999 resultados para Anti-atlas
Resumo:
Esta dissertação visa levantar as possibilidades de uso da Geomática no ambiente de interatividade do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), definido pelo Decreto Presidencial 5.820, de 29 de Junho de 2006. O produto desta dissertação compreende a implementação de um Atlas, que terá como seu maior objetivo, o auxílio ao processo pedagógico e de Educação à distância (EAD), democratizando o conhecimento da Cartografia. A metodologia de desenvolvimento terá como base o estudo do município do Rio de Janeiro e como público alvo, professores e jovens de 8 a 12 anos de idade. Entretanto, poderá ser facilmente adaptado para outras regiões e diferentes níveis educacionais. No estudo foram utilizados os fundamentos da Geomática, com suas origens estruturais baseadas em uma natureza multidisciplinar, que é ponto de convergência da Informática, de Geografia, do Planejamento Urbano, das Engenharias, das Estatísticas e das Ciências do Ambiente, focadas em fases de produção definidas e divididas em: Coleta, Análise, Distribuição e Uso. Nesse contexto estudaremos como a Cartografia e o SBTVD terrestre vão se incorporar tecnologicamente na distribuição desses dados.
Resumo:
O desmame precoce (DP) leva ao desenvolvimento tardio de obesidade e de resistência insulínica (RI), sendo essas alterações prevenidas quando os animais são suplementados com cálcio. Sabe-se que os peptídeos gastrointestinais (GI) atuam na regulação do apetite e em diversos outros processos, podendo ter um papel relevante no desenvolvimento da obesidade e RI. Uma vez que os animais programados pelo DP são obesos e hiperfágicos, investigamos o perfil plasmático e tecidual de GLP-1, CCK e PYY (anorexígenos) de grelina (orexígena) e de seus receptores, assim como o efeito da dieta rica em cálcio sobre estes peptídeos a fim de identificar algum distúrbio no controle do apetite. Ao nascimento das proles, ratas lactantes Wistar foram separadas em: grupo DP (desmame precoce, n=20), filhotes cujas mães tiveram as mamas enfaixadas, impedindo o acesso da prole ao leite nos últimos 3 dias de lactação; e grupo C (controle, n=10), filhotes com livre acesso ao leite materno. Aos 120 dias, as proles DP foram subdivididas em: grupo DP, alimentado com ração comercial padrão, e grupo DPCa, alimentado com ração suplementada com cálcio (10g de carbonato de cálcio/Kg de ração). Os animais foram sacrificados aos 21 e 180 dias de vida. Quantificamos: GLP-1, CCK, PYY, grelina e citocinas (IL-6, TNF-α e IL-10) plasmáticas por ELISA; o conteúdo de grelina no estômago por ELISA e imunohistoquímica; o conteúdo de GLP-1 (intestino), GLP1-R (intestino, TA e ARC) e GHSR-1a (estômago e ARC) por Western blotting. Dados significativos quando p<0,05. Aos 21 dias, a prole DP apresentou aumento de GLP-1 no plasma (+168%) e GLP1-R no tecido adiposo (+72%), embora menor conteúdo de GLP-1 (-59%) e GLP1-R (-58%) no intestino. Não observamos alterações plasmáticas de grelina, CCK e PPY e no conteúdo de GHSR-1a no estômago aos 21 dias. Aos 180 dias, não verificamos diferença em nenhum dos peptídeos GI no plasma na prole DP. Porém, observamos menor conteúdo intestinal de GLP-1 tanto no grupo DP (-33%) quanto no DPCa (-32%), e uma tendência da grelina (+20%) e do GHSR-1a (+31%) a estarem elevados no estômago do grupo DP. Além de menor conteúdo de GLP1-R no tecido adiposo no grupo DP (-59%) e maior conteúdo de GLP1-R no intestino da prole DPCa (+62%). Não encontramos diferença entre os grupos na expressão de GLP1-R e GHSR-1a no ARC. O grupo DP apresentou ainda um perfil pró-inflamatório caracterizado por maior TNF-α e menor IL-10 no plasma. O DP alterou o perfil dos peptídeos GI a curto e longo prazos, o que pode ter colaborado para o desenvolvimento da obesidade, hiperfagia e RI neste modelo, uma vez que o GLP-1, único peptídeo alterado no período de imprinting, possui um possível papel adipogênico. A suplementação com cálcio foi capaz de reverter todas as alterações produzidas pelo DP. Evidenciamos, então, a importância do aleitamento materno na formação do comportamento alimentar e do balanço metabólico, bem como o papel da suplementação com cálcio no tratamento da obesidade e seus distúrbios associados, inclusive nas alterações do apetite.
