957 resultados para Jornais Manchetes


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Na fundamentada opinio de Javier del Moral1, a fonte de informao uma pessoa, um grupo de pessoas, organizadas ou no, que foram testemunhas ou conhecem os factos que o jornalista vai converter em notcia, de maneira direta (informao verbal) ou mediante a entrega de documentos. O autor refere ainda que estes dois tipos de fontes se complementam. Desta forma, so um elemento central no processo de investigao, quer ao nvel do jornalismo, quer ao nvel dos rgos de polcia criminal. Ambas as instncias, para desenvolverem um trabalho aprofundado, necessitam de ter por base diversas informaes, sendo estas fornecidas pelas fontes. Quanto mais credveis forem as fontes, mais credveis so as informaes. A presente dissertao pretende averiguar qual o papel desenvolvido pelas fontes na investigao judiciria e na investigao jornalstica. Tentaremos, ao longo deste estudo, perceber que diferenas existem entre aquelas que so as fontes da comunicao e aquelas que so as fontes da Justia. Existiro semelhanas entre ambas? Podem os dois sistemas funcionar como fonte um do outro? a estas perguntas que procurmos dar resposta. Queremos ainda identificar os cuidados necessrios no relacionamento com as fontes de informao. E entender como que estas podem contribuir para a produo da verdade jornalstica e para a concreta realizao da Justia. No deixaremos de parte um olhar abrangente sobre o relacionamento entre o sistema da Justia e os Media. Uma relao que ao longo dos anos se tem revelado conflituosa, distante de uma comunicao possvel, mas estritamente necessria ao funcionamento de uma sociedade democrtica. Para que esta dissertao estivesse luz daquilo que acontece atualmente nas redaes e nos tribunais, entrevistmos agentes da Justia e dos Media, que nos apresentam a sua viso sobre as fontes, sobre o segredo de justia e sobre o jornalismo judicirio. Por fim e a ttulo de ilustrao, elabormos um estudo de caso sobre a Tragdia do Meco, onde analisaremos dois dos principais jornais dirios portugueses: o Correio da Manh e o Pblico. O objetivo verificar o tratamento jornalstico-judicirio que foi feito durante a primeira semana do acontecimento.

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O presente relatrio de estgio tem por base o estgio curricular com durao de trs meses (Setembro de 2014 a Dezembro de 2014) realizado na redao do jornal online Observador. A rpida evoluo da internet tem proporcionado avanos significativos em vrias reas e o jornalismo uma delas. O jornalismo tem agora novas funcionalidades online, novas ferramentas e novos pblicos. Assim, importa discutir as problemticas editoriais deste tipo de publicao e perceber qual o tipo de artigo que mais popular e se existe um desvio editorial para corresponder aos desejos do pblico, de modo a aumentar o nmero de leitores. Este relatrio, alm de pretender compreender o peso e os efeitos das audincias nas escolhas editoriais dos jornais online, em especfico, do jornal Observador, descreve tambm a experincia pessoal do estgio aqui realizado, onde se tenta perceber como funciona a redao.

