993 resultados para Alemanha Relações exteriores Brasil


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The phonographic market has experienced a period of significant change caused by technological evolution. This phenomenon of global proportions has been the subject of considerable debate in the media and in academia. The entry of new actors, as well as piracy and new forms of commercialization of musical products, has significantly altered the relationships of power existing in this field. Therefore, the scope of this article is to analyze the phonographic industry in Brazil as an arena of forces and power struggles, based on notions of the field of cultural production, from the perspective of Bourdieu. This study constitutes a qualitative research and data was analyzed using a descriptiveinterpretative approach. In the case of the sector under scrutiny, and on the basis of the theoretical reference material, it would appear to be correct to affirm that economic capital is what is being sought on the part of the actors who comprise the field. Nevertheless, it is important to stress that the critical incidents that brought about the changes in the structure of the field over the course of time were predominantly of a technological nature. The field of the Brazilian phonographic market is currently experiencing a period of structural alteration that was especially affected by the development of MP3 technology and the emergence of virtual piracy. The fact is that formerly the major recording companies dominated the market and had the necessary resources of power to exercise their role as dominant actors and maintain this position. However, the aforementioned factors favored the entry of new actors in the field and the empowerment of those that prior to this time did not have the resources to compete against this domination.

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O trabalho apresenta as principais discordncias, conceituais e metodolgicas das Escolas econmicas da PUC do Rio de Janeiro e da Universidade de Campinas (Unicamp) em relao s polticas de insero externa brasileira acontecidas na dcada de 1990. Aponta seus principais interlocutores e discute suas principais idias.

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O objetivo desta pesquisa o estudo das relações que se estabelecem entre o trabalhador e seu trabalho em organizaes no convencionais, isto , que no se identificam com o modo capitalista de produo e que reivindicam, pelo contrrio, a criatividade e a originalidade de um trabalho mais autnomo, mais justo e mais responsvel: a economia solidria. O que significa, para o trabalhador, atuar nestas organizaes? a pergunta que orienta este estudo. Dito de outro modo: a experincia vivida no trabalho cotidiano pelo trabalhador da economia solidria manifesta-se mediante prticas profissionais e prticas sociais reveladoras de novas formas de insero no trabalho e na sociedade? Seria essa experincia fruto de uma transformao que ocorre em alguns segmentos do mundo do trabalho e observvel em outros contextos econmicos ou um reflexo da situao particularmente fragilizada dos trabalhadores brasileiros? Tratar-se- ento de entender a singularidade da participao dos trabalhadores a este projeto, seu impacto sobre o desenvolvimento de seu trabalho e das relações estabelecidas com a organizao e de estudar as transformaes que podem ocorrer nas relações sociais a partir do trabalho. Este ser analisado sob uma dimenso subjetiva, como experincia de construo identitria, e sob uma dimenso institucional, como socializao para e pela solidariedade. O conceito de trabalho solidrio, que rene essas dimenses, ser analisado apoiando-se, em grande parte, na obra de Franois Dubet e sua teoria do ator, da estrutura social e da socializao. A pesquisa se inscreve numa perspectiva de contribuio Sociologia do Trabalho e das relações de trabalho sem a pretenso de realizar uma sociologia da economia solidria, nas suas mltiplas relações com a sociedade. O que est em foco a transformao das relações entre o trabalhador e seu trabalho. O argumento defendido pela pesquisa que as relações que nascem de uma experincia cotidiana do trabalho nas organizaes da economia solidria so peculiares e diversificadas, mas interpelam e desafiam o conjunto das relações sociais. Portanto, o trabalho realizado nessas organizaes talvez seria, apesar de suas ambigidades, suscetvel de estimular novas formas de relações sociais por meio de uma socializao assentada na solidariedade. Trs tipos de organizaes referncias (tipos ideais) so construdos a partir do tipo de produo dominante e dos valores e objetivos que motivam a ao: organizaes de produo, associaes culturais e organizaes humanitrias. A comparao Brasil Frana, atravs das organizaes investigadas em Porto Alegre e Paris, procura homologias, isto : correspondncias na construo da ao apesar de contextos diferentes, assim como a reconstruo de processos e procura de especificidades que possam enriquecer as interaes. No decorrer da investigao, o que se encontrou, tanto no Brasil quanto na Frana, foi de um lado, um discurso oficial (mentores, militantes da economia solidria e pesquisadores) que descreve a tarefa que se atribui a economia solidria: a responsabilizao de todos para transformar a sociedade. Por outro lado, encontrou-se, atravs do discurso dos trabalhadores, o relato da realidade quotidiana que aparece como um mundo de tenses e contradies. Para entender essa aparente incompatibilidade, foi preciso recriar os mecanismos de construo do trabalho solidrio: em que medida pode-se falar de experincia social e em que medida a socializao para e pela solidariedade bem sucedida. Para tanto, foi necessrio recompor o processo de construo das relações sociais dentro e fora do trabalho, manifestado mediante estratgias dos atores que precisam se posicionar frente s lgicas de ao desenvolvidas pelas organizaes. A seguir, analisou-se a possibilidade de encontrar semelhanas e diferenas entre o Brasil e a Frana na construo deste trabalho solidrio. Enfim, procurou-se responder pergunta que originou esta pesquisa: seria mesmo o trabalho solidrio gerador de novas relações sociais no trabalho e no mbito mais amplo da sociedade?

