936 resultados para Insuficiência renal Teses


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Esta pesquisa tem como objeto de estudo a anlise do processo de acompanhamento dos clientes portadores de feridas na ateno primria do municpio de Angra dos Reis. Os objetivos so: verificar a existncia de processo de acompanhamento de clientes portadores de feridas nas unidades de ateno primria do municpio de Angra dos Reis; analisar as dificuldades inerentes ao processo de acompanhamento de clientes portadores de feridas nas unidades de ateno primria do municpio de Angra dos Reis. O mtodo foi descritivo, o tipo de levantamento e de natureza quantitativa. O instrumento de coleta de dados foi o formulrio, tendo como sujeitos do estudo a populao de enfermeiros atuantes na ateno primria do municpio de Angra dos Reis e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme disposto na Resoluo 196/96 do Conselho Nacional de sade. O cenrio utilizado foi o municpio de Angra dos Reis. A pesquisa foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa do Instituto de Medicina Social da UERJ, atravs da Plataforma Brasil em 28/06/2013. A anlise demonstrou que mais de 93% dos enfermeiros realizam curativos durante sua atuao profissional na ateno primria, destes, 80% realizam algum tipo de acompanhamento de clientes portadores de feridas. Este acompanhamento nem sempre contnuo, por contada dificuldade tcnica do prprio profissional, da interrupo do fornecimento de materiais por parte do almoxarifado, da baixa adeso do cliente e da inexistncia de uma rotina institucionalizada. A insuficiência de produtos disponveis no municpio para a realizao de curativos tambm foi um fator descrito pelos sujeitos como prejudicador no processo de acompanhamento destes pacientes. Foi verificado que a utilizao de produtos de segunda gerao para realizao de curativos, quando indicados de forma correta e respeitando o prazo de troca, proporciona uma economia nos fastos do municpio no que se refere ao tratamento tpico de feridas, economia esta que pode chegar metade dos gastos. Este estudo foi relevante para a otimizao do processo de acompanhamento de clientes portadores de feridas no municpio, bem como reorganizao defluxos, rotinas e do cuidado prestado.

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Background: Intratumor heterogeneity may be responsible of the unpredictable aggressive clinical behavior that some clear cell renal cell carcinomas display. This clinical uncertainty may be caused by insufficient sampling, leaving out of histological analysis foci of high grade tumor areas. Although molecular approaches are providing important information on renal intratumor heterogeneity, a focus on this topic from the practicing pathologist' perspective is still pending. Methods: Four distant tumor areas of 40 organ-confined clear cell renal cell carcinomas were selected for histopathological and immunohistochemical evaluation. Tumor size, cell type (clear/granular), Fuhrman's grade, Staging, as well as immunostaining with Snail, ZEB1, Twist, Vimentin, E-cadherin, beta-catenin, PTEN, p-Akt, p110 alpha, and SETD2, were analyzed for intratumor heterogeneity using a classification and regression tree algorithm. Results: Cell type and Fuhrman's grade were heterogeneous in 12.5 and 60 % of the tumors, respectively. If cell type was homogeneous (clear cell) then the tumors were low-grade in 88.57 % of cases. Immunostaining heterogeneity was significant in the series and oscillated between 15 % for p110a and 80 % for Snail. When Snail immunostaining was homogeneous the tumor was histologically homogeneous in 100 % of cases. If Snail was heterogeneous, the tumor was heterogeneous in 75 % of the cases. Average tumor diameter was 4.3 cm. Tumors larger than 3.7 cm were heterogeneous for Vimentin immunostaining in 72.5 % of cases. Tumors displaying negative immunostaining for both ZEB1 and Twist were low grade in 100 % of the cases. Conclusions: Intratumor heterogeneity is a common event in clear cell renal cell carcinoma, which can be monitored by immunohistochemistry in routine practice. Snail seems to be particularly useful in the identification of intratumor heterogeneity. The suitability of current sampling protocols in renal cancer is discussed.

