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Trabalho de Projeto apresentado ao Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do Grau de de Mestre em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor.

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O presente relatório foi realizado no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no plano de estudos do Mestrado Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, descreve e analisa experiências de ensino/aprendizagem realizadas em contexto Pré-Escolar e de 1.º Ciclo do Ensino Básico. Foi nossa intenção promover experiências enriquecedoras que nos permitissem analisar o processo de transição entre estes dois contextos. Procuramos envolver as crianças em novas realidades potenciadoras de múltiplas interações sociais, integradas no contexto escolar, com o objetivo de potenciar as relações educativas entre os diferentes níveis de ensino. Dado que o nosso foco investigativo se centrava na transição entre os dois níveis educativos procuramos delinear uma questão que orientasse o nosso estudo: “Que estratégias se podem desenvolver em contexto de Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico que promovam a articulação, numa perspetiva de continuidade educativa, entre estes dois contextos?”. Para dar resposta a esta questão delineamos os seguintes objetivos: desenvolver estratégias integradoras que promovessem a adaptação das crianças a cada etapa formativa, perceber se as estratégias utlizadas foram as adequadas e que reflexos tiveram na transição educativa e perceber se as aprendizagens adquiridas facilitaram a articulação entre os dois níveis educativos, valorizando o desenvolvimento de competências neste domínio. Para orientar metodologicamente a investigação recorremos a uma metodologia qualitativa, cujos dados foram recolhidos através da observação participante, das notas de campo e dos registos fotográficos, respeitando o sigilo inerente à prática de investigação e solicitando autorização prévia para a sua implementação, as dois grupos de crianças, um do Pré-escolar, com idades de 5 e 6 anos e outro do 1.º Ciclo do Ensino Básico com 6 ano de idade. Da análise dos dados, evidencia-se a facilidade de adaptação das crianças, da Educação Pré-escolar para o 1.º CEB, demonstrando saber que as duas realidades são diferentes. Referem-se aos contextos como apresentando caraterísticas distintas e onde se realizam atividades diferentes, diversificadas. Realça-se, ainda, que o relacionamento interpessoal entre e intra grupo que foi de extrema importância para facilitar a transição, tendo-se verificado união, companheirismo, colaboração e apoio constantes dentro do grupo.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Tese de mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2016

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Pretende-se, com o presente relatório, apresentar e analisar criticamente todo o processo de estágio pedagógico, inserido no 2º Ciclo de estudos conducente ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário na Universidade da Madeira, que decorreu na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia, no ano letivo 2012/2013. Neste documento abrangemos as diversas atividades, que não devem ser vistas de forma dissociada, expressas nas linhas programáticas do estágio pedagógico: Prática Letiva; Atividades de Integração no Meio; Atividades de Intervenção na Comunidade Escolar e Atividades de Natureza Científico-Pedagógica. O processo da Prática Letiva apresentou-se como a componente do estágio pedagógico que exigiu maior capital de tempo na gestão permanente do processo de ensino-aprendizagem, mediante a sua planificação, realização e avaliação/controlo, bem como a assistência às aulas do colega estagiário. As Atividades de Intervenção no Meio, designadamente, a Caracterização da Turma, o Estudo de Caso (relacionado com o comportamento de indisciplina de um aluno) foram desenvolvidas com o propósito de adquirir um conhecimento mais aprofundado da turma, enquanto a Ação de Extensão Curricular configurou-se como um importante processo de aprendizagens, de planeamento de atividades, para os alunos e ainda de promoção de inter-relações entre alunos, encarregados de educação e professores. A Atividade de Intervenção na Comunidade Escolar foi articulada com a dinâmica da festa de natal da escola procurando, sobretudo, apresentar uma conjuntura que permitisse envolver todos os intervenientes do contexto escolar. As Atividades de Natureza Científico-Pedagógica foram dinamizadas procurando desenvolver as competências de investigação, partilha e debate de conhecimentos adquiridos e desenvolvidos, ao longo do processo de estágio pedagógico, tendo por base as problemáticas identificadas durante a Prática Letiva, mais precisamente a Heterogeneidade (individual) e a Avaliação em Educação Física (coletiva). O estágio pedagógico concretizou-se num processo global que nos possibilitou uma intervenção revestida de uma natureza eclética. As experiências e vivências em contexto pedagógico real contribuíram para a aquisição de importantes conhecimentos e competências pedagógicas que nos permitem atuar, neste momento, com maior eficácia.

