379 resultados para Coisa julgada
Resumo:
Esta tese teve como objetivo analisar os argumentos da comunidade escolar da Escola Par na indicao da prtica de uma professora como inclusiva, buscando, a partir da identificar os elementos de inclusividade presentes numa prtica com fortes marcas de uma educao tradicional. Vale dizer que a expresso prticas curriculares com elementos de inclusividade compreende a incluso como coisa que se materializa em estado, situao ou quantidade. Portanto, a incluso como substantivo (inclusividade) aplicado ao termo prticas curriculares sai de uma dimenso adjetiva (juzo de valor) para uma dimenso constitutiva, nesse sentido, revela materialidade. Esse movimento se fez necessrio porque a prtica indicada como inclusiva apresentava fortes marcas daquilo que a literatura da incluso denomina de incluso fracassada ou excludente. Diante disso emergiu o seguinte problema: Por que uma prtica que pode ser considerada no inclusiva a partir da literatura da incluso reconhecida como inclusiva pela comunidade escolar da Escola Par? Esse problema se desdobrou nas seguintes questes norteadoras: 1) Que elementos de inclusividade compem/alteram a cultura objetivada da escola materializada na prtica curricular da professora L? 2) Que prticas curriculares so consideradas como inclusivas pela comunidade escolar da Escola Par? 3) Qual a influncia que a cultura escolar possui no que est subjacente ideia de incluso incorporada pela comunidade escolar da Escola Par? A pesquisa foi desenvolvida numa abordagem qualitativa, por meio do estudo de caso, utilizando como tcnica de coleta de dados a observao, a entrevista semiestruturada (aplicada dois responsveis pelos alunos em situao de deficincia, uma professora e uma tcnica da sala de recursos multifuncionais, uma coordenadora pedaggica e a professora indicada pela comunidade escolar) e, de forma complementar, a anlise documental. Os dados revelaram entre outras coisas as expectativas que a comunidade escolar da Escola Par possui sobre a incluso educacional dos alunos em situao de deficincia, evidenciando que esta est assentada nas possibilidades de participao nas atividades da escola que ocorrem em diferentes espaos e tempos, no reconhecimento do aluno em situao de deficincia apenas como aluno, na apropriao de conhecimentos propriamente escolares e na utilizao de determinados artefatos tipicamente escolares. Foi a partir desses aspectos e da compreenso de que a prtica cultura objetivada, que a cultura escolar apareceu como uma categoria central para a anlise dos elementos de inclusividade presentes na prtica da professora sujeito da pesquisa. Diante dos argumentos apresentados, desenvolveu-se a tese de que a prtica curricular inclusiva para a comunidade escolar da Escola Par aquela que possibilita ao aluno em situao de deficincia participar/produzir se apropriar da cultura escolar, enquanto cultura prpria da escola.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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A Tese trata da cidade de So Luis do Maranho no final do sculo XIX e XX. Analisa aspectos do imaginrio sobre a cidade localizada em uma ilha que se percebe integrada ao Continente ao pas e Europa. Discorre sobre a perspectiva de civilizao da Amrica a partir do pensamento de Rod, Fecundo, Manoel Bonfim, Leopoldo Zea e maneira como os moradores da So Lus buscaram reconhecimento da cidade como detentora de civilidade. Observa como os ludovicenses lidaram com as marcas da escravido que evidenciavam a barbrie, e segundo o pensamento do sculo XIX, deveria ser erradicada. Trata do processo que transformou em smbolo de cultura da cidade a manifestao popular, bumba meu boi, antes coisa de brbaro, condenada ao subrbio da ilha. Mostra que a preservao presente nas representaes dos lbuns de fotografia da cidade de fachadas, mas que permitiu preservar casares do sculo XIX, e possibilitou uma nova classificao de So Lus como a quinta cidade brasileira a receber o ttulo de Patrimnio da Humanidade, um retorno, uma nova insero, um destaque entre as cidades brasileiras. A anlise foi realizada a partir de fontes iconogrficas, mapas, literatura, e jornais.
