828 resultados para Return on Investment
Resumo:
Muitos estudos buscam tentar prever o retorno potencial sobre portfólios de ações, com intuito de obter melhor rentabilidade sobre o capital aplicado. Diversas modelagens já foram utilizadas, sendo que as mais conhecidas são as que relacionam o risco com o retorno. Nesta linha destacam-se a Teoria de Carteiras proposta por Markowitz, e o CAPM de Sharpe. Através destas teorias entende-se a questão da influência da covariância dos retornos e que para um melhor desempenho de uma carteira, não é suficiente avaliar cada ativo individualmente. Por outro lado, diversas críticas em relação ao CAPM, vêm ensejando estudos complementares na busca de outras variáveis que melhorem os métodos de seleção de ativos. Fama e French (1993) fizeram um estudo com variáveis complementares em relação ao beta do CAPM, utilizando o tamanho e a relação Book to Market, conseguindo resultados melhores que o CAPM tradicional. O presente estudo leva em conta a questão do reinvestimento do lucro gerado e utilizando o modelo de Gordon propõe uma variável de classificação de empresas de crescimento e empresas valor, conceito já utilizado na literatura de finanças.Com base nesta variável montam-se carteiras de ações entre os anos de 2005 e 2012 e observa-se que é possível obter ganhos com a lógica proposta. Ao longo do período seria possível obter com as carteiras selecionadas ganhos de até 107,85% contra os retornos de 55,58% das carteiras com todos os ativos. Organizamos os mesmos ativos pela ótica da relação Book to Market as quais obtiveram retorno total do período de 90,42%. Apesar de notar uma mudança clara de comportamento, onde apenas nos quatro primeiros anos do estudo as carteiras com empresas value são superiores e nos quatro últimos períodos as carteiras de empresas growth são as melhores. Estes resultados são compatíveis com os resultados de Braga e Leal (2000), e Mescolin, Martinelli Braga e da Costa Jr. (1997), verificando um melhor desempenho para as empresas value.
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A relação entre o Estado brasileiro e a sociedade, especialmente quando se trata de questões tributárias, é marcada por um desgaste histórico: paga-se uma carga tributária considerada excessiva, ao passo que o retorno em benefícios sociais não é compatível ao esforço. Diante dessa realidade, a Educação Fiscal (EF) surgiu como um instrumento para renovar o voto de confiança e defende, não apenas que todos paguem os tributos, mas que o façam conscientemente e ativamente, e estabelece, para isso, um diálogo profícuo com as noções de democracia, cidadania, ética e responsabilidade social. Para os fins desta pesquisa, a EF é analisada consoante os pressupostos teóricos da Análise Crítica do Discurso (ACD), tal como compreendido por Fairclough (1989, 2001, 2003 e 2010) e Chouliaraki e Fairclough (1999) e, para aprofundar e facilitar o estudo, são utilizados também os postulados da Nova Retórica de Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005) como um instrumento de análise complementar à ACD. O estudo está dividido em três seções de forma a abranger a teoria tridimensional do discurso: textual, discursiva e prática social. Nesse ínterim, o diálogo com a Nova Retórica serve como uma relevante ferramenta para descoberta dos discursos subjacentes ao DEF enriquecendo a reflexão das dimensões textual e discursiva. Nesse diapasão, é contemplada, na análise do discurso da Educação Fiscal (DEF), a tentativa do DEF de ensejar uma mudança social a partir de uma abordagem dos três níveis da estrutura social (GIDDENS, 2009). Neste estudo, de natureza interdisciplinar, são mostrados, de um lado, o poder de influência do DEF nessa conjuntura, e, de outro, os elementos da estrutura social que são obstáculos para que o DEF alcance a hegemonia. Dos resultados da pesquisa, destacam-se os seguintes: a possibilidade de inserção do DEF no evento maior chamado de modernidade tardia (GIDDENS, 1991 e 2002); sua conexão com o fenômeno do aprofundamento dos processos democráticos (GIDDENS, 2002); as relações de poder envolvendo os instrumentos utilizados para a propagação do DEF, como a escola e o material didático (FAIRCLOUGH, 1989 e AGAMBEN, 2005); a tentativa de remodelamento do ethos do Estado realizado pelo DEF (FAIRCLOUGH, 2003); do ponto de vista da intertextualidade e da ordem do discurso (FAIRCLOUGH, 2003), observa-se que o DEF articula diferentes discursos, desde aqueles da democracia e da cidadania até o discurso do direito tributário. Para finalizar, são explorados e discutidos os modos de operação da ideologia (THOMPSON, 2002) no corpus e a relação do DEF com a noção de hegemonia (GRAMSCI, 1999).
