871 resultados para invasive species management
Resumo:
Atualmente, sabe-se que danos causados por espécies exóticas invasoras são umas das principais causas de extinção de espécies, afetando mais seriamente espécies que evoluíram em ilhas. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamarck (Moraceae) é originária das florestas tropicais da Índia. Foi introduzida no Brasil ainda no período Colonial e atualmente é invasora em áreas de Mata Atlântica, incluindo a Ilha Grande, RJ. Durante três anos foram amostrados bimestralmente 18 grades, 10 com diferentes densidades de jaqueiras e oito sem jaqueiras. Em cada grade foram colocadas 11 armadilhas de captura de mamíferos, que ficavam abertas durante três dias consecutivos por mês. No laboratório as fezes de todos os animais capturados foram analisadas para verificar a dieta e a quantidade de sementes nativas defecadas. Para verificar as espécies capazes de predar e dispersar sementes de jaca, fizemos testes com sementes de jaca atados a carretéis e armadilhas fotográficas. Neste contexto, o estudo teve como objetivo verificar a influência da jaqueira na comunidade de pequenos mamíferos e na dispersão de sementes de espécies nativas. Os resultados mostraram que em áreas com maior densidade de jaqueiras adultas, houve uma maior abundância de espécies frugívoras e a diminuição da abundância de espécies mais insetívoras. Embora a jaqueira não tenha influenciado no consumo de itens de origem animal e vegetal entre áreas com e sem jaqueiras e durante os períodos de maior e menor frutificação, essa espécie desfavoreceu a dispersão de sementes nativas. Em áreas com maior densidade de jaqueiras verificamos uma quantidade menor de sementes nativas sendo defecadas pelos pequenos mamíferos. O número de sementes defecadas durante o período de menor frutificação das jaqueiras não foi significativo em relação ao período de maior frutificação e em todos os períodos somados. Já em relação à frequência de fezes contendo sementes nativas, os resultados das regressões simples foram significativos para todos os períodos. O fruto da jaqueira A. heterophyllus foi mais consumido por D. aurita, T. dimidiatus eCuniculus paca, sendo que D. auritanão teve influência sobre a predação e a dispersão de sementes de jaca. Os roedores T. dimidiatuse C. paca foram registrados pelas armadilhas fotográficas predando 20% e 16% das sementes de jaca e carregaram 65% e 44% das sementes, respectivamente. Os testes com carretel mostraram que 86% das sementes foram predadas, 10% foram deixadas intactas no local e apenas 4% foram dispersas a pequenas distâncias, entre 2 e 15 metros, sendo possível que esses roedores propiciem a dispersão dessa espécie exótica e invasora para novas áreas
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O processo de introdução de espécies é reconhecido como a segunda causa mais importante de erosão da diversidade biológica em muitos ambientes no Brasil e no mundo. As espécies invasoras possuem não apenas o poder de sobrevivência e adaptação em outros ambientes, mas a capacidade de dominar a diversidade biológica nativa através da alteração das características básicas dos processos ecológicos naturais e das interações. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamarck (Moraceae), tem sua origem nas florestas tropicais da Índia, tendo sido introduzida no Brasil ainda no período Colonial e atualmente é invasora em áreas de Mata Atlântica. Este estudo fornece os primeiros dados sobre a influência da espécie exótica invasora Artocarpus heterophyllus sobre comunidades de anuros de folhiço. As amostragens foram realizadas em uma área de Mata Atlântica, no litoral sudoeste do estado do Rio de Janeiro, incluindo informações sobre riqueza de espécies, densidades específicas e parâmetros ambientais. Nosso estudo foi realizado no Parque Estadual da Ilha Grande entre janeiro de 2009 e março de 2011. Para amostrar a comunidade