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Os propósitos do trabalho foram examinar as percepções dos alunos sobre a vivência inicial do curso de Medicina, mediante o Questionário de Valoração do Curso (QVC), bem como analisar relações entre índices do QVC e medidas de atributos pessoais e sucesso acadêmico. O estudo envolveu 609 alunos numa década. Os resultados revelaram relativa estabilidade dos escores do QVC em turmas consecutivas e diferenças significantes entre os alunos agrupados por sexo, naturalidade, categoria de preferência por carreira e semestre de acesso ao curso. Verificaram-se, também, associações significantes entre escores do QVC e medidas de autoconfiança, intenção de aprender, rendimento cognitivo e atividade de monitoria em quatro semestres seguidos. Testes do Modelo Linear Geral revelaram quatro fatores independentes principais na explicação da variabilidade do escore do QVC: intenção de aprender, autoconfiança, preferência por carreira e semestre de acesso. A discussão examina os achados em conexão com noções de contexto interno do aprendiz e ambiência educacional. Concluindo, as respostas ao QVC refletem a perspectiva de valoração do aprendizado pessoal na interação com as dimensões do contexto educacional. O instrumento tem, assim, utilidade no acompanhamento pedagógico da iniciação profissional.

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O propósito do estudo foi analisar a variabilidade da autodeterminação da motivação em função dos motivos de escolha de medicina e fatores da aprendizagem, e seus efeitos na intenção dos alunos de prosseguir no curso. Aplicou-se a Escala de Motivação Acadêmica ao total de 450 alunos em seis anos, apurando-se também os fatores da escolha e as medidas da orientação e autoconfiança e do rendimento na aprendizagem. Os resultados mostraram correlações positivas e significantes entre autodeterminação da motivação e valoração do aprendizado realizado, orientação significativa na aprendizagem, autoconfiança como aprendiz e rendimento cognitivo, bem como altruísmo e busca de desafio nos motivos de escolha de medicina. Análise de regressão revelou que fatores pessoais e contextuais, incluindo motivos de escolha, explicavam 42% da variabilidade de autodeterminação da motivação. Outra análise demonstrou que autodeterminação da motivação, intenção de aprender e valoração do aprendizado explicavam a parte maior da variabilidade na intenção de prosseguir no curso. Os achados sugerem a ocorrência de inter-relações significativas entre fatores pessoais e contextuais na determinação de autodeterminação da motivação e da intenção de adesão ao curso, após o primeiro ano de estudos.

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Na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), o ensino da Atenção Primária (AP) com enfoque em medicina de família no primeiro ano de internato se iniciou em 1997. A estratégia de ensino consiste em inserir o aluno em equipes de saúde da família para vivenciar as práticas na realidade do Sistema Único de Saúde. As práticas programadas foram consulta médica individual, seguimento de famílias, visitas domiciliares, atividades de grupos e discussões de casos individuais e de famílias. Foram enfatizadas a prevenção de doenças e a promoção da saúde, bem como a vivência com o usuário, buscando-se a assistência integral. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuição do estágio no Programa de Saúde da Família (PSF) para a formação dos alunos do quinto ano do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), em AP, tendo 103 alunos respondido a um questionário estruturado aplicado antes e depois do estágio. Segundo o aluno, o estágio contribuiu de forma positiva para a sua formação, principalmente nos aspectos de integração com a equipe de saúde, humanização e visão dos principais princípios da saúde da família e da AP, tais como trabalho em equipe, longitudinalidade, acessibilidade e atuação na prevenção. Após o estágio, o aluno passou a dar mais importância aos aspectos sociais e econômicos do paciente e a avaliá-lo como um ser biopsicossocial.

