965 resultados para Movimientos sociales - Marruecos
Resumo:
O candomblé é um tema muito abordado em pesquisas acadêmicas, porém, os saberes e opiniões, bem como histórias das sacerdotisas, as yalorixás, não são objetos comuns de pesquisa apesar de muitas terem reconhecimento internacional, escreverem seus próprios livros e terem ampla participação em movimentos sociais. Em meio a expansão das religiões com histórico de intolerância e de setores dessas religiões sobre-representados na política e na mídia, concorrendo para a realização de legislação e políticas representativas desses grupos, as vozes das sacerdotisas do candomblé são fundamentais. As histórias de vida, trajetórias e pensamento de cincos yalorixás do candomblé da baixada fluminense sobre a relação entre educação escolar e candomblé são o tema do presente trabalho. Ele pretende contribuir para este debate. A partir de questões como a trajetória escolar, iniciação religiosa, o conhecimento tradicional, expectativas em relação à educação escolar de seus filhos-de-santo, a possibilidade de alguma relação entre ensino em terreiros e ensino escolar, o racismo e a intolerância e o ensino religiosos do Estado do Rio de Janeiro é feita a discussão dessa relação ao mesmo tempo em que se procura desvelar o racismo que estrutura a sociedade brasileira e a educação escolar. Racismo combatido nas lutas históricas e cotidianas do povo-de-santo. A pesquisa foi feita em quatro terreiros a partir de entrevistas semi-estruturadas.Como referencias teóricos usamos pesquisas do grupo Modernidade/Colonialidade, que através de conceitos como a interculturalidade e pedagogia decolonial contribuem para o debate do encontro desses dois mundos-terreiros e escolas.
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Esta pesquisa intitulada: AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS DOS MOVIMENTOS OPERÁRIOS: A Complexa Organização Política Pela Emancipação Humana foi motivada pelas relações econômicas, políticas e sociais vivenciadas em meus primeiros anos como trabalhador assalariado nas obras de construção civil em cidades do Estado Paraná, em Curitiba: nas barragens de Salto Santiago, em Laranjeira do Sul e Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu. Essas relações impulsionaram inquietações no que tange às contradições na vida do trabalhador como verdadeiro produtor da existência humana. Trata-se de observações que proporcionaram mudanças de rumo na vida e o reingresso aos estudos da educação básica, até chegar à filosofia, motivado pela empiria da exploração do trabalho, o encantamento com a filosofia marxista e, necessariamente conhecendo a filosofia revisionista, anarquista e social democrata, como contradição ao materialismo histórico e dialético. O primeiro momento da militância está relacionado ao convívio com o desemprego e as constantes interrogações sobre a estrutura da sociedade do modo de produção e uma constante interrogação de Que fazer para sair daquelas condições. O convívio com tais situação como o desemprego, o acidente de trabalho, o subemprego, a perseguição e a observação das contradições me conduzira aos estudos os de Marx, Engels, Lenin, ao marxismo e ao materialismo histórico; os estudos sobre a estrutura da sociedade capitalista e as construções das infraestruturas para alavancar o crescimento econômico. Essa condição social proporcionou o conhecimento sobre as contradições entre o movimento operário nacional e o movimento comunista internacional. Os primeiros estudos ainda na informalidade, em escolas dos movimentos sociais e sindicais foram elementos primordiais para me aprofundar na vida acadêmica bem como a problemática sobre as contradições no movimento operário, nacional e internacional. Os estudos da filosofia, da moral burguesa, da ética liberal e marxista contribuíram para elucidar princípios como horizonte histórico na luta pela emancipação humana. Estes princípios básicos estão na AIT Associação Internacional dos Trabalhadores, nos primeiros momentos da I.S. Internacional Socialista e da I.C. Internacional Comunista. Por último, esta tese trata da influência da Revolução Russa, da Primeira Guerra Mundial e o necessário Acordo de Paz pela garantia da estabilidade social e impulso do desenvolvimento econômico na Rússia. Os estudos sobre a I.C. trazem dois momentos especiais: o primeiro de 1919 a 1923, quando Lenin ainda vivia e dava direção ao movimento; o segundo foi de 1924 a 1943, depois da morte de Lenin e início das divergências entre Stalin e Trotski, culminando com o fim da entidade, talvez por exigência dos EUA e Inglaterra, em 1943, ápice da Segunda Guerra Mundial
