1000 resultados para Controle vetorial


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O objetivo deste estudo foi analisar a vigilncia da doena de Chagas no Estado de So Paulo, atravs da notificao, na dcada de 1990. As informaes foram originadas quando da notificao de triatomneos pelos moradores e seguiram o normatizado pelo Programa de Controle. Foram recebidas 20.563 notificaes de triatomneos com queda ao longo dos anos, sendo esta mais acentuada na regio que compreende a rea de maior freqncia de encontro de Panstrongylus megistus. Cada notificao correspondeu em mdia a 1,3 exemplares de triatomneos capturados (mediana=1), predominantemente no intradomiclio, enquanto nos atendimentos a mdia de insetos coletados foi de 3,6 (mediana=2), presentes na maioria no peridomiclio. A distribuio das notificaes permitiu demarcar trs reas distintas do Estado: rea 1- compreendida pelas regies de So Jos do Rio Preto, Araatuba e parte de Presidente Prudente; rea 2- So Vicente e Sorocaba; rea 3- municpios situados a nordeste da regio de Campinas. A anlise mostrou que a vigilncia entomolgica atravs da notificao de triatomneos, a despeito da queda das mesmas, no tem detectado colnias intradomiciliares associadas a infeco por Trypanosoma cruzi que possam dar origem transmisso vetorial da doena de Chagas humana.

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Buscou-se avaliar os fatores relacionados adeso ao tratamento anti-retroviral no Distrito Federal. De 150 pacientes entrevistados em sete centros de referncia, 35 no aderentes foram definidos como casos, sendo selecionados 70 controles aderentes, pareados por idade. Avaliaram-se variveis scio-demogrficas, hbitos, suporte social, qualidade de vida, questes relacionadas a doena, estado clnico, tratamento e servio. Na anlise bivariada, houve associao da adeso com raa/cor, escolaridade, centros de referncia em que faz acompanhamento e renda familiar. Aps ajuste, cor parda, centros de referncia localizado no Plano Piloto, escolaridade alta e receber apoio dos amigos quanto s necessidades permaneceram associados com adeso. Retirando raa/cor do modelo, mantiveram-se centros de referncia, escolaridade, profisso, renda, apoio (contar com algum que demonstre gostar de voc) e satisfao com o atendimento na farmcia de dispensao. Alm dos fatores j consolidados na literatura, questes relacionadas ao apoio no mbito micro-social e aos servios de assistncia mostraram-se associados observncia teraputica.

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Este trabalho discute o uso de anlise espacial para confeco de mapas de risco para malria no Estado de Rondnia, entre 1994 e 2005. Para anlise do padro espacial, foram utilizados os ndices de Moran global e local. Com base nos valores do ndice Parasitrio Anual, pode-se afirmar que os municpios que constituem a rea de maior risco so os de urbanizao mais recente, caracterizados por: maior crescimento populacional, maior nmero de famlias assentadas e elevado percentual de rea desmatada. O Moran Map mostrou que os agregados de municpios com maior risco para malria sofreram processo de espalhamento para a regio noroeste e nordeste do estado. J nos municpios considerados como de menor risco, o processo se deu em direo ao sudeste. As tcnicas utilizadas em nosso estudo merecem ser comparadas com a atual metodologia utilizada pela Secretaria de Vigilncia Sanitria na determinao de reas de risco e repasse financeiro para controle da malria.

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Avaliaes preliminares sobre uma pintura inseticida base de diazinon, clorpirifs e piriproxifen em formulao micro-encapsulada (Inesfly 5A IGR ) mostrou efetiva e persistente atividade contra Triatoma infestans intra e peridomiciliar, numa regio altamente infestada do Chaco Boliviano. Ressaltam, alm disso, a boa manuseabilidade do produto e o bom aspecto deixado pela pintura em casas e anexos tratados, bem como uma excelente aceitao pela populao e autoridades sanitrias locais, o que estimula novas investigaes e o emprego do produto em maior escala e contra outros vetores da doena de Chagas.