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A proposta desta pesquisa foi identificar convergncias e divergncias nas crenas, metas de socializao e prticas de cuidados parentais em dois contextos ecolgicos amaznicos, buscando analisar a relao entre fatores biolgicos e ecoculturais. Participaram da pesquisa 99 mes de duas localidades: Belm capital (CEU contexto ecolgico urbano N=50) e Santa Brbara (CENU contexto ecolgico no urbano N=49), com idade superior a 18 anos com pelo menos uma criana com idade entre 0 e 6 anos . Os dados foram coletados por meio de entrevistas em que se aplicavam questionrios e para anlise destes foram utilizados critrios estatsticos e o respaldo terico da Psicologia Evolucionista. Os dados indicaram que as comunidades estudadas em relao aos dados socio-demogrficos diferem de forma sistemtica uma da outra, em funo dos nveis de desenvolvimento tecnolgico e diferentes organizaes para o contexto social. O mundo social das crianas de CENU e de CEU representam contextos desenvolvimentais que oferecem diferentes oportunidades. A literatura aponta que as trocas sociais estabelecidas entre crianas e cuidadores podem refletir sobre o desenvolvimento da criana em relao ao aspecto cognitivo, emocional e social. Os resultados encontrados indicam que as mes de CEU apesar de terem sido mais autnomas que as de CENU, foram ao mesmo tempo mais relacionais que as mesmas, demonstrando que talvez as mudanas que atingem os contextos, ocorram com mais rapidez em ambientes urbanizados. Alm disso, os dados parecem indicar que os contextos por estarem em um momento de transio passam de um modelo interdependente para um modelo autnomo-relacional. Entretanto, foi possvel perceber que as idias que as mes possuem sobre a importncia de determinadas aes nem sempre refletem suas prticas. Em relao aos cuidados primrios as mes parecem valorizar e realizar de igual modo. Em relao ao Contato corporal as mes de CENU valorizam mais que as mes de CEU. Em estimulao corporal o resultado foi bastante interessante, pois os itens que CEU deu mais importncia e praticou menos, foram os mesmos itens em que CENU deu menos importncia e praticou mais. No que tange a estimulao por objeto as mes de CEU do mais importncia as praticas do que as realizam e vice-versa acontece em CENU. Ao sistema face-a-face foi atribuda maior importncia pelas mes de CEU. Os dados apresentados sugerem que as mes de ambos os contextos esto utilizando estratgias parentais distais e proximais ao mesmo tempo, ou seja, desejam que seus filhos se tornem auto-suficientes, mas tambm desejam que os mesmos sejam respeitosos e obedientes. Alm disso, os resultados aqui encontrados confirmam que os quatro sistemas descrevem as experincias interacionais das crianas e expressam a nfase cultural de combinaes e estilos particulares. No foram encontradas diferenas marcantes nas crenas e prticas de cuidados maternos entre CEU e CENU, o que nos levou a considerar que as crenas parentais, em consequncia adaptao ao contexto, variaram menos conspicuamente nas cidades escolhidas do que entre outras cidades examinadas em outros estudos. Outra questo bastante interessante encontrada foi o resultado relativo ao nvel de instruo das mes de CEU e a valorizao de metas relacionais, pois de acordo com a hiptese na literatura o nvel educacional das mes torna-se uma varivel importante em relao s metas de socializao. CENU demonstrou uma tendncia para metas e prticas relacionais. Isso se deve ao modo de vida mais prximo do prottipo de interdependncia que este contexto apresenta, no qual as mes tendem a valorizar as normas e regras determinadas pela famlia ou grupo ao qual pertencem. Os resultados referentes ao CEU no confirmaram a hiptese de que ele apresentaria mais metas e prticas voltadas para a independncia, sendo percebido que Belm apresenta tanto caractersticas do modelo de independncia como de interdependncia. Presume-se que CEU e CENU so contextos que passam por mudanas, uma vez que as mes podem acreditar em uma coisa e na realidade agir de outra forma.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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A cincia da natureza humana o projeto de Hume que concerne toda sua filosofia esttica, tica, poltica, teoria do conhecimento, histria, economia, filosofia da religio, etc. coisa de que jamais poderamos dar conta, dado a natureza do trabalho de mestrado. Por isso, contentamo-nos em falar apenas da fundamentao da cincia da natureza humana, referente investigao acerca da origem das ideias e operaes do entendimento, ou da investigao sobre as causas e os poderes ocultos do entendimento humano, com base no mtodo experimental. A questo a que o nosso trabalho visa a lanar luz precisamente esta: o que uma cincia da natureza humana baseada no mtodo experimental? Essa ser, pois, a nossa tarefa adiante. Julgamos que, a partir de uma abordagem holstica e cientfica da mente humana, Hume tenta explicar a natureza dos poderes ou faculdades intelectuais, sobretudo suas limitaes e sua fragilidade. Sendo, pois, a base da cincia do homem o mtodo experimental, o qual, por sua vez, tem o seu fundamento slido na experincia e na observao, ento preciso perguntar: como e em que medida o uso de tal mtodo tornou-se