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A partir de 2002 o Estado assume o esforo de normatizar a ateno s urgncias com edio de Portarias e documentos. O SAMU foi o primeiro componente da poltica implantado. Ele opera com ambulncias com ou sem mdico e com recursos tecnolgicos diversos. Este estudo teve como objetivo analisar o potencial de prtica de integralidade no SAMU. Para tal, foram realizadas trs etapas de trabalho. Analisou-se a poltica de urgncia a partir dos documentos e Portarias que a compem. No trabalho de campo foram entrevistados seis gestores dos trs nveis de governo e avaliadas as prticas de regulao nos SAMU do Estado do Rio de Janeiro. A metodologia utilizou o referencial da anlise da conduta estratgica da Teoria da Estruturao de Giddens (1984) relacionando as capacidades cognitivas dos agentes e suas estratgias de ao, com as dimenses estruturais. Para o campo, alm da teoria de Giddens, busquei no referencial da avaliao, indicadores (incluindo os da poltica), dialogando com a anlise d situao do servio. A Poltica de Urgncia tece como marcos os financiamento federal, a regionalizao, a capacitao dos profissionais, a funo do SAMU de observatrio da rede; e a gesto por comits de urgncia. A integralidade proposta como valor, na indicao de utilizar o conceito ampliado de urgncia, atravs da regionalizao e da comunicao entre os servios. A capacitao no foi instituda no estado e os vnculos empregatcios eram precrios. Foi constatada a inoperncia do Comit Gestor Nacional de Urgncias e a ausncia do Comit Estadual. No h assistncia integrada tendo entre as causas a insuficiência estrutural da rede, representada pela ausncia da ateno bsica e pela precariedade nos hospitais de referncia. No h produo e utilizao de informao e o SAMU no cumpre a funo de observatrio de sade. Os trs SAMUs tm estruturas diferenciadas. Foram analisados 206 atendimentos e sua categirazao destacou: o SAMU bem sucedido, com prticas de integralidade no seu componente individual e de acesso aos servios; sua funo de observatrio de rede, que refletiu o vazio assistencial do PSF e mdia complexidade e a restrio do acesso hospitalar; a insuficiência de recursos, com uso inadequado de ambulncias; e demandas no reconhecidas, onde casos de urgncia no reconhecida foram recusados. Destaca-se a prevalncia da urgncia clnica. Concluso: a legitimao da regulao esteve presente na atitude dos entrevistados e de alguns profissionais nos casos do SAMU bem sucedido. A densidade das propostas documentais foi a vertente facilitadora do recurso estrutural. A mobilizao de recursos autoritativos e alocativos mostrou fragilidades. No houve mudana significativa nas prticas tipicamente excludentes do SUS, mas acreditamos no efeito cumulativo dos pequenos desvios que tm na tica e na solidariedade a base da aplicao do conhecimento tcnico.

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Esta dissertao tem como objetivo estudar a relao entre propriedade intelectual, inovao e sade pblica, com foco na anlise do consrcio farmacutico para desenvolvimento do medicamento combinao em dose fixa artesunato-mefloquina (ASMQ) contra a malria. A concepo dessa iniciativa se insere num momento histrico, final dos anos 1990 e incio dos anos 2000, em que estudos apontaram a insuficiência da pesquisa e desenvolvimento para as doenas negligenciadas. Na poca, o cenrio da malria era particularmente preocupante, dada a disseminao de resistncia aos medicamentos disponveis e falta de perspectiva do lanamento de novos produtos contra a doena. Para proteger a ltima classe de antimalricos eficazes, a saber,os derivados a base de artemisinina, uma estratgia encontrada foi a do recurso terapia combinada a base de artemisinina (artemisinin based combination therapy ACT). Contudo, dos 4 ACTs recomendados pela OMS em 2001, apenas 1 se encontrava disponvel no mercado. O projeto FACT foi ento criado, em 2002, com o propsito de desenvolver dois novos ACTs artesunato-mefloquina e artesunato-amodiaquina. O consrcio do ASMQ, por suas especificidades, em particular a produo de inovao por um laboratrio pblico do Sul e a circulao Sul-Sul de conhecimentos e tecnologias , o tornam de interesse para estudos nos campos da biotica e da sade pblica; tendo sido, por isso, escolhido como objeto desta dissertao. O estudo se apoiou em pesquisa bibliogrfica, de fundamental relevncia para a compreenso dos problemas de acesso e de disponibilidade de novos produtos para doenas negligenciadas, decorrentes de um modelo de inovao farmacutica sustentado em patentes. De forma complementar, foram feitos: i) trabalho de observao durante a 65a Assembleia Mundial da Sade, da Organizao Mundial da Sadem, evento de importncia para os debates sobre propriedade intelectual e interesse pblico; e ii) entrevistas com integrantes de equipes das duas principais instituies participantes do consrcio FACT (Farmanguinhos/Fiocruz e DNDi).

