968 resultados para Diabetes Gestacional


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As doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de morte no mundo, e têm a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) como uns dos seus principais fatores de risco. Sabidamente, a HAS e o DM2 são doenças frequentemente associadas. A escolha dos fármacos anti-hipertensivos a serem utilizados no tratamento de pacientes hipertensos diabéticos tem como objetivo o controle da pressão arterial, a redução da morbimortalidade das complicações macro e microvasculares. Alterações na função endotelial precedem as alterações morfológicas do vaso e contribuem para o desenvolvimento das complicações macrovasculares. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação de alterações vasculares funcionais com o uso de losartana ou anlodipino em pacientes hipertensos e diabéticos tipo 2. Foi realizado um estudo transversal com coleta de dados prospectiva. Os pacientes incluídos foram randomizados e divididos em dois grupos, sendo avaliados na sexta semana da utilização de losartana 100 mg/dia ou anlodipino 5 mg/dia, com aferição da PA, realização de monitorização ambulatorial da pressão arterial e testes para avaliação de parâmetros vasculares como tonometria de aplanação, velocidade de onda de pulso (VOP) e dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial. Foram incluídos 42 pacientes, 21 em cada grupo. A distribuição da amostra demonstrou uma predominância do sexo feminino (71%) nos dois grupos e uma semelhança na idade média dos pacientes (54,06,9 anos, no grupo losartana e 54,94,5 anos, no grupo anlodipino). A média dos valores de pressão arterial na sexta semana foram 15319/909 mmHg no grupo losartana e 14514/848 mmHg no grupo anlodipino, não havendo diferença estatística entre os grupos. O augmentation index (AIx; 309% vs. 368%, p=0,025), assim como a augmentation pressure (166 mmHg vs. 208 mmHg, p=0,045) foram menores no grupo anlodipino do que no grupo losartana. Os valores obtidos para VOP e DMF foram semelhantes nos dois grupos. Em pacientes hipertensos e diabéticos tipo 2, o tratamento com anlodipino em dose média comparado com losartana em dose máxima associou-se a menores níveis de pressão arterial casual. Menores valores de AIx foram observados no grupo anlodipino, com um padrão de reflexão da onda de pulso mais favorável neste grupo. Os valores da VOP e DMF encontrados foram semelhantes nos dois grupos podendo sugerir influências da losartana sobre os parâmetros vasculares independentes do efeito pressórico.

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Objetivo: Avaliar os efeitos da obesidade materna sobre a estrutura do pâncreas e metabolismo de carboidratos no início da vida adulta, com foco na prole da primeira geração (F1) e segunda geração (F2) de progenitoras F0 alimentadas com dieta rica em gordura nos períodos pré-gestacional, durante a gestação e lactação. Métodos: Camundongos C57BL/6 do gênero feminino (F0) foram alimentadas com dieta padrão (SC) ou dieta rica em gordura (HF) durante as oito semanas que antecederam o acasalamento, durante a gestação e lactação para gerar a F1 (F1-SC e F1-HF). As proles geradas receberam dieta SC até o terceiro mês de vida. Aos três meses de idade, fêmeas F1 foram acasaladas para gerar a F2 (F2-SC e F2-HF). Apenas os machos das geração F1 e F2 foram avaliados aos 3 meses de idade. As características metabólicas foram avaliadas pela massa corporal (MC), glicemia de jejum, área sob a curva no teste oral de tolerância a glicose; análise plasmática de insulina, leptina e adiponectina; distribuição e análise morfológica do pâncreas através da imunohistoquímica e imunofluorescência. Resultados: A prole F1-HF teve aumento significativo na massa corporal e glicemia quando comparado à F1-SC. Por outro lado, as proles F2-HF e F2-SC tiveram massas corporais semelhantes. A prole F1-HF e F2-HF mostrou aumento da ingestão de energia, intolerância à glicose, hiperinsulinemia, hiperleptinemia, hipoadiponectinemia, resistência à insulina, aumento da massa pancreática, o aumento da densidade de volume de ilhotas com elevada massa de células alfa e beta, ilhotas hipertrofiadas caracterizadas por uma distribuição alterada de células alfa e beta, e fraca imunoreatividade do pâncreas homeobox duodeno-1 (PDx1). Conclusões: Uma dieta HF materna consumida durante o período pré-concepção e durante toda a gestação e lactação em camundongos promoveu programação metabólica do pâncreas endócrino com pré-disposição ao diabetes mellitus tipo 2 precoce nas proles F1 e F2 do gênero masculino, sugerindo que essas mudanças são intergeracionais.

