336 resultados para GEOQUÍMICA


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The occurrence of hand grindstones at the Cogotas I archaeological sites is considered to be a common feature. Given that a distant-provenance raw material is frequently involved, determination of its source is a basic factor in the search for a better understanding of resource management and for any Political Economy approach. To progress in these directions an overall study should be planned, using selected grindstones with a view to covering diverse sub-zones of the Cogotas I dispersal area, especially because of its considerable distance from the granite basement source. Such a study may today includes diverse analytical procedures combining successive geographic, petrographic, mineralogical and geochemical criteria. To check the plausibility of the proposed methodology, a preliminary test has been carried out on two granite grindstones, obtained at the archaeological excavation at the Castronuño (Valladolid) Cogotian site, which is fifty km away from an inferred source area that was presumably located at Peñausende (Zamora). The result obtained validates the proposed operational process, yielding a generalizable knowledge to other similar situations.

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Durante el siglo XIII se produjo una sucesión de revueltas que supuso la desaparición del Imperio almohade y su sustitución por poderes regionales en al-Andalus, el Magreb y el Magreb al-Aqsà. La historiografía ha presentado el surgimiento y pugna entre estos poderes como un fenómeno social, político e, incluso, cultural y religioso, con el que se ha podido explicar su aniquilación o marginalización. Este trabajo pretende contextualizar los hechos desde una perspectiva medioambiental, de forma que la desintegración del califato almohade, el surgimiento de aquellos poderes y la progresión de los reinos cristianos en la península ibérica puedan entenderse desde una visión global de cambio climático y una posible crisis agrícola.

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A Cadeia Varisca Europeia, formada no final do Paleozóico, estende-se desde a Europa de Leste até à Península Ibérica e inclui extensas áreas ocupadas por rochas graníticas, representando, por isso, uma das regiões do globo em que mais se têm investigado os processos de reciclagem e acreção crustal em contexto de colisão continental. O Maciço Ibérico constitui o segmento mais ocidental do orógeno varisco europeu e uma das áreas onde a actividade plutónica está mais bem expressa e mostra uma maior diversidade tipológica. No Maciço Ibérico, em particular na Zona Centro Ibérica (ZCI), a intrusão de rochas granitóides de idade varisca está preferencialmente associada com a terceira fase de deformação (D3). De acordo com as suas relações com este evento de deformação, os granitóides da ZCI foram subdivididos em dois grandes grupos: sin-D3 e tardi-pós-D3. Em termos petrográficos e geoquímicos, os maciços graníticos sin- e tardi-pós-D3 têm sido integrados em duas séries principais: (a) a série dos granitos de duas micas e dos leucogranitos fortemente peraluminosos e (b) a série dos monzogranitos e granodioritos, metaluminosos a fracamente peraluminosos, com biotite ± anfíbola. Os granitos da primeira série apresentam uma filiação de tipo S e resultam da anatexia de materiais supracrustais durante o clímax de metamorfismo regional, enquanto.os granitóides da segunda série exibem características transicionais I-S e têm sido interpretados, quer como produtos da hibridização de magmas félsicos crustais com magmas básicos de proveniência mantélica, quer como resultantes da anatexia de protólitos metaígneos da crosta inferior. O trabalho realizado no batólito das Beiras revela que o clímax de metamorfismo regional foi atingido neste sector durante um evento extensional (D2), que foi acompanhado por intensa migmatização. No ínício da D3, o volume de fundidos crustais já seria suficientemente grande (ca. 15-35%) para que pudesse ocorrer a sua separação do resíduo sólido. Assim, durante a tectónica transcorrente D3, dá-se a ascenção, diferenciação e consolidação de abundantes quantidades de magmas graníticos, fortemente peraluminosos e isotopicamente evoluídos (tipo-S), que vêm a originar enormes batólitos de leucogranitos de duas micas, com idades entre 317-312 Ma. No final da D3, com a progressiva substituição do manto litosférico pela astenosfera, mais quente, diminui a densidade da coluna litosférica e ocorre o levantamento isostático e exumação da crusta. A fusão por descompressão da astenosfera gera líquidos básicos que hibridizam com os fundidos félsicos crustais, em proporções variáveis, e produzem magmas metaluminosos a ligeiramente peraluminosos, de afinidade calco-alcalina. A ascenção destes magmas terá tido lugar nos últimos estádios da deformação transcorrente e a sua instalação no nível crustal final ocorre após a D3, dando origem aos inúmeros maciços compósitos de granitóides biotíticos híbridos tardi-pós-cinemáticos, presentes no batólito das Beiras. Os dados de campo mostram que estes granitóides são intrusivos nos plutões sin-D3, cortam as estruturas regionais e provocam metamorfismo de contacto nas sequências do Carbónico Superior. Com base nas idades U-Pb obtidas em zircões e monazites, é possível datar este importante período de plutonismo granítico com 306-294 Ma. A assinatura geoquímica e isotópica dos granitóides híbridos tardi-pós-D3 revela que, para além da mistura de componentes com proveniência distinta (manto empobrecido e crusta continental), a sua evolução foi, em grande parte, controlada por processos de cristalização fraccionada (modelo AFC).

