde da população, por meio de questionários e entrevistas, foi a contribuição oferecida pela Geografia da Saúde na articulação da leitura e análise dos dados levantados e espacializados.