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A leso por isquemia-reperfuso (I/R) o mecanismo fisiopatolgico central no desenvolvimento da insuficiência heptica ps-operatria. Diversas estratgias para minimizar suas consequncias esto sendo desenvolvidas, mas ainda sem resultados satisfatrios. Recentemente o pr-condicionamento isqumico remoto (PCIR), mtodo em que ciclos breves de I/R aplicados em um rgo ou membro capaz de atenuar os resultados da I/R em um rgo distante, vem sendo utilizado, em modelos experimentais, com resultados promissores. No entanto seu mecanismo de ao ainda no foi esclarecido. Um dos mecanismos propostos a modulao na expresso das citocinas sintetizadas durante a resposta inflamatria que acompanha o processo de I/R. Foram utilizados 36 ratos (Rattus norvegicus), machos, com peso entre 250 e 280 g, divididos em trs grupos: Grupo Sham, cirurgia simulada; Grupo IR, isquemia de 70% do fgado por 45 minutos e reperfuso; e Grupo PCIR, pr-condicionamento isqumico remoto do fgado atravs de seis ciclos de isquemia-reperfuso da pata do animal, com quatro minutos de isquemia e quatro minutos de reperfuso em cada ciclo, seguido de isquemia heptica semelhante ao do Grupo IR. Terminado os procedimentos cirrgicos, metade dos animais foi morta decorridos 60 minutos de reperfuso, e a outra metade aps 180 minutos. Foi coletado tecido heptico do lobo submetido isquemia, para estudo histopatolgico, utilizando o ndice de injria heptica modificado; e sangue, para dosagem plasmtica de TNF-&#945;, IL-6, IL-10 e ALT. A anlise histopatolgica mostrou que a necrose celular foi significativamente reduzida no Grupo PCIR quando comparado com Grupo IR (p <0,0001). As transaminases mostraram o mesmo padro com reduo significativa dos seus valores no Grupo PCIR quando comparados com o Grupo I-R (p <0,0001). A dosagem das interleucinas mostrou reduo significativa na expresso da IL-6 no Grupo PCIR quando comparado com o Grupo IR (p<0,001). Houve aumento da expresso de IL-10 nos grupo PCIR, porm no atingiu significncia estatstica. No foi identificada diferena na dosagem de TNF-&#945; nos grupos estudados. O PCI-R foi eficaz na reduo na necrose celular resultante da leso por I-R nos grupos estudados. A reduo na sntese de IL-6 segue o padro observado em outros estudos.

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O objeto do presente estudo trata das repercusses do trabalho na Central de Material e Esterilizao (CME) para o processo sade-doena dos trabalhadores de enfermagem, na perspectiva desse coletivo profissional. Atravs de conversas informais com os profissionais da CME e de minhas observaes, identifiquei que os trabalhadores de enfermagem queixavam-se das sobrecargas fsica e mental, da inadequao dos recursos materiais, alm do estresse advindo das exigncias do posto de trabalho. Considerando a natureza do objeto de estudo e as questes norteadoras, pretende-se, como objetivo geral: discutir a situao de sade dos trabalhadores de enfermagem em uma CME de um Hospital Geral, correlacionando com a organizao do trabalho e processo laboral desses trabalhadores. Os objetivos especficos foram: descrever a organizao e o processo de trabalho dos trabalhadores de enfermagem da CME de um Hospital Geral; analisar a configurao da organizao e do processo de trabalho na CME, na perspectiva de interferncia no processo sade-doenados trabalhadores de enfermagem; e propor estratgias para melhorar a sade e a segurana dos trabalhadores de enfermagem da CME. Para a realizao desta pesquisa, optou-se pela abordagem qualitativa, de carter descritivo e exploratrio. O cenrio do estudo foi CME de um hospital geral, de grande porte, do servio pblico, situado no municpio do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram 34 trabalhadores de enfermagem (vinte e cinco tcnicos de enfermagem e nove enfermeiras). Utilizou-se a entrevista do tipo semiestruturada, associada observao no participante no setor, sendo os dados obtidos nos meses de maro a maio de 2013.Para o tratamento e a anlise dos dados coletados recorreu-se anlise temtica de contedo.O estudo foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Instituio e protocoladocom o n 081.3.2012. Na primeira categoria evidenciou-se que, em funo de uma obra iniciada h cerca de dois anos, houve prejuzos para a conduo do processo de trabalho nesta unidade, gerando improvisaes na estrutura organizacional e no modo operatrio do processo laboral. Outrasquestesrelatadas foram a insuficiência de recursos materiais, a precariedade dos vnculos de trabalho e a escassez de recursos humanos.Na segunda categoria constatou-se queos trabalhadores salientaram a sobrecarga fsicadecorrente da forma como est configurado a organizao e o processo laboral, destacando-se a repetitividade das tarefas. Na terceira categoria, os sujeitos relataram que a CME um excelente cenrio para aprendizado, que sentem orgulho em trabalhar em um local imprescindvel para a instituio, porm destacaram que sofrem por no terem o reconhecimento desejado. Por fim, na quarta categoria, os depoentes propuseram a retomada e a finalizao das obras, alm da regulamentao dos contratos precrios de trabalho e a necessidade da realizao de novos concursos pblicos. Recomenda-se que se ampliem os espaos de discusso sobre Sade do Trabalhador e sobre CME na formao de enfermagem, buscando-se a participao efetiva dos trabalhadores nas lutas polticas que envolvem a classe e a rea da sade, destacando-se a conquista por condies dignas de trabalho.

