334 resultados para Mítica hindu


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A dissertação tem como proposta um intercâmbio entre a Nova História Cultural e a Pesquisa pelo Jesus Histórico. Os problemas colocados à historiografia atual pela pósmodernidade, a questão da subjetividade nos processos epistemológicos de construção histórica e a necessidade de reconhecimento da complexidade das ações sociais, pedem por uma metodologia que encontre uma saída à contraposição entre racionalismo e irracionalismo, entre o positivismo e a recusa em interpretar os objetos históricos. O projeto propõe a Micro- história italiana como tentativa de superar estas quimeras. A busca pelo Jesus de Nazaré funcionará assim não a partir de esquemas teóricos ge rais as estruturas permanentes do Mediterrâneo, o common judaism , ou o ethos da Baixa Galiléia mas pelo estudo fino, detalhado de um microfenômeno bastante representativo de Jesus, a sua demonstração simbólica no Templo narrada em Mc 11:15-19 e paralelos. A microanálise tratará de controlar a multiplicação da grande teia de relações causais da ação simbólica em Jerusalém e inferirá a partir delas que tipo de religioso foi Jesus e como se relacionou ao grande centro religioso do Santuário de Herodes. A variação entre as escalas microscópicas e macroscópicas de observação será também fundamental na construção das imagens plausíveis de Jesus. Inferências sobre o contexto cultural e religioso da Galiléia também serão experimentadas a partir da microação analisada o corolário de que os indivíduos são, de uma forma ou de outra, representativos de períodos históricos e de estratos culturais será levado bastante a sério. A hipótese do presente trabalho é a de que a demonstração de Jesus no Templo, longe de uma tentativa de purificação, fora a atualização de um estrutura mítica centrada em Jeremias 7 (uma mitopráxis) orientada pelo imaginário plurissecular do céu-templo, abundante nas imagens literárias da apocalíptica e no misticismo incipiente que culminará na literatura Hekhalot. Como experimento final, propor-se-á uma conexão entre supostas experiências visionárias de ascensão aos céus de Jesus de Nazaré e o seu imaginário do céu-templo.

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Esta dissertação procura compreender a relação do Logos com a criação do universo a partir da filosofia pré-cristã, sua inserção na narrativa do Novo Testamento pelos primeiros cristãos e, finalmente, sua divinização e humanização de acordo com a ideia do apóstolo João. Para tanto, além de uma reflexão filosófica e cristã primitiva acerca do Logos, propõe-se também uma leitura do prólogo do quarto Evangelho acerca do Logos e seu valor religioso junto à comunidade cristã. Assim, esta abordagem exegética em questão lança luz sobre a face mítica do Logos em João, de quem emana vida/luz, contrapondo às trevas/morte e sua fascinante encarnação com o nome de Jesus, o glorioso Monoguenês de Javé.

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O Solstício de Inverno demonstra, a importância do sol como elemento proporcionador da vida, em inúmeras culturas européias e orientais. Os gregos, de modo um tanto distinto de outros povos, constituíram sua mítica, cultuando dois deuses solares, que se alternaram nas crenças e nos cultos deste povo: Hélios e Apolo. Os latinos, que absorvem parte da mítica grega, cultuando estas divindades, trazem progressivamente, outro deus sol para ser adorado: a divindade persa Mitra. O cristianismo que migra de sua origem local e cultural, para as cidades latinas, principalmente Roma, no primeiro século, provoca e enfrenta um combate constante com as crenças pagãs, principalmente as crenças solares, conseguindo progressivamente, uma supremacia, até o ponto em que as religiões não cristãs, são suprimidas, processo iniciado com o imperador Constantino e finalizado com Teodósio. Entretanto, o imaginário das culturas derrotadas pelo cristianismo, não consegue ser eliminado completamente; os deuses pagãos se instalam, em diversos elementos da nova religião, como na comemoração do nascimento de Jesus Cristo, defendido pela igreja, como acontecido em 25 de dezembro. O período na verdade, era milenarmente anterior ao surgimento do cristianismo, como data do nascimento do deus Mitra, e próximo do Solstício de Inverno, onde eram cultuados os deuses Apolo e Hélios, transformados na cultura latina no culto ao Sol Invicto.