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Neste estudo, foi estimada a prevalncia da infeco pelo HTLV 1/2 em gestantes no Estado de Mato Grosso do Sul, por meio das tcnicas ELISA, Western Blot e PCR, em amostras de sangue obtidas por puno venosa perifrica. Foram examinadas 116.689 gestantes, sendo diagnosticadas 153 infectadas pelo HTLV 1/2, com prevalncia de 0,13%. Deste total, 133 (86,9%) eram do tipo 1 e 20 (11,1%) do tipo 2. Das 153 gestantes, 73,2% eram negras, pardas ou ndias, cerca de 90% tinham atividades domsticas e 75,8% (116/153) tinham 7 anos ou menos de escolaridade. As 153 gestantes tiveram 172 gestaes, durante o perodo do estudo, sendo que 164 tiveram acompanhamento. Das gestaes acompanhadas, 6,7% (11/164) evoluram para aborto, 26,8% (41/153) gestantes relataram abortos anteriores, sendo que 31,7% (13/41) apresentaram mais de dois abortos. Co-morbidades foram detectadas em 17% (26/153) sendo 3,3% (5/153) com HIV (p<0,000002). Os autores enfatizam a importncia da identificao das gestantes infectadas pelo HTLV1/2 na estratgia de controle e preveno da doena.

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H controvrsias sobre indicao do exame do liquor de controle em pacientes recuperados clinicamente de meningite bacteriana como critrio de cura. Alguns autores defendem alta hospitalar aps normalizao clnica e liqrica, outros que a anlise do liquor no se justifica em todos os pacientes. Esta srie de casos com comparao de grupos investiga alteraes no exame liqrico de controle e avalia a importncia do exame na deciso da alta. De 297 pacientes estudados, em 89,9%, o liquor de controle no mudou a inteno de alta (liquor resolutivo), j em 10,1% a alta foi suspensa (liquor no-resolutivo). Destes, o esquema antibitico foi trocado em 30%. Entre as variveis que pudessem ser preditivas de liquor no-resolutivo, admisso, proteinorraquia maior que 100mg/dL (p=0,04) e glicorraquia menor ou igual a 20mg/dL (p=0,03) associaram-se a chance 2,5 vezes maior, podendo ser teis como critrios para indicar exame do liquor como controle de cura para alta.

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Realizou-se coletas de flebotomneos de maio de 2005 a abril de 2006. Os resultados foram comparados com os das coletas realizadas entre abril de 2001 e setembro de 2002, para avaliar as medidas empregadas para diminuir a densidade destes insetos, no Recanto Marista, municpio de Doutor Camargo, Estado do Paran. As coletas foram feitas com armadilhas de Falco, em domiclios e galinheiros, das 22 s 2 horas, semanalmente, quatro vezes ao ms. Em 2005 e 2006, coletaram-se 213.195 flebotomneos, 1.113,8 em mdia por hora (MH) e em 2001 e 2002, 199.821 (MH=1.653,5). Nyssomyia neivai prevaleceu (75,4%) em todos os ectopos que, juntamente com Nyssomyia whitmani (23,4%), Migonemyia migonei (0,8%) e Pintomyia fischeri (0,4%), representaram 99,7% do total coletado. Nos ectopos representados por galinheiros foram coletados 88,7% dos flebotomneos. Constatou-se que houve queda na densidade de flebotomneos no perodo de coletas 2005 e 2006 em relao de 2001 e 2002, especialmente no domiclio.

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A vigilncia entomolgica da doena de Chagas em Mamba e Buritinpolis, no Estado de Gois, Brasil, tem sido mantida com participao da populao, notificando a presena de vetores nas habitaes. Passado longo tempo aps institudas as aes de controle e tendo-se j certificado a interrupo da transmisso vetorial, buscou-se avaliar o conhecimento e as prticas da populao nessa situao. Os resultados apontam progressivo desinteresse pelo tema doena de Chagas, atribuvel reduo da magnitude do problema representado pela enfermidade, a pouca participao das escolas na vigilncia, pequena importncia dos vetores secundrios e nativos e, em conseqncia, s limitadas intervenes dos servios de controle em resposta s notificaes. Prope-se, que atividades de busca direta por amostragem sejam periodicamente realizadas e maior envolvimento das instituies de ensino.