de anuros de folhiço usamos 154 parcelas de 5 x 5 m, sendo 77 delas em áreas com jaqueiras e 77 em áreas sem jaqueiras, totalizando 3.850 m de chão de floresta amostrados. Nós amostramos um total de 613 anuros habitando o chão da floresta, pertencentes a dez espécies: Brachycephalus didactylus; Chiasmocleis sp.; Haddadus binotatus; Ischnocnema guentheri; Ischnocnema octavioi; Ischnocnema parva; Leptodactylus marmoratus; Physalaemus signifer; Rhinnela ornata e Zachaenus parvulus. Seis das dez espécies foram comuns às áreas com e sem jaqueiras, sendo a similaridade entre as duas áreas de 60%. As áreas com jaqueiras tiveram o dobro (N = 18) de parcelas sem nenhum anfíbio. O número de anfíbios registrados nas parcelas com jaqueiras (38%) foi menor do que o encontrado nas áreas sem jaqueiras (62%). O anfíbio predominante no folhiço em ambas às condições foi Ischnocnema parva, tendo abundancia maior nas parcelas sem jaqueiras. A densidade total de anuros vivendo no chão da floresta nas áreas com jaqueiras (12,2 ind/100 m) foi menor que nas áreas sem jaqueiras (19,7 ind/100 m). Entre os parâmetros ambientais analisados os que possuíram maior influência sobre a abundância de anfíbios foram a profundidade do folhiço e o pH do solo. Os dados sugerem que a jaqueira, além de ocupar o habitat de espécies nativas, é capaz de promover alterações na estrutura desses habitats que irão intervir na fauna do local.
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A chuva de sementes é a dinâmica de dispersão de uma floresta, representando o que chega ao solo por meio dos agentes dispersores. Na comunidade de plantas, as síndromes de dispersão predominantes permitem entender os estádios sucessionais, estrutura e o nível de conservação da vegetação. No Brasil, a jaqueira, Artocarpus heterophyllus, é considerada uma espécie exótica invasora, que foi introduzida no período colonial. Essa invasão biológica pode comprometer a dispersão dos diásporos de espécies nativas pela chuva de sementes, já que a dispersão é influenciada pela distribuição espacial das plantas e pelas barreiras presentes no ambiente. O trabalho teve por objetivo verificar se a jaqueira, por ser uma espécie exótica invasora, influência na composição e abundância da chuva de sementes. O estudo foi realizado em floresta Atlântica, localizada no Parque Estadual da Ilha Grande, RJ. Foram utilizados para a coleta da chuva de semente 16 coletores de 1m de diâmetro, em áreas com (C) e sem (S) jaqueira, totalizando 32 coletores verificados mensalmente durante um ano de coleta. As análises estatísticas realizadas foram ANOVA, Regressão e NMDS, com o objetivo de verificar se a presença da jaqueira estaria influenciando na chuva de sementes quanto a riqueza, composição e abundância. Foram coletadas 320 amostras e contabilizadas 166.376 sementes, sendo encontrados 84 morfoespécies, 29 espécies em 25 famílias e 55 morfoespécies não identificadas. As áreas sem (S) jaqueira apresentaram maior riqueza, menor abundância e maior diversidade. Nas áreas com jaqueira (C) a abundância de sementes nativas apresentou uma relação negativa com a abundância dessa exótica nas parcelas. A composição e a abundância dos diásporos não tiveram uma separação nítida entre as áreas com e sem jaqueiras, como mostrado no NMDS. Porém, quando analisado o primeiro eixo do NMDS com a abundância de jaqueiras, a ordenação das grades mostrou ter uma relação com a abundância de jaqueiras. As principais síndromes de dispersão observadas no trabalho, referente às espécies que foram identificadas, foram à anemocoria e a zoocoria, sendo esta ultima síndrome a mais abundante entre as áreas. Os resultados mostraram que a presença das jaqueiras afeta, negativamente a chuva de sementes no Parque Estadual da Ilha Grande. Uma menor riqueza e abundância de sementes nativas alcançaram o solo nas áreas com jaqueira (C) podendo afetar a sucessão e a dinâmica da floresta.
