415 resultados para ALENTEJO
Resumo:
A realização, em Portugal, da XVI Conferência Interparlamentar EUREKA 2009 decorreu da decisão da Assembleia da República no sentido de se associar ao conjunto de iniciativas que concretizaram a presidência portuguesa da Iniciativa Eureka. O evento assumiu, como principal objetivo, proporcionar, a todas(os) as(os) deputadas(os) dos países membros deste ambicioso projeto, a reflexão e o debate de temas estratégicos e relevantes para a consolidação e o desenvolvimento do conceito e das práticas da Iniciativa Eureka. Nesta XVI Conferência Interparlamentar, as questões relacionadas com a Energia e a Sustentabilidade assumiram-se como tema central, em torno do qual se estruturou o respetivo programa. O desenho da conferência tentou sequenciar, através da organização de painés, as seguintes questões de partida: a. O que é a Iniciativa Eureka? b. A simbiose entre a Ciência, a Tecnologia e as Empresas: o caso português; c. Pesquisa e desenvolvimento na rede Eureka; d. A Ciência e a Tecnologia na União Europeia de 2020; e. Energia e Sustentabilidade. Cada painel teve o contribuo de especialistas na área objeto de reflexão e terminou com a realização de um pequeno debate. Os(as) parlamentares participantes na Conferência Interparlamentar Eureka tiveram também a oportunidade de se deslocar ao Alentejo. Aí, ocorreram um painel (na Universidade de Évora) e duas visitas de trabalho a unidades produtoras de energia elétrica a partir de fonte renovável (a Central Hidroelétrica do empreendimento do Alqueva e a Central Fotovoltaica da Amareleja). Neste último momento formal em que se encerra a XVI Conferência Interparlamentar Eureka 2009, com a publicação do livro da Conferência, esperamos que a mesma tenha sido um sério contributo para a Iniciativa Eureka e para a promoção, na Europa e no mundo, de um modelo de desenvolvimento energeticamente eficiente e compatível com uma adequada matriz de sustentabilidade humana, social e económica.
Resumo:
Pensar acerca da qualificação das pessoas é sempre um exercício territorializado. A educação e a formação acontecem sempre num determinado local, que possui características intrínsecas que decorrem das particularidades geográficas, demográficas, sociais, culturais e económicas que, num determinado momento, ali existem. Nesta obra apresentam-se sete reflexões que representam oito instituições: a Universidade de Évora, a Direção regional de Educação do Alentejo, a Delegação Regional do Alentejo do Instituto de Emprego e da Formação Profissional, a Fundação Alentejo, a ESDIME, a Rota do Guadiana, a ADL e a Terras Dentro. Cada uma destas reflexões contém, em cada palavra, o sedimento do trabalho realizado nas últimas décadas por instituições que se têm dedicado à qualificação dos cidadãos que vivem no interior sul de Portugal. São palavras importantes, porque nasceram no chão das coisas e foram lapidadas pelas dificuldades encontrada, dia a dia, por aqueles(as) que foram construindo as melhores soluções que, na realidade, concretizaram as políticas de educação e formação.
