996 resultados para Acidente Vascular Cerebral. Fisioterapia. Orientação. Educação
Resumo:
A formação do trombo arterial, composto predominantemente por plaquetas, se dá sob condições de estresse de cisalhamento elevado, nos locais de lesão aterosclerótica vascular e fluxo sanguíneo perturbado e tem como consequência diminuição ou obstrução do calibre dos vasos dos diferentes órgãos podendo levar a eventos isquêmicos. As doenças cardiovasculares são consideradas as principais causas de morte no mundo. Nesse contexto, estima-se que a aterosclerose/aterotrombose seja a causa primária de doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral representado mais de 50% das causas de mortes em países ocidentais . É sabido que a aterosclerose, primeiro evento que predispõe à aterotrombose, é considerada um processo inflamatório crônico, e que a utilização de antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) COX-1, melhor estabilizam a estrutura da placa ateromatosa impedindo o rompimento e a consequente formação do trombo. Neste contexto, no presente trabalho foram obtidos de novos candidatos a fármacos com propriedades doadoras de NO e antiagregantes plaquetárias, através da estratégia de hibridação molecular dos AINEs contendo uma subunidade doadora de óxido nítrico, representada pelos furoxanos, e espaçada por uma subunidade N-acil hidrazônica. Dessa forma, a inibição da síntese de tromboxanos associada à doação de óxido nítrico permitiu atuação nas plaquetas através de um mecanismo múltiplo de ação com fins de diminuição da agregação plaquetária. Os produtos intermediários e finais apresentaram bons rendimentos e foram caracterizados por técnicas analíticas as quais predisseram que as estruturas propostas foram obtidas. Todos os compostos se como doadores de óxido nítrico. Os compostos 1a e 3a apresentaram atividade analgésica superior a dipirona, utilizada como controle. No ensaio de agregação plaquetária ―in vitro‖... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Resumo:
Pós-graduação em Enfermagem - FMB
Resumo:
Objective: To investigate the correlation between the Alberta Program Early CT Score (ASPECTS) and the Scandinavian Stroke Scale (SSS) for the evaluation of neurological impairment in patients with acute stroke. Method: 59 patients with a first acute ischemic stroke were evaluated. The ASPECTS were evaluated by 2 neurologists at admission and by another neurologist after 48 hours. The NIHSS and SSS was applied to determinate stroke severity. Correlations and agreements were analysed statistically by Spearman and Kappa tests. Results: ASPECTS was correlated with National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) at admission (r = -0.52; p < 0.001) and SSS (r = 0.50; p < 0.001). The ASPECTS and SSS items were most correlated with arm (r = 0.52; p < 0.001) and hand (r = 0.49; p < 0.001) motor power, and speech (r = 0.51; p < 0.001). The SSS of 25.5 shows sensitivity (68%) and specificity (72%) when associated with ASPECTS <= 7. Conclusion: The SSS can predict worst neurological impairment when associated with lower values of ASPECTS.
Resumo:
Spontaneous intracerebral hemorrhage (SICH) is responsible for 10%-15% of the acute stroke. Hematoma or the occlusion of cerebrospinal fluid (CSF) flow by ventricular clotting can result in obstructive hydrocephalus, increasing intracranial pressure, which needs urgent decompression. We report our results of management of spontaneous deep cerebral hematoma by endoscopic approach.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Few studies have addressed early cerebrovascular lethality in Brazil. Objective: To evaluate 10 and 28-day stroke case-fatality rates in three hospitals in three Brazilian cities. Methods: We described the stroke registries in Sao Paulo, Joao Pessoa, and Natal. Results: Out of a total of 962 first-ever events (mean age, 68.1 years-old; 53% men), 83.6% (804 cases) were classified as ischemic and 16.4% (158) as hemorrhagic stroke. Overall, the case-fatality rates and 95% confidence intervals (95% CI) for hemorrhagic stroke events were higher than for ischemic events, both at 10 (12.3%; 95% CI 7.2-17.4 versus 7.0%; 95% CI 5.3-8.8) and at 28 days (19.8%; 95% CI 13.6-26.0 versus 11.1%; 95% CI 8.9-13.3). Conclusions: We did not find any substantial differences in early case-fatality rates according to stroke subtypes, when comparing the three centers.