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Relatório de Estágio apresentado para a obtenção do grau de Mestre na área de Enfermagem de Saúde Familiar

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Com este trabalho pretendo compreender o papel das histórias com matemática na motivação dos alunos durante a resolução de tarefas matemáticas, partindo das seguintes questões de investigação: a) Qual a relação que os alunos estabelecem com tarefas matemáticas construídas a partir de modelos matemáticos presentes em histórias? b) Que tipo de conhecimentos matemáticos surgem quando os alunos resolvem tarefas construídas a partir de um modelo matemático presente numa história? c) Como se desenvolve a comunicação matemática dos alunos quando se utilizam tarefas construídas a partir de modelos existentes em histórias? O trabalho foi realizado com uma turma de 2º e 3º anos de escolaridade, que têm desenvolvido com a professora cooperante, ao longo do tempo, um excelente trabalho na disciplina de matemática. Para o desenvolvimento deste estudo optei por utilizar uma metodologia de investigação qualitativa, como investigadora participante. Saliento, ainda, que a recolha de dados ocorreu ao longo do estágio da Unidade Curricular: Prática de Ensino Supervisionado. Durante um total de onze aulas, a análise de dados baseou-se em registos de vídeo, produções individuais dos alunos, produções dos alunos em grande grupo, e ainda na observação das interações geradas durante a análise e discussão das estratégias apresentadas pelos alunos, durante a realização das tarefas. As tarefas matemáticas apresentadas aos alunos, para o desenvolvimento deste estudo, surgiram de modelos matemáticos presentes no conto “Ainda não estão contentes?”, inserido no livro Conto Contigo, de António Torrado. Durante a realização das tarefas foi possível desenvolver conceitos que se inserem nos temas matemáticos de Números e Operações e Medida. Os resultados deste trabalho, poderão ser desenvolvidos no futuro, partindo de outros estudos e utilizando diferentes modelos matemáticos, outras histórias, outros contextos educativos, de modo a que seja possível provar que a matemática não tem de ser vista como uma disciplina difícil e angustiante para os alunos, porque existe sempre a hipótese de através de histórias, envolver os alunos nas suas aprendizagens, motivando-os para realizar tarefas matemáticas e desenvolver conhecimento matemático.

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O presente relatório insere-se na Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES) e decorre de uma experiência vivenciada num 1° Ano do 1° Ciclo do Ensino Básico, numa escola pública da localidade da Abrunheira, Sintra. O estudo, suportado por uma metodologia mista (numa aliança entre a investigação qualitativa e a quantitativa) é o resultado de uma investigação que se desenvolveu através da análise dos questionários, entregues aos docentes do 1° Ciclo do Ensino Básico, de um Agrupamento de Escolas, do concelho de Sintra e, que teve como alicerce a obra de Philippe Perrenoud (2000), bem como a experiência vivida ao longo de um estágio curricular, resultando deste estágio o registo de diversos diários, que serviram de suporte à referida investigação. Desta forma, este estudo visou compreender e identificar quais as competências que os professores do 1 ° Ciclo do Ensino Básico julgam essenciais ao seu papel enquanto profissionais de educação, justificando assim a construção de duas questões basilares: - Quais as competências que o grupo de professores do 1° Ciclo do Ensino Básico julgam essenciais ao seu papel como profissionais de educação e como as hierarquizam; - Que competências são evidenciadas no quotidiano de uma sala de aula do 1° Ano do Ensino Básico. Esta investigação demonstrou que com a evolução do percurso da profissão docente, os professores, atualmente, veem-se envolvidos num novo papel, onde lhes é pedido que sustentem a sua função enquanto profissionais, na emergência de uma prática apoiada na cooperação de pares e, para tal, concorre a noção de competência, assim como a sua importância para esta profissão. Os resultados deste estudo revelaram a perceção das diversas competências que os professores enunciaram como essenciais ao desempenho da sua profissão, competências estas como "Organizar e dirigir situações de aprendizagem", "Envolver os alunos nas suas aprendizagens e no seu trabalho" e "Administrar a progressão das aprendizagens". No entanto, ao longo do estudo foi revelado ainda que os docentes apresentam alguma ambiguidade entre as competências que julgam essenciais ao exercício da sua profissão e aquelas que são observáveis na sua prática.