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Em projetos de inovação por design, a concepção detalhada e sistêmica do projeto amplia a probabilidade de êxito de modo a preservar e aumentar o retorno dos recursos investidos. Privilegia-se o desenvolvimento em etapas para ampliar a consciência do ecossistema e valores associados ao projeto. Deste modo, o processo é conduzido de modo mais adequado partindo do contexto e objetivos à sua especificação conceitual para execução. Um levantamento dos parâmetros, processos, atividades, formas de conexão e interação, ambiente, elementos do projeto e contexto semântico estruturam um percurso metodológico em módulos e ferramentas que refinam gradualmente a partir do objetivo inicialmente exposto ao projeto de inovação bem-sucedido.
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In the seventh edition, the book has been updated and revised to reflect changes in the market, the development of appraisal methods and the subsequent changes in professional practice. The intial overview in Part I of the book, The Economic and Legal Framework, has been revisd to show the present position. Changes in appraisal techniques based on the research of the authors have been incorporated in Part II on Investment Valuation. Revisions have also been made in part II, again based on the research activities of the authors, which examines Investment Appraisal.The serves a number of purposes. First, it provides a critical examination of valuation techniques, with particular reference to the investment method of valuation. Second, it supplies practising valuers and appraisers with more effective data, information and techniques to enable them to carry out their valuations, appraisals and negotiations in an increasily competitive field. Finally, it provides assistance to students and academics in understanding the context of and a range of approaches to the valuation and appraisal of property investments. This book has been a key text in property investment appraisal for more than 30 years, it has sold many thousands of copies globally to academics, students and practitioners.
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The established (digital) leisure game industry is historically one dominated by large international hardware vendors (e.g. Sony, Microsoft and Nintendo), major publishers and supported by a complex network of development studios, distributors and retailers. New modes of digital distribution and development practice are challenging this business model and the leisure games industry landscape is one experiencing rapid change. The established (digital) leisure games industry, at least anecdotally, appears reluctant to participate actively in the applied games sector (Stewart et al., 2013). There are a number of potential explanations as to why this may indeed be the case including ; A concentration on large-scale consolidation of their (proprietary) platforms, content, entertainment brand and credibility which arguably could be weakened by association with the conflicting notion of purposefulness (in applied games) in market niches without clear business models or quantifiable returns on investment. In contrast, the applied games industry exhibits the characteristics of an emerging, immature industry namely: weak interconnectedness, limited knowledge exchange, an absence of harmonising standards, limited specialisations, limited division of labour and arguably insufficient evidence of the products efficacies (Stewart et al., 2013; Garcia Sanchez, 2013) and could, arguably, be characterised as a dysfunctional market. To test these assertions the Realising an Applied Gaming Ecosystem (RAGE) project will develop a number of self contained gaming assets to be actively employed in the creation of a number of applied games to be implemented and evaluated as regional pilots across a variety of European educational, training and vocational contexts. RAGE is a European Commission Horizon 2020 project with twenty (pan European) partners from industry, research and education with the aim of developing, transforming and enriching advanced technologies from the leisure games industry into self-contained gaming assets (i.e. solutions showing economic value potential) that could support a variety of stakeholders including teachers, students, and, significantly, game studios interested in developing applied games. RAGE will provide these assets together with a large quantity of high-quality knowledge resources through a self-sustainable Ecosystem, a social space that connects research, the gaming industries, intermediaries, education providers, policy makers and end-users in order to stimulate the development and application of applied games in educational, training and vocational contexts. The authors identify barriers (real and perceived) and opportunities facing stakeholders in engaging, exploring new emergent business models ,developing, establishing and sustaining an applied gaming eco system in Europe.