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Uma questão particularmente relevante é o fato de exposições precoces a drogas de abuso durante o desenvolvimento potencialmente aumentarem a susceptibilidade a estas drogas posteriormente durante o desenvolvimento. No presente estudo utilizando estudos comportamentais e eletrofisiológicos, investigamos efeitos tardios da exposição de camundongos à fumaça de cigarro, à nicotina e ao etanol durante o período que corresponde à gestação em humanos. Para tal, esta tese foi dividida em 2 estudos. No Estudo 1, submetemos camundongos durante o período que corresponde à gestação de humanos à fumaça de cigarro e/ou etanol visando investigar se a estas drogas de abuso, separadamente ou quando combinadas, programam maior susceptibilidade aos efeitos da nicotina durante a adolescência (PN30) ou idade adulta (PN90). Para avaliar a susceptibilidade, utilizamos 3 testes: campo aberto (CA), preferencia pela nicotina (PPN) e preferencia condicionada por lugar (CPP). No Estudo 2, os animais foram expostos a nicotina durante o período gestacional e, no período que corresponde à infância (PN9 a PN20), fatias de cérebro contendo o núcleo tegumental laterodorsal (LDT) foram expostas a etanol. Este núcleo foi escolhido uma vez que estudos recentes indicam sua participação em mecanismos de toxicodependência. Foram realizados registros eletrofisiológicos de uma única célula. No Estudo 1, identificamos maior sensibilidade para os efeitos da reexposição à nicotina na adolescência quando comparada com a idade adulta . Em animais testados no CA durante a adolescência, a nicotina foi capaz de causar aumento da atividade locomotora nos animais controle, previamente expostos à fumaça de cigarro e ao etanol. Contudo, em animais expostos à fumaça combinada com etanol, não houve aumento da locomoção. Na idade adulta, a nicotina causou um aumento da atividade locomotora no CA somente nos animais expostos à fumaça de cigarro. Quanto ao CPP, a exposição prévia à fumaça de cigarro e ao etanol causaram aumento da resposta condicionada à nicotina em fêmeas adolescentes. Nos animais previamente expostos à combinação entre fumaça de cigarro e etanol, a resposta condicionada à nicotina não atingiu significância estatística. Não houve alterações na idade adulta. A exposição a fumaça de cigarro e/ou etanol não afetou a PPN. No Estudo 2, os dados eletrofisiológicos mostraram que a exposição pré-natal à nicotina foi capaz de alterar as correntes de despolarização basais e o potencial de repouso de células do LDT A nicotina também foi capaz de alterar as respostas deste núcleo ao etanol reduzindo as correntes de despolarização e aumentando, embora que não de forma significativa, as correntes inibitórias. De acordo com estes dados, injurias causadas pela exposição à fumaça do cigarro, à nicotina isoladamente, e ao etanol durante o desenvolvimento são capazes de perdurar por um logo tempo na vida do individuo, alterando as respostas a comportamentais e celulares a uma exposição tardia à nicotina e ao etanol.

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Dieta materna hiperlipídica (HF) em roedores ocasiona o desenvolvimento de resistência à insulina e o diabetes mellitus tipo 2 na prole adulta. Camundongos fêmeas foram alimentadas com dieta SC (standard chow) ou HF (hiperlipídica) durante oito semanas anteriores ao acasalamento, durante o período gestacional e metade da lactação. Os filhotes machos foram avaliados ao nascimento (0 dia) e aos 10 dias de idade. Nas progenitoras, foram avaliados o ganho de massa corporal (MC), a pressão arterial (PA), a eficiência alimentar (EA) e o teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Na prole, foram avaliadas a evolução da massa corporal (MC), a glicemia, a estrutura da ilhota do pâncreas e a massa de célula-beta. Nas progenitoras, a ganho de massa corporal (MC) e a eficiência alimentar (EA) do grupo HF apresentaram um aumento de 50% em relação ao grupo SC durante o período pré-gestacional e um aumento de 70% do ganho de MC e 250% na EA, durante a gestação (P<0,0001). A pressão arterial e os níveis de corticosterona foram maiores no grupo HF quando comparados ao grupo SC (P=0,001). Em relação à massa corporal das proles, não houve diferença ao nascimento, contudo aos 10 dias de idade o grupo HF apresentou um aumento neste parâmetro, assim como um aumento dos níveis de glicemia e aumento do diâmetro da ilhota em relação ao grupo SC (P<0,001). Ao nascimento, a razão da massa de célula-beta/massa do pâncreas (MCB/MP), foi menor no grupo HF quando comparado ao grupo SC (-54%, P<0,0001), no entanto essa diferença não foi observada aos 10 dias de idade. A MCB/MP foi maior no grupo HF aos 10 dias de idade em relação ao grupo SC (+146%, P<0,0001). Desta forma, sugere-se que a administração de dieta materna hiperlipídica durante o período pré-gestacional, durante a gestação e metade da lactação, culmina em alterações precoces no pâncreas da prole, incluindo um remodelamento e uma hipertrofia da célula-beta, a qual apresenta uma recuperação da massa de célula-beta ao final da organogênese, podendo desta forma afetar a sua função na vida adulta.

