959 resultados para Contos contemporâneos
Resumo:
O tema escolhido para este estudo, intitulado “Exploração do grafismo e da matéria expressiva da criança através de processos criados por artistas modernistas e contemporâneos”, pretende desenvolver alguns conceitos e investigar as várias metodologias artísticas relacionadas com a evolução gráfica, a matéria expressiva da criança e o experimentalismo nas expressões plásticas, explorando a matéria e a técnica. Para tal, enquadrou-se nesta proposta as teorias e métodos da Educação pela Arte e Educação Artística, no âmbito das nas Artes Plásticas, em particular na Educação Pré-Escolar. Teve-se a intenção de traçar um projeto de investigação prático direcionado a três grupos de jardim-de-infância, dos 3 aos 6 anos, em contexto escolar. Esta investigação tem como base notas de campo, entrevistas, fotografias, análise documental e de conteúdo. Pretendeu-se verificar através dos resultados da investigação teórica e prática que a introdução das Artes Visuais é uma mais-valia no contexto educacional, no sentido do estudo centrar-se na compreensão da evolução gráfica individual, seguindo o percurso de cada criança e o tempo das sessões) e a sua própria linguagem artística, pois através dela se pode analisar várias perspetivas: como as crianças produzem e aprendem a criar expressões plásticas – produção artística; qual a importância da expressão artística e da criatividade; bem como a aprendizagem dos conhecimentos empíricos das Artes Visuais através do processo de criação dos artistas, ensinando indiretamente à História da Arte. Consideramos relevante a inovação do ensino artístico na Educação Pré-Escolar através dos materiais não convencionais das artes plásticas, inspirados na “arte pobre”, isto é, empregar elementos naturais - como título de exemplo: a cortiça, folhas, ouriços das castanhas, areia da praia; as matérias da cozinha (papel de cozinha, chocolate, farinha, cereais, beterraba) e da higiene (espuma de barbear) e, por fim, os materiais reutilizáveis e recuperáveis como o cartão, tecidos, entre outros. Neste sentido, torna-se relevante entender que estas formas de linguagens artísticas permitem desenvolver determinadas capacidades da criança como ser criador, explorador, autêntico, capaz de expressar ideias e sentimentos recorrendo aos seus próprios códigos.
Resumo:
Recursos Educativos - Humanidades
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O ponto de partida desta investigação foi a encenação do espetáculo de cariz circense Cadernos Suspensos. A encenação desta peça despertou questões sobre o processo criativo e o papel da dança e da dramaturgia no circo contemporâneo. Considerando as diferenças constatadas entre os ‘corpos’ do circo e da dança, são identificados modos de ação desses mesmos corpos e introduzida a questão do surgimento de um novo corpo resultante dessas duas experiências e vivências performativas. Neste estudo é analisada a diluição de fronteiras entre o circo e a dança e considerado que o resultado desse encontro, com a ajuda da dramaturgia, poderá ter contribuído para o surgimento de um novo discurso circense. O aumento das produções artísticas onde circo, dança e teatro coexistem induz a crer que há um crescente interesse nessas formas artísticas. Este estudo pretende pois contribuir para uma reflexão sobre as apropriações recíprocas do circo e da dança. Os argumentos explanados congregam a experiência e vivência pessoal nos campos das artes circenses e da dança, assim como o contributo teórico e experiencial de autores e artistas como Jacob, Guy, Lefèvre e Sizorn, Fourmaux, Nadj, Decouflé, Platel e Zimmermann & de Perrot. Discute-se a possibilidade de uma certa dança contemporânea ter-se apropriado do circo para resgatar um espaço perdido de sonho assim como uma potencialização física do corpo.
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Neste novo livro, António Manuel Venda situa os acontecimentos numa edilidade na serra, nunca nomeada. Sabendo nós que o autor é de Monchique, podemos deduzir que pode ter sido a sua fonte de inspiração, mas deste modo torna-se mais ambíguo, mais universal, e pode-se aplicar a muitas outras terras por esse país fora. O mesmo se passa com os nomes: exceto a bruxa (Maria Cadela) e os diabos (Diabo e Diaba), ninguém ali tem nome próprio, mas são todos conhecidos pela profissão que exercem: o especialista, o funcionário, o vereador, o guarda, etc. O título diz-nos que se trata de um livro de contos, mas, na verdade, os dez casos ali narrados mais parecem capítulos de uma novela, pois entreligam-se entre si, não só pelas personagens que se repetem de história para história (o presidente da câmara, protagonista ou personagem secundária, aparece quase sempre), como pelas referências que são feitas e que remetem de uns para outros. Por exemplo, no último conto, «Com a cruz às costas», quando o presidente matuta no aproveitamento político que se pode fazer de um aparente milagre, discorre, ao mesmo tempo: «O milagre tinha mesmo pegado. Não tinha sido como o dos diospiros, que estava rapidamente a cair no esquecimento», remetendo o leitor para a história das «Duas nuvens furiosas em pleno Verão».