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O gênero Pterodon pertence à família das Fabaceae e inclui quatro espécies nativas do Brasil: P. emarginatus Vog., P. apparicioi Pedersoli, P. abruptus Benth. e a espécie objeto deste estudo P. polygalaeflorus Benth.. Seus frutos são utilizados pela medicina popular devido às propriedades antirreumática, analgésica, anti-inflamatória, dentre outros. O objetivo deste trabalho foi avaliar a espécie Pterodon polygalaeflorus quanto ao seu potencial anti-inflamatório, antiartrítico e toxicológico, através da análise de seus efeitos em modelos in vitro e in vivo. Os extratos EEPpg, EHPpg e EDPpg reduziram (p<0,01) a produção in vitro de NO, por macrófagos ativados por LPS, com baixa citotoxicidade e diminuíram a celularidade (p<0,05) no exsudato inflamatório no modelo de inflamação in vivo conhecido como air pouch. O extrato mais ativo (EHPpg) foi selecionado e submetido a fracionamento em coluna de sílica gel 60 gerando quatro frações. Todas as frações (Fr I-Fr IV) reduziram: a produção de NO (p<0,001) por macrófagos ativados, com baixa ou nenhuma citotoxicidade; a migração de macrófagos in vitro (p<0,01, ensaio de wound healing) e in vivo (p<0,05, peritonite induzida por tioglicolato); e a proliferação de esplenócitos estimulados com Con A (p<0,001). As frações III e IV, mais ativas nos ensaios anteriores, mostraram ação antiartrítica (com 0,02 mg/kg), utilizando o modelo in vivo de artrite induzida por adjuvante completo de Freund (AIA), demonstrada por redução: do índice de edema de pata em 23,7% (Fr III) e 43,95% (Fr IV); das lesões histopatológicas na região tíbio-tarsal típicas de articulações com AIA (p< 0,05); do peso e celularidade do linfonodo e do baço, mas não da celularidade da medula óssea; das subpopulações de linfócitos (CD4+, CD8+ e CD19+) nos linfonodos inguinais, porém com significativo aumento das subpopulações ativadas CD4+CD69+, redução da CD8+CD69+ e aumento de CD19+CD69+ (apenas na Fr III); e redução da população de macrófagos no baço (p<0,001). As frações III e IV mostraram ação imunossupressora em nível celular e molecular, reduzindo (p<0,001) os níveis do mRNA da iNOS, assim como as citocinas IL-1β, TNF-α e IL-10, em nível de mRNA e proteína, em cultura de macrófagos. A expressão do receptor CD14, em macrófagos estimulados por LPS (31,74%), foi inibida apenas pela Fr III. A osteoclastogênese foi inibida pelas frações III e IV, sugerindo uma ação antiartrítica das frações em nível de diferenciação celular para osteoclastos (inibição). Este efeito pode resultar da inibição da expressão do fator de transcrição NFATc1, no caso da Fr III. Por fim, as frações Fr III e Fr IV não apresentaram toxicidade subaguda, potencial mutagênico (teste de Ames) ou genotóxico (teste do micronúcleo). A ausência de toxicidade in vivo das frações ficou demonstrada pela ausência de alteração no peso corporal e de órgãos, nas concentrações séricas de creatinina, ácido úrico, triglicerídeos, colesterol, ALT e ALP, ou de CYP1A1 e GSTs no fígado. Análises fitoquímicas (GC-MS e TLC) mostraram uma grande variedade de terpenos nas frações III e IV, sendo majoritários os furano-diterpenos derivados do vouacapano. O diterpeno isolado, Ppg-01, presente nas frações III (5,12%) e IV (18,47%), reduziu a produção in vitro de NO e o edema de pata induzido por carragenina (p<0,001). Em conjunto, os dados sugerem que o Ppg-01 esteja contribuindo para as ações anti-inflamatórias e imunomoduladoras das frações III e IV, e que estas propriedades estejam associadas aos efeitos antiartríticos observados.