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O presente trabalho apresenta a rotina de tratamento de crianas e jovens com doena renal crnica, tendo como finalidade investigar as prticas performadas neste cenrio e acompanhar as construes que se moldam durante a realizao da hemodilise. Nesse sentido, tomamos a orientao terico-metodolgica proposta na Teoria ator-rede (TAR), seguindo os atores - humanos e no-humanos - e apresentando as conexes parciais presentes neste campo. Nesse movimento, surgem novos olhares Psicologia, apontando para uma prtica que rompe com os moldes tradicionais, tendo como setting a sala da hemodilise e partilha a relao teraputica com os inmeros actantes deste espao: agulhas, cateter, responsveis, tcnicos, profissionais de sade, etc. Colabora ainda para deslocar a noo de sade e doena como polaridades e , principalmente, para desmontar este ltimo como um estado marginal. Mol (2008) nos ensina que o adoecimento deve ser entendido como parte integrante do sujeito, e que, portanto, estar doente ou saudvel representam momentos do fluxo de estar vivo. E isto envolve prticas de cuidado, ou melhor, abrange a negociao entre o desejvel e o possvel, o que requer investigao caso a caso. Do mesmo modo, o tratamento da hemodilise encarado de diferentes formas, na medida que se constitui como um arranjo do sujeito em relao ao espao, s prticas, s pessoas, etc, sendo, portanto, uma das possibilidades existentes de cuidar do curso da doena renal, que crnico. Alm disso, o corpo apresentado como um campo de afetaes e de associaes, por isso deve ser entendido a partir destas. Logo, quando Haraway (1995) afirma que somos todos ciborgues, est apontando uma nova verso sobre o organismo e a realidade material, sendo a experincia dialtica um dos exemplos concreto deste modo de articulao.

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A hipertenso arterial sistmica (HAS) um problema de sade pblica, geralmente associada a outras doenas, como obesidade, diabetes, doena renal, aterosclerose, acidente vascular cerebral (AVC) e identificado como um dos fatores de risco mais prevalentes para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares. Orgos-alvo, como corao, rins, crebro e olhos, so comumente afetados em pacientes hipertensos. No entanto, o dano testicular causado pela hipertenso no foi claramente definido. A hipertenso um fator de risco bem estabelecido para a disfuno ertil, mas sua relao com o dano testicular e a fertilidade masculina no claramente compreendida. Este estudo avalia a morfologia testicular e alguns parmetros espermticos de ratos espontaneamente hipertensos (SHR), virgem de tratamento e tratados com enalapril. Ratos SHR foram distribudos em dois grupos, um grupo hipertenso (H), e um grupo tratado com enalapril (HE). Ratos Wistar-Kyoto (WKY) foram utilizados como controles. A presso arterial sistlica foi medida semanalmente, at o final do experimento. A concentrao de espermatozides, motilidade e viabilidade foram determinadas em amostras coletadas da cauda do epiddimo. Mtodos estereolgicos foram usados para analisar objetivamente a morfologia testicular macroscopicamente e microscopicamente. Todos os dados foram analisados por ANOVA com ps-teste de Tukey, considerando p <0,05. Ao final do experimento a presso arterial sistlica no grupo HE (153,9 mmHg 21,03 ) foi semelhante a dos animais pertencentes ao grupo WKY (153,4 24,41) e menor que a dos animais H (205,1 24,9). A concentrao espermtica do grupo H (1,31 x 107 sptz/ml 0,27) foi inferior do grupo WKY (2,11 x 107 sptz/ml 0,34), entretanto o controle da presso arterial com o enalapril melhorou este parmetro e a concentrao espermtica do grupo HE (2,46 x 107 sptz/ml 0,54) foi semelhante a do WKY. A densidade volumtrica vascular tambm foi alterada no grupo de hipertensos, enquanto que os animais do grupo HE foram semelhantes aos controles. O epitlio seminfero dos animais HE apresentou a maior densidade volumtrica, indicando um possvel efeito protetor indireto do enalapril na espermatognese. Neste modelo animal, a HAS promoveu alteraes morfolgicas no testculo, com conseqncias sobre a produo de espermatozides. O controle da presso arterial com o enalapril protegeu o testculo destas alteraes, restabelecendo a produo normal dos espermatozides.