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Nos últimos anos, vem se desenvolvendo uma grande área de reflexão e pensamento, denominada "humanidades médicas", que incorpora a realidade social e a experiência individual à interface entre médico e paciente. O grupo Humanidades, Saberes e Práticas em Saúde nasce em 2004, como núcleo de desenvolvimento de pesquisas, composto por estudantes de Medicina, com o objetivo de explorar como a prática médica lida com as experiências de pacientes e de médicos e o processo saúde-doença. As linhas de ação envolvem pesquisa com médicos oncologistas e sua visão da relação médico-paciente na consulta oncológica e ensino no terceiro e quarto semestres do curso de Medicina, utilizando casos clínicos, modelo teórico e role play. Nessa perspectiva, busca-se aproximar a temática da relação médico-paciente do cotidiano dos estudantes de Medicina, contribuindo para desenvolver uma atitude humanizada frente ao ser humano portador de enfermidade.

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Este artigo analisa o enfoque da Saúde Coletiva no desenvolvimento curricular na graduação em Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL), focalizando as diferentes visões de gestores, professores e estudantes sobre o processo de ensino-aprendizagem, introduzindo a análise da progressão do conhecimento em Saúde Coletiva no curso médico. Trata-se de um estudo qualitativo sobre a percepção dos entrevistados, tendo como população de estudo quatro gestores, quatro professores e um grupo focal de estudantes. Os resultados evidenciaram uma importante vinculação das atividades docentes da área junto à rede de serviços de saúde. No entanto, constata-se que os temas da área têm pequena inserção no currículo atual (5%), não considerando os estágios do internato e a estratégia de ensino que vem sendo utilizada. Concluiu-se que os docentes do Departamento de Saúde Coletiva sempre tiveram uma participação de vanguarda nos processos de mudança no curso de Medicina da UEL, havendo um grande esforço em tomar a realidade dos serviços de saúde de Londrina como eixo articulador do ensino em Saúde Coletiva, na tentativa de contribuir para a formação de médicos com maior conhecimento da realidade e comprometidos com o SUS.

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O objetivo deste estudo foi analisar os custos do curso de graduação em Medicina da Universidade Estadual de Londrina. Foi realizado um estudo de caso, prospectivo, com levantamento das horas de dedicação dos professores às atividades acadêmicas e de gerenciamento do curso e número de docentes equivalentes a regime de tempo integral. No levantamento das informações utilizou-se o Cost Construction Model, e a coleta dos dados foi realizada por meio de análise documental e entrevistas. Esta metodologia permite separar custos instrucionais e custos compartilhados, de maneira a deixar claras eventuais diferenças de custo relacionadas ao desenho curricular. Foi realizada a identificação das despesas totais, alocação nas atividades-base, apoio efins, e distribuição das despesas diretas e indiretas por meio do sistema de absorção. Participaram das atividades do curso 222,2 equivalentes a professores de regime de 40 horas. O total de "horas contato" foi de 52.284. As atividades da primeira à quarta série implicaram um custo geral de R$ 855.586,74 e de R$ 1.629,025.93 para os dois anos de internato. Incluindo-se o custo compartilhado equivalente ao curso de Medicina do hospital universitário, o custo total do curso foi estimado em R$ 15.643.660,89, e o custo aluno/ano foi de R$ 31.162,67, o equivalente a US$ 10,633.86. Este valor, apesar de cenários diversos e metodologias de apuração diferentes, está aquém dos custos estimados em universidades estrangeiras ou mesmo brasileiras.

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O curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) implementou um currículo integrado que utiliza a metodologia da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) nos módulos temáticos. Embora dados da literatura apontem que o uso dessa metodologia aumenta o entendimento e a retenção de conceitos das ciências básicas, alguns autores demonstram preocupação com o fato de estas não receberem suficiente ênfase nesta metodologia. Esse trabalho teve por objetivo avaliar a inserção das ciências básicas no currículo integrado do curso de Medicina da UEL. Para isto, foi elaborado um questionário semiestruturado sobre o processo de inclusão dos docentes das áreas básicas nas várias atividades desenvolvidas no atual currículo. Houve aumento de 36% na participação dos docentes em relação ao currículo anterior. Foi verificado que ocorreu uma distribuição dos docentes em atividades do currículo integrado nas quatro primeiras séries, embora com maior concentração nas duas primeiras. Devem ser feitos esforços para que a integração básico-clínico possa ocorrer com maior intensidade em todas as séries.