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A presente Tese traz um estudo da produção da Educação do Campo, no Brasil, com foco na análise das referências históricas produzidas pelos Movimentos Sociais Populares (MSP) e o processo de sua institucionalização, nas tensas relações entre os Movimentos Sociais e o Estado. Parte da constituição do campesinato como sujeito histórico-político nos embates do espaço do campo brasileiro desde a Primeira República e das referências do projeto educativo dos MSP (1979-1997), aprofundando-se na discussão do processo ao longo do qual a Educação do Campo se produz como um projeto histórico de educação e de escola (1998-2012). A pesquisa, de abordagem qualitativa, contempla um estudo bibliográfico, documental e de campo, tendo por principais referências autores como Edward Palmer Thompson, Antonio Gramsci e Florestan Fernandes, cujas formulações trazem relevantes contribuições para a compreensão dos processos de mudança com base na constituição histórica dos sujeitos coletivos neles atuantes e nas correlações de força presentes em cada contexto. A Tese tem por base a compreensão de que a constituição do campesinato brasileiro configura-se por projetos em disputa que, contraditoriamente, produzem diferentes formas de consciência e organização dos trabalhadores do campo como grupo histórico-político, resultando na consolidação de Movimentos Sociais Populares do Campo (MSPdoC) que em luta possibilitam aos camponeses reconhecer-se como sujeitos de direitos. Essas movimentações antagonizam com as concepções e práticas de educação e de escola rural, criando sustentações a um projeto educativo dos sujeitos do campo. Tal dinamismo histórico materializa-se em referências formativo-educativas (1979-1997) que funcionam como ancoradouros na produção da Educação do Campo (1998-2012), no bojo de um projeto de desenvolvimento do campo do qual faz parte, desde o qual, contraditoriamente, se disputam políticas públicas buscando ampliar espaços no Estado. Formula-se uma legislação com potencial para instituir uma escola de novo tipo no campo que, por assumir dimensões das referências históricas, produz descentramentos em relação à escola convencional. Organizado em quatro capítulos, o estudo aborda as forças sociopolítico-econômicas e os projetos em disputa na produção do campesinato; as referências e o projeto educativo dos MSPdoC; as relações entre os Movimentos Sociais, o Estado, a educação e a escola do campo; e as tensas e fecundas relações entre as ações orientadas pela experiência histórica dos MSP e as novas questões postas pelo processo de institucionalização da Educação do Campo. Nas considerações finais, reconhecem-se as potências e as contradições da Educação do Campo, dentre elas as que se configuram na perspectiva da institucionalização, que pode tanto cristalizar uma forma escolar sem a potência das referências históricas tecidas pelos MSPdoC quanto produzir ancoradouros políticos e institucionais às Escolas Públicas do Campo. Esses novos alcances dependerão da materialidade de seu enraizamento na luta social de projetos antagônicos e em disputa na atualidade, como os projetos de desenvolvimento socioeconômico-cultural da agricultura familiar-camponesa ou do agronegócio e capacidade de manter-se o movimento desde o qual, os sujeitos políticos se fazem e produzem novos alcances ao projeto histórico
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El estudio determina las características de la Economía Solidaria, desde la perspectiva de los movimientos sociales, en el marco del análisis de las auditorías de REASNavarra. Se contextualizan mediante revisión bibliográfica las características, tanto de la Economía Social y Solidaria (ESS) como de la Economía Social, y se contrasta con el caso particular de Navarra (España). Para el análisis de dichas auditorías se utilizó un enfoque metodológico longitudinal, resultando del mismo una “foto” representativa del comportamiento de las empresas de REAS-Navarra a lo largo de los años (2009, 2011 y 2013). El estudio concluye que REAS-Navarra, si bien cumple con criterios defendidos desde la Economía Solidaria, presenta debilidades en cuanto a la metodología utilizada para auditar sus empresas, y de los resultados del análisis de las auditorías sociales se desprenden dudas respecto al nivel de autonomía y democracia en estas empresas, lo que puede significar un riesgo para su continuidad.