imprescindvel filosofia moral isto , s questes filosficas de modo geral e que tangem cincia da natureza humana? Compreender isso compreender a etapa inicial do projeto filosfico humiano, ou seja, o estudo do entendimento humano que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos, a saber: (1) A cincia da mente, pela qual Hume mostra as limitaes de nossas faculdades e poderes intelectuais e (2) o ceticismo que , pois, as consequncias desse estudo, a constatao da fragilidade e das limitaes do entendimento humano. Nesse sentido, sentimo-nos livres para falar de algumas reflexes tanto do Tratado quanto da primeira Investigao, muitas vezes de maneira indistinta, tentando ressaltar que tais obras, quando comparadas, podem revelar o amadurecimento de um mesmo projeto filosfico que a cincia da natureza humana. E este exatamente o fio condutor de nossa pesquisa: como uma cincia da natureza humana projetada por Hume e em que medida possvel falar do amadurecimento de seus propsitos? Com este exame inicial, poderemos responder alguns problemas acerca da viso pela qual Hume foi falsamente apontado como um ctico radical. Apresentaremos por que a crtica sobre a sua teoria das ideias elaborada pelos filsofos do senso comum no considera importantes pontos de sua cincia da mente, gerando muitos mal-entendidos na posteridade. Em suma, no Captulo 1 deste trabalho, examinaremos o que seria o projeto filosfico de Hume e, por meio desse exame, tentaremos apresentar, no Captulo 2, as bases em que essa cincia da mente construda por Hume est sustentada. No captulo 3, mostraremos que a interpretao ctico-destrutiva da posteridade est equivocada, na medida em que desconsidera os meios que Hume encontrou sua fundamentao da cincia da natureza humana.
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Existe uma trajetria de ao coletiva na Amaznia Brasileira que tem na busca pela compreenso e reconhecimento de seu discurso a afirmao de seus modos de vida e racionalidade. Essa ao coletiva, representada pelo Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS), coalizo de organizaes que personificam na hidreltrica de Belo Monte seu smbolo mximo de oposio, busca a compreenso e reconhecimento de seu discurso por meio da apropriao sobre ferramentas de comunicao, particularmente a internet e seus aparatos tecnolgicos, e da cultura da mdia (KELLNER, 200l), com todos seus cones de poder e formatao de culturas e identidades na contemporaneidade. O processo de apropriao empreendido pelo MXVPS no se d de maneira fortuita, mas apresenta um modus operandi, uma ao de reconhecer os adversrios, apropriar-se deles estrategicamente e faz-los, a partir da mediao, da cultura e da identidade, transformarem-se em outra coisa, em outros sentidos, agora teis luta contra-hegemnica por reconhecimento. O MXVPS engendra sua ao a partir: 1) da prpria histria dos grupos que integram o coletivo, uma histria de violaes de direitos e silenciamento diante do quadro geral de influncia societria; 2) das representaes e significaes de suas identidades, sobretudo no cenrio nacional e internacional, e 3) a percepo destes grupos de seu entorno poltico para obter resultados da ao. As concluses de pesquisa apontam para a existncia de uma trajetria de comunicao paradigmtica na Amaznia em reao a um grande projeto de desenvolvimento, com metodologias especficas pautadas em atos discursivos e identidade. So estratgias que pretendem, por meio de Ao Comunicativa (HABERMAS, 1987) voltada ao entendimento mtuo, tornar vlidas pretenses e discursos, levando ao reconhecimento e, potencialmente, ao atendimento de suas reivindicaes. Essa ao, empreendida por meio de atos comunicativos, tem ainda o potencial de estruturao do espao pblico, na perspectiva de uma luta (protagnica) para se inserir (no mais como grupo historicamente marginal, mas como ator emancipado de seus desejos e pretenses) no conflituoso espao de deciso poltica, incidindo sobre mudanas sociais e polticas (e, em potencial, normativas) que afetem seus territrios, identidades e modos de reproduo material e simblica.
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Que relaes podem ser estabelecidas entre o vivido e o lembrado? Que desafios as prticas da escrita de si trazem para a formao? Proponho uma interlocuo com trabalhos que venho orientando em que autor/as produzem reflexes que remetem a um modo de relacionarem-se consigo mesmos, enquanto sujeitos do conhecimento do objeto pesquisado, e revelam-se em uma escrita pautada nas mudanas de pensamento. Aporto-me na valorizao da narrativa como forma artesanal de comunicao, vinculada substncia viva da existncia, que a experincia; na experincia da escrita literria, razo de ser da prpria existncia; na experincia como o que nos acontece. Referir-se experincia vivida relatar a caminhada da pesquisa, a construo do objeto, caminhos terico-metodolgicos, as consideraes. Referir-se ao lembrado transitar (danar?) pelo que escapa s formalizaes, cada relato nico, prprio, coisa que penetra, contamina, deixa marcas e provoca abertura para quem l; so relatos do lembrado que vem pela memria e materializa-se em fragmentos materiais deixados por quem pratica uma escrita de si. A relao entre a experincia vivida e o lembrado abre pistas para pensar a formao.