Resumo:
Objective: To identify and compare perceptions of pain and how it is faced between men and women with central post-stroke pain. Methods: The participants were 25 men and 25 women of minimum age 30 years-old and minimum schooling level of four years, presenting central post-stroke pain for at least three months. The instruments used were: Mini-Mental State Examination; structured interview for the Brief Psychiatric Scale; Survey of Sociodemographic and Clinical Data; Visual Analogue Scale (VAS); Ways of Coping with Problems Scale (WCPS) in Scale; Revised Illness Perception Questionnaire (IPQ-R); and Beck Depression Inventory (BD). Results: A significantly greater number of women used the coping strategy "Turn to spiritual and religious activities" in WCPS. They associated their emotional state with the cause of pain in IPQ-R. "Distraction of attention" was the strategy most used by the subjects. Conclusion: Women used spiritual and religious activities more as a coping strategy and perceived their emotional state as the cause of pain.
Resumo:
CONTEXT: Stroke is a frequent cause of dysphagia. OBJECTIVE: To evaluate in a tertiary care hospital the prevalence of swallowing dysfunction in stroke patients, to analyze factors associated with the dysfunction and to relate swallowing dysfunction to mortality 3 months after the stroke. METHODS: Clinical evaluation of deglutition was performed in 212 consecutive patients with a medical and radiologic diagnosis of stroke. The occurrence of death was determined 3 months after the stroke. RESULTS: It was observed that 63% of the patients had swallowing dysfunction. The variables gender and specific location of the lesion were not associated with the presence or absence of swallowing dysfunction. The patients with swallowing dysfunction had more frequently a previous stroke, had a stroke in the left hemisphere, motor and/or sensitivity alterations, difficulty in oral comprehension, alteration of oral expression, alteration of the level of consciousness, complications such as fever and pneumonia, high indexes on the Rankin scale, and low indexes on the Barthel scale. These patients had a higher mortality rate. CONCLUSIONS: Swallowing evaluation should be done in all patients with stroke, since swallowing dysfunction is associated with complications and an increased risk of death.
Resumo:
Stroke affects mainly people aged over 65 years, and atherosclerosis predominates as the main etiopathogenic factor in ischemic stroke (IS). On the other hand, cardiac embolism and arterial dissection are the most frequent causes of IS in patients aged less than 45 years. However, inappropriate control of traditional vascular risk factors in young people may be causing a significant increase of atherosclerosis-related IS in this population. Furthermore, a variety of etiologies, many of them uncommon, must be investigated. In endemic regions, neurocysticercosis and Chagas' disease deserve consideration. Undetermined cause has been still reported in as many as one third of young stroke patients.
