1000 resultados para Brasil História Guerra dos Farrapos, 1835-1845
Resumo:
Este artigo discute a relao discursiva constituda entre duas obras historiogrficas: a História geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen e a História da colonizao portuguesa no Brasil, empreendimento coletivo com vistas a difundir boa imagem do processo colonizador da Amrica portuguesa. A hiptese que encontramos registrado em tais obras um substrato discursivo comum referente ao passado colonial luso-brasileiro com implicaes tericas e epistemolgicas desse fenmeno ocorrido ao longo de suas notas de rodap.
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Infeces experimentais de descendentes de Biomphalaria tenagophila de Itajub, MG (Brasil) foram realizadas utilizando-se a conhecida cepa "LE" de Schistosoma mansoni, isolada em Belo Horizonte. Como controle, utilizou-se B. glabrata de Belo Horizonte, MG. Em conseqncia, assinalou-se, pela primeira vez, a infeco de B. tenagophila de Itajub, cepa de S. mansoni adaptada B. glabrata de Belo Horizonte. Isto , ao final do experimento, 5 (3,3%) entre os 149 exemplares sobreviventes, infectaram-se. Face ao atual surto industrial da regio, com grande aporte de migrantes, foi chamada a ateno para a necessidade de medidas profilticas, em decorrncia da possibilidade de instalao de foco da doena no Sul de Minas Gerais.
Resumo:
Foram feitas observaes sobre a provvel competio entre Biomphalaria tenagophila e Biomphalaria glabrata, em trs criadouros do tipo vala, situados no Municpio de Ourinhos (SP), durante o perodo de 27-11-73 a 20-02-79. As coletas foram realizadas trimestralmente at dezembro de 1976 e de 1977 a 1979, semestralmente, num total de 17 capturas. Foram coletados 5.249 exemplares de B. tenagophila e 353 de B. glabrata no criadouro 1; no criadouro 2 o total de exemplares foi de 1.703 e 64 para B. tenagophila e B. glabrata, respectivamente e no criadouro 3, 1.249 e 4 exemplares de B. tenagophila e . glabrata, respectivamente. Apenas os dados relativos ao primeiro criadouro forneceram informaes relacionadas com o deslocamento de B. glabrata e B. tenagophila, sendo que a anlise estatstica sugeriu ter havido competio entre as duas espcies estudadas, com tendncia a excluso de B. glabrata. A substituio parece ter ocorrido num perodo de pelo menos cinco anos. Apesar de terem sido observadas evidncias de deslocamento competitivo entre as duas espcies, no foi possvel detectar o mecanismo do fenmeno.
Resumo:
Foi descrito o primeiro encontro de Biomphalaria tenagophila, naturalmente infectada, em Itajub, no sul do Estado de Minas Gerais, Brasil. Nas colees hdricas que cortam a Granja Wenceslau Neto foram coletados 1.501 exemplares de B. tenagophila, dos quais dois (0,14%) eliminavam cercrias de S. mansoni. Estes dados indicaram que a transmisso da esquistossomose mansoni continua sendo possvel nessa cidade, localizando-se, hoje, em Itajub, o primeiro foco da endemia no sul do Estado de Minas Gerais.
Resumo:
O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a história registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da História e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a história relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma História Natural, tendo como espao de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a História. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da História, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a história registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma História Natural de suas colnias, tendo como espao de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).
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Relatrio de Estgio submetido Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Teatro - especializao em Artes Performativas - Interpretao.