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Espécies invasoras têm transformado muitos ecossistemas através de mudanças na estrutura das comunidades, cadeia trófica, ciclagem de nutrientes e sedimentação. A competição interespecífica ocorre frequentemente entre espécies nativas e introduzidas, e constitui um processo determinante na eficiência da invasão. Essa competição pode acarretar em alterações no papel das espécies dentro da comunidade e alterar os processos ecossistêmicos. Os corais Tubastraea coccinea e T. tagusensis invadiram o Brasil na década de 80, e são favorecidos pela carência de predadores na biota local, sendo a esponja Desmapsamma anchorata o único organismo identificado como inibidor do crescimento e desenvolvimento desses corais. O presente estudo tem como objetivo: 1) Quantificar e classificar em cinco categorias de interação: sobrecrescimento, contorno, contato periférico, encontro com até cinco cm de distância e encontro de cinco ate dez cm de distância entre as esponjas e Tubastraea spp. na Baía de Ilha Grande, temporalmente; 2) Descrever os mecanismos utilizados na competição entre a esponja D. anchorata e os corais Tubastraea (físicos ou químicos?); 3) Descrever a dinâmica do crescimento da esponja D. anchorata com relação a fatores abióticos. Foram encontradas 37 espécies de esponjas interagindo com Tubastraea spp, sendo que apenas 12 dessas espécies interagiram mais de 10 % no total de interações. O contato periférico e a interação de até 5 cm de distância foram os tipos de interação mais encontrados. D. anchorata foi a esponja que mais teve o contato de sobreposição. Não foi observado efeitos significativos dos extratos de Tubastraea spp. sobre D. anchorata e nem dos extratos de D. anchorata sobre o metabolismo dos corais. A sobreposição foi a principal ferramenta utilizada na defesa contra o competidor, enquanto que os corais Tubastraea spp. utilizaram defesa física e provavelmente química. D. anchorata não apresentou relação entre seu crescimento e os fatores abióticos medidos e mostrou crescimento em taxas diferentes durante os meses analisados, com um pico no mês de setembro diminuindo até a sua morte, no mês de dezembro. No caso da competição entre os invasores Tubastraea spp. e a esponja D. anchorata, a hipótese de controle biótico não pode ser levada em consideração, já que os corais Tubastraea spp. têm demonstrado capacidade de se expandir e colonizar novos locais muito rapidamente. Porém, como observado no presente estudo, e em outros trabalhos, pontualmente a esponja vence na competição com os corais invasores
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[ES] El estudio de la flora alóctona en hábitats urbanos está adquiriendo cada vez un mayor interés por parte de la comunidad científica. Este estudio se llevó a cabo en el municipio de Basauri, situado en la provincia de Bizkaia, donde por un lado, se realizó un catálogo de la flora vascular alóctona y por otro, se realizaron muestreos de vegetación en siete hábitats diferentes, con el objetivo de evaluar el nivel de invasión en cada uno de ellos. Se identificaron un total de 50 especies alóctonas (exóticas) en el municipio, la mayor parte de ellas de origen americano, introducidas como ornamentales y que muestran comportamiento invasor. A partir de los datos de los inventarios de vegetación, se estimó que aproximadamente un 18,2% de las especies eran exóticas, entre las que destacan las que pertenecen a las familias Asteraceae, Fabaceae y Poaceae. Además, se observó que los hábitats más invadidos fueron aquellos sometidos a mayores perturbaciones, como los hábitats ruderales y los riparios, también se observó una disminución de la diversidad total de especies con el aumento de la cobertura de especies alóctonas.