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RESUMO - Este estudo teve como principal objectivo a caracterizao das atitudes e da adopo de medidas de proteco em perodos de calor e em particular conhecer aquelas que efectivamente foram adoptadas durante a onda de calor de Agosto de 2003 (29 de Julho a 15 de Agosto). Foi realizado um inqurito por via postal, aplicando um questionrio aos indivduos de 18 e mais anos das unidades de alojamento (UA), que constituem a amostra ECOS (Em Casa Observamos Sade) do Observatrio Nacional de Sade. Estudaram-se 769 indivduos, o que correspondeu a 25,6% da totalidade dos indivduos elegveis nas UA. Uma vez que a amostra ECOS no autoponderada, foram ponderados os resultados das unidades de alojamento pela varivel do Instituto Nacional de Estatstica (INE) nmero de famlias clssicas por regio e pela populao residente segundo o nvel de instruo obtidas pelos censos de 2001. Os comportamentos referidos como adoptados em pocas de calor que apresentaram maiores percentagens foram tomar duches ou banhos (84,6%), ingesto de lquidos (79,6%), uso de roupa leve, larga e clara (73,2%) e tomar refeies leves (53,7%). Durante a onda de calor de 2003, a maior parte da populao (92,5%) leu, ouviu ou viu informao sobre os cuidados a ter durante a onda de calor, tendo sido a televiso (95,2%), a rdio (56,3%) e os jornais (49,3%) os meios de comunicao social mais referidos. Cerca de metade da populao (51,4%) informou algum, fundamentalmente a famlia, sobre os cuidados a ter. Com efeito, durante esta onda de calor verificou-se um maior cuidado em relao a comportamentos mais prejudiciais em pocas de maior calor. Por um lado, a populao portuguesa andou menos ao sol (49,4%), fez menos viagens de carro/transportes hora do calor (39,8%), realizou menos actividades que exigiriam esforo fsico (32,5%) e tambm houve alguma preocupao em beber menos bebidas alcolicas (26,5%). Por outro lado, aumentaram os comportamentos que j so mais habituais durante o perodo de Vero, tais como abrir as janelas durante a noite (40,8%), tomar refeies leves (46,7%), tomar mais duches ou banhos (58,5%), o uso de roupas leves largas e claras (42,5%) e o uso de ventoinhas (37,8%). A alterao do comportamento andar ou estar ao sol sem restries aumenta com o nmero de meios de comunicao onde se obteve informao. Abrir as janelas de casa durante a noite e tomar duches ou banhos apresentou uma associao com o nmero de meios de comunicao onde se obteve informao e com o nmero de pessoas que prestaram informao. Ingerir lquidos e usar roupa leve, larga e clara mostrou tambm uma dependncia do nmero de meios de comunicao onde se obteve informao.

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Esta tese de doutoramento tem como campo de estudo o grafismo e a ilustrao produzidos em Portugal durante os anos 40 do sculo XX. Ela foca a sua anlise em quatro reas de investigao: a) publicidade; b) grafismo e ilustrao de jornais, revistas e livros; c) grafismo editorial produzido pelo Secretariado da Propaganda Nacional; d) grafismo de algumas publicaes editadas por ocasio das exposies de Paris (1937), Nova Iorque e So Francisco (1939), e a Exposio do Mundo Portugus (1940). Atravs da pesquisa de fontes primrias jornais, revistas, livros, anncios, cartazes, material publicitrio vrio em conjuo com textos e artigos da poca procurmos fazer uma Histria do Design Grfico em Portugal que tivesse em considerao no s a esttica do material grfico criado mas tambm a conjuntura histrica, econmica, sociolgica e ideolgica em que esse material apareceu. Comparmos o grafismo realizado para as instituies pblicas e aquele feito para as empresas privadas para concluir que h pontos de contacto entre os dois no s por os artistas serem quase sempre os mesmos mas tambm porque o mesmo discurso ideolgico permeava tanto a propaganda do Estado Novo quanto a produo comercial ainda que houvesse a resistncia de outras propostas estticas e imaginrios, como o surrealismo e o neo-realismo. Antnio Ferro, director do Secretariado da Propaganda Nacional, soube aproveitar o talento de um ncleo de artistas para a criao de uma identidade visual para Portugal, uma identidade que sintetizasse elementos da arte popular com um enquadramento moderno. Atravs de mltiplas actividades essa identidade foi sendo desenvolvida e replicada mas nas oportunidades de trabalho e experimentao dadas aos artistas modernistas portugueses que reside o verdadeiro legado de Antnio Ferro para o Design Grfico portugus.