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O livro que Antnio Nogueira agora nos apresenta uma verso muito abreviada da sua tese de doutoramento. Partes importantes dessa tese no constam desta publicao. No entanto, ao longo das pginas deste livro, possvel verificar como o autor procurou perscrutar como a instituio militar se adoptou guerra colonial mas tambm as dificuldades que sentiu, nos anos finais da ditadura, em ajustar-se ao tipo de guerra que se desenvolvia em frica (guerra subversiva). Antnio Nogueira analisa ainda como um exrcito, cansado e esgotado pelo esforo de guerra, ao recorrer incorporao de grande nmero de milicianos se torna bastante mais permevel presso social e contestao estudantil e poltica que se fazia sentir. E constata, entre outras coisas, como a necessidade de formar capites do quadro permanente leva adopo de modelos de formao que apostavam em cursos intensivos e acelerados que, segundo o autor, manifestavam graves deficincias eram pouco ajustados s realidades da guerra. (do prefcio)
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Como gosto de citar Antnio Srgio, vou faz-lo mais uma vez, prevenindo, como ele fazia, que no vou dizer nada de novo, s que irei diz-lo, talvez [o talvez meu, por modstia] de forma diferente. Assim, recuperando Homero, poderamos escrever que a Guerra de Tria comeou quando o prncipe troiano roubou e levou para a sua terra a bela Helena, esposa do rei Menelau, irmo de Agammnon... Esta guerra iniciada por um "caso de amor" tem emocionado o mundo e vir a propsito nesta reflexo em que pretendemos colocar a questo terico-prtica da guerra em tomo de uma outra problemtica que ser a situao das mulheres como refns da diplomacia. Assim, estaremos perante as mulheres e a poltica, admitindo que a diplomacia a hiptese da poltica que pode evitar a guerra. Certamente por isso, pareceu-nos bem lembrar essa guerra dos grandes heris que fica situada em tomo de uma mulheri... Mas esta mesma guerra que tem viajado entre o teatro, a literatura e o cinema, dever, no plano histrico, alterar a sua viagem mtica para nos colocar perante oufras anlises, recuperando especialmente a questo geo-estratgica e econmica: Tria dominava o estreito dos Dardanelos, que liga o Mediterrneo com o Mar Negro, assim como dominava as costas da sia menor, permitindo-lhe a manuteno de um monoplio comercial de grandes propores.
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em História da Arte Contempornea
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A agricultura fora dos ciclos no Brasil: uma introduo ao livro; Um incio da agricultura: stios arqueolgicos no Brasil e as pinturas rupestres no Planalto Central; Tecnologia na Amaznia pr-histrica: a Terra Preta do ndio; Indgenas e plantas pr-cabralinas; Um grande brasilianista: Gabriel Soares de Sousa; Jardins botnicos e hortos (novas plantas, novos hbitos): o Horto d'El Rey de Olinda; Um grande empreendedor e um mau administrador: Maurcio de Nassau; O mosaico dos alimentos e dos remdios caseiros: escravos, ndios e brancos; Culturas do Brasil Imprio: diversidade na agricultura; O Livro do Lavrador do Brasil Repblica; A influncia da madrinha: eucaliptos no Brasil; A exploso da agricultura tropical; Pesquisa e ensino: as dores do crescimento; Melhorando a organizao rural: extenso rural e as cooperativas; Soja: o ouro-verde brasileiro; Polo Juazeiro-Petrolina - frutas para o Brasil e para o mundo; Desenvolvimento s com devastao? - Amaznia e Cerrados; A "marvada' pinga - lcool, Prolcool e Canavialis; Preciso na agricultura: alta tecnologia para produzir e preservar o meio ambiente; Da lei do mnimo sustentabilidade; O novo retrato do Brasil - da roa cidade?
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Estudo retrospectivo descritivo dos 3.314 casos de malria notificados na rea de abrangncia da Superintendncia de Controle de Endemias, Campinas (88 municpios, 5.366.081 habitantes), no perodo de 1980 a 2000. Foram considerados elementos da história da expanso da malria na regio. Houve queda dos casos diagnosticados mesmo em perodos de recrudescimento da malria na Amaznia. Predominaram homens (83%), em idade produtiva (20 a 49 anos), vindos principalmente de Rondnia, Par e Mato Grosso; 59% foram diagnosticados nos 3 primeiros dias dos sintomas. Considerou-se o possvel impacto positivo de campanhas educativas endereadas s populaes de risco e aos profissionais de sade na regio. Em reas no endmicas, a assistncia oportuna ao paciente com malria, a vigilncia epidemiolgica/entomolgica e a aes educativas podem diminuir a gravidade dos casos e impedem o estabelecimento de focos de transmisso.