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O objetivo foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre a progresso da disfuno renal e marcadores sorolgicos metablicos (albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doena Renal Crnica (DRC) e periodontite crnica. Cinquenta e sete pacientes com DRC na pr-dilise com periodontite crnica foram avaliados 90 dias e 29 pacientes foram avaliados 180 dias aps a terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de placa (IP), sangramento a sondagem (SS), profundidade de Bolsa Sondagem (PBS) e nvel de Insero Sondagem (NIS). Os parmetros laboratoriais Taxa Filtrao Glomerular (TFG) e nveis sricos de creatinina (mg/dl), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia 0 e 90 e 180 dias aps o tratamento periodontal. TFG foi avaliada atravs da equao Modification of Diet in Renal Disease (MDRD). Noventa dias aps o tratamento periodontal (n=57), todos os parmetros clnicos periodontais apresentaram uma melhora estatisticamente significante (p<0.05). Houve uma melhora estatisticamente significante (p<0.05) nos valores da mediana (intervalo interquartil) da TFG de 36,2 ml/min (24) no dia 0 para 37,5 ml/min (24) aos 90 dias. Aps 180 dias do tratamento periodontal (n=29), observou-se melhora dos percentuais mdios dos parmetros clnicos periodontais (p<0.05). A mediana (intervalo interquartil) da TFG foi de 36,2 ml/min (27,3) no dia 0 e 39,4 ml/min (27,9) no dia 180 (p<0.05). No houve diferena estatisticamente significante nos valores antes e aps o tratamento periodontal nos nveis sricos de creatinina, albumina, colesterol, triglicerdeos e colesterol, tanto aos 90 quanto aos 180 dias aps o tratamento periodontal. Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a TFG melhoraram significantemente. Apesar da progresso da funo renal ser resultado de fatores multifatoriais, o tratamento periodontal pode ser benfico no curso da DRC.