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Seria possível compreender o capitalismo como religião? Nos marcos categoriais da Modernidade, baseada na racionalização e na secularização, relacionar economia e religião é um contrassenso. O capitalismo é sistema econômico secular, portanto sem relação com religião. Entretanto, se a crítica do capitalismo como religião não se reduz a uma simples metáfora, é necessário encontrar conceitos alternativos que captem a força teórica desta articulação. Que tipo de quadro analítico desvela os limites da razão instrumental em explicitar o funcionamento religioso do capitalismo? A profundidade crítica de capitalismo como religião advém justamente da junção intrigante entre a análise racional do funcionamento estrutural do capitalismo (fetiche) com a dimensão subjetiva que o impulsiona como motivação (espírito). Mesmo sendo um sistema racional e não-religioso, que submete a vida humana a suas leis internas desprovidas de qualquer sentido humano, o capitalismo desenvolve não-intencionalmente na interação humana uma estrutura de funcionamento com fundamento mítico-religioso sacrificial. As relações humanas são mediadas pelas mercadorias, em que o consumo adquire um aspecto central na significação da vida e na reprodução simbólica da sociedade. Na produção e distribuição de mercadorias, o processo de violência que explora, exclui e mata é o mesmo que gera fascínio e adesão. A expressão visível deste espírito não está mais nas tradicionais instituições religiosas, mas no próprio capitalismo. Benjamin afirma que o capitalismo substitui a religião. É uma crítica de um sistema de culpabilização das vítimas e dos próprios capitalistas, na medida em que estes nunca acumulam de modo infinito e pleno. É uma denúncia dos elementos míticos que geram legitimação religiosa para o fascínio que oculta a barbárie. Os teólogos da Escola do DEI também articulam sua teoria com finalidade crítica, numa abordagem teológica que procura discernir e criticar a idolatria no mundo de hoje. Buscam entender os mecanismos de produção de morte com a culpabilização das vítimas como sacrifício necessário em nome da esperança de redenção. O discernimento teológico de idolatria do capital supõe um tipo de razão teológica de caráter não-confessional que, superando os limites da epistemologia moderna, explicite a contradição dos pressupostos da civilização moderna ocidental. Revela o papel do pensamento mítico-teológico na ocultação do caráter sacrificial e sedutor do espírito do capitalismo. Ao mesmo tempo, enfatiza a necessária superação da interpretação positivista da religião ao criticar o reducionismo da epistemologia moderna na identificação da razão instrumental com a racionalidade humana. Renova o instrumental analítico da configuração espiritual do Capitalismo e vislumbra as brechas de sua superação.

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Esta pesquisa fundamenta-se na análise da integração religiosa e cultural da Igreja Messiânica Mundial (IMM) no Brasil e suas recomposições identitárias. A exploração do seu universo simbólico é tida como uma das chaves para a compreensão da identidade messiânica. O emblema da igreja é símbolo da cultura cruzada e harmonia entre diferentes. No Brasil, em especial, o Solo Sagrado de Guarapiranga é expressão do Paraíso Terrestre, próposito maior da mensagem messiânica da IMM. Devido à sua peculiaridade como religião de origem japonesa pouco familiar ao público brasileiro, são apresentadas algumas tendências constituintes (autóctones, xamânicas, de crenças populares, xintoístas, confucionistas e hindu-budistas) e conceitos messiânicos tendo em vista sua relevância no processo de construção da identidade messiânica brasileira. Conforme a natureza dos conceitos, optou-se por uma visão comparada entre a Igreja Messiânica e outras novas religiões japonesas (NRJ) como a Mahikari, Perfeita Liberdade, Seicho-no-Ie e Tenrikyo. No concernente à reencarnação, em especial, a visão comparada com o Espiritismo possibilitou aproximações com a religiosidade brasileira. A partir da contextualização histórica e compreensão da adoção da nomenclatura messiânica , foram abordadas as concepções de espírito da palavra , ultra-religião , purificação e doença , benefícios materiais , autocultivo bem como as várias dimensões da experiência religiosa brasileira: ecológica, inter-religiosa, artística e messiânica no sentido estrito do termo. A concepção de ultra-religião de Meishu-Sama (nome religioso de Mokiti Okada, 1882-1955), sobretudo, necessita ser compreendida à luz da trajetória de consolidação da religião em um contexto peculiar do Japão do início do século XX. Antes de fundar a religião messiânica, Okada transitou no mundo das artes, dos negócios, editorial, e por fim ideológico-religioso em seu contato com a religião Oomoto e outras expressões religiosas que pululavam no Japão no período de entre-guerras. O processo dinâmico de interação de tendências diversas, característico das NRJ, em contato com a religiosidade brasileira impulsiona uma série de ressignificações sincréticas nipo-brasileira marcada por processos criativos singulares. A ênfase na figura do Messias Meishu-Sama, a prática do sonen e a criação da teologia messiânica são alguns dos elementos fundamentais da mais recente recomposição identitária da religião no país. Diante das sucessivas transformações das abordagens institucionais e da introdução de múltiplas dimensões da vivência messiânica, a construção identitária da IMM, que abrange aspectos religiosos e ultra-religiosos , torna-se cada vez mais complexa e multifacetada.(AU)