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A história da maconha no Brasil tem seu incio com a prpria descoberta do pas. A maconha uma planta extica, ou seja, no natural do Brasil. Foi trazida para c pelos escravos negros, da a sua denominao de fumo-de-Angola. O seu uso disseminou-se rapidamente entre os negros escravos e nossos ndios, que passaram a cultiv-la. Sculos mais tarde, com a popularizao da planta entre intelectuais franceses e mdicos ingleses do exrcito imperial na ndia, ela passou a ser considerada em nosso meio um excelente medicamento indicado para muitos males. A demonizao da maconha no Brasil iniciou-se na dcada de 1920 e, na II Conferncia Internacional do pio, em 1924, em Genebra, o delegado brasileiro Dr. Pernambuco afirmou para as delegaes de 45 outros pases: "a maconha mais perigosa que o pio". Apesar das tentativas anteriores, no sculo XIX e princpios do sculo XX, a perseguio policial aos usurios de maconha somente se fez constante e enrgica a partir da dcada de 1930, possivelmente como resultante da deciso da II Conferncia Internacional do pio. O primeiro levantamento domiciliar brasileiro sobre consumo de psicotrpicos, realizado em 2001, mostrou que 6,7% da populao consultada j havia experimentado maconha pelo menos uma vez na vida (lifetime use), o que significa dizer que alguns milhes de brasileiros poderiam ser acusados e condenados priso por tal ofensa presente lei. No presente, um projeto de lei foi aprovado no Congresso Nacional propondo a transformao da pena de recluso por uso/posse de drogas (inclusive maconha) em medidas administrativas.
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A short contribution to the Natural History of some Brazilian Frigillidae The following species of Brazilian Fringillidae are mentioned here, the first of which being more deeply studied: 1 - Oryzoborus angolensis angolensis (Linnaeus). 2 - Oryzoborus crassirostris maximiliani Cabanis. 3 - Cyanocompsa cyanea sterea Oberholser. 4 - Coryphospingus cucullatus rubescens (Swainson). About each one of the referred species, the Author gives native names, some datas and observations on its reproduction and behaviour under captivity, as well as on its natural alimentation. Some considerations about the geographical races of Oryzoborus angolensis: O. a. angolensis (Linnaeus) and 0. a. torridus (Scopoli) -are also made. Both the races occur in Brasil and, according to the Author's opinion, they are not satisfactorily caracterized.
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O presente trabalho uma reviso histrica sucinta da atuao de fitopatologistas, fitovirologistas e outros tcnicos no Brasil na rea das viroses de plantas. considerado que a estrutura atual da pesquisa fitovirolgica existente a nvel federal ou estadual no pas suficiente para enfrentar problemas representados pelas viroses de nossas culturas. Mas apontado que h falta de uns poucos centros de pesquisa bsica com vrus de plantas independentemente de consideraes econmicas de problemas existentes. mencionado que h dificuldade. em obter recursos para qualquer instituio ou grupo que trabalhe em pesquisas mais bsicas e que essas so melhor adaptadas a uma universidade ou instituto altamente especializado.
Resumo:
O Rio Grande do Sul o estado mais meridional do Brasil, apresentando fauna e flora peculiares associadas s caractersticas morfoclimticas da regio. A diversidade de Testudines do Rio Grande do Sul representada por seis espcies continentais e cinco marinhas. Este estudo apresenta comentrios sobre a diversidade de quelnios continentais do Rio Grande do Sul, atravs de uma compilao de dados publicados e alguns inditos sobre sua biologia e estado de conservao.