1000 resultados para violência infantil
Resumo:
Este artigo é um ensaio de interpretação que busca explicar a violência contra crianças em nosso País a partir de alguns resultados da minha pesquisa sobre casa, trabalho e escolaridade, numa região em que profundas transformações ajudaram a desarticular o mundo rural e desurbanizaram antigas vilas.
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OBJETIVO: Compreender como mulheres puérperas percebem o fenômeno da violência e qual a relação que estabelecem com seu estado de saúde e de seu filho, processo de gravidez, parto e puerpério. MÉTODOS: Estudo de abordagem qualitativa, sendo os dados coletados por meio de entrevista semiestruturada com 43 puérperas atendidas em uma maternidade de Ribeirão Preto(SP). RESULTADOS: Pela análise temática, as puérperas caracterizaram a violência contra a mulher como um problema social, causado pela desigualdade de gênero e/ou de ocorrência multifatorial. Frente à situação de violência, relataram dificuldade para reconhecerem seus efeitos sobre sua saúde e de seus filhos. CONCLUSÃO: Os resultados apontaram para a invisibilidade desses eventos violentos e para a naturalização da violência.
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Nas últimas décadas, a importância da infância e adolescência e a necessidade de proteção deste grupo têm mobilizado sociedades no sentido de notificarem aos órgãos competentes situações de risco em que figuram crianças e adolescentes. A pesquisa, de natureza descritiva, objetivou estudar as circunstâncias da mendicância, trabalho e prostituição infantil envolvendo menores de 15 anos residentes em Londrina, Estado do Paraná, notificadas aos Conselhos Tutelares, em 2006. Os dados foram coletados nos prontuários dos Conselhos Tutelares, utilizando-se formulário com questões fechadas, e analisados pelo programa Epi Info. Foram estudados 27 casos, 55,6 por cento de meninas e 44,4 por cento de meninos, com idades de 11 anos para os meninos (33,3 por cento) e oito anos para as meninas (26,7 por cento). Os principais agressores foram a mãe (37,0 por cento) e o pai (37,0 por cento), com idade predominante de 30 a 34 anos para os homens (58,3 por cento) e de 20 a 24 para as mulheres (40,0 por cento). Entre os meninos, destacou-se trabalho infantil (58,3 por cento) e mendicância (41,7 por cento). Entre as meninas, mendicância (53,3 por cento), prostituição (33,3 por cento) e trabalho infantil (13,3 por cento). É preciso ressaltar a necessidade de que a sociedade como um todo combata esses tipos de violência tão desastrosos para a criança e o adolescente. Deve ser prioritária a participação de todos os segmentos sociais, instâncias executivas e legislativas a fim de formular, acompanhar e avaliar políticas voltadas para a redução do trabalho infantil, da problemática das crianças de rua e, principalmente, da exploração sexual de crianças e adolescentes
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OBJETIVO: Descrever os significados que mulheres vítimas de violência conjugal atribuem à experiência dos cuidados maternos e da amamentação. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Foi realizado estudo qualitativo com 11 mulheres que sofreram violência conjugal durante a gravidez, com idade entre 16 e 41 anos, recrutadas em um hospital do município do Rio de Janeiro entre os meses de janeiro e março de 2005. Foram realizadas entrevistas em profundidade com essas mulheres e a técnica utilizada para produzir os dados foi a história de vida tópica complementada por roteiro semi-estruturado. ANÁLISE DOS RESULTADOS: A experiência de cuidar e amamentar foi expressa por sentimentos ambíguos: marcadamente solitária e de momentos vistos como positivos. O desmame ocorreu precocemente para a maioria das entrevistadas. A necessidade de trabalhar fora, a falta de informação sobre amamentação e a própria experiência de violência foram as principais razões expostas para não prosseguirem com a amamentação. CONCLUSÕES: O estudo aponta a necessidade de considerar a mulher como protagonista do modelo assistencial em amamentação, construindo espaços de escuta que incluam a atenção para a violência conjugal, bem como meios diferenciados de apoio.