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GeoVariscoPT é um portal de utilização aberta concebido para permitir a discussão em torno de afloramentos que, pelas suas características, são chave para a compreensão da evolução prémesozóica de Portugal. Para cada afloramento, existe disponível para consulta uma série de dados de índole diversa (e.g. litoestratigráfica, estrutural ou geoquímica), podendo os utilizadores adicionarem em tempo real e sem qualquer controlo, os seus comentários sobre a interpretação dos afloramentos. Embora se trate de um portal concebido essencialmente para investigação pelas suas características pode igualmente ser utilizado em contexto pedagógico.

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A Reserva Natural do Paul de Arzila (Decreto Lei nº 219/88 de 27 de Junho) está integrada na Rede Europeia de Reservas Biogen ticas do Concelho da Europa desde 1990. A Reserva Natural do Paul de Arzila goza de um estatuto privilegiado pelo que o planeamento da área em questão está sujeito aos ditames do Concelho da Europa que garante o equilírio biológico e, consequentemente, a conservação da diversidade genética da Reserva. Impõe-se assim a necessidade de se proceder à definição dos padrões químicos e geológicos naturais não só da área da Reserva Natural do Paul de Arzila, mas também da sua envolvente. Inicialmente procedeu-se, a uma caracterização da área do Paul de Arzila referente à fisiografia, relevo, geologia, tectónica, unidades pedológicas e capacidade de uso do solo, recursos naturais, focos de poluição e seus impactos e caracterização sócio - económica. A caracterização geoquímica do Paul de Arzila foi estabelecida com base nos resultados das análises químicas efectuadas em amostras de solos, sedimentos de corrente e águas. Trata-se de um projecto que, a longo prazo, permitirá alargar a problemática da conservação ambiental e da diversidade gené tica das Reserva existentes ao nível do público local e nacional com a implementação de projectos de preservação e sensibilização ambiental.

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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016.

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A comprehensive environmental monitoring program was conducted in the Ojo Guareña cave system (Spain), one of the longest cave systems in Europe, to assess the magnitude of the spatiotemporal changes in carbon dioxide gas (CO2) in the cave–soil–atmosphere profile. The key climate-driven processes involved in gas exchange, primarily gas diffusion and cave ventilation due to advective forces, were characterized. The spatial distributions of both processes were described through measurements of CO2 and its carbon isotopic signal (δ13C[CO2]) from exterior, soil and cave air samples analyzed by cavity ring-down spectroscopy (CRDS). The trigger mechanisms of air advection (temperature or air density differences or barometric imbalances) were controlled by continuous logging systems. Radon monitoring was also used to characterize the changing airflow that results in a predictable seasonal or daily pattern of CO2 concentrations and its carbon isotopic signal. Large daily oscillations of CO2 levels, ranging from 680 to 1900 ppm day−1 on average, were registered during the daily oscillations of the exterior air temperature around the cave air temperature. These daily variations in CO2 concentration were unobservable once the outside air temperature was continuously below the cave temperature and a prevailing advective-renewal of cave air was established, such that the daily-averaged concentrations of CO2 reached minimum values close to atmospheric background. The daily pulses of CO2 and other tracer gases such as radon (222Rn) were smoothed in the inner cave locations, where fluctuation of both gases was primarily correlated with medium-term changes in air pressure. A pooled analysis of these data provided evidence that atmospheric air that is inhaled into dynamically ventilated caves can then return to the lower troposphere as CO2-rich cave air.