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Neste texto trato de um conceito da espiritualidade do povo Guarani que é o Mborayu , a força-espírito: que integra e desintegra os elementos que compõem o Ñande Reko (a maneira de ser Guarani); que aglutina ou dispersa os elementos e os corpos (rete kwere) que compõem o indivíduo; que catalisa ou dilui Ñamandu (a natureza de todos os mundos). O Mborayu também abarca o Aywu (a palavra) que nomina e organiza uma compreensão do Ñeem (termo-idéia), do espírito das coisas, que não é a realidade (ete), porque a última realidade (opa wa erã) pertence a Ñemi Guaxu (o grande mistério). Nesse tom, percorro neste estudo, todo um universo da mítica e da espiritualidade Guarani, porque o Mborayu reúne todos os elementos que compõem Ñamandu, em uma totalidade inacabada e, por sua força de atração a vida (ikowe) é gerada, encontrando, no entanto, sua última expressão, na morte (mano), na desintegração, seu derradeiro sentido.(AU)

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Esta pesquisa busca evidenciar e analisar a construção das representações simbólicas, imaginárias e midiáticas da monarquia britânica contemporânea nas narrativas do telejornalismo brasileiro, presentes na exibição de seus eventos rituais e cerimoniais, tornando-os acontecimentos midiáticos relevantes na programação das emissoras de maior audiência do país e tema recorrente na pauta dos meios de comunicação pesquisados. Analisa a dimensão mítica e simbólica da construção de suas representações, as quais, ao serem reproduzidas e exibidas pela televisão, ganham maior alcance comunicacional e midiático junto às diferentes culturas locais, no amplo espectro global. Para tanto, combina uma pesquisa bibliográfica e histórica com uma pesquisa empírica voltada à análise de narrativas telejornalísticas, presentes nas emissoras Globo e Record entre 2010 e 2013. Definiu-se nas imagens e narrativas telejornalísticas o corpus dessa pesquisa, por seu alcance e distribuição, além de referência, audiência e preferência popular entre os diversos veículos de comunicação no Brasil e no mundo.

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Few researchers have examined the nature and determinants of earnings differentials among religious groups, and none has been undertaken in the context of conflict-prone multi-religious societies like the one in India. We address this lacuna in the literature by examining the differences in the average log earnings of Hindu and Muslim wage earners in India, during the 1987–2005 period. Our results indicate that education differences between Hindu and Muslim wage earners, especially differences in the proportion of wage earners with tertiary education, are largely responsible for the differences in the average log earnings of the two religious groups across the years. By contrast, differences in the returns to education do not explain the aforementioned difference in average log earnings. In conclusion, we discuss some policy implications.

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Presenting qualitative and quantitative findings on the lived experiences of around seven hundred young adults from Christian, Muslim, Jewish, Hindu, Buddhist, Sikh and mixed-faith backgrounds, Religious and Sexual Identities provides an illuminating and nuanced analysis of young adults' perceptions and negotiations of their religious, sexual, youth and gender identities. It demonstrates how these young adults creatively construct meanings and social connections as they navigate demanding but exciting spaces in which their multiple identities intersect. Accessible quantitative analyses are combined with rich interview and video diary narratives in this theoretically-informed exploration of religious and sexual identities in contemporary society. © Andrew Kam-Tuck Yip and Sarah-Jane Page 2013. All rights reserved.