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OBJETIVO: Analisar a associação entre a exposição à violência por parceiro íntimo (VPI) contra a mulher com desajustes comportamentais e problemas escolares entre os filhos. MÉTODOS: Inquérito populacional participante do WHO Multicountry Study on Violence Against Women, com 790 mulheres que coabitam com filhos de cinco a 12 anos, residentes no Município de São Paulo, SP, e na Zona da Mata de Pernambuco. Foram realizados três modelos múltiplos para estimar a força da associação entre variáveis explanatórias de apoio social e comunitário, eventos de vida estressantes, fatores sociodemográficos e gravidade da VPI, entre outras. Os modelos incluíram três respectivos desfechos: número de problemas de comportamento; agressividade; e interrupção abandono ou repetência escolar. RESULTADOS: A exposição à VPI física e/ou sexual grave esteve associada à ocorrência de problemas escolares, de problemas de comportamento em geral e de comportamentos agressivos na análise de regressão logística univariada. A exposição à VPI grave manteve-se associada à ocorrência de três ou mais problemas de comportamento entre seus filhos, independentemente do transtorno mental comum, da baixa escolaridade, de a mãe (avó) ter sido vítima de VPI física e do apoio social e comunitário nos modelos de regressão logística múltiplos. A VPI grave esteve associada ao comportamento agressivo e aos problemas escolares, depois do ajuste por outras variáveis sociodemográficas, entre outras. O estado de saúde mental materna constituiu-se em fator mediador da relação entre a exposição à VPI e os problemas de comportamento, sobretudo agressividade. CONCLUSÕES: A VPI grave afeta o comportamento dos filhos e deve ser incluída na assistência à saúde das crianças em idade escolar, por meio de intervenções conjuntas entre crianças e mães.
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"Colecção: Comunicação e sociedade - 12"
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La violència i els conflictes escolars malauradament són presents en el dia a dia de l’escola. De totes maneres, els conflictes no són dolents en si mateixos si són gestionats positivament. Només si aquests no són tractats de manera adequada es converteixen en violència. Aquest treball neix, doncs, amb la necessitat de diferenciar aquestes dues paraules i proporcionar pautes per gestionar el conflicte positivament sota un clima de convivència. A la vegada, vol mostrar la potencialitat de treballar-los a l’etapa d’Educació Infantil, a través d’unes activitats clares que donin les eines necessàries als més petits, per resoldre els seus conflictes positivament
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Tota anàlisi integral de la violència ha de començar per definir les diverses formes que aquesta adopta amb la finalitat de facilitar-ne el mesurament científic. Hi ha moltes maneres possibles de definir la violència. Tradicionalment, l’adolescència s’ha associat amb un moment de crisi, inestabilitat i immaduresa. L’adolescència comença amb una forma de violència produïda per la naturalesa, que són els canvis físics de la pubertat. Aquest és també un període de profunds canvis psicològics (pèrdues del món infantil, confirmació dels caràcters sexuals distintius del gènere). En definitiva, una etapa d’incertesa a l’espera d’arribar a una identitat on el jo fràgil i insegur tem quedar atrapat en la situació infantil i atribueix a l’entorn les seves dificultats per progressar. Ataca buscant uns límits externs que el continguin i li serveixin per regular-se i trobar-se. Altres vegades per por anticipada al fracàs busca com a identitat una posició on no hi ha exigències, ni perill de fracassar, perquè és la identitat del fracàs mateix (fracàs escolar, addiccions, marginalitat, violència). Així la conducta violenta és una defensa davant amenaces externes i internes a un jo fràgil en perill de ser diluït i aixafat en la seva identitat poc sòlida i definida. La sensació de no ser considerat com a subjecte pot ser objectiva o imaginària, present o ancorada en el passat (JEAMET 2003) però, en qualsevol cas, és una pressió real per l’individu que l’afecta notablement