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The work analyse from a journalistic point of view the history radio divulgation of health during the Second Republic and the start of the Franco era. For it, printed sources of the health broadcast conferences have been analysed. The most frequently used radio genre was a combination of informative monologue and monologue opinion. Questions relating to maternal-juvenile health were the most disseminated. In general, the radio language employed responded to the needs for clarity, as well as adapting the message to the target audience. With Francoism, the political slogans were incorporated and the gender discussions were given more importance.
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The aim of this work is to show the type of media coverage done by the newspapers La Razón, El País and Público about the 15-M social movement during the time that the camping at Sol took place. Specifically, in terms of how the characterization of the “indignados” (outraged) got made. Based on our previous descriptive observations, we approached a visual analysis of the photographs published on the paper editions of those mainstream media from May 15-June 12 of the 2011. we started from a total sample of 379 items, developing:1) A content analysis of La Razón, El País, and Público; the most frequents words of each media, articles classifications from the reviews found on them (expositive, positive-evaluation, negative-evaluation).2) An analysis of the 408 images obtained from the total sample, which establishes a clear evolution of the “indignados” profile and how differently each media took the movement as such. That’s, when they stop naming them “indignados”, and recognize its nature as social movement by calling it: “Movimiento 15-M"...
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The appearance of the open code paradigm and the demands of social movements have permeated the ways in which today’s cultural institutions are organized. This article analyzes the birth of a new critical and cooperative spatiality and how it is transforming current modes of cultural research and production. It centers on the potential for establishing the new means of cooperation that are being tested in what are defined as collaborative artistic laboratories. These are hybrid spaces of research and creation based on networked and cooperative structures producing a new societal-technical body that forces us to reconsider the traditional organic conditions of the productive scenarios of knowledge and artistic practice.
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En las últimas décadas nuestro país —y el mundo— ha sido atravesado cada vez más por movimientos sociales de protesta que han usado en forma por demás creativa, y radical a veces, la acción noviolenta o la llamada “resistencia civil pacífica”. Este tipo de lucha y cultura, “antigua como las montañas” según Gandhi, muchas veces es realizada en forma espontánea sin las suficientes referencias teóricas o históricas. Particularmente, Gandhi es un personaje histórico-social muy legitimado, pero tan nombrado como desconocido en lo que realmente construyó con su movimiento social de masas urbano-rural: el “swaraj” (plena autonomía o autogobierno) y el “satyagraha” (la fuerza de la verdad). Por ello, nos parece oportuno e importante poder continuar un semestre más conociendo, profundizando y reflexionando la experiencia histórica de la cultura y lucha noviolenta, con experiencias cercanas recientes mundiales y de nuestro país, con el fin de agregar rigor a este conocimiento que ayuda a la humanización de nuestra especie. Hemos comprobado además que muchos estratos de la población, involucrados o interesados en estas luchas sociales noviolentas, ansían conocer con más rigor esta filosofía, experiencias y métodos de lucha. Por otro lado, estamos en plena Década Mundial de la Naciones Unidas por una “Educación para la paz y la noviolencia”, lo que refuerza el contexto universal de la temática.