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Este estudo objetiva mostrar os resultados do controle da malria no Estado do Maranho, com base nos Planos Estaduais de Controle e na srie histrica dos registros de malria, no perodo de 1999 a 2007. A evoluo da malria foi analisada comparando-se a incidncia parasitria anual (total de casos notificados por 1.000 habitantes) por Regio Geogrfica, por Unidades Regionais de Sade e pelos 46 municpios includos nos Planos. A anlise dos resultados permitiu concluir pela eficcia dos Planos, pois a incidncia anual apresentou reduo de 10,1 casos para 1,1 casos por 1000 habitantes, uma regresso de 89,1%, a maior entre todos os estados amaznicos.

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Objetivando-se avaliar a eficincia de armadilhas no monitoramento de vetores de dengue e febre amarela no Rio de Janeiro, foram utilizadas simultaneamente, 12 larvitrampas e 12 ovitrampas ao longo de 13 semanas. Resultados mostraram que as larvitrampas apresentam maior capacidade de positivar, destacando-se como importante ferramenta no monitoramento de vigilncia vetorial.

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INTRODUO: A fora da reemergncia do vrus do dengue e a gravidade destas infeces colocaram esta doena na agenda de prioridades das instituies responsveis pela proteo sade das populaes. Aspecto importante para a compreenso da epidemiologia do dengue nos dias atuais refere-se ao conhecimento dos padres da difuso espao-temporal, entretanto so escassas as investigaes que abordam esta questo. Este estudo descreve o processo de difuso do dengue no estado da Bahia, de 1994 a 2000. MTODOS: Trata-se de estudo ecolgico espao-temporal, tendo como unidades de anlise municpio, semana epidemiolgica, ms, trimestre e ano. Procedeu-se construo da curva de tendncia e realizou-se mapeamento seqencial da ocorrncia de dengue por municpio para o perodo. RESULTADOS: Foram notificados 164.050 casos de dengue e a introduo desse vrus na Bahia, diferentemente de outros estados, se deu por um municpio de pequeno porte, constatando-se intermitncia temporal e espacial nos registros de casos no incio desta epidemia. Contudo, a partir de 1995 o processo de difuso da doena se deu de forma rpida e intensa. O vrus circulou em todas as zonas climticas do estado o que revela o seu elevado poder de transmisso. A maior intensidade de deteco de casos e expanso territorial foi nas regies midas e semi-midas do litoral, ideais para a sobrevivncia e proliferao do vetor, e tambm, por serem mais densamente povoadas. CONCLUSES: Hipoteticamente, o padro espao-temporal intermitente de deteco de casos observado inicialmente, poderia permitir o controle da progresso da epidemia, caso houvesse aes de combate vetorial estruturadas.

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INTRODUO: No Tocantins, a malria apresenta comportamento diferenciado entre as microrregies, com predominncia dos casos importados. Este estudo descreve a anlise espacial da malria no estado, no perodo de 2003 a 2008, buscando identificar nas microrregies a incidncia de casos autctones e importados, bem como a procedncia destes ltimos. MTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo, pautado em dados secundrios, que teve como fonte de dados o Sistema de Informaes de Vigilncia Epidemiolgica - Malria (SIVEP-Malria), analisados atravs dos softwares estatsticos Epi Info verso 3.5.1. e Bioestat verso 5.0. RESULTADOS: Constatou-se que a malria no teve distribuio homognea em todos os municpios. A rea de maior prioridade agregou municpios localizados nas microrregies oeste do estado, fronteira com o Par, onde tambm se concentram o maior nmero de casos autctones. A associao entre os casos autctones e importados e as espcies de Plasmodium mostrou uma diferena estatisticamente significativa (G = 54,25; p < 0,0001). Das oito microrregies, Miracema do Tocantins, Araguana e Bico do Papagaio agruparam 75,8% dos casos, e nessas, onze municpios se sobressaram. Quanto procedncia, o Estado do Par apresentou ampla distribuio com 85,5% do total, seguido por Guiana Francesa com 7,4%. CONCLUSES: Os resultados demonstraram a predominncia dos casos importados e a diferena entre os municpios e microrregies, apontando pela influencia de estados vizinhos na determinao das reas de maior risco. Esses dados so importantes, pois contribuem para orientao e direcionamento das polticas pblicas para o agravo no Tocantins.