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Não, não é uma gracinha minha nem é engano. É apenas o título bem-disposto do último livro de Paulo Moreira. Publicado pela Lua de Marfim no passado mês de outubro, foi escrito há quase 30 anos, tendo sido distinguido, em 1987, na 1ª Mostra Portuguesa de Artes e Ideias. O júri de então, constituído por relevantes nomes da literatura portuguesa (Agustina Bessa-Luís, Dinis Machado, Maria Ondina Braga, Fernando Dacosta e José do Carmo Francisco), recomendou a sua publicação. A vida deu muitas voltas e só agora essa publicação – em boa hora – aconteceu.
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Cidália Bicho conhece academicamente muito bem os contos tradicionais, pois foi esse o tema do seu mestrado em Literatura Oral e Tradicional, porém, o seu interesse, com este livro, é poder passar a outros (em primeiro lugar, ao seu filho Gonçalo) as histórias que lhe contaram em criança, que fizeram parte da sua formação. E como «quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto», este livro é a sua forma de contribuir para a tradição. Numa época em que muitos pais e avós, tantos destes jovens e ainda ativos profissionalmente, não têm capacidade para continuar essa cadeia – que se esperaria inquebrável – de transmissão oral desse material, o aparecimento desta obra faz todo o sentido. O livro tem quatro contos, todos eles passados no tempo em que os animais falavam, protagonizados por um lobo matreiro e uma raposa vaidosa que vivem várias aventuras. Como contar estas histórias, que eram tradicionalmente ouvidas? Que tipo de linguagem escolher? Terá de haver uma moral evidente? Consciente ou não destes desafios, o livro de Cidália Bicho tem em conta estas preocupações.
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Escrever um conto, precisamente por ter de ser curto e ter de conter (e contar) tudo em poucas palavras, exige uma grande perícia. Demora ser breve. Conseguir, em poucas páginas, prender a atenção do leitor, levá-lo ao clímax da ação e descontraí-lo, no final, não é tarefa simples. Pois bem, posso dizer que os autores presentes neste volume, publicado pela Lua de Marfim e coordenado por F. Esteves Pinto, alcançaram com sucesso aqueles objetivos. A ideia de convidar também sete artistas para ilustrarem os contos foi muito feliz. Cada um leu, à sua maneira, o conto que ilustrou, fazendo, por vezes, da ilustração um novo «texto», mais do que uma ilustração. Descubram-nos!
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Dissertação de mest. Literatura Portuguesa, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2004
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Español
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En el presente trabajo proponemos abordar ciertas relaciones entre la comunicación, las identificaciones y la alteridad en el marco del auge tecnológico de las redes sociales. Para ello, intentando sortear los escollos de un mero trabajo de opinión, presentaremos algunos lineamientos del pensamiento de Saussure, Deleuze y Lacan respecto a las relaciones entre pensamiento y lenguaje, de modo tal que nos permita inscribir el análisis en el contexto de una tradición de pensamiento. La serie de problemáticas e inquietudes que orientan este recorrido pueden, en parte, articularse en la pregunta por las condiciones de posibilidad de un nuevo pensar y un nuevo decir, a partir de ciertos trayectos de la filosofía en la segunda mitad del siglo XX, los cuales han indagado en torno al pasaje o umbral que va del pensamiento moderno de lo Mismo al pensamiento de lo Otro. En este marco, abordaremos cuestiones en la relación entre comunicación-tecnología a partir de consideraciones del par lenguaje-subjetividad. Nuestro punto de partida son algunos rudimentos clásicos de la lingüística de Saussure y Benveniste en la vía de trayectos que subrayan el carácter múltiple y proliferante del lenguaje, manteniendo ciertas continuidades con el espíritu entusiasta de la ilustración y el pensamiento moderno. Luego, con algunas consideraciones en Deleuze y Lacan, propondremos un sondeo por perspectivas que enfatizan los límites irrebasables en la relación con el lenguaje, las posiciones del sujeto y las teorías respectivas de comunicación
Resumo:
Para pensar la cuestión de la actualidad de la filosofía griega en función de sus resonancias filosóficas modernas y contemporáneas, me interesa en el presente trabajo partir y prolongar una idea que sugiere el historiador y filósofo italiano Enrico Berti, para quien el grado de actualidad de dicha filosofía debe enfocarse a la luz del sentido que los griegos le encontraron a la filosofía, entendida básicamente a partir de los conceptos-guía de "pregunta total" y "problematización pura". La noción de "pregunta total" refiere, según Berti, a un tipo de pregunta que apunta a la totalidad de lo real, mientras que la de "problematicidad pura" procura expresar que la naturaleza de la filosofía estriba en la detección de problemas y la consiguiente construcción de conceptos para tratar de examinar y clarificar esos problemas. Esta concepción griega de la filosofía que, más que en torno a la adquisición de respuestas o soluciones definitivas, se debate en el seno mismo de una pregunta total y problematicidad pura, tiene a mi entender una fuerte impronta en ciertos planteamientos que leemos en algunos filósofos modernos y contemporáneos, tales como Nietzsche, Heidegger, Wittgenstein y Foucault, de los cuales nos ocupamos a lo largo del trabajo