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ntrodução A razão de ser dos estabelecimentos de saúde é a prestação de cuidados de qualidade e que respeitem a integridade total daqueles que procuram a resolução dos seus problemas e/ou necessidades. Os utentes pretendem segurança e eficácia na “arte de cuidar”, a responsabilidade dos prestadores de cuidados é retribuir esse desafio com profissionalismo, competência e idoneidade. Este será o desafio constante para o profissional ao longo da sua carreira e será também e sempre o desafio que se coloca ao enfermeiro perioperatório. A sala de operações do século XXI precisa de perceção que permita a flexibilidade de escolha de equipamentos e mudança de práticas de trabalho, bem como a procura simplificada e quase futurista em planeamento arquitetónico. Embora tenha havido uma grande evolução nos últimos anos, muito ainda há por fazer na melhoria do ambiente e funcionalidade, tendo como um dos objetivos a operacionalidade e o bem-estar dos profissionais. Apesar de não existir um modelo considerado o mais eficaz, pode-se refletir sobre determinados pontos importantes que influenciam a operacionalidade do bloco. A otimização das estruturas e espaços resulta num beneficio em recursos humanos, melhor ambiente, melhor qualidade, melhores resultados e mais rentabilidade dos cuidados de saúde prestados. A relação custo/beneficio está diretamente ligada aos resultados obtidos ao longo do desempenho destes princípios. A vantagem de ter o enfermeiro perioperatório gestor, chefe ou com experiência na equipa de planeamento, programação, projeto e acompanhamento da obra, é que terá uma visão prática daquilo que se pretende vir a realizar. É necessário perceber a estrutura na planta e tentar desdramatizar essas confluências de modo a torná-las funcionais e exequíveis. Objetivos Pretende-se com esta comunicação refletir de que forma o enfermeiro com experiência na área perioperatória, poderá prevenir ou mesmo impedir a repetição de erros que empiricamente verificamos serem frequentes, principalmente erros de caracter arquitetónico, de organização e gestão do espaço. Pretendemos também refletir sobre de que forma estes erros interferem e/ou condicionam o bom funcionamento das salas operatórias e consequentemente como este facto se reflete na otimização dos cuidados. Esta otimização depende em grande parte da eficiente resposta às necessidades dos profissionais. Desenvolvimento Apesar de em Portugal existirem muitos blocos onde as salas operatórias estão afetas a uma determinada especialidade, há outros onde se verifica uma rotatividade significativa ao longo do dia de trabalho. Principalmente em unidades mais pequenas, onde o numero de cirurgias realizadas não justifica a sua sectorização. A necessidade de servir a população e os casos que que recorrem a determinado hospital/unidade, obriga ao desenvolvimento de estratégias compensatórias que não estariam comtempladas anteriormente. O impacto que este padrão de funcionamento tem nos profissionais é desgastante, uma vez que origina mudanças sistemáticas na disposição das salas e suas necessidades inerentes. Retirar e colocar equipamentos, auxiliares de posicionamento, logística anestésica e todo o ambiente ao redor do ato cirúrgico/anestésico proporciona momentos de grande stress, que hoje obrigam ao cumprimento de regras fundamentais de higiene e segurança. Os planos arquitetónicos dos blocos operatórios respeitam normas legisladas, pré-estabelecidas pela ACSS-Ministério da Saúde que, em conjunto com diversas organizações como a AESOP, UONIE, entre outras, elaborou um documento descritivo, onde se “analisa espaços e soluções organizativas de blocos operatórios assim como as respetivas instalações técnicas de apoio”. Este relatório comtempla os requisitos básicos e necessários para que sejam respeitadas as normas e condutas de segurança e qualidade espectáveis numa unidade de bloco operatório e serviços adjacentes, mas não condicionam a sua distribuição na planta. A distância entre salas e zonas de apoio e armazenamento, circuitos de corredor único ou partilhado, salas de indução, salas de preparação, articulação com a esterilização, zonas de acesso de doentes e familiares e profissionais, ficam para a imaginação e ousadia de quem executa. No entanto, com base na minha experiência pessoal, verifico que continuam a ser cometidos erros que condicionam a eficácia, rapidez e qualidade do serviço que se presta. Desacertos de caráter estrutural, funcional e operacional podem diferenciar a rentabilidade espectável, da real numa determinada fase de planeamento. Podemos ainda ser mais ambiciosos, considerando que quer arquitetos, quer administrações pretendem e preveem o melhor e o mais rentável para o seu projeto, deveriam envolver os enfermeiros gestores de cada serviço, no âmbito do planeamento arquitetónico e previsão de investimentos na área. Por outro lado, cabe aos enfermeiros mostrar essa mais valia, demonstrar que é essencial a sua participação no modelo criativo. Quem sabe se o futuro não comtempla equipas multidisciplinares onde possam englobar os enfermeiros? Pequenos Exemplos A falta de equipamentos necessários para todas as salas que funcionam em simultâneo