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O Cncer de mama (CM) hoje o tipo de cncer mais incidente entre as mulheres, com a estimativa de 53 mil novos casos para o ano de 2013, segundo o Instituto Nacional do Cncer (INCA). considerada uma doena de bom prognstico, principalmente quando diagnosticada na sua fase mais precoce. A evoluo no diagnstico, e nas tcnicas de tratamento para o CM, que incluem a quimioterapia e/ou radioterapia, aumentaram a expectativa de sobrevida para este tipo de cncer. Uma das complicaes tardias induzidas pelo tratamento desta doena a cardiotoxicidade. O termo cardiotoxicidade abrange uma srie de efeitos colaterais, que incluem arritmias, alteraes na presso arterial, isquemia do miocrdio, trombose ou insuficiência cardaca. , por isso, fundamental entender os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da toxicidade cardaca para o sucesso do tratamento dos pacientes com CM. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos cardacos tardios induzidos pela irradiao e quimioterapia, simulando um tratamento para o CM, em ratas Wistar. Ratas Wistar, com aproximadamente 3 meses de idade, foram divididas em: grupo controle, grupo que recebeu quimioterapia + irradiao (TC+IR), e grupo que recebeu apenas irradiao (IR). A quimioterapia foi administrada em 4 ciclos, com intervalo de 1 semana entre eles. A irradiao na regio do corao foi realizada em dose nica, de 20Gy, em um campo de 2x2 cm2. Os ratos foram submetidos eutansia 5 meses aps o trmino dos tratamentos, para que os efeitos tardios pudessem ser avaliados. Vrios estudos foram conduzidos: ecocardiografia para observar as alteraes funcionais do corao; PCR em tempo real para detectar alteraes no nvel mRNA de procolgeno tipo I, TGF-&#946;1, angiotensinognio, renina, ECA, AT1, VEGF e razo Bax/;bcl2, no tecido do ventrculo esquerdo (VE); Alm de ensaios histolgicos para avaliar o aspecto do tecido cardaco do VE. Resultados e discusso Os resultados obtidos indicam um processo de remodelamento cardaco aps os tratamentos para o CM. Sugere-se que este remodelamento inicie-se com a diminuio de vasos no VE, causada pelos tratamentos, conforme os resultados da estereologia e do PCR para VEGF. Em seguida mostrou-se hipertrofia dos cardiomicitos, o aumento da expresso de procolgeno e TGF-&#946;1 e de tecido conjuntivo neste tecido. E associado a estes resultados, mostrou-se a participao dos sistema renina angiotensina cardaco neste processo de remodelamento. Porm, apesar de todas estas alteraes terem ocorrido em ambos os grupos tratados, apenas o grupo que recebeu irradiao e quimioterapia concomitantemente apresentou alterao da funo cardaca, na ecocardiografia. Sugere-se, desta forma, que a associao destas terapias seja mais lesiva ao corao, do que a irradiao aplicada exclusivamente. Concluso Os objetivos do trabalho foram alcanados, e pode-se entender melhor as vias envolvidas na cardiotoxicidade. Este um estudo indito, o assunto abordado recente, e de sumo importncia para o desenvolvimento de novas estratgias de tratamento para o CM, onde sejam consideradas as complicaes cardacas tardias envolvidas.

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Esta pesquisa refere-se ao desenvolvimento de um novo sistema triagem ou classificao de risco para os servios de urgncias e emergncias peditricas e ao estudo de validade e confiabilidade deste instrumento. O primeiro tpico trata de conceitos e fundamentos relacionados triagem e evidencia a complexidade do tema em vrios aspectos. O segundo tpico apresenta as justificativas para o desenvolvimento de um novo sistema de classificao de risco para o contexto de sade brasileiro, diante das inadequaes de se adotar sistemas idealizados em pases com desenvolvimento econmico, social e cultural diversos. O terceiro tpico apresenta os objetivos da pesquisa: rever o estado da arte em relao validade e confiabilidade de sistemas de triagem em crianas, descrever o desenvolvimento de um sistema brasileiro de classificao de risco para urgncias e emergncias peditricas e estudar a validade e confiabilidade do novo instrumento. O quarto tpico uma reviso sistemtica da literatura sobre a validade e confiabilidade dos sistemas de triagem utilizados na populao peditrica. Localizaram-se estudos sobre sete sistemas de triagem desenvolvidos no Canad, Reino Unido, EUA, Austrlia, Escandinvia e frica do Sul. Constatou-se a dificuldade de se comparar o desempenho de diferentes instrumentos, devido heterogeneidade dos desfechos, das populaes e dos contextos de sade estudados. O quinto tpico descreve o processo de desenvolvimento de um instrumento brasileiro de classificao de risco em pediatria, CLARIPED, a partir do consenso entre especialistas e pr-testes. Justificou-se a escolha da Escala Sul Africana de Triagem como referncia, pela sua simplicidade e objetividade e pela semelhana socioeconmica e demogrfica entre os dois pases. Introduziram-se vrias modificaes, mantendo-se a mesma logstica do processo de triagem em duas etapas: aferio de parmetros fisiolgicos e verificao da presena de discriminadores de urgncia. O sexto tpico se refere ao estudo prospectivo de validade e confiabilidade do CLARIPED no setor de emergncia peditrica de um hospital tercirio brasileiro, no perodo de abril a julho de 2013. Uma boa validade de construto convergente foi confirmada pela associao entre os nveis de urgncia atribudos pelo CLARIPED e os desfechos evolutivos utilizados como proxies de urgncia (utilizao de recursos, hospitalizao, admisso na sala de observao e tempo de permanncia no setor de emergncia). A comparao entre o CLARIPED e o padro de referncia mostrou boa sensibilidade de 0,89 (IC95%=0,78-0,95) e especificidade de 0,98 (IC95%=0,97-0,99) para diagnosticar elevada urgncia. A confiabilidade interobservadores, resultou num kappa ponderado quadrtico substancial de 0,75 (IC95%: 0,74-0,79). O stimo e ltimo tpico tece consideraes finais sobre dois aspectos: a insuficiência de evidncias cientficas sobre os sistemas de triagem na populao peditrica e a oportunidade e relevncia de se desenvolver um sistema brasileiro de classificao de risco para urgncias e emergncias peditricas, vlido e confivel, com possibilidades de adoo em mbito nacional.