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In this work, we describe the growth of NaCl crystals by evaporating droplets of aqueous solution while monitoring them with infrared thermography. Over the course of the evaporation experiments, variations in the recorded signal were observed and interpreted as being the result of evaporation and crystallisation. In particular, we observed sharp and transient decreases in the thermosignal during the later stages of high-concentration drop evaporation. The number of such events per experiment, referred to as “pop-cold events”, varied from 1 to over 100 and had durations from 1 to 15 s. These events are interpreted as a consequence from the top-supplied creeping (TSC) of the solution feeding the growth of efflorescence-like crystals. This phenomenon occurred when the solution was no longer macroscopically visible. In this case, efflorescence-like crystals with a spherulite shape grew around previously formed cubic crystals. Other crystal morphologies were also observed but were likely fed by mass diffusion or bottom-supplied creeping (BSC) and were not associated with “pop-cold events”; these morphologies included the cubic crystals at the centre, ring-shaped at the edge of droplets and fan-shaped crystals. After complete evaporation, an analysis of the numbers and sizes of the different types of crystals was performed using image processing. Clear differences in their sizes and distribution were observed in relation to the salt concentration. Infrared thermography permitted a level of quantification that previously was only possible using other techniques. As example, the intermittent efflorescence growth process was clearly observed and measured for the first time using infrared thermography.

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El Estribo Volcanic Complex (EVC) is located in the northern part of the Michoacán–Guanajuato Volcanic Field within the Trans-Mexican Volcanic Belt (TMVB). El Estribo is located at the southern edge of the E-W Pátzcuaro fault that belongs to the Pátzcuaro-Jarácuaro graben, a western extension of the E-W Morelia–Acambay fault system. Stratigraphy, geochronology, chemistry, and mineral assemblages suggest that the volcanic complex was constructed in two periods separated by a ~ 100 ka volcanic hiatus: a) emission of lava flows that constructed a shield volcano between 126 ka, and b) mixed phreatomagmatic to Strombolian activity that formed a cinder cone ~ 28 ka. The magmas that fed these monogenetic volcanoes were able to use the same feeding system. The cinder cone itself was constructed by Strombolian fallouts and remobilized scoria beds, followed by an erosion period, and by a mixed phreatomagmatic to magmatic phase (Strombolian fallouts ending with lava flows). Soft-sedimentary deformation of beds and impact sags, cross-bedding, as well as pitting and hydrothermal cracks found in particles support the phreatomagmatic phase. The erupted magmas through time ejected basaltic andesitic lava flows (56.21–58.88% SiO2) that built the shield volcano and then basaltic andesitic scoria (57.65–59.05% SiO2) that constructed the cinder cone. Although they used the same feeding system, the geochemical data and the mineral chemistry of the magmas indicate that the shield volcano and the cinder cone were fed by different magma batches erupted thousands of years apart. Therefore, the location of El Estribo Volcanic Complex along an E-W fault that has generated two sector collapses of the shield volcano to the north may be directly linked to this complex redistribution of the magmatic paths to the surface. Our findings show that magmatic feeding systems within monogenetic volcanic fields could be long lived, questioning the classic view of the monogenetic nature of their volcanoes and yielding information about the potential volcanic risk of these settings, usually considered risk-free.

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Granite submitted to high temperatures may lead to the loss of aesthetic values even before structural damage is caused. Thirteen granitoids were exposed to target temperatures, 200 °C, 400 °C, 600 °C, 800 °C and 1000 °C. Damage characterisation, including roughness, colour and oxidation of chromogen elements by means of X-ray photoelectron spectroscopy (XPS) was assessed. Altered granitoids are more resistant to structural failure but redden rapidly. Black mica-rich granitoids turn into yellow with a maximum at 800 °C. Alkali feldspar-rich granitoids redden progressively due to iron oxidation. Roughness varies progressively in mica-rich granitoids, while in mica-poor granitoids, an increase in roughness precedes catastrophic failure.