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Dissertação de Mestrado em Relações Internacionais e Ciências Políticas Especialização Globalização e Ambiente
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UANL
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América Latina está en movimiento. Frente al frágil desarrollo económico de la región, ya son pocos los que ponen en duda el fracaso del neoliberalismo: Pues, lo que más ha crecido durante las últimas décadas no han sido las economías nacionales, sino sobre todo la dependencia del mercado mundial, la pobreza y la desigualdad social. Y para muchos, la última década de la esperanza se ha convertido en una década de desesperanza. Desde hace unos años, también el mapa político de América Latina está cambiando susceptiblemente: Cada vez son más los gobiernos, partidos y movimientos sociales que exigen un cambio de paradigma económico y político, dando nuevamente prioridad a la justicia social, al incremento de la participación y al desarrollo local. Sin embargo, hasta ahora, estas nuevas ideas y prácticas todavía han sido muy poco concretas, divergentes y opuestas, frecuentemente difusas y hasta confusas. Ello es razón suficiente para reflexionar a más profundidad sobre políticas innovadoras más allá del neoliberalismo, más allá del los “tiempos de cambio”. El libro “Tiempos de cambio - Repensar América Latina” del politólogo alemán Hans-Jürgen Burchardt retoma tal desafío y en vez de recetar nuevas panaceas, empieza con un inventario histórico y sobrio. En él se explican y examinan términos que solían ocupar y monopolizar la política de antes, términos que ahora hay que llenar con nuevos contenidos. Algunos de ellos se refieren a los temas más importantes de nuestro futuro: globalización, Estado, democracia, sociedad civil, descentralización, pobreza y justicia social, y relaciones entre el Norte rico y el Sur pobre. Se trata de problemas y soluciones entre ayer y mañana, entre desarrollos probables y alternativas posibles. Pero no se ofrecen respuestas simplistas, y tampoco se pretende convencer de un paradigma único. Se trata más bien de estimular discusiones y debates, indispensables para encontrar alternativas prometedoras para el futuro. Hoy en día, las perspectivas de América Latina ya no se encuentran fuera del continente. Han sido demasiadas las ocasiones en las que los conceptos y estrategias de otros han llevado al fracaso. Por ende, lo más importante ahora es aprender de las experiencias y errores, fortalezas y debilidades propios, en vez de volver a seguir a las propuestas ajenas. Por lo tanto, el trasfondo de las reflexiones aquí presentadas siempre es América Latina. Debido a esto se proporcionan respuestas claras a la pregunta si la política de Cuba o la Revolución bolivariana de Venezuela contiene elementos de un modelo para el futuro que pueda indicar un camino a seguir. Los nuevos “tiempos de cambio” brindan múltiples oportunidades de acción, pero al mismo tiempo requieren conocimientos sobre las realidad y las opciones existentes. El libro de Burchardt ayuda a desarrollar una posición propia en la creciente complejidad de nuestros tiempos. Invita a participar de manera activa y competente en la creación de una política innovadora de la región y a la vez a reinventar América Latina.
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Se trata de un material para utilizar tanto en ámbitos educativos formales como en contextos vinculados a los movimientos sociales. Las actividades están pensadas específicamente para chicas y chicos de un intervalo de edad de 14 a 18 años, pero muchas de ellas pueden ser útiles para el trabajo con personas adultas. Este material nace a partir de prácticas sociales concretas realizadas en los cinco años de existencia de la Asociación Cambalache. Está formada por dos capítulos: uno sobre inmigración y otro sobre consumo. Ambos tienen un texto introductorio y una propuesta de actividades. Varias de las actividades remiten a otros textos elaborados por Cambalache y a diferentes materiales audiovisuales. Estos textos y algunos de los audiovisuales se pueden encontrar en el DVD que se adjunta, cuyos contenidos son los siguientes: En el fichero 'Periferias del Sur y del Norte.pdf' se incluye el propio texto de la unidad didáctica. Los materiales complementarios a la primera parte, Contextualizando la inmigración, son: el documental 'La Valla de la Vergüenza', material de trabajo para la actividad del mismo título. Para la segunda parte, Agroecología y Consumo Responsable, los materiales complementarios son los documentales: 'A Tornallom', 'Gran Superficie' y 'La Agroecología y el Consumo Responsable' materiales de trabajo para las actividades del mismo título. Imágenes para la actividad 'Comer, beber, compartir', organizadas en carpetas tituladas Bloque 1, Bloque 2, Bloque 3, correspondientes a cada uno de los bloques propuestos en la actividad. Documento en formato PDF con anuncios publicitarios de alimentos para la actividad '¿Nos engaña la publicidad?', para la que se propone la utilización del primero de ellos; lógicamente, si el profesorado lo estima oportuno, pueden usarse también los demás. Para visualizar los documentales en el ordenador personal, puede usarse cualquier reproductor de vídeo, por ejemplo el VLC Media Player, aplicación de software libre que puede descargarse gratuitamente en Internet. Por último, para visualizar las imágenes, puede abrirse la carpeta correspondiente, seleccionando su presentación mediante Tira de Imágenes, o bien usar cualquier visor de imágenes o el propio reproductor de DVD, si dispone de soporte para visualizar el formato JPG.