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A Neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), apesar de ter sido apontada como fator de risco independente para doença cardiovascular (DCV) em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), permanece subdiagnosticada. Os objetivos do trababalho foram determinar a prevalência de NAC e seus indicadores clínicos e laboratoriais em pacientes com DM1 e a associação com outras complicações crônicas do diabetes, além de avaliar a concordância entre os critérios diagnósticos da NAC determinados pelos parâmetros da análise espectral e pelos testes reflexos cardiovasculares. Pacientes com DM1, duração da doença ≥ 5 anos e com idade ≥ 13 anos foram submetidos a um questionário clínico-epidemiológico, a coleta de sangue e de urina para determinação da concentração urinária de albumina, ao mapeamento de retina, e exame clínico para pesquisa de neuropatia diabética sensitivo motora além da realização de testes reflexos cardiovasculares. Cento e cinquenta e um pacientes com DM1, 53.6 % do sexo feminino, 45.7% brancos, com média de idade de 33.4 13 anos, idade ao diagnóstico de 17.2 9.8 anos, duração de DM1 de 16.3 9.5 anos, índice de massa corporal (IMC) de 23.4 (13.7-37.9) Kg/m2 e níveis de hemoglobina glicada de 9.1 2% foram avaliados. Após realização dos testes para rastreamento das complicações microvasculares, encontramos neuropatia diabética sensitivo motora, retinopatia diabética, nefropatia diabética e NAC em 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) e 46 (30.5%) dos pacientes avaliados, respectivamente. A presença de NAC foi associada com idade (p=0.01), duração do DM (p=0.036), HAS (p=0.001), frequência cardíaca em repouso (p=0.000), HbA1c (p=0.048), uréia (p=0.000), creatinina (p=0.008), taxa de filtração glomerular (p=0.000), concentração urinária de albumina (p=0.000), níveis séricos de LDL-colesterol (p=0.048), T4 livre (p=0.023) e hemoglobina (p=0.01) e a presença de retinopatia (p=0.000), nefropatia (p=0.000) e neuropatia diabética sensitivo motora (p=0.000), além dos seguintes sintomas; lipotimia (p=0.000), náuseas pós alimentares (p=0.042), saciedade precoce (p=0.031), disfunção sexual (p=0.049) e sudorese gustatória (p=0.018). No modelo de regressão logística binária, avaliando o diagnóstico de NAC como variável dependente, foi observado que apenas a FC em repouso, presença de neuropatia diabética sensitivo motora e retinopatia diabética foram consideradas variáveis independentes significativamente. A NAC é uma complicação crônica comum do DM1, atingindo cerca de 30% dos pacientes estudados e encontra-se associada à presença de outras complicações da doença. Indicadores da presença de NAC nos pacientes avaliados incluíram a idade, duração do diabetes, presença de HAS, frequência cardíaca de repouso e presença de sintomas sugestivos de neuropatia autonômica. O presente estudo ratifica a importância do rastreamento sistemático e precoce desta complicação.