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O objetivo proposto por este estudo investigar a contribuio da Operao Pan-Americana (OPA), lanada pelo Brasil, em 1958, durante o Governo JK, para o estreitamento das relações entre o Brasil e a Argentina, cujo pice foram os Acordos de Uruguaiana, firmados em 1961. A crescente parceria estendeu-se at a desestabilizao provocada pelo golpe militar, que destituiu o Presidente argentino Arturo Frondizi, em 1962. Este trabalho procura demonstrar que, durante o perodo de 1958 a 1962, atingiu-se um alto nvel de cooperao bilateral, como resultado de uma ampla mobilizao por parte tanto do corpo diplomtico, quanto das assessorias diretamente ligadas ao Poder Executivo dos governos desses dois pases.As razes que motivaram uma convergncia nas aes dos governos do Brasil e da Argentina foram: no aspecto econmico, a necessidade de ampliao do mercado regional, visando a uma maior insero internacional dessas economias; no aspecto poltico, o esforo para a manuteno da autonomia frente aos Estados Unidos, potncia mundial com hegemonia na regio. Tal posicionamento foi influenciado, principalmente, pela tentativa de ingerncia norte-americana em determinados pases, como foi o caso da Guatemala, em 1954. Portanto, a cooperao internacional dos pases latino-americanos (a partir do lanamento da OPA), ampliou o enfoque, que antes era exclusivamente bilateral (com os Estados Unidos), para o mbito regional, por meio da qual se buscou fortalecer as economias da regio. A iniciativa brasileira, de carter hemisfrico, caracterizada pela OPA, acabou contribuindo para que houvesse uma aproximao entre os dois pases. Nesses termos, os entendimentos de Uruguaiana, so, aqui, analisados como o resultado de um aprofundamento do projeto de JK; isso porque, apesar de ter havido o fortalecimento dos laos, especialmente, dos dois maiores pases do Sul do Continente, mediante os Acordos de Uruguaiana, a OPA abriu tambm uma nova perspectiva para os demaispases da regio, que resultou na criao da Associao Latino-Americana de Livre Comrcio (ALALC).

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Polticas governamentais frente ao fenmeno inflacionrio e seus reflexos nas relações de trabalho durante o processo de desenvolvimento brasileiro. Destacam-se os aspectos mais relevantes do comportamento da inflao e das relações de trabalho no Brasil, ate 1988. Abordam-se os instrumentos de polticas governamentais adotadas para conter inflao em diferentes momentos do processo evolutivo da economia brasileira, especialmente, as politicas salariais e consequentes efeitos sobre as relações de trabalho.