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INTRODUO: A esquistossomose endmica no Brasil, com elevada prevalncia no Estado de Sergipe, apesar da existncia do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE). MTODOS: Foi realizado levantamento de dados do PCE-Sergipe de 2005 a 2008. A partir da matriz bruta formulou-se planilha de dados no software Access e analisou-se frequncia e distribuio geogrfica das infeces por Schistosoma mansoni e outros enteroparasitos. Estes dados foram exportados para o software Spring 5.0.5 para georreferenciamento e confeco de mapas temticos de distribuio espacial e temporal por ano de avaliao. RESULTADOS: Foram positivos para S. mansoni 13,6% (14471/106287) de exames nos anos de 2005, 11,2% (16196/145069) em 2006, 11,8% (10220/86824) em 2007 e 10,6% (8329/78859) em 2008. A anlise de mapas mostrou elevada prevalncia da doena em Sergipe, em particular nos municpios Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi e So Cristvo. Alm disso, avaliamos a associao entre as frequncias dessas doenas parasitrias com indicadores sociais e de desenvolvimento dos diferentes municpios, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e da Superintendncia de Recursos Hdricos (SRH). Observamos que os municpios com prevalncia da esquistossomose maior do que 15% tm menor concentrao de rede de esgotos (ndice de higiene); p = 0,05. Adicionalmente, os municpios com prevalncia de infeco por ancilostomdeos maior do que 10% apresentam um menor IDH educacional; p = 0,04. CONCLUSES: Ressalta-se a importncia de maior controle dos fatores de risco ambientais e educacionais, na tentativa de reduzir prevalncias dessas doenas parasitrias.

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INTRODUO: A peste, doena infectocontagiosa milenar, continua sendo considerada da maior importncia do ponto de vista epidemiolgico devido ao alto potencial epidmico, estando inclusive sujeita ao Regulamento Sanitrio Internacional. Apesar da ausncia de casos humanos da doena no Brasil, seu agente etiolgico, a bactria Yersinia pestis, permanece firmemente arraigado em seus focos naturais. A ocorrncia de sorologia positiva em carnvoros domsticos de regies pestgenas da Bahia, nos ltimos anos, objetivou a realizao deste estudo, que se prope a verificar a existncia de circulao do agente no estado, tendo em vista que fatores condicionantes para a doena so mantidos, oferecendo riscos populao. MTODOS: Trata-se de um estudo para verificao da presena de infeco por Y. pestis atravs do inqurito de soroprevalncia em humanos, ces e roedores; e pesquisa da bactria em roedores e pulgas. Utilizou-se de questionrio estruturado para avaliao da associao existente entre fatores ambientais, scioeconmicos e biolgicos e a soroprevalncia da infeco em humanos. RESULTADOS: Os 630 soros examinados (88 de humanos, 480 de ces, 62 de roedores) apresentaram-se no reagentes para peste e as anlises bacteriolgicas realizadas em 14 roedores e dois lotes de pulgas no identificaram a bactria. CONCLUSES: Os resultados no configuram erradicao da doena no estado, pois sua natureza cclica indica que pode passar longos perodos silente e depois ressurgir acometendo um grande nmero de pessoas. Portanto, a manuteno da vigilncia ativa e permanente se faz necessria para a deteco precoce da doena e desenvolvimento oportuno das medidas de controle pertinentes.