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O objetivo deste trabalho era verificar como, nos jornais e revistas, o Primeiro Modernismo tinha sido acolhido. Depois do escndalo de Orpheu e da forma agressiva como os seus colaboradores tinham sido recebidos, cabia verificar se tinha havido, ou no, uma evoluo na anlise da sua obra ao longo dos anos, de 1916 a 1935, tanto mais que as vidas de cada um destes tinha evoludo de forma diferenciada. As mortes prematuras de uns, a subida a postos de influncia e poder, ou a longevidade de outros foram fatores que poderiam ter condicionado a evoluo da crtica jornalstica. Por um lado, os crticos poderiam ter alterado a sua viso face a estes criadores, podendo o tempo ter funcionado a favor destes. O que em 1915 era estranho e bizarro poderia em 1935 ser indito e original. Por outro lado, a conjuntura poltica poderia condicionar no s a criao artstica, mas tambm o seu enquadramento social. Em 1915, a guerra entre monrquicos e republicanos foi marcada pelas referncias a Orpheu. Mais tarde com a ditadura militar e a ascenso do Estado Novo podero os nossos artistas voltar a ser alvo de referncias polticas. A verdade que tal no acontece. O poder poltico menospreza-os, apesar de nalguns casos terem uma participao ativa nas suas fileiras. A verdade que os autores mais importantes e significativos foram, pouco a pouco, e com o passar dos anos, integrados na sociedade literria e comearam a ser vistos como criadores a ter em conta, seno mesmo de referncia. O seu aparecimento em jornais e revistas na qualidade de escritores, jornalistas, artistas plsticos ou mesmo crticos fez com que estivessem sob os holofotes da imprensa e como tal sujeitos a uma anlise permanente. E esta foi-se alterando com o passar do tempo e com o reconhecimento dos mesmos. Hoje ningum duvida do seu valor, mas entre 1915 (data da publicao de Orpheu e 1935 (ano da morte de Pessoa) todos eram vistos como loucos, jovens com alguma habilidade para a escrita, promessas do panorama literrio e finalmente, em alguns casos, motivos de orgulho para o nosso patrimnio artstico. S uma leitura dos peridicos mais relevantes permitiria estudar a receo do nosso Primeiro Modernismo. E foi esse o objetivo desta tese.

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As redes sociais esto a mudar a forma como os leitores acedem a contedos noticiosos e interagem com eles, no s recomendando notcias como facilitando conversas. Hoje, o Facebook parte do quotidiano de um quinto da populao mundial. Mas poder esta rede social ser um canal de distribuio de notcias online? Esta investigao a que nos propomos tem por base o estudo de caso do Correio da Manh, um dos jornais portugueses com maior circulao em papel e que se tornou lder no digital, em grande parte, graas sua estratgia nas redes sociais. A anlise e a aplicao de conceitos sobre o uso do Facebook, com vista ao aumento das audincias de um site noticioso, permitem tirar concluses, quantitativas e qualitativas, sobre a problemtica em questo. Como podem as publicaes jornalsticas tirar melhor partido do Facebook? Dever o jornalismo digital especializar-se na distribuio de notcias atravs das redes sociais? Quais as estratgias a aplicar para incrementar as audincias de um website atravs do Facebook como canal de distribuio? Neste contexto, pretendeu-se fazer uma anlise sobre a forma como os meios de comunicao social esto a usar o Facebook para uma abordagem das melhores prticas jornalsticas nesta rede social. nosso propsito examinar o papel das notcias no Facebook e a forma como os jornalistas se devem comportar, numa tentativa de criar regras para se tirar o melhor proveito do Facebook em funo das audincias

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O presente artigo centra-se na anlise do marketing socioambiental, promovido por empresas do setor energtico, bem como o papel da sociedade civil, por intermdio, dos movimentos populares de reivindicao, contra os postes e linhas de alta e muito alta tenso em reas residenciais na Unio Europeia e, especificamente, em Portugal. O processo de urbanizao crescente e o modo de vida urbano desenfreado acarretaram mudanas substanciais no tecido urbano, sobretudo, no que diz respeito ao avano das linhas areas de energia eltrica. Desde a dcada de 1960, uma srie de estudos foram desenvolvidos sobre os efeitos destas infraestruturas tecnolgicas em reas residenciais. Apesar do intenso debate ainda no existem resultados consensuais quanto sua influncia na sade das populaes. No obstante, diversos organismos internacionais, tais como, a Organizao Mundia l de Sade (OMS) e a Comisso Internacional de Proteo Contra Radiao No - Ionizante (ICNIRP), j estabeleceram parmetros de precauo, a partir da fixao de valores de exposio, tanto em termos ocupacionais , quanto para a populao. Neste sentido, objetiva-se com a presente comunicao analisar o papel do marketing socioambiental, a partir da participao popular, dos movimentos internacionais e nacionais contra a alta tenso, sobretudo em Portugal. A pesquisa centrou-se numa abordagem qualitativa de fontes secundrias de dois blogues e cinco jornais nacionais que apresentavam notcias sobre a constituio e as manifestaes realizadas pelo Movimento Nacional Contra Linhas de Alta Tenso em Zonas Habitadas. Este Movimento teve a sua origem no Sul de Portugal e difundiu-se por todo o pas recrutando indivduos preocupados com a instalao das novas e das j existentes linhas areas de energia eltrica. O Movimento ganhou fora a nvel nacional com o apoio de partidos polticos. Tambm foi realizado trabalho de campo em junho de 2014.