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O ambiente marinho é um dos ecossistemas mais diversos e complexos em termos de biodiversidade. As condições químicas, físicas e biológicas desse ambiente favorecem a produção de uma variedade de substâncias pela biota, transformando os produtos naturais marinhos em um dos recursos promissores na pesquisa por novos compostos bioativos. O gênero Tubastraea (Scleractinia, Dendrophylliidae) inclui corais ahermatípicos que produzem compostos secundários bioativos em situações de competição. No estado do Rio de Janeiro são encontradas duas espécies invasoras desse gênero, Tubastraea coccinea e Tubastraea tagusensis. A primeira é amplamente distribuída nas águas tropicais do Atlântico e do Pacífico, e a segunda é nativa do leste do pacífico, ambas invasoras no Atlântico Sul. Este trabalho objetiva avaliar as atividades anti-inflamatória, antioxidante e toxicológica de extratos metanólicos de T. coccinea e T. tagusensis. As colônias de Tubastraea foram coletadas na Baía de Ilha Grande, Rio de Janeiro - Brasil e extraídas com metanol. A caracterização química foi realizada através da espectroscopia ultravioleta, visível e de infravermelho. Ação anti-inflamatória foi avaliada pelo modelo in vivo de edema em pata de camundongo induzido por carragenina. Atividade sequestrante de radicais livres foi avaliada pelo método do DPPH. Na avaliação toxicológica utilizamos o ensaio Salmonella/microssoma, na presença e ausência de ativação metabólica exógena, o teste in vitro de micronúcleo com células de macrófagos de rato e o teste de mortalidade com o microcrustáceo Artemia salina. Foi possível a distinção dos grupos químicos presentes nos extratos, com os resultados encontrados sendo corroborados com os presentes na literatura. Os extratos de ambas as espécies apresentaram inibição significativa no edema da pata nas doses testadas, em relação ao veículo. Ambos os extratos demonstraram capacidade pela captura do radical DPPH. Atividades citotóxica e mutagênica na ausência de metabolização exógena não foram observadas para as linhagens TA97, TA98 e TA102 nas duas espécies; para a TA100 o extrato de T. coccinea induziu citotoxidade na concentração de 50 g/placa. Os dois extratos induziram citotoxicidade na presença de metabolização exógena para a cepa TA98, tendo sido detectada também indução de mutagenicidade nesta linhagem para T. coccinea. Os extratos não foram capazes de induzir a formação de micronúcleos e não foram tóxicos para o microcrustáceo A. salina. A resposta inibitória do edema após 2 h da indução indica que os compostos presentes nos extratos atuam na segunda fase da inflamação, possivelmente pela inibição da produção de prostaglandinas. Os resultados sugerem que os extratos das espécies T. coccinea e T. tagusensis apresentam substâncias com potencial uso farmacológico, como agente anti-inflamatório e antioxidante.
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The Northeast Fisheries Science Center of NOAA's National Marine Fisheries Service has a long history of research on benthic invertebrates and habitats in support of the management of living marine resources. These studies began in the 1870's under Spencer F. Baird's guidance as part of an effort to characterize the Nation's fisheries and living marine resources and their ecological interactions. This century and a quarter of research has included many benthic invertebrate studies, including community characterizations, shellfish biology and culture, pathology, ecosystem energy budget modeling, habitat evaluations, assessments of human impacts, toxic chemical bioaccumulation in demersal food webs, habitat or endangered species management, benthic autecology, systematics (to define new species and species population boundaries), and other benthic studies. Here we review the scope of past and current studies as a background for strategic research planning and suggest areas for further research to support NOAA's goals of sustainable fisheries management, healthy coastal ecosystems, and protected species populations.
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This is the report on the Crayfish Survey of the Weaver, Dane, Goyt and Etherow catchments from 1998 by the Environment Agency. The aims of this report are: Firstly, to present the findings of the crayfish survey and details of the sites visited. Secondly to present the information on distribution maps with past records so that the current status can be seen and finally to use this information so that recommendations for the conservation of native crayfish can be made in accordance with the national action plan for this species and the Environment Agency’s Species Management Programme. The report contains sections on background, going through legislation, distribution and requirements of both native and non-native crayfish. Sections on methodology, results and discussion, conclusion and recommendations. The appendix I contains maps showing the sampling points locations. Details of sampling sites are summarized in appendix II. Appendix III contains previous crayfish records and Appendix IV shows the field data recording form. Finally, a collection of photographs are displayed in appendix V.