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Los denominados nuevos derechos, entre los que se encuentra el derecho al medio ambiente, surgieron a raíz de las reivindicaciones vinculadas con los movimientos sociales y la sociedad civil. En esta línea, el derecho al medio ambiente supone un nuevo embate, un nuevo enfrentamiento con el señorío de la globalización neoliberal. Sin embargo, los cambios que exige su implementación como derecho en el espacio jurídico y político son de tal magnitud que la reivindicación ambiental ha sido objeto de una resistencia considerable. ¿Está tal resistencia moralmente justificada?. ¿Hay buenas razones para resistir?, ¿debemos seguir negándonos a aceptar que nuestro modo de vida tiene que dar un giro?, ¿podemos cerrar los ojos ante el cambio climático, la contaminación, los desastres naturales, sólo porque no somos nosotros, de momento, los directamente perjudicados? El libro de Claudia Irene Gutiérrez es un intento de responder a estas preguntas, una llamada de atención que puede ayudarnos a despertar de l oque podría ser una larga pesadilla. Son pocos los que en la universidad se dedican a tales cuestiones, y menos aún los que lo hacen desde el discurso jurídico. Por eso, entre otras cosas, creo que merece la pena atender a esta llamada.
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Este libro ofrece elementos para un diagnóstico actual de los Estados latinoamericanos, en un momento en el cual, en varios países de la región, la nostalgia por el Estado de bienestar, las exigencias globales para establecer un Estado mínimo neoliberal y las expectativas de un nuevo tipo de Estado socialista están en plan evaluación teórica y transformación práctica. Para abordar ese horizonte incierto concurre aquí un núcleo importante de investigadores, reconocidos por su aporte a los estudios latinoamericanos; son ellos : Evelina Dagnino, Fenán González, Carlos Vilas, Christian Gros, Luis Tapia, Wolfgang Merkel, Margarita Lopez Maya, Luis Javier Orjuela, Medófilo Medina Liisa North. A partir de estudios de caso y análisis más amplios que sintetizan las tendencias de la economía, la política y los movimientos sociales en la región, los autores profundizan en cinco aspectos de la ciencia política, especialmente útiles para comprender la realidad actual de América Latina : el análisis de la democracia, el concepto de hegemonía, la autonomía relativa del Estado, el problema de la ciudadanía y los movimientos sociales, y el debate sobre el populismo. A pesar de los diferentes contextos y perspectivas teóricas, todos coinciden en vincular el ‘destino’ del Estado a la consolidación de la democracia, al auge de los nuevos populismos y/o a la incidencia de los movimientos sociales en el acceso a un tipo de ciudadanía decisoria y participativa. Igualmente, con distintos lenguajes, todos abogan por la autonomía del Estado respecto a las fuerzas económicas y de las élites tradicionales en el poder. Aunque del texto no se deduce un consenso sobre el futuro político de la región, sí se puede establecer las tendencias del Estado en relación con las diferentes formas de repolitización que caracterizan el presente de los países latinoamericanos.