e porque muitas vezes não está disponível aquele que é “preferido” de determinado cirurgião, obriga ao esforço dos profissionais que procuram satisfazer a equipa para que tudo corra sem problemas. A existência de equipamentos que não são adequados ou que estão muito afastados do espaço onde são utilizados, porque as salas de arrumação estão desajustadas da otimização de recursos, preocupa os profissionais que tentam dar uma resposta eficaz em tempo reduzido. Considerando que este tipo de situações é um obstáculo à rentabilização de recursos humanos e materiais, deveria ser o ponto de partida para escolha dos locais. Uniformização de equipamentos, estudos e avaliações criteriosas das necessidades de cada especialidade, discutidas com os responsáveis, onde existisse um compromisso escrito entre os intervenientes, com um dialogo consciente e refletido sobre as consequências dessa escolha, poderia ajudar o processo de seleção. A natureza relativamente flexível da atividade dos blocos operatórios está sujeita, em grande medida, ao desempenho dos profissionais e da otimização do mesmo de acordo com o planeamento. Um bloco bem delineado passa por considerações especificas sobre o que se pretende atingir. Salas operatórias com design simples, bem colocadas no espaço contiguo aos corredores e zonas de arrumos, cumprindo as normas para o Controlo de Infecção com zonas sujas amplas que permitam fácil circulação entre pessoas e materiais, com acessibilidade fácil e bem estruturadas entre áreas de doentes e pessoal, permite funcionar com destreza e agilidade. As normas indicam as medidas estruturais como pontos de luz, sistemas de ventilação e gazes, materiais utilizados, dimensões limite, áreas obrigatórias, etc mas ainda não têm preconizado o ambiente envolvente de aplicabilidade desta matéria. Serão os que lá trabalham, principalmente os enfermeiros, que devem contribuir para a harmonia deste resultado ser ou não eficaz. A presença de iluminação natural propicia uma melhor qualidade de saúde para aqueles que por razões de atividade, ali permanecem por longos períodos sem acesso ao exterior. Podem-se considerar janelas fixas, que permitam a passagem de luz natural sem visibilidade para o exterior, em zonas onde não interfira com o normal funcionamento. Segundo o relatório técnico “Atendendo a que a qualidade do ambiente hospitalar é também fortemente responsável pelo bom desempenho das pessoas que aí trabalham, não pode ser subestimada a qualidade do projeto de arquitetura. As componentes de acústica e iluminação natural/artificial assumem aqui grande importância.” (RT- Generalidades, pag. 30) Poderemos refletir sobre os equipamentos informáticos. Devem-se utilizar preferencialmente ecrãs táteis ou teclados planos, evitando os teclados tradicionais que são problemáticos no que se refere à higienização e consequente controlo de infeção. Por experiência, o uso destes ecrãs obriga à fixação eficaz, que permita uma utilização rápida, dentro dos tempos previstos para os diversos registos intraoperatórios. Situações que não são consideradas no planeamento de instalação. Assim como, têm que estar considerados nos planos de manutenção preventiva, a limpeza das ventoinhas de arrefecimento, fontes consideráveis de pó de acesso condicionado. Conclusão Consegue-se perceber a importância que o enfermeiro perioperatório, seja chefe, gestor ou com experiência, tem tido na evolução das unidades de saúde em Portugal, através da qualidade dos cuidados prestados exigidos aos profissionais de hoje. Auditorias, monitorizações, planos demonstrativos confirmam o peso que os enfermeiros têm na coordenação das instituições, por forma a garantir uma melhoria continua dos cuidados prestados. Percebemos que, em cada passo ou etapa do processo, seria importante a opinião formada daqueles que diariamente colocam em prática o seu saber. Muito haveria para abordar em relação às melhores condições /estrutura/ organização de um bloco operatório, no entanto considero essencial debruçarmo-nos sobre a mais valia da participação do enfermeiro perioperatorio na equipa de projeto. Também julgo importante, salvaguardar que este trabalho não pretender resumir ou criticar o esforço realizado na melhoria das condições dos blocos operatórios, mas sim contribuir para o seu progresso, no que respeita à funcionalidade e rentabilidade preservando a biocontaminação. O tratamento destes assuntos deve fazer sentido para todas as partes envolventes do processo. Os blocos operatórios representam, por si só, custos fixos elevados, devido às instalações e equipamentos específicos altamente complexos, bem como ao numero de profissionais especializados necessários para o seu funcionamento. Tenho a certeza que o nosso contributo e proactividade elevava a qualidade dos cuidados que prestamos no perioperatorio e a qualidade global da prestação de cuidados de saúde. Os trabalhos realizados pela ACSS, associações de enfermeiros perioperatório, arquitetos e tantos outros, contribuíram com esforço e dedicação para chegar onde estamos hoje. Mas este patamar de excelência que queremos como enfermeiros perioperatórios exige-nos um papel mais ativo, com uma intervenção ao nível do projeto. Porque o futuro também somos nós!