Resumo:
A asma é um distúrbio crônico pulmonar caracterizado por inflamação, obstrução e remodelamento brônquico, levando a sintomas como sibilo, tosse e falta de ar. A terapia antiasmática consiste em corticosteroides inalados e agonistas β2 de curta ou longa duração. O tratamento é limitado por efeitos colaterais e refratariedade de alguns pacientes, justificando a necessidade de novas terapias. Estudos demonstram que a 15-deoxy-delta- 12,14-prostaglandina J2 (15d-PGJ2), um ligante endógeno de receptores ativados por proliferadores de peroxissomos do tipo gama (PPAR-γ), é capaz de reduzir a expressão de citocinas pró-inflamatórias, o que pode resultar em benefícios no tratamento de doenças com esse perfil. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial anti-inflamatório e antiasmático da 15d-PGJ2 em modelos experimentais de asma. Camundongos A/J machos foram sensibilizados nos dias 0 e 7 através de injeção subcutânea (s.c.), contendo ovoalbumina (OVA) e Al(OH)3, e desafiados com 4 instilações intranasais (i.n.) de OVA em intervalos semanais. O tratamento com 15d-PGJ2 (30 e 100 g/Kg, s.c.) foi realizado 30 min antes dos desafios a partir da terceira provocação antigênica. Em outro modelo, camundongos A/J foram desafiados intranasalmente com extrato de ácaro 3 vezes por semana durante 3 semanas. As administrações de 15d-PGJ2 (30, 70 e 100 g/Kg, s.c. e 0,65; 1,5 e 2,3 g/animal, i.n.) foram realizadas a partir da 3 semana, 30 min antes dos desafios. As análises ocorreram 24 h após o último desafio. Nossos resultados mostraram que, em camundongos previamente sensibilizados e desafiados com OVA, a administração de 15d-PGJ2 limitou significativamente o influxo peribrônquico de eosinófilos e neutrófilos, bem como a produção de muco por células caliciformes e fibrose sub-epitelial, além da hiperreatividade das vias aéreas e produção de IL-5. A redução do epitélio brônquico e das citocinas IL-13 e TNF-α foram observadas somente na maior dose administrada. No modelo HDM a inflamação e o remodelamento foram atenuados em todas as doses administradas do composto, enquanto que a hiperresponssividade brônquica foi inibida apenas nas doses de 70 e 100 μg/Kg (via sistêmica) e na dose intermediária dada topicamente (1,5 μg/animal, i.n.). Os níveis de citocinas foram atenuados pelo tratamento subcutâneo, porém somente os níveis de IL-17, eotaxina-1 e TNF-α foram inibidos com a dose intranasal de 0,65 g/animal. O aumento da expressão de NF-κB, induzido por provocação com HDM também foi reduzido significativamente pela administração de 15d-PGJ2. Em conjunto, nossos dados indicam que o tratamento com 15d-PGJ2 inibe alterações cruciais associadas à patogênese da asma, em modelos experimentais distintos da doença, demonstrando possuir grande potencial para controlar e reverter inflamação, hiperreatividade e remodelamento pulmonar desencadeados por provocação alérgica.
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The genus Sebastes consists of over 100 fish species, all of which are viviparous and long-lived. Previous studies have presented schemes on the reproductive biology of a single targeted species of the genus Sebastes, but all appear to possess a similar reproductive biology as evidenced by this and other studies. This atlas stages major events during spermatogenesis, oogenesis, and embryogenesis, including atresia, in six species of Sebastes (S. alutus, S. elongatus, S. helvomaculatus, S. polyspinis, S. proriger, and S. zacentrus). Our study suggests that the male reproductive cycle of Sebastes is characterized by 11 phases of testicular development, with 10 stages of sperm development and 1 stage of spermatozoa atresia. Ovarian development was divided into 12 phases, with 10 stages of oocyte development, 1 stage of embryonic development, and 1 stage of oocyte atresia. Embryonic development up to parturition was divided into 33 stages following the research of Yamada and Kusakari (1991). Reproductive development of all six species examined followed the developmental classifications listed above which may apply to all species of Sebastes regardless of the number of broods produced annually. Multiple brooders vary in that not all ova are fertilized and progress to embryos; a proportion of ova are arrested at the pre-vitellogenic stage. Reproductive stage examples shown in this atlas use S. elongates for spermatic development, S. proriger for oocyte development, and S. alutus for embryological development, because opportunistic sampling only permitted complete analysis of each respective developmental phase for those species. The results of this study and the proposed reproductive phases complement the recommended scheme submitted by Brown-Peterson et al. (2011), who call for a standardization of terminology for describing reproductive development of fishes.
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Karlodinium veneficum (syn. Karlodinium micrum, Bergholtz et al. 2006; J Phycol 42:170–193) is a small athecate dinoflagellate commonly present in low levels in temperate, coastal waters. Occasionally, K. veneficum forms ichthyotoxic blooms due to the presence of cytotoxic, hemolytic compounds, putatively named karlotoxins. To evaluate the anti-grazing properties of these karlotoxins, we conducted food removal experiments using the cosmopolitan copepod grazer Acartia tonsa. Wild-caught, adult female A. tonsa were exposed to 6 monoalgal or mixed algal diets made using bloom concentrations of toxic (CCMP 2064) and non-toxic (CSIC1) strains of K. veneficum. Ingestion and clearance rates were calculated using the equations of Frost (1972). Exposure to the toxic strain of K. veneficum did not contribute to an increased mortality of the copepods and no significant differences in copepod mortality were found among the experimental diets. However, A. tonsa had significantly greater clearance and ingestion rates when exposed to a monoalgal diet of the non-toxic strain CSIC1 than when exposed to the monoalgal diet of toxic strain CCMP 2064 and mixed diets dominated by this toxic strain. These results support the hypothesis that karlotoxins in certain strains of K. veneficum deter grazing by potential predators and contribute to the formation and continuation of blooms.
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Digital maps of the shallow (<~30m deep) coral reef ecosystems of Majuro Atoll, Republic of the Marshall Islands, were created through visual interpretation of remote sensing imagery acquired between 2004 and 2006. Reef ecosystem features were digitized directly into a Geographic Information System. Benthic features were categorized according to a classification scheme with attributes including zone (location such as lagoon or forereef, etc.), structure (bottom type such as sand or patch reef, etc.) and percent hard bottom. This atlas consists of 27 detailed maps displaying reef zone and structure of coral ecosystems around Majuro. Adjacent maps in the atlas overlap slightly to ensure complete coverage. Maps and associated products can be used to support science and management activities on Majuro reef ecosystems including inventory, monitoring, conservation, and sustainable development applications. Maps are not to be used for navigation.
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The National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) National Ocean Service (NOS) initiated a coral reef research program in 1999 to map, assess, inventory, and monitor U.S. coral reef ecosystems (Monaco et al. 2001). These activities were implemented in response to requirements outlined in the Mapping Implementation Plan developed by the Mapping and Information Synthesis Working Group (MISWG) of the Coral Reef Task Force (CRTF) (MISWG 1999). As part of the MISWG of the CRTF, NOS' Biogeography Branch has been charged with the development and implementation of a plan to produce comprehensive digital coral-reef ecosystem maps for all U.S. States, Territories, and Commonwealths within five to seven years. Joint activities between Federal agencies are particularly important to map, research, monitor, manage, and restore coral reef ecosystems. In response to the Executive Order 13089 and the Coral Reef Conservation Act of 2000, NOS is conducting research to digitally map biotic resources and coordinate a long-term monitoring program that can detect and predict change in U.S. coral reefs, and their associated habitats and biological communities. Most U.S. coral reef resources have not been digitally mapped at a scale or resolution sufficient for assessment, monitoring, and/or research to support resource management. Thus, a large portion of NOS' coral reef research activities has focused on mapping of U.S. coral reef ecosystems. The map products will provide the fundamental spatial organizing framework to implement and integrate research programs and provide the capability to effectively communicate information and results to coral reef ecosystem managers. Although the NOS coral program is relatively young, it has had tremendous success in advancing towards the goal to protect, conserve, and enhance the health of U.S. coral reef ecosystems. One objective of the program was to create benthic habitat maps to support coral reef research to enable development of products that support management needs and questions. Therefore this product was developed in collaboration with many U.S. Pacific Territory partners. An initial step in producing benthic habitat maps was the development of a habitat classification scheme. The purpose of this document is to outline the benthic habitat classification scheme and protocols used to map American Samoa, Guam and the Commonwealth of the Northern Mariana Islands. Thirty-two distinct benthic habitat types (i.e., four major and 14 detailed geomorphological structure classes; eight major and 18 detailed biological cover types) within eleven zones were mapped directly into a geographic information system (GIS) using visual interpretation of orthorectified IKONOS satellite imagery. Benthic features were mapped that covered an area of 263 square kilometers. In all, 281 square kilometers of unconsolidated sediment, 122 square kilometers of submerged vegetation, and 82.3 square kilometers of coral reef and colonized hardbottom were mapped.