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Essa dissertao trata da trajetria da Reforma Sanitria Brasileira (RSB), desde o perodo de sua formulao inicial (final dos anos 70, incio dos anos 80), at o dcimo ano de sua implantao, 1998. Busca verificar nesta trajetria especialmente como foi tratada a questo do direito social sade. Ao traar a trajetria histrica da Reforma, aponta caractersticas particulares do processo poltico que a viabilizou. Entre tais caractersticas so realadas, por exemplo, a conjuntura politicamente favorvel da redemocratizao do pas em que se realizou a Oitava Conferncia Nacional de Sade, da qual saiu o projeto inicial da RSB. destacada, ainda, a existncia de uma "frente sanitria" que envolveu diversos setores sociais mobilizados em torno da bandeira "sade direito de todos e dever do Estado", e o fato de intelectuais mdicos de formao ou militncia de esquerda terem liderado a "frente". A dissertao procura demonstrar que a falta de definio precisa dos direitos sociais sade e dos mecanismos de proteo ou tutela desses direitos vem enfraquecendo as possibilidades de sucesso da Reforma Sanitria Brasileira na atual conjuntura. Tal insuficiência, presente desde a fase de formulao do projeto da Reforma, vem contribuindo para despolitizar a conduo do processo de implantao da reforma, o qual enfatiza questes gerenciais de pouco apelo popular. O desenvolvimento do tema envolve tanto a discusso de questes conceituais de cincia poltica (captulo 2) e relativas concepo dos direitos de cidadania, com nfase nos direitos sociais (captulo 3), quanto procedimentos empricos, como o estudo do contedo: das resolues de trs conferncias nacionais de sade: da legislao social brasileira; e das resolues do Conselho Nacional de Sade, entre 1991 e 1998.

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Essa dissertao trata da trajetria da Reforma Sanitria Brasileira (RSB), desde o perodo de sua formulao inicial (final dos anos 70, incio dos anos 80), at o dcimo ano de sua implantao, 1998. Busca verificar nesta trajetria especialmente como foi tratada a questo do direito social sade. Ao traar a trajetria histrica da Reforma, aponta caractersticas particulares do processo poltico que a viabilizou. Entre tais caractersticas so realadas, por exemplo, a conjuntura politicamente favorvel da redemocratizao do pas em que se realizou a Oitava Conferncia Nacional de Sade, da qual saiu o projeto inicial da RSB. destacada, ainda, a existncia de uma "frente sanitria" que envolveu diversos setores sociais mobilizados em torno da bandeira "sade direito de todos e dever do Estado", e o fato de intelectuais mdicos de formao ou militncia de esquerda terem liderado a "frente". A dissertao procura demonstrar que a falta de definio precisa dos direitos sociais sade e dos mecanismos de proteo ou tutela desses direitos vem enfraquecendo as possibilidades de sucesso da Reforma Sanitria Brasileira na atual conjuntura. Tal insuficiência, presente desde a fase de formulao do projeto da Reforma, vem contribuindo para despolitizar a conduo do processo de implantao da reforma, o qual enfatiza questes gerenciais de pouco apelo popular. O desenvolvimento do tema envolve tanto a discusso de questes conceituais de cincia poltica (captulo 2) e relativas concepo dos direitos de cidadania, com nfase nos direitos sociais (captulo 3), quanto procedimentos empricos, como o estudo do contedo: das resolues de trs conferncias nacionais de sade: da legislao social brasileira; e das resolues do Conselho Nacional de Sade, entre 1991 e 1998.