Resumo:
Em Portugal, apesar de haver registos históricos da reprodução desta espécie um pouco por todo o país, o francelho (Falco naumanni, Fleischer 1818) desapareceu de quase todo o território nacional estando actualmente restrito à região do Alentejo. Em 2005, 80% da população encontrava-se nas ZPE´s de Castro Verde e Vale do Guadiana (62% e 18% da população nacional, respectivamente (Catry et al. 2005). Ao longo dos últimos anos têm vindo a ser desenvolvidos trabalhos de investigação com o objectivo de conhecer as necessidades ecológicas da espécie nas diferentes colónias, de forma a tentar conciliar a prática de uma agricultura economicamente viável com a conservação de uma espécie que está dependente das práticas agrícolas tradicionais. Os conflitos entre conservação e alteração das práticas agrícolas levam a desafios na gestão deste tipo de habitats. A população de francelho da ZPE Évora, após um período de 12 anos de ausência da espécie como reprodutora na região, tem vindo a aumentar em número de casais reprodutores, desde 1995. A distribuição da espécie na ZPE de Évora, a sua evolução e os principais factores que afectam a sua reprodução foram por nós estudados no ano de 2007. Foi ainda analisada a disponibilidade de habitat de caça para o francelho na área que envolve a principal colónia de Évora de modo a poderem ser sugeridas medidas de gestão adequadas à sua conservação. Concluiu-se que a manutenção de áreas de caça e a conservação dos locais de nidificação existentes e a criação de novos locais passa inevitavelmente pela sensibilização e informação dos proprietários sobre as medidas a aplicar. O recurso a instrumentos de financiamento neste sentido será primordial; ABSTRACT: In Portugal, although there are historical records of the reproduction of this species all over the country, the lesser kestrel (Falco naumanni) disappeared from almost all the national territory being currently restricted to the Alentejo region. In 2005, 80% of the population was in Castro Verde and Vale do Guadiana SPA (62% and 18% of the national population, respectively) (Catry et al. 2005). Over the past few years have been developed research in order to meet the ecological needs of the species in the different colonies, trying to reconcile the practice of an economically viable agriculture and the conservation of a species that is dependent on traditional farming practices. The conflicts between conservation and changing farming practices lead to challenges in managing this type of habitat. The lesser kestrel population of the Évora SPA, after a 12 year absence of the species as breeding in the region, has being increasing in the number of breeding pairs, since 1995. The distribution of the species in the SPA of Évora, its evolution and the main factors affecting their reproduction were studied in 2007. It was also analyzed the availability of hunting habitat for the kestrel in the area surrounding the main colony of Évora so that appropriate management measures can be suggested to their conservation. It was concluded that maintaining hunting areas and conservation of existing nesting sites and the creation of new local inevitably passes through the awareness and information of the owners on the measures to be implemented. The use of financial instruments and the in this direction will be paramount.
Resumo:
A utilização da energia hídrica, obtida em grandes barragens, é uma prática muito antiga, em Portugal. Nas ultimas décadas de anos , o seu número tem aumentado, existindo ou estando em fase de conclusão, 57 grandes barragens, no Alentejo. Os problemas associados a este tipo de barragens são conhecidos. Iremos falar de um, extremamente importante, na região. Devido à profundidade atingida, existe pouco oxigénio no fundo destes reservatórios, e a decomposição de matéria morta origina grandes quantidades de metano. Em termos de efeito de estufa o metano é 30 vezes mais potente que o CO2. O facto de não ter havido limpeza do solo antes do enchimento das albufeiras e de algumas se encontrarem com problemas de eutrofização, vem aumentar este problema. Outro tipo de energia muito utilizada é a energia solar, existindo grandes centrais fotovoltaicas em funcionamento e prevendo-se a construção de novas centrais com uma potência total de 1300 MW para o país. Em Évora, Ourique, Alcoutim e Nisa já foi anunciada a construção de novas centrais com uma potência total de 155 MW. Os problemas associados a este tipo de centrais, são de vários tipos. Iremos debruçar-nos sobre os produtos tóxicos que as células solares contêm e que variam com o tipo de célula. Estando algumas centrais já em funcionamento e outras em fase de montagem, importa refletir sobre o que fazer depois de a central deixar de funcionar. O que fazer com os resíduos tóxicos, as toneladas de aço e outros materiais envolvidos, formação de pessoal que saiba manusear os produtos tóxicos, custos associados às soluções possíveis, etc. Não se conhecendo informação relativa a estes problemas, por parte da comunicação social, importa refletir sobre a informação fornecida à população e autoridades locais envolvidas.