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Para pensar la cuestión de la actualidad de la filosofía griega en función de sus resonancias filosóficas modernas y contemporáneas, me interesa en el presente trabajo partir y prolongar una idea que sugiere el historiador y filósofo italiano Enrico Berti, para quien el grado de actualidad de dicha filosofía debe enfocarse a la luz del sentido que los griegos le encontraron a la filosofía, entendida básicamente a partir de los conceptos-guía de "pregunta total" y "problematización pura". La noción de "pregunta total" refiere, según Berti, a un tipo de pregunta que apunta a la totalidad de lo real, mientras que la de "problematicidad pura" procura expresar que la naturaleza de la filosofía estriba en la detección de problemas y la consiguiente construcción de conceptos para tratar de examinar y clarificar esos problemas. Esta concepción griega de la filosofía que, más que en torno a la adquisición de respuestas o soluciones definitivas, se debate en el seno mismo de una pregunta total y problematicidad pura, tiene a mi entender una fuerte impronta en ciertos planteamientos que leemos en algunos filósofos modernos y contemporáneos, tales como Nietzsche, Heidegger, Wittgenstein y Foucault, de los cuales nos ocupamos a lo largo del trabajo
Resumo:
En el presente trabajo proponemos abordar ciertas relaciones entre la comunicación, las identificaciones y la alteridad en el marco del auge tecnológico de las redes sociales. Para ello, intentando sortear los escollos de un mero trabajo de opinión, presentaremos algunos lineamientos del pensamiento de Saussure, Deleuze y Lacan respecto a las relaciones entre pensamiento y lenguaje, de modo tal que nos permita inscribir el análisis en el contexto de una tradición de pensamiento. La serie de problemáticas e inquietudes que orientan este recorrido pueden, en parte, articularse en la pregunta por las condiciones de posibilidad de un nuevo pensar y un nuevo decir, a partir de ciertos trayectos de la filosofía en la segunda mitad del siglo XX, los cuales han indagado en torno al pasaje o umbral que va del pensamiento moderno de lo Mismo al pensamiento de lo Otro. En este marco, abordaremos cuestiones en la relación entre comunicación-tecnología a partir de consideraciones del par lenguaje-subjetividad. Nuestro punto de partida son algunos rudimentos clásicos de la lingüística de Saussure y Benveniste en la vía de trayectos que subrayan el carácter múltiple y proliferante del lenguaje, manteniendo ciertas continuidades con el espíritu entusiasta de la ilustración y el pensamiento moderno. Luego, con algunas consideraciones en Deleuze y Lacan, propondremos un sondeo por perspectivas que enfatizan los límites irrebasables en la relación con el lenguaje, las posiciones del sujeto y las teorías respectivas de comunicación
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De 21 a 23 de Junho de 2012 o ISPA-Instituto Universitário organizou o 12º Colóquio de Psicologia e Educação subordinado ao tema “Educação, Aprendizagem e Desenvolvimento: Olhares Contemporâneos através da Investigação e da Prática”. À semelhança das edições anteriores, a organização teve como objectivo central promover o debate e a reflexão sobre a investigação e práticas no âmbito da Psicologia da Educação e, de forma mais alargada, os contributos da Psicologia para a qualidade dos processos educativos nos seus diferentes contextos e níveis. Pretendeu-se ainda que o Colóquio se constituísse como espaço de debate e partilha entre investigadores e profissionais de diferentes áreas, promovendo-se a interdisciplinaridade e a ligação entre a teoria e a prática. Esta articulação é, naturalmente, imprescindível, num tempo caracterizado pelas rápidas mudanças sociais, culturais e científica, alargando o campo de reflexão e de intervenção da Psicologia, em particular, no universo da educação. O 12º Colóquio de Psicologia e Educação sendo especialmente direccionado para investigadores, professores, educadores de infância e, técnicos da área da psicologia e/ou da educação recebeu uma apreciável quantidade de contributos científicos ou de reflexões sobre as práticas e questões que abarcaram múltiplos campos e temáticas, de acordo com o Programa, o que permitiu construir um conjunto muito rico e significativo de trabalhos científicos que, em diversos formatos, foram apresentados a que se juntou um conjunto de conferências cuja qualidade merece registo. Finalmente, com este livro de actas pretende-se potenciar a divulgação das conferências, trabalhos e reflexões apresentados no 12º Colóquio de Psicologia e Educação, cuja qualidade e pertinência assim o exige.
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As raizes deste trabalho estão sem dúvida no meu continuado deslumbramento por " contos de fadas" que, ao contrário dos contos manufacturados para crianças, mantiveram o fascínio de mistérios por resolver. A tarefa de os pensar e de me debruçar sobre quem os estudou mais não fez do que aprofundar o mistério que, se o é, por definição é irresolúvel.