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苋属(Amaranthus)约40种,世界均有分布。我国有20种,分布很广,其中外来种为17种(11种为入侵种),危害旱田作物、果树、茶树和蔬菜。反枝苋(Amaranthus retroflexus L.)是苋属入侵种中发生频率最多、分布最广、危害最严重的杂草。本文首先基于反枝苋在世界范围内4207个实际分布点及其对应的气候、地形和土壤三类要素28个环境因子的定量关系,利用主成分分析确定了影响其分布的主要环境因子,据此估测其中心可能分布区和最大可能分布区,并与实际分布点进行比较;然后利用GARP生态位模型和地理信息系统(GIS)对影响苋属8个入侵种地理分布的环境因子进行分析并对其全球可能分布区进行预测,并根据苋属入侵种与环境因子的关系对8个苋属入侵种进行聚类分析;最后基于Receiver Operating Characteristics(ROC)分析对GARP模型及GIS模型对反枝苋全球可能分布区的预测结果进行精度检验和比较,结果表明: (1) GIS模型预测显示14个环境因子在决定反枝苋全球分布格局中起着重要作用。反枝苋中心可能分布区位于新西兰南部、澳大利亚东南部、南美洲北部少数地区、北美洲西北部及东南部部分地区、欧洲大部分地区和中国东南部。最大可能分布区位于南美洲中南部、北美洲大部分、非洲北部小部分、澳大利亚南部及北部少数区域、欧洲大部分地区和亚洲大部分地区及中国除西藏、青海、新疆、四川西部以外的地区。中心可能分布区的预测结果与实际分布点吻合较好,而最大可能分布区则过于广阔。 (2) GARP模型预测显示14个环境因子中雨日频率,极端低温,海拔这三个环境因子的影响较为重要,是苋属8个入侵种分布的主要限制因子。聚类分析表明8种苋属入侵种按欧式距离的长度可分为三类:第一类:反枝苋、凹头苋;第二类:刺苋、皱果苋、尾穗苋;第三类:绿穗苋、白苋、北美苋。 ROC分析结果显示GARP模型对反枝苋的可能分布区模拟效果(AUCGARP=0.857)好于GIS模型,其中GIS模型对反枝苋中心可能分布区的模拟效果(AUCGIS-CENTER=0.832)好于最大可能分布区(AUCGIS-MAX=0.778)。 苋属8个入侵种均有分布的地区为澳大利亚沿海地区,新西兰,中国东南沿海,欧洲西部,南美洲部分国家,美国,非洲中部。 (3)两种模型所预测的反枝苋的可能分布区有很大程度的重合性,GARP模型预测的可能分布区大于GIS模型预测出的中心可能分布区,但小于GIS模型预测出的最大可能分布区,且和实际分布点拟合程度较好。
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紫茎泽兰(Eupatorium adenophorum Spreng.)种子萌发的温度范围是10-30 ℃,最适宜的萌发温度是25℃,高温显著抑制其萌发,35 ℃恒温即没有种子萌发。紫茎泽兰种子萌发对于光的需求为中等,在黑暗中发芽率为17%。紫茎泽兰种子萌发的pH 范围是5.0-7.0,最高发芽率是以蒸馏水为介质,其pH为5.7。紫茎泽兰种子的萌发率随着水势的加大而逐渐降低,在水势大于-0.7 MPa 条件下,即没有种子萌发。在盐分含量小于100 mM NaCl 条件下,其发芽率均大于65%;在盐分含量小于250 mM条件下,其发芽率仍大于10%,当盐分含量达到300 mM NaCl时,即没有种子萌发。紫茎泽兰种子在土壤表层其发芽率最高,当埋藏深度为1.5 cm时即没有种子萌发。根据我们所得的实验结果,对比其原产地的气候条件并结合我国的气候条件和土壤条件进行分析,我们预测紫茎泽兰未来在中国的分布范围将局限在云贵高原,尽管在某些气候和土壤环境适宜的条件下仍有可能会形成零星分布区。 研究了紫茎泽兰和飞机草(Eupatorium odoratum L.)在三种环境胁迫条件下(高温、低温、干旱)七种抗氧化酶活性的变化。结果表明:这三种环境胁迫都对两种植物的生物膜系统造成了损伤,造成了植物体内丙二醛含量的升高。紫茎泽兰在这三种环境胁迫条件下,DHAR活性都升高;SOD活性也都升高,但是在低温处理时与对照的差别并不明显;POD和GR活性在低温和干旱处理时升高,在高温处理时降低;CAT活性在高温和干旱处理时降低,在低温处理时升高;MDAR活性在在高温和干旱处理时降低,在低温处理时略微上升,但是与对照的差别并不明显;APX活性则在三种环境胁迫下表现各不相同。通过这些结果可以说明:DHAR对紫茎泽兰抵抗不良环境的损伤具有重要作用。 而飞机草的抗氧化酶系统的变化为:SOD、APX和DHAR在三种环境胁迫下酶活性都升高;CAT在高温胁迫下升高,而在低温和干旱胁迫下酶活性降低;POD和MDAR在高温和干旱胁迫下酶活性升高,而在低温胁迫下酶活性降低;GR在高温和干旱胁迫下酶活性升高,而在低温胁迫下保持不变。