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Tese de Doutoramento Cincia e Engenharia de Polmeros e Compsitos.

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A exposio meditica de crianas, sobretudo de crianas em risco, com frequncia um tema delicado do ponto de vista da tica jornalstica. Prestando-se a um tratamento informativo que por vezes arrisca tocar o sentimento do pblico, a infncia tem-se revelado um campo particularmente frtil de matria noticiosa. Se as questes relacionadas com a educao e a sade infantil esto largamente nas pginas dos jornais e nos ecrs, em consonncia com a crescente ateno dos media aos temas sociais em geral, os casos de justia, muitas vezes implicando casos de abuso sobre menores, so cada vez mais matria inescapvel para jornalistas. Tomando por referncia um estudo da cobertura que a imprensa e a televiso fizeram de crianas em risco em 2008, os autores procuram, neste texto, conhecer a interveno especfica dos Provedores dos Leitores, Ouvintes e Telespectadores em matria de proteco da imagem da infncia nos media. O objectivo problematizar o papel da literacia meditica para a promoo de aces de sensibilizao do pblico e dos profissionais dos media relativamente aos direitos da criana. Nos termos de uma tica participada pelos cidados, procurar-se- argumentar o papel dos provedores como mecanismo de educao para um consumo crtico dos media.

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(Excerto) pelos media que temos acesso a informao relevante sobre o mundo. O problema da crise dos refugiados, que parece novo porque nos bateu em cheio nossa porta, no foge regra. Nesse sentido, os media so e sero imprescindveis. Temos hoje acesso a uma evidente quantidade e aparente diversidade de informaes. A Internet e as redes sociais possibilitam o acesso a um grande nmero de fontes, ainda que de valia varivel. Mas inquestionvel que a informao que nos chega procede esmagadoramente de agncias e de meios que vem o mundo a partir de determinados ngulos: do seu lugar geogrfico, que condiciona, como sabemos, a relevncia das matrias escolhidas; das fontes a que os media tm mais facilmente acesso ou daquelas que se organizam para fazer valer determinados pontos de vista e interpretaes sobre a realidade junto dos media; e, naturalmente, das estratgias e interesses dos grandes grupos mediticos que detm e controlam os media. Por exemplo, constata-se que as televises, rdios e jornais focam muito mais o problema humanitrio dos refugiados e os impactos que eles provocam em diferentes regies da Europa do que a complexa e dramtica situao da gigantesca mquina que produz refugiados que, em certos aspectos, a prpria Europa alimenta. Apesar de tudo, os media no so todos iguais. Em muitos deles, h profissionais que procuram fazer um trabalho de qualidade. E atravs das redes sociais temos, com alguma frequncia, acesso a dados que repercutem os grandes rgos de informao ou do visibilidade a vozes e vises alternativas. Porm, tudo somado, no podemos estar seguros de ter, partida, acesso a informao relevante, rigorosa e completa sobre uma matria to complexa e delicada como a que est por detrs da crise dos refugidos. Isso exige procura em fontes diversas, trabalho comparativo, anlise crtica, acompanhamento atento, debate. O Seminrio Permanente de Educao para os Media, que tem funcionado no quadro do Centro de Estudos de Comunicao e Sociedade da Universidade do Minho procura, com esta Agenda de Atividades, proporcionar algumas pistas e ferramentas para esse posicionamento crtico e esclarecido. Para isso, contou com contributos de diversos quadrantes, que corresponderam ao desafio que lhes foi lanado.