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En esta presentación se intenta iluminar un tipo de arte en las márgenes, en espacios alternativos de producción y circulación de obras fuera de los tradicionales. Es decir, se focaliza en experiencias creativas a veces invisibles para no directamente envueltos en estas experiencias: el arte comunitario. En este trabajo se lleva a cabo entonces una revisión acerca del término arte comunitario en la actualidad, basándonos en autores nacionales. El objetivo de este trabajo es analizar si este término de gran difusión entre los países angloparlantes (community arts) es aplicable en el ámbito latinoamericano, y cuál es el grado de avance alrededor de su definición, componentes e impacto, dentro de la investigación académica hispano- parlante. En base a estas aproximaciones se concluye que lo distintivo del arte comunitario es su naturaleza grupal, envolviendo la participación activa de grupos en un proceso creativo, que se desarrolla en la comunidad. Apunta al bienestar de las personas, las ayuda a compartir experiencias y comprenderse entre sí. Se focaliza en grupos específicos, en sus necesidades y preferencias; además, puede alcanzar a personas con poca afinidad a centros culturales estandarizados; por otra parte, además de envolver a estas personas en actividades artísticas, colabora en el desarrollo progresivo de sus habilidades artísticas

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A retórica sempre esteve presente nas civilizações. Desde a Grécia Antiga até os dias de hoje ela é usada e estudada. Na religião, é uma formidável fonte de expressão. Foi através da retórica que o Papa João Paulo II conseguiu ganhar notoriedade e se envolver em casos muito além da religião no século XX. Ele foi considerado um papa que se utilizou do político e consolidou um novo status para a Igreja Católica. Assim, através da análise retórica da mediação da Santa Sé no Canal de Beagle em 1979 e da análise retórica das ações diplomáticas do Vaticano contra a invasão do Iraque em 2003, este trabalho mostra como se constrói a retórica religiosa, além das conseqüências que isso acarreta não só para a Igreja, como também para o mundo.

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Este trabalho tem por objetivo investigar e discutir o showroom como meio de comunicação com o mercado, sob a ótica da Comunicação Integrada de Marketing. Busca-se compreender como o showroom é capaz de envolver emocionalmente os consumidores, por meio de estímulos sensoriais aos sentidos humanos (tato, olfato, visão, audição e paladar), a ponto de materializar um sonho de consumo dos clientes. Assim, o objeto de estudo é a atmosfera de vendas, cuja mensagem polissêmica é utilizada em showroons com apartamento decorado na construção civil. Sua relevância, está justamente no fato de ser uma estratégia amplamente utilizada pelas empresas na atualidade. Porém, nota-se que há uma carência de estudos relacionados ao tema, o que justifica a realização da dissertação e a opção por uma abordagem qualitativa na metodologia. Por tratar-se de um fenômeno contemporâneo inserido num contexto da vida real, não enquadrado como caso raro ou revelador, a estratégia de pesquisa adotada é o Estudo de Casos Múltiplos, ancorado nos procedimentos de pesquisa bibliográfica, observação direta e entrevistas semiestruturadas. Os resultados da pesquisa revelam que o showroom é um meio de comunicação sintonizado com os anseios do consumidor contemporâneo, que valoriza as experiências sensoriais.