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Este trabalho testa a existncia de relações de codependncia de ordem zero em spreads formados a partir da estrutura a termo da taxa de juros no Brasil. O objetivo verificar se existem combinaes lineares dos spreads que geram um processo rudo branco contemporneo. Essas combinaes lineares poderiam ser utilizadas para a previso de taxas de juros futuras dado que desvios destas relações estveis implicariam em um movimento futuro das taxas de juros no sentido de restabelecer o equilbrio. O modelo de Nelson e Siegel (1987) serve de base terica para os testes empricos. Ao verificar a hiptese de codependncia de ordem zero possvel tambm analisar premissas quanto aos parmetros do modelo em relao estrutura a termo da taxa de juros no Brasil. As evidncias obtidas a partir dos resultados empricos apontam na rejeio da hiptese de codependncia de ordem zero e, consequentemente, na impossibilidade de definir as combinaes lineares mencionadas. Esta constatao pode estar relacionada aos perodos de instabilidade presentes na amostra ou na existncia de codependncia de ordem superior a zero.

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O objetivo deste estudo de caso foi o de identificar o papel das relações interpessoais na conduo do ProSAVANA-JBM (JAPO-BRASIL-MOAMBIQUE), Programa de Cooperao Triangular para o Desenvolvimento Agrcola da Savana Tropical de Moambique. Os objetivos intermedirios permitem tambm investigar quais outros fatores podem ter sido determinantes na conduo do ProSAVANA. Este programa alm de representar uma parceria internacional entre organizaes de trs pases Brasil, Japo e Moambique, possui impactos de ordem social, econmica e ambiental. A anlise dos dados demonstra que as relações interpessoais exerceram a maior centralidade entre os demais fatores determinantes conduo do Programa, e tambm corrobora para o desenho de um modelo de rede de relações interpessoais relacionada ao ProSAVANA. As limitaes do estudo referem-se dificuldade deste estudo ser replicado ou generalizado cientificamente, considerando que no seria possvel emitir avaliaes sobre determinado comportamento, a partir de um estudo de caso nico. Finalmente, o propsito deste estudo oferecer instrumentos tericos e empricos que permitam aprofundar a reflexo sobre o papel das relações interpessoais, alm de contribuir para as lacunas existentes no campo da gesto empresarial e pblica.

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Este trabalho tem por objetivo discorrer e discutir, sob diversas ticas, o comrcio exterior no Brasil no periodo de 1889 a 1982, em destaque dos dados quantitativos apresentados por tabelas e figuras qualitativos, encarando e adotando a postura de diversos pensadores a respeito do assunto.

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Na Amrica Latina, um vasto legado de regimes militares tem contribudo para o fortalecimento de uma cultura de sigilo nos governos. Alm da defesa da ptria contra a ameaa comunista, a maioria destes golpes se deveu a um senso de dever das Foras Armadas em preservar o Estado. Deste ponto de vista, os prprios militares seriam os mais qualificados para determinar quando e como intervir na ordem poltica interna. No entanto, justificar a interveno militar na ordem poltica interna sempre um empreendimento repleto de contradies e riscos graves para a liberdade. Este contexto levou os estudiosos e autoridades a repensarem o controle civil sobre os militares, e a redefinirem os papis das foras armadas. Neste processo de consolidao da democracia, os militares ainda mantm alguns poderes polticos e de veto dentro dos governos civis. O controle civil democrtico das Foras Armadas na Amrica Latina enfrenta a falta de incentivos polticos para os civis a se envolverem e se especializarem no assunto, j que no h ameaas internas, quer externas observadas. De fato, a regio tem sido considerada como uma "zona de paz", onde os esforos diplomticos prevaleceriam sobre conflitos armados. A promulgao de leis de acesso informao pblica (LAI) abre uma maneira inteiramente nova de escrutnio pblico uma democracia monitorial, que afeta diretamente a autonomia militar e sua cultura organizacional. No estudo do surgimento e da fora legal das LAI na Amrica Latina, as relações entre civis e militares no foram consideradas em profundidade como um fator influente. Buscou-se traar uma relao entre, por um lado, a existncia de LAI, a data de aprovao da LAI e sua fora geral e excees, e por outro lado, as relações civis-militares na Amrica Latina. Um nmero considervel de pases suporta que as relações civis-militares influenciam a regulamentao das excees e o momento em que a lei foi aprovada. H uma tendncia geral na Amrica Latina a adotar LAI fracas na regulamentao de excees. Tambm foi feito um estudo de caso do Brasil, pas muito representativo da influncia militar na poltica. Concluiu-se que as relações entre civis e militares no Brasil foram um fator de grande influncia na aprovao final da LAI no pas. Este estudo contribui para a construo de uma ponte entre as agendas de pesquisa de transparncia e de relações civis-militares, com vrias possibilidades de estudos de casos comparados.