以上的研究结果说明,SOD、APX和DHAR是飞机草抵御环境胁迫的关键酶。 通过比较两种植物在温度胁迫下抗氧化酶系统的不同响应,我们研究发现:两种植物之所以对温度的忍耐性不同,在一定程度上是由于它们在温度胁迫时抗氧化酶系统所作出的不同响应,抗氧化酶系统很可能在两种植物抵抗温度胁迫过程中扮演重要角色,即通过有效调节抗氧化酶活性来减少植物体内有害物质-活性氧自由基的积累,从而减少对植物细胞膜的损伤。两者的差别主要是:紫茎泽兰在低温胁迫时,清除活性氧的抗氧化酶都增加,这就减轻了活性氧自由基在植物细胞中的积累,从而可以在一定程度上保护植物。但是,在高温胁迫时CAT, POD, APX, GR和MDAR酶活性并没有随着SOD活性的升高而升高,所以很有可能造成对细胞有毒害作用的H2O2累积,其结果就造成了紫茎泽兰在高温胁迫下叶片细胞膜的过氧化程度较强。而飞机草的情况正相反,在低温胁迫下飞机草叶片细胞膜的过氧化程度较强,抗氧化酶的协调上升出现在飞机草遭受高温胁迫时,而当其处于低温胁迫时抗氧化酶间的变化趋势则出现了很大分歧,这说明飞机草在高温胁迫时较低温胁迫时能够较好地保护自身遭受活性氧自由基的伤害。
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现存植被与其花粉分布的关系可作为利用化石花粉图谱重建古植被时的参照,因此,理解现存表土花粉分布格局对解释花粉图谱十分关键。提高花粉鉴定精度是孢粉学和古生态学家一直努力想要解决的关键问题。目前的孢粉学方法将表土花粉鉴定到属的水平都十分困难,因此造成依据花粉图谱进行植被重建的时候出现无法矫正的误差。本研究用分子生物学方法将藜科植物表土花粉鉴定精度从科的水平提高到种的水平。表土花粉样品取自新疆中部样带,利用样带内所有出现的藜科植物共19个种建立藜科植物核基因内转录间隔1区(ITS1)序列库,然后通过巢式聚合酶链式反应(PCR)进行单粒表土花粉的ITS1序列扩增和测序,与序列库中的序列进行比对,从而确定单粒花粉来自哪种藜科植物。这种相对简单的以PCR为基础的方法可以将表土花粉鉴定到种,使在种的水平解释植被与花粉分布的关系成为可能。 紫茎泽兰(Eupatorium adenophorum)是广泛分布在中国西南的入侵植物。以无融合生殖为主,其压条性克隆繁殖方式经常被忽视,本文以紫茎泽兰为例,研究无融合生殖和压条性克隆繁殖为主的入侵种群遗传变异与克隆多样性,分析无融合生殖入侵种群具有高度竞争力和适应能力的分子机制。实验用AFLP分子标记检测了包括缅甸一个种群在内的17个种群的基因组多样性,结果表明,紫茎泽兰是多克隆植物,有丰富的基因型数量,遗传多样性水平低(He=0.0439),大部分(73.59%)遗传变异存在于种群内,种群间存在显著遗传分化。紫茎泽兰克隆生长策略为游击型,倒伏性克隆繁殖有助于小范围内种群的扩张。各种群基因型组成存在很大差异,但基因型间相似性很高,有相当多的基因型可能来自遗传重组。紫茎泽兰的有性繁殖比例可能比以往所推测的高得多,有助于保持基因型的多样性。
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生物入侵在全世界广泛发生,目前已经受到全球关注。入侵生物对群落生物多样性和生态系统功能造成严重威胁,导致严重的环境问题和惨重的经济损失。薇甘菊(Mikania micrantha)、五爪金龙(Ipomoea cairica)和南美蟛蜞菊(Wedelia trilobata)是我国华南地区危害最严重的三种外来入侵种,其中以薇甘菊危害最严重,是世界十大有害杂草之一。从20世纪80年代发生以来,薇甘菊已在我国广东农林区域造成严重危害。 机械防治、化学防治和传统的生物防治等治理措施,未能有效治理外来入侵种的危害,直到使用本地种菟丝子(Cuscuta spp)的防治策略。与从原产地引进有害生物天敌的传统生物防治方法不同,本地种由于适应当地气候且与其他物种协同进化,因此,对生态环境潜在的负作用小。从2000年,被发现寄生和抑制薇甘菊之后,菟丝子被认为是防治薇甘菊的有效措施。 为了探讨菟丝子寄生对外来入侵种的治理,及对入侵群落的恢复,本研究在内伶仃岛的林地(入侵种群落被引入菟丝子寄生1-4年),以及东莞、深圳和海丰的干扰样地(入侵种群落被菟丝子自然寄生5年以上)开展野外调查。在每个样地分别设立外来种入侵亚群和菟丝子治理亚群,通过测定群落结构与组成、土壤性质与养分含量,以及外来种和菟丝子的生长与养分含量等参数之后,本研究得出以下主要结论。 (1) 虽然,被寄生的外来入侵种薇甘菊、五爪金龙和南美蟛蜞菊通过调节资源分配以抵御南方菟丝子(Cuscuta australis)的寄生影响,但是,菟丝子寄生导致外来入侵种生物量降低、繁殖能力下降、养分含量降低。