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A new method for prolidase (PLD, EC 3.4.13.9) activity assay was developed based on the determination of proline produced from enzymatic reaction through capillary electrophoresis (CE) with tris(2,2'-bipyridyl)ruthenium(11) [Ru(bpy)(3)(2+)] electrochemiluminescence detection (ECL). A detection limit of 12.2 fmol (S/N = 3) for proline, corresponding to 1.22 x 10(-8) units of prolidase catalyzing for 1 min was achieved. PLD activity determined by CE-ECL method was in agreement with that obtained from the classical Chinard's one. CE-ECL showed its powerful resolving ability and selectivity as no sample pretreatmentwas needed and no interference existed. The clinical utility of this method was successfully demonstrated by its application to assay PLD activity in the serum of diabetic patients in order to evaluate collagen degradation in diabetes mellitus (DM). The results indicated that enhanced collagen degradation occurred in DM.

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The aim is to critically review the more relevant evidence on the interrelationships between exercise and metabolic outcomes. The research questions addressed in the recent specific literature with the most relevant randomized controlled trials, meta-analysis and cohort studies are presented in three domains: aerobic exercise, resistance exercise, combined aerobic and resistance exercise. From this review appear that the effects of aerobic exercise are well established, and interventions with more vigorous aerobic exercise programs resulted in greater reductions in HbA1c, greater increase in VO2max and greater increase in insulin sensitivity. Considering the available evidence, it appears that resistance training could be an effective intervention to help glycemic control, especially considering that the effects of this form of intervention are comparable with what reported with aerobic exercise. Less studies have investigated whether combined resistance and aerobic training offers a synergistic and incremental effect on glycemic control; however, from the available evidences appear that combined exercise training seems to determine additional change in HbA1c that can be seen significant if compared with aerobic training alone and resistance training alone.

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Increasing proportions of the global population are being diagnosed with diabetes. It is anticipated that by 2030, 10% of the adult population worldwide will be living with this condition. Lifestyle factors can impact on the development, management and progression of diabetes. Obesity and sedentary living are contributory factors to the increased volume of diabetes. Physical activity offers those living with diabetes the opportunities to keep well and attain potentially more stable blood glucose control reducing the level of medical intervention required and delaying or preventing some of the life-changing complications that can derive from a diabetes diagnosis. Exercise interventions are effective in preventing and treating type-II diabetes. However, maintaining regular exercise routines, especially home-based exercises may provide a key for sustaining the health benefits.

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A diabetes mellitus do tipo 2 é caracterizada pela resistência à insulina e pela disfunção das células β do pâncreas. Os péptidos gastrintestinais, “gastric inhibitory polypeptide” (GIP) e “glucagon-like peptide-1” (GLP-1), são hormonas incretinas que estimulam, maioritariamente, a produção de insulina pós-prandial. Formulações contendo GLP-1 possuem um grande potencial no tratamento desta doença. Porém, o GLP-1 é eficaz apenas quando administrado por via parentérica. Para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 são usados análogos do GLP‑ 1 ou miméticos da incretina os quais são eficazes por via subcutânea. The pathogenesis of diabetes mellitus type 2 includes insulin resistance and progressive β-cell dysfunction. The gastrointestinal peptides, gastric inhibitory polypeptide (GIP) and glucagon‑like peptide-1 (GLP-1), are incretin hormones which are responsible for the major part of postprandial insulin secretion. Formulations containing GLP-1 have a great potential in the treatment of diabetes mellitus type 2. Nonetheless, GLP-1 is only efficient by continuous parenteral administration. GLP-1 analogues or incretin mimetics, exendine-4, are active after subcutaneous injection and can be used in the treatment of diabetes mellitus of type 2.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