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O tema desta tese a Gesto do Conhecimento, abordagem em evidncia crescente nos meios acadmicos e empresariais, espaos em que o conhecimento comea a ser visto como recurso substituto do trabalho. A discusso da ruptura entre os conceitos de conhecimento e trabalho vigora desde a antiguidade at os dias de hoje. E foi esse argumento de ruptura que impulsionou a definio do foco desta pesquisa: a discusso das relações entre conhecimento e trabalho, e a forma como esses conceitos interagem no contexto das organizaes. A pesquisa de campo foi realizada em uma instituio financeira brasileira de grande porte, o Banco do Brasil, diante do contexto do sistema financeiro. Buscou-se construir um quadro referencialterico das relações entre conhecimento e trabalho nessa empresa. Para o desenvolvimento da tese, foi utilizado um referencial terico multidisciplinar baseado nas interfaces da Gesto do Conhecimento com a Filosofia (concepes de vita contemplativa e vita activa) a Sociologia (o conhecimento como construo social e histrica) e a Psicologia (o conhecimento associado ao desenvolvimento humano). Para a realizao da pesquisa, optou-se por um mtodo de orientao ps-moderna, que se admite o uso das tcnicas cientficas mais recentes, sem excluir o uso de abordagens tradicionais. Entende-se que a viso ps-moderna transcende a modernidade, sem exclu-la. Para a coleta de informaes, foi utilizada uma abordagem multimtodos, que abrangeu a aplicao das seguintes tcnicas: questionrios fechados, entrevistas em profundidade, observao participante e anlise documental. Os questionrios foram aplicados, exclusivamente, junto a profissionais do Banco do Brasil. As entrevistas em profundidade foram realizadas com profissionais do Banco do Brasil e de outros bancos pblicos e privados (das cinco regies do pas) e tambm com representantes do Sindicato dos Bancrios de Braslia e com um tcnico do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada - IPEA. Como resultados da pesquisa, foram identificadas seis categorias analticas (Concepo de Gesto do Conhecimento, Ambiente de Trabalho, Compartilhamento de Conhecimento, Aprendizagem, Identidade Profissional e Identidade Corporativa) as quais so necessrias para a compreenso das relações entre conhecimento e trabalho no mbito da instituio finaceira pesquisada. A partir desses resultados, foi construdo um modelo terico da Gesto do Conhecimento.