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Esta investigao aborda a qualidade da produo noticiosa sobre o erro mdico, como um fator essencial na construo do conhecimento pblico sobre o tema, com o objetivo de compreender que caractersticas definem tal produo e at que ponto podero ser explicadas pela periodicidade e orientao editorial dos jornais; que conceito de erro mdico veiculado pela produo noticiosa sobre o tema; e quais so os protagonistas no discurso jornalstico sobre o erro mdico. Foram analisadas as edies de trs jornais portugueses, de 2008 a 2011, resultando num corpus de 266 (4,2%) artigos, que foram classificados de acordo com as seguintes variveis: as fontes de informao citadas (o seu estatuto e especialidade, no caso dos mdicos); os temas que so tratados; as caractersticas de enquadramento da informao publicada (tom, gnero jornalstico; e a presena e nmero de fontes de informao). Pela anlise de contedo quantitativa, apurou-se que esse tema est em crescimento, essencialmente com notcias de tom negativo e fontes de informao habitualmente identificadas. No h evidncia para afirmar que a periodicidade e a orientao editorial expliquem as variaes dessas caractersticas, a no ser relativamente ao nmero de fontes citadas. Vigoram as notcias centradas nos resultados dos erros (mortes ou leses), provocados por "erros de omisso" e por "erros de comisso", envolvendo uma diversidade de protagonistas: so, tal como acontece na informao sobre sade em geral, fontes oficiais e especializadas do campo da sade. Destacam-se os mdicos e os juristas e dado relevo aos pacientes.

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Dissertao de mestrado em Contabilidade

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O estudo sobre a representao das brasileiras nos media revisto sob vrios aspectos e nos diversos meios de comunicao. Alguns estudos aprofundam a imagem das imigrantes, enquanto outros se concentram nos meios (rdio, televiso e imprensa). Existe ainda uma linha de investigao que se centra nos estudos da recepo. Todavia, verificmos a escassez de um estudo especfico sobre a representao deste grupo no jornalismo de proximidade. Esta comunicao tem por objectivo apresentar parte dos resultados sobre a representao dos imigrantes brasileiros nas notcias publicadas durante o ano de 2007 em dois jornais regionais (um portugus Dirio do Minho e um italiano L'Adige). A escolha de um jornal externo ao contexto portugus foi extremamente enriquecedora para identificar possveis convergncias no tratamento dos imigrantes brasileiros (homens e mulheres) em diferentes contextos scioculturais. Alm disso, tanto Portugal como Itlia foram pases de forte emigrao, influenciando os processos migratrios de ambos. A investigao inicial mostrou uma acentuada assimetria de gnero, o que nos levou a aprofundar a anlise sob este aspecto. Observmos que os jornais analisados, em relao ao tratamento informativo da imigrante brasileira, trabalham na mesma linha dos jornais de mbito nacional e, mesmo que em escala inferior, continuam a representar estas mulheres com um baixo estatuto, associadas a temas e comportamentos socialmente conotados com a marginalidade. De salientar que as imigrantes brasileiras que tm visibilidade nas peas noticiosas dos dois jornais so geralmente conotadas com a prostituio, clandestinidade, crime e explorao.

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(Excerto) O futuro do apoio imprensa, em geral, e imprensa regional, em particular, tem sido objecto de profunda discusso. Para uns, a imprensa um pilar estrutural e estruturante dos sistemas democrticos e, nesse quadro, os estados tm responsabilidades no sentido de garantir a pluralidade de vozes e a diversidade de olhares. Para outros, estes mecanismos de apoio promovem o imobilismo e distanciam os jornais da realidade objectiva dos mercados e dos interesses dos leitores. Qualquer que venha a ser a poltica futura nesta matria, em Portugal, notrio que a imprensa regional uma rea com reconhecida importncia social e qual o Estado tem dado ateno: produzindo legislao especfica, implementando decises e despendendo, no processo, verbas do errio pblico.

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Relatrio de estgio de mestrado em Cincias da Comunicao (rea de especializao em Informao e Jornalismo)