Resumo:
There is evidence that the explicit lexical-semantic processing deficits which characterize aphasia may be observed in the absence of implicit semantic impairment. The aim of this article was to critically review the international literature on lexical-semantic processing in aphasia, as tested through the semantic priming paradigm. Specifically, this review focused on aphasia and lexical-semantic processing, the methodological strengths and weaknesses of the semantic paradigms used, and recent evidence from neuroimaging studies on lexical-semantic processing. Furthermore, evidence on dissociations between implicit and explicit lexical-semantic processing reported in the literature will be discussed and interpreted by referring to functional neuroimaging evidence from healthy populations. There is evidence that semantic priming effects can be found both in fluent and in non-fluent aphasias, and that these effects are related to an extensive network which includes the temporal lobe, the pre-frontal cortex, the left frontal gyrus, the left temporal gyrus and the cingulated cortex.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A via de acesso transfemoral é preferencial para o implante por cateter de bioprótese valvar aórtica. Entretanto, algumas situações, como a presença de doença vascular periférica, impossibilitam a utilização desse acesso. Nesses casos, o acesso por dissecção da artéria subclávia é uma alternativa para a realização do procedimento. Nosso objetivo foi avaliar a experiência brasileira com a utilização da artéria subclávia como via de acesso para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®. MÉTODOS: Foram requisitos para o procedimento área valvar aórtica < 1 cm², ânulo valvar aórtico ≥ 20 mm e ≤ 27 mm (CoreValve® de 26 mm e 29 mm), aorta ascendente ≤ 43 mm e artéria subclávia com diâmetro ≥ 6 mm, isenta de lesões obstrutivas significativas, tortuosidade acentuada e calcificação excessiva. O acesso pela artéria subclávia foi obtido por dissecção cirúrgica e, sob visão direta, punção da artéria subclávia. Obtido o acesso arterial, empregou-se a técnica padrão. RESULTADOS: Entre janeiro de 2008 e abril de 2012, 8 pacientes com doença vascular periférica foram submetidos a implante de prótese CoreValve® pela artéria subclávia em 4 instituições. O procedimento foi realizado com sucesso em todos os casos, com redução do gradiente transvalvar aórtico médio de 46,4 ± 17,5 mmHg para 9,3 ± 3,6 mmHg (P = 0,0018) e melhora dos sintomas. Aos 30 dias e no seguimento de 275 ± 231 dias, 87,5% e 62,5% dos pacientes, respectivamente, apresentavam-se livres de complicações maiores (óbito, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e cirurgia cardíaca de urgência). CONCLUSÕES: Na experiência brasileira, o acesso pela artéria subclávia mostrou-se seguro e eficaz como via alternativa para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®.
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Tese de mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2016
Resumo:
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) assume em Portugal elevadas taxas de morbilidade e reinternamento hospitalar. A disfagia surge como uma complicação frequente deste evento neurológico, com índices de morbilidade elevados pelo risco de desnutrição, desidratação e aspiração broncopulmonar. O diagnóstico e a sua monitorização no processo de reabilitação do doente são ações fundamentais na prevenção de aspirações alimentares, redução do internamento hospitalar e na eficácia da reabilitação do doente. Objetivo: Identificar e avaliar o grau de disfagia na pessoa com AVC e analisar a relação entre esta, e as variáveis socio-demográficas e clínicas no sentido de poder melhorar futuramente os cuidados de enfermagem de reabilitação. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 25 doentes com diagnóstico de AVC, internados na Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), em unidades de Convalescença e Reabilitação. O instrumento de colheita de dados integra uma seção de caracterização sócio-demográfica e clínica e duas escalas: Escala Gugging Swallowing Screen (GUSS) e Índice de Barthel, a fim de avaliar a disfagia e a funcionalidade, respetivamente. Resultados: A amostra apresenta uma média de idade de 76,8 anos, sendo 68% do sexo feminino e 32% do sexo masculino. Verificámos que 68% dos participantes apresenta mais de dois antecedentes clínicos e apenas 24% dos participantes não apresenta disfagia. Dos restantes, 12% apresenta disfagia grave, 36% moderada e 28% disfagia ligeira. A área de lesão parece influenciar a deglutição, demonstrando a Artéria Cerebral Média (ACM) e Artéria Cerebral Posterior (ACP) como áreas de maior sensibilidade. Denotou-se que quanto maior o grau de dependência, maior gravidade de disfagia. Conclusão: Doentes com AVC isquémico apresentam disfagia, com gravidade relacionada com a área vascular. A existência de vários antecedentes clínicos pode gerar perturbações na deglutição do doente. De igual modo, quanto maior for a dependência funcional do doente, maior é o grau de disfagia e o risco de aspiração pulmonar. Palavras-chave: AVC; Disfagia; Reabilitação.