虽然,很多寄生植物都是广谱寄生,能同时寄生多种寄主植物,但是,在本研究的被入侵的群落中,菟丝子主要寄生外来入侵植物。尤其是寄生于南美蟛蜞菊和薇甘菊的菟丝子,生长旺盛、繁殖能力强,表现出高度的适应性。因此,菟丝子对外来入侵种(南美蟛蜞菊和薇甘菊)有寄生偏好性,并对本地种的负面影响小。 (2) 通过吸收寄主的养分,田野菟丝子(Cuscuta campestris)有效地抑制了薇甘菊的危害。由于入侵种的凋落物养分含量高且分解效率高,而且,菟丝子能够促进其它凋落物的分解,并使难以被植物吸收的养分转化成易于被吸收利用的状态。因此,菟丝子与薇甘菊的寄生作用导致土壤养分含量的升高。在薇甘菊被抑制之后,本地种利用丰富的土壤养分资源,提高生长适应性,增强抵抗入侵的能力,甚至抵制薇甘菊的再生。 (3) 菟丝子的寄生作用改变了外来寄主与本地非寄主的竞争平衡,促进本地植物的生长与重建。在外来种被抑制之后,本地种的丰度和群落的物种多样性逐渐增加。本地种如:野葛(Pueraria lobata)和芦苇(Phragmites australis),取代了入侵群落中的入侵种,成了群落的优势种。而其它原先被薇甘菊抑制的本地草本、藤本和灌木,在引入菟丝子防治之后长势较好。群落稳定性与物种多样性密切相关,被治理群落本地种的增加有利于群落的演替与稳定。 (4) 被干扰的生态系统往往更容易被外来种入侵,而外来入侵种又常导致人工干扰生境的严重退化。在人工干扰样地的菟丝子对薇甘菊的抑制效果与在林地的效果一致,导致被寄生的薇甘菊生长衰退、养分竞争能力下降、入侵危害能力降低。而在薇甘菊被菟丝子治理之后,土壤养分资源增加,入侵群落的物种丰度和生物多样性提高。本 地种的重建与本地群落的恢复密切相关,利于本地被治理群落的稳定,促进被干扰植被的恢复。 菟丝子是一种治理外来入侵种危害的有效措施,适用于破碎的生境和被干扰的生态系统,尤其是在采用目前防治措施难以治理的情况下。本研究为本地种防治外来入侵种提供科学依据,且表明以入侵地的本地种治理外来入侵种有可能成为有效且可持续发展的生物防治策略。
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A study was conducted in Tebuwana Wathurana Wetland ecosystem to understand its vegetation structure and faunal composition in order to assess its conservation needs. As there are no published records on the flora and fauna of Wathurana Wetlands in Tebuwana, it is necessary to understand the ecological and other relevant features in order to develop strategies to conserve this wetland. These objectives were pursued by surveying the vegetation of the wetland and by identifying fish and bird species present. A total of 66 species of flora and 61 species of fauna were identified in the survey. Of the 27 fish species recorded from the Tebuwana Wetland, 9 species were endemic and 17 species belonged to the indigenous category. With regard to the flora in the wetlands, the dominant families were Rubaceae, Fabaceae and Arecaceae. The 66 species belonged to 39 families and 61 genera while 12 species were endemic and 4 species were considered highly threatened. These flora were found in four layers. Of the 22 species of birds recorded, two species were endemic. This study revealed that these Wathurana Wetlands have a high