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We develop and apply a valuation methodology to calculate the cost of sustainability capital, and, eventually, sustainable value creation of companies. Sustainable development posits that decisions must take into account all forms of capital rather than just economic capital. We develop a methodology that allows calculation of the costs that are associated with the use of different forms of capital. Our methodology borrows the idea from financial economics that the return on capital has to cover the cost of capital. Capital costs are determined as opportunity costs, that is, the forgone returns that would have been created by alternative investments. We apply and extend the logic of opportunity costs to the valuation not only of economic capital but also of other forms of capital. This allows (a) integrated analysis of use of different forms of capital based on a value-based aggregation of different forms of capital, (b) determination of the opportunity cost of a bundle of different forms of capital used in a company, called cost of sustainability capital, (c) calculation of sustainability efficiency of companies, and (d) calculation of sustainable value creation, that is, the value above the cost of sustainability capital. By expanding the well-established logic of the valuation of economic capital in financial markets to cover other forms of capital, we provide a methodology that allows determination of the most efficient allocation of sustainability capital for sustainable value creation in companies. We demonstrate the practicability of the methodology by the valuation of the sustainability performance of British Petroleum (BP).
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Genes, species and ecosystems are often considered to be assets. The need to ensure a sufficient diversity of this asset is being increasingly recognised today. Asset managers in banks and insurance companies face a similar challenge. They are asked to manage the assets of their investors by constructing efficient portfolios. They deliberately make use of a phenomenon observed in the formation of portfolios: returns are additive, while risks diversify. This phenomenon and its implications are at the heart of portfolio theory. Portfolio theory, like few other economic theories, has dramatically transformed the practical work of banks and insurance companies. Before portfolio theory was developed about 50 years ago, asset managers were confronted with a situation similar to the situation the research on biodiversity faces today. While the need for diversification was generally accepted, a concept that linked risk and return on a portfolio level and showed the value of diversification was missing. Portfolio theory has closed this gap. This article first explains the fundamentals of portfolio theory and transfers it to biodiversity. A large part of this article is then dedicated to some of the implications portfolio theory has for the valuation and management of biodiversity. The last section introduces three development openings for further research.
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Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Contabilidade e Finanças Orientador: Mestre Adalmiro Álvaro Malheiro de Castro Andrade Pereira
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Nesta dissertação pretende-se caracterizar o desempenho energético de um grande edifício de serviços existente, da tipologia ensino, avaliar e identificar potenciais medidas que melhorem aquele desempenho, permitindo, em complemento, determinar a sua classificação energética no âmbito da legislação vigente. A pertinência do estudo prende-se com a avaliação do desempenho energético dos edifícios e com o estudo de medidas de melhoria que permitam incrementar a eficiência energética, por recurso a um programa de simulação energética dinâmica certificado – DesignBuilder e tendo em conta a regulamentação portuguesa em vigor. Inicialmente procedeu-se à modelação do edifício com recurso ao programa DesignBuilder, e, simultaneamente, realizou-se um levantamento de todas as suas características ao nível de geometria, pormenores construtivos, sistemas AVAC e de iluminação e fontes de energia utilizadas. Com vista à caracterização do modo de operação do edifício, foi realizado um levantamento dos perfis reais de utilização em termos de ocupação, iluminação e equipamentos para os vários espaços. Foram realizadas medições de caudais de ar novo e da temperatura do ar, em alguns equipamentos e alguns espaços específicos. Foram realizadas medições em tempo real e leituras de contagens da energia eléctrica utilizada, quer em período de aulas quer em período de férias, que permitiram a desagregação das facturas da energia eléctrica que se apresentam globais para o campus do ISEP. Foram realizadas leituras de contagens de gás natural. Em sequência, foi realizada a simulação energética dinâmica com o intuito de ajustar o modelo criado aos consumos reais e de analisar medidas de melhoria que lhe conferissem um melhor desempenho energético. Essas medidas são agrupadas em quatro tipos: - Medidas de natureza comportamental; - Medidas de melhoria da eficiência energética nos sistemas de iluminação; - Medidas de melhoria de eficiência energética nos sistemas AVAC;- Medidas que visam a introdução de energias de fonte renovável; Em sequência, foi elaborada a simulação nominal e calculados os indicadores de eficiência energética com vista à respectiva classificação energética do edifício, tendo o edifício apresentado uma Classe Energética D de acordo com a escala do SCE. Finalmente, foi avaliado o impacto das diferentes medidas de melhoria identificadas e com potencial de aplicação, isto é, que apresentaram um retorno simples do investimento inferior a oito anos, tanto ao nível do desempenho energético real do edifício, como ao nível da sua classificação energética. De onde se concluiu que existe um potencial de 7% de redução nos consumos energéticos actuais do edifício e de 18% se o funcionamento do edifício for em pleno, ou seja, se todos os seus sistemas estiverem efectivamente em funcionamento, e que terá impacto na classificação energética alcançado uma Classe Energética C.