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Este trabalho apresenta e analisa a utilização do portfólio na prática de atendimento domiciliar a idosos no Módulo do Envelhecimento do segundo ano do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina. As informações analisadas foram obtidas dos 40 portfólios apresentados pelos alunos na conclusão do módulo em 2006. O portfólio é estruturado com dados de identificação, anamnese, exame físico, medicamentos, exames complementares e avaliações funcionais, cognitivas e sociais. As seguintes informações foram selecionadas para análise: descrição das visitas domiciliares e avaliação individual dos alunos. As principais vantagens identificadas pelos alunos foram à possibilidade de aplicação do conhecimento adquirido (50,0%), a criação de vínculos (37,2%) e o desenvolvimento da relação médico-paciente (35,9%). Como principais dificuldades, apontaram insegurança (26,9%), dúvida em relação ao consentimento (15,4%) e invasão de privacidade (12,8%). A análise sugere que a prática de atendimento domiciliar a idosos é importante para a formação de profissionais com condições de atender à população idosa. Além disso, o portfólio mostrou ser um recurso pedagógico que proporciona um aprendizado ativo e garante o envolvimento do aluno com o conteúdo proposto para a atividade.

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Este artigo relata uma experiência de ensino de psiquiatria, habilidades de comunicação e atitudes no currículo integrado do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina. O mapa conceitual do módulo temático de problemas mentais e do comportamento foi proposto para facilitar uma aprendizagem interdisciplinar significativa de psiquiatria. O conhecimento de psiquiatria é adquirido utilizando-se a metodologia de Aprendizagem Baseada em Problemas. O treinamento de habilidades de comunicação e atitudes é realizado de diferentes formas, com pacientes verdadeiros, pacientes simulados, vídeos, relatos de casos, dramatizações e trabalhos em pequenos grupos. Os métodos de avaliação do conhecimento de psiquiatria, habilidades de comunicação e atitudes incluem avaliação somativa eformativa, que fornecem feedback ao estudante acerca de seu progresso, o exame clínico estruturado por objetivo (Osce), portfolios e relatórios de casos. As competências de conhecimento de psiquiatria, habilidades em comunicação e atitudes são internalizadas dependendo do método de treinamento de uma aprendizagem significativa e de como os estudantes são avaliados em sua prática da medicina.

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O curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) desenvolveu sua proposta de avaliação institucional, contextualizada no panorama nacional e na realidade regional, e a partir de 2003 implantou o Sistema Integrado de Avaliação do Curso de Medicina (SIAMed)¹, cujos princípios se encontram em consonância com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior proposto pelo MEC/Inep. O SIAMed¹ engloba o conjunto das dimensões que compõem o curso, envolve todos os que participam do processo deformação do médico e é composto por três fases de desenvolvimento: avaliação interna, avaliação externa e reavaliação. Os resultados possibilitaram identificar as potencialidades efragilidades do curso, as quais foram amplamente discutidas e aprovadas pela comunidade interna. Posteriormente, foram traduzidas em propostas de ação que passaram a integrar os Planos de Ação da Comissão Executiva e das Comissões de Apoio do Colegiado para o biênio subseqüente (2006-2008), fortalecendo o processo de mudança vivenciado pelo curso.