species diversity but that they face many threats including encroachments, extraction of forest products mainly as timber, land filling, mining and occurrence of invasive species. It is essential to minimize the exploitation of natural resources from this wetland in the future and in particular to mark the boundary, conduct awareness programmes and continue research.
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After invading Lake Fuxian, China, Abbottina rivularis showed marked changes in its life history traits, including alterations in annuli formation, extension to the length of the breeding season, and an increase in fecundity and growth rate. The results are explained in the context of the enemy release hypothesis. (c) 2007 The Authors. Journal compilation (c) 2007 The Fisheries Society of the British Isles.
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The photosynthetic oxygen evolution of Caulerpa serrulata was determined with oxygen electrodes. The effects of light and temperature on the growth and regeneration of fragmented C. serrulata thalli were analyzed. The regenerating rate and establishment of different sizes and portions of C. serrulata were studied. The results showed that the light saturation point of C. serrulata was 200 mu mol photons/m(2) per s and the optimum growth temperature was 25-30 degrees C. Under these conditions, the maximum photosynthetic oxygen evolution rate was 15.1 +/- 0.29 mg O-2/mg Chl a/h, the growth rate and elongation rate reached the highest values, 4.67 +/- 0.09 mg FW/d and 0.78 +/- 0.01 mm/d, respectively. The fragmented C. serrulata thalli was regenerated at 20-35 degrees C and survived at 15 degrees C and 200 mu mol photons/m(2) per s. A different survival rate was detected according to fragment size. All of these results indicated that C. serrulata was a candidate to become an invasive species if introduced into a new place. Therefore, we should pay more attention to C. serrulata for its potential threat to marine ecosystem when it is sold for aquarium use.