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Aim: Diabetes is an important barometer of health system performance. This chronic condition is a source of significant morbidity, premature mortality and a major contributor to health care costs. There is an increasing focus internationally, and more recently nationally, on system, practice and professional-level initiatives to promote the quality of care. The aim of this thesis was to investigate the ‘quality chasm’ around the organisation and delivery of diabetes care in general practice, to explore GPs’ attitudes to engaging in quality improvement activities and to examine efforts to improve the quality of diabetes care in Ireland from practice to policy. Methods: Quantitative and qualitative methods were used. As part of a mixed methods sequential design, a postal survey of 600 GPs was conducted to assess the organization of care. This was followed by an in-depth qualitative study using semi-structured interviews with a purposive sample of 31 GPs from urban and rural areas. The qualitative methodology was also used to examine GPs’ attitudes to engaging in quality improvement. Data were analysed using a Framework approach. A 2nd observation study was used to assess the quality of care in 63 practices with a special interest in diabetes. Data on 3010 adults with Type 2 diabetes from 3 primary care initiatives were analysed and the results were benchmarked against national guidelines and standards of care in the UK. The final study was an instrumental case study of policy formulation. Semi-structured interviews were conducted with 15 members of the Expert Advisory Group (EAG) for Diabetes. Thematic analysis was applied to the data using 3 theories of the policy process as analytical tools. Results: The survey response rate was 44% (n=262). Results suggested care delivery was largely unstructured; 45% of GPs had a diabetes register (n=157), 53% reported using guidelines (n=140), 30% had formal call recall system (n=78) and 24% had none of these organizational features (n=62). Only 10% of GPs had a formal shared protocol with the local hospital specialist diabetes team (n=26). The lack of coordination between settings was identified as a major barrier to providing optimal care leading to waiting times, overburdened hospitals and avoidable duplication. The lack of remuneration for chronic disease management had a ripple effect also creating costs for patients and apathy among GPs. There was also a sense of inertia around quality improvement activities particularly at a national level. This attitude was strongly influenced by previous experiences of change in the health system. In contrast GP’s spoke positively about change at a local level which was facilitated by a practice ethos, leadership and special interest in diabetes. The 2nd quantitative study found that practices with a special interest in diabetes achieved a standard of care comparable to the UK in terms of the recording of clinical processes of care and the achievement of clinical targets; 35% of patients reached the HbA1c target of <6.5% compared to 26% in England and Wales. With regard to diabetes policy formulation, the evolving process of action and inaction was best described by the Multiple Streams Theory. Within the EAG, the formulation of recommendations was facilitated by overarching agreement on the “obvious” priorities while the details of proposals were influenced by personal preferences and local capacity. In contrast the national decision-making process was protracted and ambiguous. The lack of impetus from senior management coupled with the lack of power conferred on the EAG impeded progress. Conclusions: The findings highlight the inconsistency of diabetes care in Ireland. The main barriers to optimal diabetes management center on the organization and coordination of care at the systems level with consequences for practice, providers and patients. Quality improvement initiatives need to stimulate a sense of ownership and interest among frontline service providers to address the local sense of inertia to national change. To date quality improvement in diabetes care has been largely dependent the “special interest” of professionals. The challenge for the Irish health system is to embed this activity as part of routine practice, professional responsibility and the underlying health care culture.

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Introduction: The prevalence of diabetes is rising rapidly. Assessing quality of diabetes care is difficult. Lower Extremity Amputation (LEA) is recognised as a marker of the quality of diabetes care. The focus of this thesis was first to describe the trends in LEA rates in people with and without diabetes in the Republic of Ireland (RoI) in recent years and then, to explore the determinants of LEA in people with diabetes. While clinical and socio-demographic determinants have been well-established, the role of service-related factors has been less well-explored. Methods: Using hospital discharge data, trends in LEA rates in people with and without diabetes were described and compared to other countries. Background work included concordance studies exploring the reliability of hospital discharge data for recording LEA and diabetes and estimation of diabetes prevalence rates in the RoI from a nationally representative study (SLAN 2007). To explore determinants, a systematic review and meta-analysis assessed the effect of contact with a podiatrist on the outcome of LEA in people with diabetes. Finally, a case-control study using hospital discharge data explored determinants of LEA in people with diabetes with a particular focus on the timing of access to secondary healthcare services as a risk factor. Results: There are high levels of agreement between hospital discharge data and medical records for LEA and diabetes. Thus, hospital discharge data was deemed sufficiently reliable for use in this PhD thesis. A decrease in major diabetes-related LEA rates in people with diabetes was observed in the RoI from 2005-2012. In 2012, the relative risk of a person with diabetes undergoing a major LEA was 6.2 times (95% CI 4.8-8.1) that of a person without diabetes. Based on the systematic review and meta-analysis, contact with a podiatrist did not significantly affect the relative risk (RR) of LEA in people with diabetes. Results from the case-control study identified being single, documented CKD and documented hypertension as significant risk factors for LEA in people with diabetes whilst documented retinopathy was protective. Within the seven year time window included in the study, no association was detected between LEA in patients with diabetes and timing of patient access to secondary healthcare for diabetes management. Discussion: Many countries have reported reduced major LEA rates in people with diabetes coinciding with improved organisation of healthcare systems. Reassuringly, these first national estimates in people with diabetes in the RoI from 2005 to 2012 demonstrated reducing trends in major LEA rates. This may be attributable to changes in diabetes care and also, secular trends in smoking, dyslipidaemia and hypertension. Consistent with international practice, LEA trends data in Ireland can be used to monitor quality of care. Quantifying this improvement precisely, though, is problematic without robust denominator data on the prevalence of diabetes. However, a reduction in major diabetes-related LEA rates suggests improved quality of diabetes care. Much controversy exists around the reliability of hospital discharge data in the RoI. This thesis includes the first multi-site study to explore this issue and found hospital discharge data reliable for the reporting of the procedure of LEA and diagnosis of diabetes. This project did not detect protective effects of access to services including podiatry and secondary healthcare for LEA in people with diabetes. A major limitation of the systematic review and meta-analysis was the design and quality of the included studies. The data available in the area of effect of contact with a podiatrist on LEA risk are too sparse to say anything definitive about the efficacy of podiatry on LEA. Limitations of the case-control study include lack of a diabetes register in Ireland, restricted information from secondary healthcare and lack of data available from primary healthcare. Due to these issues, duration of disease could not be accounted for in the study which limits the conclusions that can be drawn from the results. The model of diabetes care in the RoI is currently undergoing a re-configuration with plans to introduce integrated care. In the future, trends in LEA rates should be continuously monitored to evaluate the effectiveness of changes to the healthcare system. Efforts are already underway to improve the availability of routine data from primary healthcare with the recent development of the iPCRN (Irish Primary Care Research Network). Linkage of primary and secondary healthcare records with a unique patient identifier should be the goal for the future.

