824 resultados para Epistemologia psicanalítica


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neste artigo tratamos, de um ponto de vista formal e filosófico, com alguns conceitos que fazem parte da química usual. As teorias da química, e seus conceitos, normalmente são apresentadas de um ponto de vista informal (não axiomatizada), e isso pode trazer dificuldades filosóficas (embora a química propriamente - bem como também as outras disciplinas da ciência aplicada - pareçam não sofrer qualquer restrição quanto a isso). Aqui estaremos ocupados em um aspecto parti-cu-lar, que diz respeito à indiscernibilidade de alguns objetos básicos da química, tais como átomos, moléculas, bem como de seus componentes. Começamos com uma visão geral da identidade destes compostos e seus componentes a partir de uma perspectiva filosófica e, em seguida, mostramos em que sentido o conceito de identidade dos compostos químicos é problemático em relação ao conceito correspondente de identidade na lógica e matemática clássicas (que, como em geral é suposto, estão 'alicerçando' as teorias químicas). Argumentamos que, por um lado, a química parece supor que esses objetos básicos precisam ser 'idênticos' (indistinguíveis) uns aos outros (como enfatizado há muito tempo por John Dalton, como veremos.) Por outro lado, do ponto de vista formal, se a lógica subjacente à teoria atômica for a lógica clássica (que também é pano de fundo da matemática padrão), coisas idênticas devem ser a mesma coisa e logo 'colapsar' em apenas uma (e este não é o caso em química, uma vez que temos uma enorme quantidade de átomos e moléculas semelhantes, mas não apenas um). Esta aparente contradição pode ser tratada de várias perspectivas e, aqui, propomos o uso de uma teoria de conjuntos não-clássica (a saber, a teoria de quase-conjuntos) para alicerçar uma formulação axiomática de certas teoria químicas, mostrando como essa diferente base matemática pode nos levar a uma visão que está mais perto da química em si. Como esta teoria não é conhecida em geral, uma breve revisão se faz necessária. Por último, mostramos como podemos construir modelos matemáticos para átomos e moléculas utilizando esta teoria de conjuntos alternativa evitando, assim, o problema lógico acima mencionado, e discutimos um pouco da abordagem mereológica dos compostos químicos a partir dessa perspectiva quase-conjuntista.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo discute as relações existentes entre direito e ética na filosofia política kantiana e, ao contrário da interpretação dominante, procura mostrar que a boa vontade precisa estar presente para que a política possa alcançar plenamente seus objetivos. Nesse sentido, defende-se aqui duas teses: primeira, que não há uma ruptura das teses políticas da década de oitenta com as teses políticas da década de noventa no sentido de um abandono da necessidade de uma boa vontade no campo da política, a qual é condição necessária para a realização de uma constituição republicana; segunda, contra uma interpretação exclusivamente liberal, defende-se que isso implica que o republicanismo kantiano permite que o Estado assuma medidas institucionais para um esclarecimento moral de seus cidadãos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In this essay I will argue that natural selection is more important to functional explanations than what has been thought in some of the literature in philosophy of biology. I start by giving a brief overview of the two paradigms cases of functional explanations: etiological functions and causal-role functions. i then consider one particular attempt to conciliate both perspectives given by David Buller (1998). Buller's trial to conciliate both etiological functions and causal-role functions results in what he calls a weak etiological theory. I argue that Buller has not succeeded in his construal of the weak etiological theory: he underestimates the role that selective processes have in functional explanations and so his theory may not be classified as an etiologial theory. As an alternative, I consider the account of etiological functions given by Ruth Millikan (1984) and I argue that Millikan's theory is more comprehensive to assess contentious case in biology like exaptations. Finally, I conclude by analyzing where the adoption of Millikan's theory leave us. I argue, contrary to Millikan and others, that once we assume the importance of natural selection in functional explanations, there is no strong reason to resist a linguistic reform of the word function and hence that the attempts to conciliate both etiological functions and causal-role functions are misplaced.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This paper is focused on dismissive metaontological views about ontology. The paper's first section deals with radical dismissivism: a view which I interpret as Carnap's (1956). The second section approaches moderate dismissivism: a view which I interpret as Hirsch's (2011). My first claim is stated in section three: that there are significant differences between the mentioned authors. However, current literature on metaontology, not only does not emphasize such differences, but also insinuates that they do not exist. The authors I have in mind here are Eklund (2007, 2009) and Bennett (2009). In the fourth section, I compare Carnap's radical dismissivism with Hirsch's moderate dismissivism. My second claim is stated in section five: that Carnap's radical dismissivism is more persuasive than Hirsch's moderate one.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