Resumo:
A utilização da energia hídrica, obtida em grandes barragens, é uma prática muito antiga, em Portugal. Nas ultimas décadas de anos , o seu número tem aumentado, existindo ou estando em fase de conclusão, 57 grandes barragens, no Alentejo. Os problemas associados a este tipo de barragens são conhecidos. Iremos falar de um, extremamente importante, na região. Devido à profundidade atingida, existe pouco oxigénio no fundo destes reservatórios, e a decomposição de matéria morta origina grandes quantidades de metano. Em termos de efeito de estufa o metano é 30 vezes mais potente que o CO2. O facto de não ter havido limpeza do solo antes do enchimento das albufeiras e de algumas se encontrarem com problemas de eutrofização, vem aumentar este problema. Outro tipo de energia muito utilizada é a energia solar, existindo grandes centrais fotovoltaicas em funcionamento e prevendo-se a construção de novas centrais com uma potência total de 1300 MW para o país. Em Évora, Ourique, Alcoutim e Nisa já foi anunciada a construção de novas centrais com uma potência total de 155 MW. Os problemas associados a este tipo de centrais, são de vários tipos. Iremos debruçar-nos sobre os produtos tóxicos que as células solares contêm e que variam com o tipo de célula. Estando algumas centrais já em funcionamento e outras em fase de montagem, importa refletir sobre o que fazer depois de a central deixar de funcionar. O que fazer com os resíduos tóxicos, as toneladas de aço e outros materiais envolvidos, formação de pessoal que saiba manusear os produtos tóxicos, custos associados às soluções possíveis, etc. Não se conhecendo informação relativa a estes problemas, por parte da comunicação social, importa refletir sobre a informação fornecida à população e autoridades locais envolvidas.
Resumo:
Na presente comunicação apresenta-se a caminhada que se fez, no sentido da promoção do bem-estar de uma pequena comunidade rural do Alentejo, na qual, um conjunto de cidadãos entendeu assumir a educação como um vetor fundamental no combate à exclusão e desertificação.
Resumo:
A Escola Comunitária de S. Miguel de Machede é uma Escola! A afirmação parece uma redundância mas não é. Na realidade, desde Março de 1998 que na vila de S. Miguel de Machede (concelho de Évora), no seio de uma associação de desenvolvimento comunitário chamada SUÃO, existe uma preocupação fundamental: preservar e valorizar o património mais valioso e cada vez mais reduzido do Alentejo rural: as pessoas. Como é que se preserva e valoriza o património humano senão através da Educação? A Escola Comunitária de S. Miguel de Machede assenta num modelo de desenvolvimento curricular baseado no modelo PADéCA – Programa de Auxílio ao Desenvolvimento da Capacidade de Aprender e tem vindo a promover atividades educativas nas mais diversas áreas. Um dos seus projetos mais emblemáticos será talvez a Biblioteca Comunitária, através da qual, praticamente todas as cerca de 250 famílias de S. Miguel de Machede recebem, diária, gratuita e domiciliarmente um jornal diário, há mais de um ano, consecutivamente. No entanto, outras atividades têm preenchido os dias e as noites de muitos habitantes da nossa vila. Com o Grupo de Teatro, o Cante Alentejano e no meio das exposições do Museu Comunitário, vai-se fazendo o Jornal Comunitário. Nos intervalos de tudo isto assegura-se o funcionamento do Gabinete da Papelada. Porquê tudo isto? Fundamentalmente, para sermos felizes na nossa terra e para aprendermos. Aprendermos a viver uns com os outros; aprendermos coisas de outras terras e de outras gentes; aprendermos a aprender ao longo da nossa vida. Porque não há coisa que nos dê mais Felicidade que aprendermos com os nossos amigos e família coisas que nos dão prazer à vida.
Resumo:
No Alentejo, a taxa de analfabetismo apresenta valores elevados – em 2001 era de 17,1%, de acordo com os valores proporcionados pelo Instituto Nacional de Estatística. Em contextos geográficos e sociais mais caracterizados pela ruralidade, esta realidade assume contornos mais evidentes, porque mais frequente e mais condicionadora do quotidiano dos indivíduos, das famílias e das comunidades. Muitas famílias residentes nas pequenas comunidades rurais da região alentejana são constituídas por adultos analfabetos, nomeadamente, quando as idades são avançadas. No entanto, como em todas as famílias, em qualquer circunstância, estas possuem uma determinada rotina de aprendizagem. Nesta comunicação, pretendem-se mostrar algumas das principais características dos estilos familiares de aprendizagem presentes em algumas famílias pertencentes a uma pequena comunidade rural do Alentejo marcada por uma elevada taxa de analfabetismo.