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Esta pesquisa tem como objetivo investigar e discutir a ambientação como elemento de comunicação aplicado ao ponto-de-venda livraria e observar e analisar como as atuais lojas se adaptaram a uma realidade de mercado, que visa envolver o cliente em uma experiência prazerosa, tendo em vista a concorrência do comércio virtual e a crescente venda de livros em supermercados. Pretende-se, neste trabalho, compreender a utilização dos diversos elementos sensoriais que envolvem: tato, olfato, paladar, visão e audição no ponto-de-venda físico. O objeto de estudo é a Livraria Cultura do Conjunto Nacional, sua relevância ocorre pelo fato da livraria ser a maior loja em metros quadrados do país. Por tratar-se de um fenômeno contemporâneo inserido no contexto da vida real, a metodologia utilizada é o Estudo de Caso Único e os procedimentos metodológicos são observação direta do consumidor no ponto-de-venda, pesquisa bibliográfica, entrevistas com freqüentadores da loja e com profissionais do setor. Pode-se concluir que as características hedônicas do consumidor contemporâneo que busca experiências prazerosas associada a sinergia da comunicação integrada de marketing favorecem para os resultados positivos apresentados pela livraria.(AU)

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Esta dissertação de mestrado tem como objetivo contribuir com a construção de um currículo para o ensino médio, elaborado com a participação dos professores, que tem como princípio a abordagem multirreferencial. Esta abordagem permite uma leitura plural para compreender os processos educacionais, ao mesmo tempo em que possibilita analisar os objetos e sujeitos da pesquisa a partir de diferentes olhares e perspectivas. A pesquisa foi realizada em um desenho diferenciado, já que a autora atua, contemporaneamente, como pesquisadora e, com sua equipe de trabalho, como sujeito pesquisado. A autora optou pela metodologia de historia de vida por considerar que as histórias de vida de educadores que cotidianamente vivenciam a atividade educativa se constituem em ricos e singulares processos. Nessas condições, a coleta de dados se deu por meio de relatos autobiográficos dos professores, os quais foram lidos, analisados e discutidos coletivamente pelos sujeitos pesquisados. As discussões e reflexões comprovaram a relevância de envolver, na formulação de um currículo, os sujeitos que constituem os processos educativos, ao mesmo tempo em que nestes se constituem. As contribuições desse processo podem ser sintetizadas nos seguintes eixos: reconhecimento do sujeito como autor de sua prática formativa; pluralidade como marca fundamental do currículo; o aspecto relacional como núcleo do currículo; a autorização na origem e na finalidade de um currículo de possibilidades emancipatórias; formação ética e estética como inspirações transversais; e possibilidades de cultura e trabalho como centralidade formativa.

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Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solidão e a saúde mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presença do outro no casamento (coabitação) e em que condições isto ocorria. Partiu-se da hipótese de que esse sentimento é compartilhado por todas as pessoas, já que o ser humano é uno e individual. Logo, a separação eterna do outro, que se inicia quando o bebê percebe que é diferente da mãe e, assim, um indivíduo único, está associado a uma sensação de solidão que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, é muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se vê intensificado a cada dia em função da superficialidade dos vínculos emocionais. A presença de outrem pode ser aproveitada numa relação interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solidão. O antídoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitação incondicional pelo verdadeiro self. Para análise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitárias. A escolha da amostra foi aleatória e por conglomerado, em três estágios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possível analisar que a percepção das mulheres sobre a solidão vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanalítica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solidão (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a médio sentimento de solidão, nestes dois grupos a maioria são de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendência a buscar um relacionamento para fugir da solidão, sendo entre as casadas também que isto ocorre com mais freqüência. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnóstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solidão, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com média e baixa solidão. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solidão demonstram uma adaptação ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram médio ou baixo sentimento de solidão dificilmente apresentam adaptação ineficaz. Do grupo de médio sentimento de solidão, três mulheres apresentaram adaptação eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solidão apenas uma participante apresentou adaptação ineficaz leve. Com isso concluímos que a solidão, quando em alta medida, além de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivíduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psíquica.