I assess Tamar Gendler's (2007) account of self-deception according to which its characteristic state is not belief, but imaginative pretense. After giving an overview of the literature and presenting the conceptual puzzles engendered by the notion of self-deception, I introduce Gendler's account, which emerges as a rival to practically all extant accounts of self-deception. I object to it by first arguing that her argument for abandoning belief as the characteristic state of self-deception conflates the state of belief and the process of belief-formation when interpreting David Velleman's (2000) thesis that belief is an essentially truth-directed attitude. I then call attention to the fact that Velleman's argument for the identity of motivational role between belief and imagining, on which Gendler's argument for self-deception as pretense depends, conflates two senses of 'motivational role'-a stronger but implausible sense and a weaker but explanatorily irrelevant sense. Finally, I introduce Neil Van Leeuwen's (2009) argument to the effect that belief is the practical ground of all non-belief cognitive attitudes in circum-stances wherein the latter prompt action. I apply this framework to Gendler's account to ultimately show that imaginative pretense fails to explain the existence of voluntary actions which result from self-deception.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In this paper, I aim at relating passions to evil in Kant's philosophy. I begin by explaining the difference between affects and passions in the textAnthropology from a Pragmatic Point of View. Kant claims that both affects and passions are illnesses of the mind, because both affect and passion hinder the sovereignty of reason. I show that passions are worse than affects for the purpose of pure reason. Second, I relate affects and passions to the degrees of the propensity to evil in theReligion. I analyze the idea of an ethical community as a way to overcome the evil, which goes beyond political and anthropological solutions suggested by Kant.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La remisión del problema relativo al como de la captación de pensamientos a la psicología por parte de Frege ha llevado a que se imponga entre los críticos la idea de que toda consideración subjetiva está ausente en este autor. La crítica fregueana al psicologismo, sin embargo, se concentra en una crítica a la concepción psicologista de subjetividad y, correlativamente, implica una concepción de subjetividad novedosa en el contexto de la filosofía alemana de la segunda mitad del s. XIX que, como la husserliana, es no-naturalística e intencional.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This paper aims at clarifying the nature of Frege's system of logic, as presented in the first volume of the Grundgesetze . We undertake a rational reconstruction of this system, by distinguishing its propositional and predicate fragments. This allows us to emphasise the differences and similarities between this system and a modern system of classical second-order logic.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fodor ha argumentado a favor de un par de tesis que pueden caracterizarse como constituyendo un dilema: Por un lado, si adoptamos una teoría funcional para los conceptos explicamos semánticamente los casos Frege pero caemos en el holismo semántico. Por otro lado, si adoptamos una teoría causal/informacional evitamos el holismo pero no explicamos los casos Frege semánticamente. Fodor (por ej, 1994, 1998 y 2008) intenta evitar la segunda parte del dilema argumentando que los casos de Frege pueden tener una explicación sintáctica y no semántica. En este trabajo intentaré ofrecer una salida alternativa al dilema fodoriano. Propondré una explicación semántica de los casos Frege que incorpora tanto elementos de una teoría causal como de una de rol funcional. Afirmaré que el contenido cognitivo o estrecho de un concepto (el tipo de contenido aparentemente exigido por los casos Frege) es el conjunto de contenidos causales/informacionales de las representaciones que figuran en su rol funcional. Considero que individuar a las representaciones en los roles por medio de sus contenidos causales permite evitar el holismo (evitando el proceso de ramsificación típicamente empleado para individuar a los roles) y que identificar el contenido cognitivo con contenidos causales/informacionales de las representaciones en los roles permite evitar el referencialismo de las propuestas causales (podemos distinguir sentido de referencia en términos causales).