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Dissertação de Mestrado apresentado ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Contabilidade e Finanças, sob orientação de Mestre Adalmiro Álvaro Malheiro de Castro Andrade Pereira
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O objetivo geral deste trabalho é a Análise do Desempenho na Administração Pública com recurso a Rácios Financeiros (Caso do Município de Matosinhos). Neste estudo iremos fazer uma análise económica e financeira do Município de Matosinhos avaliando seu o desempenho nos períodos de 2011 a 2014 e também, iremos analisar alguns fatores que influenciam a estrutura de capital dos 12 Municípios de grande dimensão e o seu desempenho. Quanto à análise económica e financeira do Município de Matosinhos, os resultados mostram, que a curto prazo é possível afirmar que o Município de Matosinhos se encontra numa situação favorável em termos de liquidez, com uma boa margem de segurança, ou seja, consegue solver os compromissos a curto. Verifica-se que o Município de Matosinhos ao longo do quadriénio foi recorrendo cada vez menos a capitais alheios para conseguir financiar os seus ativos, tendência positiva em termos do equilíbrio da estrutura financeira municipal. Tentando confirmar a existência ou inexistência de uma relação entre a estrutura de capital (endividamento) e o desempenho (rendibilidade do ativo) com os fatores que as influenciam, foi realizada uma análise de correlação não paramétrica de Spearman com recurso ao SPSS versão 21. Ao contrário da hipótese formulada e das conclusões chegadas em grande parte dos estudos efetuados, verifica-se a existência de uma relação negativa a um nível de significância de 5%, entre o nível de endividamento e a dimensão do Município. Quanto a relação o entre o endividamento com composição do ativo e a rendibilidade do ativo, os resultados não são satisfatórios, mostram uma inexistência da relação entre o endividamento e esses fatores. Verifica-se uma correlação positiva para um nível de significância de 1% entre a rendibilidade do ativo e crescimento, ou seja, os Municípios com maior taxa de crescimento apresentam uma maior rendibilidade do ativo. Este resultado confirma-se a nossa hipótese 4. Porém, em relação a associação positiva entre a rendibilidade do Município e a sua dimensão, os resultados evidenciaram uma inexistência de qualquer relação entre as variáveis.
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A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Management from the NOVA – School of Business and Economics
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An infinite-horizon discrete time model with multiple size-class structures using a transition matrix is built to assess optimal harvesting schedules in the context of Non-Industrial Private Forest (NIPF) owners. Three model specifications accounting for forest income, financial return on an asset and amenity valuations are considered. Numerical simulations suggest uneven-aged forest management where a rational forest owner adapts her or his forest policy by influencing the regeneration of trees or adjusting consumption dynamics depending on subjective time preference and market return rate dynamics on the financial asset. Moreover she or he does not value significantly non-market benefits captured by amenity valuations relatively to forest income.
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This Work Project clarifies the relationship between liquidity and profitability based on a sample in the Food & Beverage (F&B) industry, and comparing the largest European and United States companies. The research concludes that liquidity, proxied by current ratio or quick ratio, correlates with return on assets taken as the measure of profitability, and so does the cash conversion cycle and its components. Moreover, company size correlates with liquidity, and indirectly affects ROA. This research contributes and addresses to managers in the F&B industry and recommends how they should act in order to improve profitability in the industry.
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Achieving long-term success for companies includes providing customers with exceptional products and ser-vices. It implies investing in Customer Relationship Management (CRM) and building a plan of its implementation. This issue is addressed in present Work Project by conducting interviews with top-management of Wrike and sur-vey with other employees which showed there is space for improvement of company’s current CRM. Results give insights of CRM in Wrike and are the basis of CRM plan proposal. The key effect of the proposed plan can be seen in the increase of the customer’s value and consequently result in Return on Customers.