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This study develops a reading of five tales of Guimarães Rosa: “A hora e vez de Augusto Matraga”, “Campo Geral”, “A Benfazeja”, “Esses Lopes” and “Meu tio o Iauaretê”, included, respectively, in Sagarana, Corpo de Baile, Primeiras Estórias, Tutaméia and Estas Estórias. Then, undertakes a brief course in order to observe in the creative genesis of the author a manichean theme, whose view of the world, with poetic intensity, opposes the good and the evil. This research thus has drawn upon the Mythical Symbolism, in Literary Criticism and aspects of Metaphisics, in addition to analyzing classic literary essays in approaching of histories masterpiece structure. It has also demonstrate that in the rosiano hinterland the contradictory contributes to the speculation about the human man, in the continuous learning of his passing

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The purpose of this dissertation is to examine and contextualize the recent changes in the articulation of Donyipolo faith among the indigenous community of the Adi from the 1980s until the present. This is achieved by documenting both ‘non-formalized’ and ‘formalized’ belief and ritual within this Eastern Himalayan community. Since the mid-1980s, the Adi – led by indigenous activist Talom Rukbo and the Donyipolo Yelam Kebang (Donyipolo Faith Council) – have been restructuring Donyipolo to fit the model of more mainstream religions via a series of processes that could be called ‘formalization’ or ‘institutionalization’, a reformation blueprint that has subsequently spread to neighboring ethnic groups. This ethnography, exploring both folk practice and the modern reformation, is rooted in radical empiricism – in this context, meaning to collect data and allow analysis to arise organically. Radical empiricism is employed alongside vernacular theorizing to allow for the acknowledgement of indigenous theory through which we can trace indigenous agencies and the construction of indigenous lifeworlds. Facilitating this space for the acknowledgement of ‘religious re-imaginings’ as a means of cultural preservation – and as a representation of creativity – is significant particularly when viewed in the context of contemporary research on similar movements in Northeast India, which sometimes tends toward the negation of indigenous innovation by representing such religious revivals as conversion tools attributed to the Hindu right. It is hoped that the reader will come away from this dissertation with an understanding of the ‘constellations of faith’ that comprise ‘traditional’ Donyipolo and a comprehension of the innovative institutionalization processes that have shaped the new Adi praxis. Donyipolo should be viewed as a complex, nuanced, and independent indigenous faith, whether in its forms of folk expressions or in its new structure as expressed through the Donyipolo Yelam Kebang.

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This article focuses on the analysis of the concept of love in the religious philosophy of Pavel Florensky, who shares the ontological approach to the consideration of love with other representatives of Russian religious philosophy (N. berdyaev and S. bulgakov). We pay more careful attention to the understanding of love-άγαπαν by Florensky. We have drawn the conclusion that, in the philosophy of P. Florensky, Love, closely connected with truth and beauty, is considered an ontological basis existence of personality. We develop the ideas of Pavel Florensky, and accordingly assume that it is possible to synthesise love-agape and love-eros around the idea of sacrificial love. Agapelogical and erotical ‘bezels’ of one jewel of love is aspects of united love, which is given by God. this gift of God, the gift of united love, is kept by humans through prayer and deeds of love.

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En El ciego de Quíos, el novelista Antonio Prieto inventa la vida de Homero alimentándola con figuras y hechos procedentes de la Ilíada y, sobre todo, de la Odisea. El relato se enriquece con el conocimiento histórico en torno a los dos grandes poemas, y lo enmarca un amplio despliegue mitológico. Más allá, la novela alcanza un significado trascendente. Descubrimos como motor narrativo el esfuerzo homérico por vencer la fugacidad humana mediante la escritura, lo que crea un vínculo atemporal con el propio anhelo de nuestro autor; así, la novela nos ofrece un ejemplo máximo del fenómeno bautizado como fusión mítica por Antonio Prieto.