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La proposición "Dios elige lo mejor" constituye una verdad incuestionable para Leibniz, y una premisa fundamental en su explicación de la existencia del mundo, tanto como en su teodicea. Leibniz sintió la necesidad de clarificar su carácter modal, dada la importancia de tal cuestión en relación con la libertad divina. Sin embargo, en el abordaje de este problema, se vio conducido a infringir los criterios de su propia teoría modal, con el fin de justificar la contingencia de tal proposición. Este trabajo intenta mostrar que la posición principal sostenida por Leibniz, en torno a la modalidad de esta proposición, constituye una suerte de excepción en el marco de su doctrina modal, y que esta ambigüedad refleja las razones profundas de las oscilaciones constatables en sus escritos sobre esta temática.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Discuto, de um ponto de vista fenomenológico, a distinção entre asserções e normas. Sublinho os limites da análise canónica husserliana para dar uma correcta descrição do sentido e conteúdo da intencionalidade normativa. Baseado em algumas ideias de Kelsen, traço uma distinção clara entre juízos e normas, criticando algumas tendências que provêm do próprio Husserl, as quais consideram as normas como uma intencionalidade fundada em actos objectivantes. No entanto, tomando distância relativamente a Kelsen, Kaufmann e Cossio, enfatizo que a proposição de dever (Sollsatz) não pode ser uma boa transcrição do conteúdo de sentido das normas, baseado na distinção fenomenológica entre a matéria intencional e a qualidade dos actos intencionais. Finalmente, proponho a minha própria explicação, baseada no conceito de 'força ductiva'. Mostro que há, mesmo dentro da esfera jurídica, uma variedade de forças ductiva, que vão da simples coerção até conselho e a recomendação. Para terminar, sublinho a centralidade do conceito de "força ductiva" para uma fenomenologia do mundo social.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este artículo plantea tres objeciones a la propuesta de Richard Moran acerca de la relación entre razones y responsabilidad. En primer lugar, mostraré que la relación entre razones y responsabilidad que presenta Moran es problemática, por dos razones: primero, las creencias alienadas del agente pueden ser parte del razonamiento; y segundo, las llamadas razones de estado no cumplen el Principio de Transparencia, pero no eximen de responsabilidad. En segundo lugar, argumentaré que la propuesta atribucionista de Moran postula una relación demasiado exigente entre estados mentales y razonamiento. Tercero, señalaré la dificultad de la propuesta de Moran para recoger la intuición de que tanto la autoría como la responsabilidad se presentan en grados.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Abstract: In this article we analyze the key concept of Hilbert's axiomatic method, namely that of axiom. We will find two different concepts: the first one from the period of Hilbert's foundation of geometry and the second one at the time of the development of his proof theory. Both conceptions are linked to two different notions of intuition and show how Hilbert's ideas are far from a purely formalist conception of mathematics. The principal thesis of this article is that one of the main problems that Hilbert encountered in his foundational studies consisted in securing a link between formalization and intuition. We will also analyze a related problem, that we will call "Frege's Problem", form the time of the foundation of geometry and investigate the role of the Axiom of Completeness in its solution.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Abstract Why would we argue about taste, norms or morality when we know that these topics are relative to taste preferences, systems of norms or values to which we are committed? Yet, disagreements over these topics are common in our evaluative discourses. I will claim that the motives to discuss rely on our attitudes towards the standard held by the speakers in each domain of discourse, relating different attitudes to different motives -mainly, conviction and correction. These notions of attitudes and motives will allow me to claim that different domains of evaluative discourse have a different distribution of disagreements driven by them.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In 'An undermining diagnosis of relativism about truth', Horwich claims that the notion of relative truth is either explanatorily sterile or explanatorily superfluous. In the present paper, I argue that Horwich's explanatory demands set the bar unwarrantedly high: given the philosophical import of the theorems of a truth-theoretic semantic theory, Horwich's proposed explananda, what he calls acceptance facts, are too indirect for us to expect a complete explanation of them in terms of the deliverances of a theory of meaning based on the notion of relative truth. And, to the extent that there might be such an explanation in certain cases, there is no reason to expect relative truth to play an essential, ineliminable role, nor to endorse the claim that it should play such a role in order to be a theoretically useful notion.