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As micro, pequenas e mdias empresas geram cerca de 20% do PIB brasileiro. Estima-se que, atualmente, 60% dos postos de trabalho e cerca de 85% dos novos empregos no Brasil so gerados por micro, pequenas e mdias empresas. Nesse sentido, a implementao de polticas pblicas destinadas as micro, pequenas e mdias empresas possuem a dupla dimenso de favorecer tanto o crescimento econmico como a melhoria de indicadores sociais como a distribuio desigual da renda ou a desigualdade regional. Entretanto, um importante debate amadurece no pas a respeito da efetividade e dos retornos gerados pelas concesses de incentivos fiscais. Alinhados a este cenrio, o objetivo do presente estudo analisar o impacto dos incentivos fiscais do setor txtil das pequenas e mdias empresas da regio serrana do estado do Rio de Janeiro atravs da viso de seus gestores e dos indicadores econmicos. Foi realizado um estudo de campo no qual os gestores das PME do setor txtil da regio serrana do estado do Rio de Janeiro responderam um questionrio composto por dezoito perguntas. As respostas foram comparadas a um clculo de estimativa de renuncia entre o Lucro Presumido e o SIMPLES Nacional. Como resultados verificou-se a no efetividade dos incentivos fiscais no seu principal papel de gerao de emprego e renda e uma sensao de insuficiência, desconhecimento e, consequentemente, falta de transparncia em relao aos incentivos fiscais disponveis e concedidos especificamente para o setor ou regio, na percepo dos gestores das PME.

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A tese desenvolvida neste estudo que a depresso respiratria em pacientes queimados que utilizam opides como terapeutica farmacolgica da dor, pode ser prevenida por meio de aes de enfermagem que identifiquem os fatores predisponentes para a depresso respiratria, que considerem na rotina de aprazamento da terapeutica farmacolgica da dor, as caractersticas farmacolgicas dos medicamentos, para evitar interaes medicamentosas e que monitorem adequadamente o paciente queimado para identificar precocemente sinais de depresso respiratria. Para tanto, este estudo teve como objetivo desenvolver barreiras de segurana com foco em aes de enfermagem, para preveno de depresso respiratria em pacientes queimados em uso de opiides. Trata-se de um estudo restrospectivo, em que foram analisados 272 pronturios de pacientes queimados internados em um Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), de um hospital pblico federal de grande porte, no municpio do Rio de Janeiro. nos anos de 2011 a 2013. Dentre os 272 pronturios 42 atenderam os critrios de seleo da pesquisa, e destes, em 28,58% (n=12) foi identificada a ocorrncia de depresso respiratria. Predominaram pacientes adultos jovens do sexo masculino. O bito predominou no grupo com DR, assim como, queimaduras de 2 e 3 graus, e superfcie corporal queimada com mediana de 50%. Os fatores predominantes para depresso respiratria foram insuficiencia renal, hipoalbuminemia e hipertenso arterial. Na terapia medicamentosa dos pacientes queimados, os analgsicos opiides so os mais utilizados, predominando o tramadol (45,49%) e a metadona (18,45%). Diazepam o benzodiazepnico de escolha, entre os antidepressivos a imipramina o mais utilizado, apesar de classificada como anticonvulsivantes a gabapentina, nos queimados utilizada em dose analgsica. Tanto no grupo de pacientes com ou sem DR, os horrios de adiministrao de medicamentos que predominaram foram 22h e 06h. Foi evidenciado PIM em 66,6% dos pacientes estudados. A associao entre a ocorrncia de PIM e a DR demonstrou-se positiva; os pacientes com que apresentaram PIM tm 2,5 vezes mais risco de apresentar DR. Os pares de medicamentos prevalentes e que apresentaram PIM no grupo com DR foram, metadona com diazepam (n=5), tramadol com fentanil (4), metadona com impramina e metadona com tramadol (n=3). No grupo sem DR foram metadona e tramadol (n=8), tramadol com fentanil (4), e metadona com diazepam (3). As vias oral e intravenosa predominaram nos pacientes com e sem DR, e no houve associao positiva entre a administrao por essas vias e a oorrncia de DR, constatando-se que a via de administrao no to relevante para a DR. Nos pacientes com DR, 83,3% apresentaram PIM, principalmente nos horrios 22h e 06h, horrios prximos aos de ocorrncia de DR. Espera-se que este estudo contribua para a segurana medicamentosa no uso de opiides, e na preveno do eventos adverso grave como a depresso respiratria em pacientes queimados.