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Estuda-se aqui a teoria da Lingstica Geral, fundada por Ferdinand de Saussure(FS) como uma teoria no-representacional do signo e da significao, contrria, portanto, Semntica da palavra isolada e do referente-coisa, que lhe tem sido indevidamente atribuda porcausa da introduo, no CLG, do clebre diagrama do signo-rvore, que no dele, mas doseditors do livro, Ch. Bally e A. Sechhaye. Mostra-se que FS um pioneiro das teorias contextuaisda significao, uma das quais esboada no CLG.
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Procura-se com este trabalho apresentar e discutir alguns aspectos tericos da traduo de uma obra literria. Geralmente julgada impossvel, ela tem-se tornado uma prtica cada vez mais freqente no mundo das letras. E provvel que as melhores tradues dessa espcie ocorram quando so encaradas como um ato de leitura.
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A frase que serve de ttulo a este trabalho foi recolhida de um ensaio sobre a poetisa russa Anna Akhmatova, escrito pelo poeta e crtico Joseph Brodsky (1994) e intitulado A musa lastimosa. O apreo negativo em que, ali, o crtico tem mtrica - efeito do emprego do adjetivo desumana e, at certo ponto, do substantivo neutralidade - responsvel por um certo constrangimento, induzido em quem, nos dias que correm, se ocupa do estudo da poesia clssica greco-latina, cuja existncia se funda por inteiro na observncia estrita de metros inventariados e exaustivamente catalogados ao longo de mais de dois milnios de estudos. E foroso procurar compreender o real papel da mtrica na composio de poemas, se no pelo prestgio que o prmio Nobel de Literatura de 1987 confere a sua crtica, pelo menos pela recorrncia com que asseres desse mesmo naipe aparecem em poetas que exercem atividade crtica, como o Otvio Paz (1982) de O arco e a lira, ao afirmar categoricamente que metro e ritmo no so a mesma coisa. Esse artigo utiliza tais afirmaes como ponto de partida para uma reflexo sobre o engendramento do ritmo e da poeticidade de versos em latim.
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When people are put aside in the society we have what is called as social marginalization. However there is a wider or even severe marginalization, i. e., the state marginalization, which is the difficulty of the citizen to recognize himself in the state. What is intended here is to identify the main features of such marginalization, its effects upon the state itself and the possible means to overcome it. In order to fulfill this aim it is taken what it is considered to be a meaningfull manifestation of the state marginalization, that is the privatization of public services. These services are usually free but it does not mean that they cost nothing because they are granted by the payment of taxes and so can be at the disposal of everyone. When these services are dealt by the private initiative then a barrier is build and many can only continue to have what should be their right if they pay more than they already do with the taxes. As an example of it we have the privatization of many highways in the state of So Paulo. A certain comunity reacted towards it but all the questions were dismissed AURORA ano V nmero 9 - DEZEMBRO DE 2011 ISSN: 1982-8004 http://www2.marilia.unesp.br/revistas/ndex.php/aurora/. 166 by the authorities as something impossible to solve. The contradictions between the private and the public interests were solved by the legal formality but they show themselves to be expression of arbitrariness and indetermination. One comes to the conclusion that the privatization is the identification of the State with the bourgeois and civil society that turns the public thing into a private thing. Despite of all this and also because of all this the recovered knowledge about the meaning of the State and the exposition of this new marginalization may promote an ongoing striving towards a necessary mobilizing process.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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The main objective of this project step is the evolution of scenery matter on the occidental theater media, related to space and technical possibilities of the theatrical building and space on history of contemporary arts. The main point is that scenery must communicate with a specific matter. Something in touch with the plot speeches. Something that makes all the plot elements to communicate. Acting has an specific message to deliver, and that message is what really matter to the viewer of the show. Its never late to state that scenery is not a decoration, or just an interior composition. Scenery is not a painting or a sculpture: its an integrated art form. Its never too repetitive to say that scenery is a result from the composition with lights, shadows, shapes, lines and volumes, in balance and on harmony as a whole, that create movement and contrast (Dias, 2001) On the second step of the project, the objective is to analyze the building process and the scenery aspects of the Be-a-b Brasil show, using illustrations, pictures and analysis data of the context the show was inserted on
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)