Resumo:
De acordo com os resultados do recenseamento realizado em 2001, o analfabetismo evidenciou uma taxa significativa (9.1%), no contexto da população portuguesa. Na região Alentejo, essa taxa é bem mais elevada (17.1%), sendo que, em determinados concelhos, este valor ainda é superior aos 25%. No âmbito de um processo de investigação, promovido pelo Departamento de Pedagogia e Educação da Universidade de Évora, em três freguesias do concelho de Évora (Nossa Senhora de Machede, Torre de Coelheiros e São Miguel de Machede), uma das dimensões investigadas consistiu na identificação, e consequente caracterização, dos principais contornos das aprendizagens concretizadas por indivíduos analfabetos. A análise dos testemunhos recolhidos evidencia uma matriz de aprendizagem que, sendo diferente, não deixa de comportar uma complexa relação entre os processos individuais, os contextos conviviais, as relações humanas e uma forte interação com a cultura comunitária que faz com que estes estilos de aprendizagem assumam uma complexidade extraordinariamente interessante de conhecer e valorizar.
Resumo:
Este artigo apresenta um projeto de aprendizagem, construído, em 1998, na pequena vila de São Miguel de Machede (concelho de Évora), por um grupo de cidadãos, maioritariamente jovens, preocupados com o crescente declínio da sua terra, a desertificação galopante que grassa no Alentejo e a falta de esperança que se começava a sentir, relativamente ao futuro.
Resumo:
Teve início em Novembro de 2007, um dos maiores projetos de investigação em Ciências da Educação, na região Alentejo. O projeto denominado “Arqueologia das Aprendizagens no Concelho do Alandroal” assumiu, como grande finalidade, a realização da identificação e caracterização do universo de oportunidades de aprendizagens disponíveis e concretizadas num determinado território, durante a década de 1997-2007. Na presente comunicação, apresentam-se os resultados que permitem ter uma perceção do potencial educativo institucional do território em estudo.
Resumo:
O Projeto Janelas Curriculares de Educação Popular no Ensino Superior Universitário pretende proporcionar aos estudantes da Universidade de Évora – através da sua participação em projetos educativos da Universidade Popular Túlio Espanca/UPTE – oportunidades de conceber, planificar e concretizar projetos de educação não formal abertos à participação da população do Alentejo, decorrentes da mobilização do conhecimento e da competência científica, cultural, técnica e tecnológica oriundos da respetiva formação académica e enquadrados, sempre que possível, no âmbito dos planeamentos didáticos das unidades curriculares frequentadas.
Resumo:
Pensar, falar e promover o Desenvolvimento no Alentejo é um exercício de geometria particular. Neste espaço e tempo geográficos, humanos e sociais em que o Alentejo vive, é absolutamente fundamental pensar-se e falar-se acerca do Desenvolvimento, ao mesmo tempo que este vai acontecendo com as especificidades próprias e peculiares de cada canto desta região.
Resumo:
O desenvolvimento do Alentejo passará, inevitavelmente, pelos alentejanos. Mulheres e homens que vivem, hoje, na região, que vivem com esperança, mas que sentem uma grande dificuldade em perspetivar o futuro. Sendo assim, esta comunicação adverte para a necessidade de criação de um modelo de desenvolvimento aglutinador e qualificador da massa humana existente na região, defendo que este é o grande desafio do Alentejo assente na inovação, criatividade e na incorporação das tecnologias da comunicação e informação que, hoje, são o instrumento mais importante de competitividade a nível global.
Resumo:
São Miguel de Machede é uma freguesia do concelho de Évora, onde habita cerca de um milhar de pessoas. Uma pequena vila como tantas outras. No entanto, este território possiu uma particular peculiaridade, que o distingue de todas as outras vilas e aldeias do Alentejo: é a nossa terra! A nossa terra não é uma simples expressão do quotidiano. É, normalmente, a tradução de um forte sentimento, contextualizado geográfica e socialmente, que faz com que aquele(a) que a utiliza deixe transparecer um laço assumido e decisivo com um território e uma comunidade. A nossa terra implica dois compromissos: o primeiro, aquele que decorre de pertencermos a um sítio, a uma comunidade e a um tempo; o segundo, o que resulta de assumirmos, com esse sítio e essa comunidade, a responsabilidade de, ali, percorrermos parte significativa do nosso tempo vital. Ali, não noutro local que não seja aquele que é limitado por aquele território e por aquelas pessoas. Foi esta decisão – a de viver ali, com aquelas pessoas – que um grupo de São Miguel de Machede tomou, quando, em Março de 1998 criou a Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário.