Doença de Chagas: notificação de triatomíneos no Estado de São Paulo na década de 1990


Autoria(s): Silva,Rubens Antonio da; Wanderley,Dalva Marli Valério; Domingos,Maria de Fátima; Yasumaro,Sueli; Scandar,Sirle Abdo Salloun; Pauliquévis-Júnior,Clóvis; Sampaio,Susy Mary Perpétuo; Takaku,Luiz; Rodrigues,Vera Lúcia Cortiço Corrêa
Data(s)

01/10/2006

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar a vigilância da doença de Chagas no Estado de São Paulo, através da notificação, na década de 1990. As informações foram originadas quando da notificação de triatomíneos pelos moradores e seguiram o normatizado pelo Programa de Controle. Foram recebidas 20.563 notificações de triatomíneos com queda ao longo dos anos, sendo esta mais acentuada na região que compreende a área de maior freqüência de encontro de Panstrongylus megistus. Cada notificação correspondeu em média a 1,3 exemplares de triatomíneos capturados (mediana=1), predominantemente no intradomicílio, enquanto nos atendimentos a média de insetos coletados foi de 3,6 (mediana=2), presentes na maioria no peridomicílio. A distribuição das notificações permitiu demarcar três áreas distintas do Estado: área 1- compreendida pelas regiões de São José do Rio Preto, Araçatuba e parte de Presidente Prudente; área 2- São Vicente e Sorocaba; área 3- municípios situados a nordeste da região de Campinas. A análise mostrou que a vigilância entomológica através da notificação de triatomíneos, a despeito da queda das mesmas, não tem detectado colônias intradomiciliares associadas a infecção por Trypanosoma cruzi que possam dar origem à transmissão vetorial da doença de Chagas humana.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822006000500013

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT

Fonte

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.39 n.5 2006

Palavras-Chave #Doença de Chagas #Programa de Controle #Notificações de triatomíneos #Vigilância entomológica
Tipo

journal article