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Na prática docente, verifica-se que o corpo de professores detém um alto nível de conhecimento técnico-científico, que se contrapõe às deficiências em sua formação didático-pedagógica, o que leva a resistência às mudanças. Este artigo apresenta os desafios enfrentados no processo de implementação de um projeto de educação permanente dos professores que atuam no curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina, com vistas ao desenvolvimento de uma prática pedagógica que leve em conta a realidade humana em toda a sua complexidade e diversidade. Para isso,foi realizado um curso deformação básica para professores-tutores, desenvolvido em três etapas e que possibilitou aos participantes a vivência da ABP. Além disso, foi constituído um grupo de estudos para refletir sobre temas relacionados à prática pedagógica docente, com uma assessoria pedagógica. Este grupo foi denominado Grupo de Estudos Seqüenciais, e o resultado esperado é a formação de multiplicadores. A superação dos desafios do processo de profissionalização do docente médico requer que se avaliem constantemente todas as iniciativas implantadas, pois este processo de acompanhamento auxiliará um aperfeiçoamento contínuo.

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O teste de progresso (TPMed) é uma avaliação cognitiva longitudinal com conteúdo final do curso, que tem por finalidade avaliar a instituição e o desempenho cognitivo dos estudantes. Atualmente, tem sido aplicado em diversas escolas médicas no mundo e no Brasil. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) implantou esse teste em 1998. Este trabalho apresenta a experiência da UEL na implementação do TPMed como um instrumento de avaliação do curso e alguns resultados desse período: houve aumento na participação dos estudantes para realizar o teste; o desempenho cognitivo dos estudantes apresentou aumento de uma série para outra em cada teste; a média de acertos nas áreas de Clínica Médica foi menor na quinta série, no oitavo e nono TPMed; na Saúde Coletiva, houve alto percentual de acerto nas duas primeiras séries. Tais resultados refletem a estrutura curricular, bem como as potencialidades e fragilidades do curso. O teste de progresso é um bom indicador do processo de auto-avaliação do curso, mas ainda necessita de aprofundamento nos estudos de técnicas de análise dos resultados, para permitir estimar o crescimento cognitivo dos estudantes.

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Este estudo analisa a produção coletiva realizada por um grupo de tutores do curso de especialização a distância "Ativação de processos de mudança na formação superior de profissionais de saúde", sobre cuidado em saúde. A questão debatida foi: como os diferentes sentidos do cuidado devem orientar as práticas do cuidado à saúde num contexto de articulação ensino-serviço-comunidade? Utilizou-se para análise da produção a técnica de análise de conteúdo. As categorias sobre cuidado em saúde foram: ontológica, crítica, reconstrutiva e genealógica. O enfoque central foi uma abordagem do cuidado que extrapola o ato técnico, por meio de pactos, compartilhamento de poderes, parcerias e utilização do método da roda. A formação dos ativadores objetivou contribuir para uma assistência qualificada e comprometida com as necessidades dos usuários. Destaca-se a importância da articulação da academia, enquanto órgão formador, do serviço, como exercício da prática e da comunidade que receberá o cuidado, sob uma nova ótica - centrada no usuário, ou seja, enquanto sujeito participativo e protagonista do processo de produção do cuidado.

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Tendo em vista a importância da relação médico-paciente nas dimensões técnica, humanística, ética e estética da prática médica, este estudo teve por objetivo conhecer como estudantes do último semestre do curso de Medicina de uma universidade federal do Sul do Brasil aprenderam a relação médico-paciente. Foi realizado estudo de caso de abordagem mista, por meio de entrevista semi-estruturada com 25 acadêmicos do universo de 47, selecionados aleatoriamente, por sorteio. Os aspectos percebidos como mais influentes no processo de ensino-aprendizagem da relação médico-paciente foram os bons e maus modelos, atendimentos realizados no dia-a-dia e relacionamentos interpessoais. As aulas sobre o tema foram consideradas escassas. Quinze estudantes (60%) referiram querer aprender mais sobre a relação médico-paciente durante o curso, em aulas com abordagem de situações específicas, tendo sido sugerida uma disciplina sobre o tema. Concluiu-se que o ensino-aprendizagem da relação médico-paciente poderia ser promovido pelo treinamento em habilidades de comunicação e pela criação de espaços para reflexão mediados por professores ou médicos ao longo do curso.