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Aquest treball es proposa reflexionar, des de la mirada de l’ètica aplicada, al voltant de dues qüestions centrals: la demora en els estudis-diagnòstics dels infants en mesura d'acolliment d’Urgència i Diagnòstic, i la incertesa que contenen una bona part de les mesures de protecció que s'acorden posteriorment. Una i altra qüestió poden tenir, en una hipòtesi inicial, conseqüències de gravetat considerable, que afectarien tant els infants - la vida dels quals quedaria fàcilment condicionada pel tipus de decisió que es prengui en aquests moments-, les seves famílies i les famílies acollidores, com, en últim extrem, el propi sistema de protecció. Això, deixant de banda la violència interna que poden arribar a generar en els i les professionals. Però també, des d'una mirada menys conseqüencialista, les dues qüestions tenen a veure amb una forma determinada d'entendre i d'atendre la vulnerabilitat extrema d'aquests infants. Fer-ho be significarà que acollir-lo ara donarà resposta a la necessitat immediata d’atenció i de cura; que respondrem a la seva vulnerabilitat amb les millors condicions possibles. També significarà respondre, en clau de futur, al seu dret a una vida digna, arrelada, estable i en igualtat d'oportunitats
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Este trabajo explica la realidad brasileña de las favelas, en particular las que se ubican en la ciudad de Rio de Janeiro. Así mismo, se pretende ubicar al lector en la favela Rocinha, y en uno de los principales problemas que enfrentan sus habitantes: la violencia infantil, o violencia contra los niños. La incapacidad del Estado para dar solución a este problema ha llevado a instituciones como UNICEF a crear alternativas para mitigarlo, por lo que es importante analizar esa nueva agenda, traducida en el primer ciclo del programa "Plataforma de Centros Urbanos". Se ha escogido el trabajo de campo como herramienta metodológica para dar cuenta de tal realidad, y para llegar a la conclusión de que un problema social puede, efectivamente, modificar la determinación de una agenda institucional.
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Resumen de la autora en catalán
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L’article 31 de la Convenció sobre els Drets de l’Infant estableix que «l’infant té dret a l’esplai, al joc i a participar en les activitats artístiques i culturals». D’aquí que resulti important que el joc infantil i la jugueta siguin uns mitjans que aportin idees, que fomentin la creativitat i que eduquin per als valors ciutadans i socials (educar per a la pau i no per a la violència, saber compartir, comprendre el món que ens envolta, respectar els altres, etc.), en aquesta publicació es presenten pautes i referències per a famílies per donar a conèixer la importància del joc i orientacions generals per els pares a l'hora de seleccionar les joguines.
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Trata-se de uma pesquisa qualitativa sobre a violência doméstica intrafamiliar contra crianças e adolescentes, e suas consequências, de maneira que possamos entender seus fatores determinantes para o tal ocorrido. O método utilizado foi estudo de jurisprudências e precedentes do Supremo Tribunal Federal específicos desta temática, pesquisa em doutrinas e literaturas nas áreas de Psicologia Infantil, Pedagogia, Direito Penal e Direitos Humanos. Busca-se discutir a relação existente entre os conflitos histórico-sociais, econômicos, culturais e políticos envolvendo a infância, a adolescência, a família e a justiça, os principais motivos da violência, as razões que impedem a denúncia, Lei Maria da Penha com seus mecanismos de proteção, Lei da Palmada, Feminicídio. O objetivo principal é mostrar a todas as pessoas, que vivenciaram e vivenciam essa cruel realidade de violência dentro de seu lar, que elas devem buscar seus direitos, mostrar as consequências sociais da violência intrafamiliar e as possíveis medidas na solução deste grave problema social. Conclui-se que precisamos da colaboração, dos vários profissionais da área, dos assistentes sociais, dos conselheiros tutelares, da rede de apoio, para que se possam ter estratégias e medidas de intervenção juntamente com os órgãos existentes de apoio à criança e ao adolescente, através das comunidades e familiares, formando ações de combate às agressões.