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A presente tese pretende contribuir criticamente para o entendimento das intrincadas relações existentes entre o Estado, o capital e a produo acadmica. Para isso, se props a interpretar as relações acadmicas de produo na ps-graduao em Administrao no Brasil articulando-as com categorias analticas mais amplas, delineadas de forma a fornecer um quadro, ao fundo, da economia-poltica. O pressuposto de que a atual intensificao dos ritmos de produo acadmica contrasta com um passado idealizado de cincia contemplativa precisou ser confrontado com o desenvolvimento histrico da educao superior e da ps-graduao no pas objetivando-se demover certas mitificaes do debate. O Estado, em sua verso reformada a partir do iderio friedmaniano, o conceito de capital monopolista e a teoria do processo de trabalho forneceram suporte terico-metodolgico e emprico para a interpretao do quadro poltico-econmico proposto. Para a passagem do geral para o particular das conexes entre o Estado e o capital produo acadmica recorreu-se coleta de dados em duas frentes: (i) analisou-se a produo acadmica de todos os 168 pesquisadores-doutores bolsistas (at maro de 2014) em Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq na rea de Administrao e (ii) realizou-se entrevistas em profundidade com pesquisadores-doutores e doutorandos dos mais variados programas de ps-graduao em Administrao do pas. Os resultados foram inquietantes: verificou-se que est em curso um processo de intensificao da incorporao da mo-de-obra formada por alunos-orientandos s estruturas pedaggico-produtivas dos cursos de ps-graduao. Os orientandos respondem pela parcela mais substantiva do total da produo acadmica, enquanto que os processos de trabalho aprofundam re-significaes das atribuies dos cursos de ps-graduao e intensificam a diviso do trabalho, com impactos diversos nas relações entre os sujeitos da ps-graduao. Quando se procede ao movimento analtico inverso das relações no interior da ps-graduao em Administrao no Brasil para o quadro da economia-poltica posicionado ao fundo observa-se que o Estado (principalmente atravs da CAPES e do CNPq) e o mercado capitalista acadmico (tendendo a poucas empresas de capital monopolista) acrescentam determinaes fundamentais s relações acadmicas de produo. ndices de avaliao baseados em mtricas de contabilidade da pesquisa se legitimam como monoplios epistemolgicos da qualidade e se institucionalizam pelas aes coordenadas da CAPES e do CNPq no conjunto do sistema oficial de ps-graduao. Metas de produo so estabelecidas e re-significadas pelos sujeitos. No limite, define-se at mesmo o tipo de cincia que se produz na rea. Conclui-se que a resistncia aos atuais padres intensificados de produo acadmica passa pelo entendimento crtico de todas essas relações que se costuram e se estruturam no interior da ps-graduao.

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Este estudo apresenta reflexes a respeito das relações Brasil-Angola no perodo compreendido entre os anos de 1990 e 2002. Tendo como ponto de partida o estabelecimento (e aprofundamento) das relações bilaterais no perodo entre os anos de 1975 e 1990, o presente estudo fornece subsdios que orientam o teor do contato Braslia-Luanda no perodo ps-Guerra Fria. Entre esses subsdios encontram-se os condicionantes internos, que em cada pas influram de modo determinante na sua respectiva atuao externa, aliados ao contexto de reestruturao internacional. Assim, pela relevncia da adaptao por que passaram esses contatos bilaterais, o trabalho distingue essas relações entre diretas e indiretas, estas ltimas efetivadas pela via multilateral, seja no cenrio regional (notadamente na implantao da CPLP e possibilidade de concretizao da ZOPACAS), seja no cenrio internacional, com a atuao conjunta nas Naes Unidas.

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Os barreiros so reas de depresses, com pouca cobertura vegetal e solos midos, visitadas por muitos animais. O consumo de solo (geofagia) nestes locais reconhecido para vrias espcies de vertebrados em diversas regies do mundo, sugerindo que os barreiros sejam importantes componentes do hbitat desses organismos. Na Amaznia e no Pantanal, estes lugares so muito procurados por populaes humanas tradicionais para a caa. Assim, o conhecimento sobre o uso destas reas pela fauna importante para o delineamento de estratgias conservacionistas. A intensidade e horrios preferenciais de uso de oito barreiros por vertebrados foram avaliados atravs de armadilhas fotogrficas na Reserva Particular do Patrimnio Natural SESC-Pantanal, nordeste do Pantanal brasileiro. As amostragens foram realizadas durante as estaes seca e cheia do ano de 2005. Durante 7375 horas de amostragem, foram registradas 24 espcies de mamferos, 11 de aves e 2 de rpteis utilizando os barreiros de alguma forma. Em 14 destas espcies a geofagia foi documentada, sendo a forma de uso predominante. Este comportamento foi registrado para a cutia (Dasyprocta azarae), o bugio-preto (Alouatta caraya), ungulados (Tayassu pecari, Tapirus terrestris, Pecari tajacu, Sus scrofa, Mazama americana e M. gouazoubira), cracdeos (Penelope ochrogaster, Pipile pipile, Crax fasciolata e Ortalis canicolis) e pombas (Leptotila sp. e Claravis pretiosa). Carnvoros, como a ona-parda (Puma concolor) e a jaguatirica (Leopardus pardalis), visitam estas reas provavelmente devido grande concentrao de presas. O queixada (T. pecari) e a anta (T. terrestris) foram as espcies que mais utilizaram os barreiros. Os horrios preferenciais de uso, em geral, so semelhantes aos padres de atividade conhecidos para as espcies. A composio de espcies e intensidade de uso foram diferentes entre os barreiros avaliados e entre as estaes. Barreiros pequenos apresentaram menor riqueza de espcies e ndice de uso mais baixo, parmetros que foram mais altos na seca em comparao estao cheia. Diversos fatores, relativos aos barreiros e/ou aos organismos envolvidos, podem estar associados a estas variaes. Fatores como tamanho dos barreiros, composio qumica e estrutural do solo, composio e arranjo da paisagem de entorno, relações dos organismos com esta paisagem e relações intra e interespecficas podem estar atuando isoladamente ou em sinergismo. Uma das espcies mais freqentes nos barreiros foi a anta (T. terrestris), um ungulado capaz de responder heterogeneidade de paisagens em um amplo espectro de escalas. Anlises foram realizadas com o objetivo de avaliar se os barreiros, unidades de hbitat em uma escala refinada, so importantes elementos na paisagem para a predio da distribuio local dessa espcie na rea da RPPN SESC-Pantanal. Correlações entre a intensidade de uso de oito barreiros por T. terrestris e a composio da paisagem de entorno em diferentes escalas foram realizadas. As probabilidades de ocorrncia de antas, obtidas atravs de um modelo de distribuio potencial a partir da composio da paisagem em reas de diferentes tamanhos centradas nos barreiros, tambm foram correlacionadas com a intensidade de uso dos barreiros pela espcie. reas com composio da paisagem similar apresentaram diferentes intensidades de uso dos barreiros e locais com reduzida probabilidade de ocorrncia de antas apresentaram elevada intensidade de uso, indicando que os barreiros so unidades discretas da paisagem relevantes para a gerao de modelos de ocorrncia potencial de T. terrestris na regio. Considerando estes resultados, os barreiros no nordeste do Pantanal podem ser reconhecidos como importantes unidades de hbitat para diversas espcies de vertebrados. Estratgias conservacionistas locais e regionais, como o zoneamento da RPPN SESC-Pantanal e projetos de manejo e sustentabilidade de caa em reservas extrativistas, devem considerar estas informaes para uma maior efetividade.

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Considerando que a anlise do grau de democratizao das relações civis- militares, conforme proposto por Barany (2012) est diretamente associada anlise das interaes entre Estado e Foras Armadas; sociedade e Foras Armadas; e Estado e sociedade, e ainda, que o Brasil se encontra em estgio slido de democratizao, este trabalho buscou avaliar a influncia poltica da Fora Area Brasileira nas relações civis- militares, por meio de trs aspectos: (1) a anlise do oramento da Fora Area em relao ao Exrcito Brasileiro e a Marinha do Brasil, de 2004 a 2014, (2) a participao da Fora Area em cargos do Executivo, comparada s demais Foras, de 2012 a 2013, e (3) a interao da Fora Area com a Academia atualmente. A suposio de que a Fora Area possui menos influncia poltica em relao ao Exrcito e Marinha foi rejeitada, por no terem sido identificadas evidncias de precedncia poltica de uma Fora em relao s outras, nas medidas analisadas.