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BACKGROUND: Sensor-augmented pump therapy (SAPT) integrates real-time continuous glucose monitoring (RT-CGM) with continuous subcutaneous insulin infusion (CSII) and offers an alternative to multiple daily injections (MDI). Previous studies provide evidence that SAPT may improve clinical outcomes among people with type 1 diabetes. Sensor-Augmented Pump Therapy for A1c Reduction (STAR) 3 is a multicenter randomized controlled trial comparing the efficacy of SAPT to that of MDI in subjects with type 1 diabetes. METHODS: Subjects were randomized to either continue with MDI or transition to SAPT for 1 year. Subjects in the MDI cohort were allowed to transition to SAPT for 6 months after completion of the study. SAPT subjects who completed the study were also allowed to continue for 6 months. The primary end point was the difference between treatment groups in change in hemoglobin A1c (HbA1c) percentage from baseline to 1 year of treatment. Secondary end points included percentage of subjects with HbA1c < or =7% and without severe hypoglycemia, as well as area under the curve of time spent in normal glycemic ranges. Tertiary end points include percentage of subjects with HbA1c < or =7%, key safety end points, user satisfaction, and responses on standardized assessments. RESULTS: A total of 495 subjects were enrolled, and the baseline characteristics similar between the SAPT and MDI groups. Study completion is anticipated in June 2010. CONCLUSIONS: Results of this randomized controlled trial should help establish whether an integrated RT-CGM and CSII system benefits patients with type 1 diabetes more than MDI.

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To investigate the underlying mechanisms of T2D pathogenesis, we looked for diabetes susceptibility genes that increase the risk of type 2 diabetes (T2D) in a Han Chinese population. A two-stage genome-wide association (GWA) study was conducted, in which 995 patients and 894 controls were genotyped using the Illumina HumanHap550-Duo BeadChip for the first genome scan stage. This was further replicated in 1,803 patients and 1,473 controls in stage 2. We found two loci not previously associated with diabetes susceptibility in and around the genes protein tyrosine phosphatase receptor type D (PTPRD) (P = 8.54x10(-10); odds ratio [OR] = 1.57; 95% confidence interval [CI] = 1.36-1.82), and serine racemase (SRR) (P = 3.06x10(-9); OR = 1.28; 95% CI = 1.18-1.39). We also confirmed that variants in KCNQ1 were associated with T2D risk, with the strongest signal at rs2237895 (P = 9.65x10(-10); OR = 1.29, 95% CI = 1.19-1.40). By identifying two novel genetic susceptibility loci in a Han Chinese population and confirming the involvement of KCNQ1, which was previously reported to be associated with T2D in Japanese and European descent populations, our results may lead to a better understanding of differences in the molecular pathogenesis of T2D among various populations.