976 resultados para vírus da influenza A subtipo H1N1


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

To assess the 2009 influenza vaccine A/H1N1 on antibody response, side effects and disease activity in patients with immune-mediated diseases.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Current measures of the health impact of epidemic influenza are focused on analyses of death certificate data which may underestimate the true health effect. Previous investigations of influenza-related morbidity have either lacked virologic confirmation of influenza activity in the community or were not population-based. Community virologic surveillance in Houston has demonstrated that influenza viruses have produced epidemics each year since 1974. This study examined the relation of hospitalized for Acute Respiratory Disease (ARD) to the occurrence of influenza epidemics. Considering only Harris County residents, a total of 13,297 ARD hospital discharge records from hospitals representing 48.4% of Harris County hospital beds were compiled for the period July 1978 through June 1981. Variables collected from each discharge included: age, sex, race, dates of admission and discharge, length of stay, discharge disposition and a maximum of five diagnoses. This three year period included epidemics caused by Influenza A/Brazil (H1N1), Influenza B/Singapore, Influenza A/England (H1N1) and Influenza A/Bangkok (H3N2).^ Correlations of both ARD and pneumonia or influenza hospitalizations with indices of community morbidity (specifically, the weekly frequency of virologically-confirmed influenza virus infections) are consistently strong and suggest that hospitalization data reflect the pattern of influenza activity derived from virologic surveillance.^ While 65 percent of the epidemic period hospital deaths occurred in patients who were 65 years of age or older, fewer than 25 percent of epidemic period ARD hospitalizations occurred in persons of that age group. Over 97 percent of epidemic period hospital deaths were accompanied by a chronic underlying illness, however, 45 percent of ARD hospitalizations during epidemics had no mention of underlying illness. Over 2500 persons, approximately 35 percent of all persons hospitalized during the three epidemics, would have been excluded in an analysis for high risk candidates for influenza prophylaxis.^ These results suggest that examination of hospitalizations for ARD may better define the population-at-risk for serious morbidity associated with epidemic influenza. ^

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Résumé: Chaque année, les épidémies saisonnières d’influenza causent de 3 à 5 millions de cas sévères de maladie, entraînant entre 250 000 et 500 000 décès mondialement. Seulement deux classes d’antiviraux sont actuellement commercialisées pour traiter cette infection respiratoire : les inhibiteurs de la neuraminidase, tels que l’oseltamivir (Tamiflu) et les inhibiteurs du canal ionique M2 (adamantanes). Toutefois, leur utilisation est limitée par l’apparition rapide de résistance virale. Il est donc d’un grand intérêt de développer de nouvelles stratégies thérapeutiques pour le traitement de l’influenza. Le virus influenza dépend de l’activation de sa protéine de surface hémagglutinine (HA) pour être infectieux. L’activation a lieu par clivage protéolytique au sein d’une séquence d’acides aminés conservée. Ce clivage doit être effectué par une enzyme de l’hôte, étant donné que le génome du virus ne code pour aucune protéase. Pour les virus infectant l’humain, plusieurs études ont montré le potentiel de protéases à sérine transmembranaires de type II (TTSP) à promouvoir la réplication virale : TMPRSS2, TMPRSS4, HAT, MSPL, Desc1 et matriptase, identifiée récemment par notre équipe (Beaulieu, Gravel et al., 2013), activent l’HA des virus influenza A (principalement H1N1 et H3N2). Toutefois, il existe peu d’information sur le clivage de l’HA des virus influenza B, et seulement TMPRSS2 et HAT ont été identifiées comme étant capables d’activer ce type de virus. Les travaux de ce projet de maîtrise visaient à identifier d’autres TTSP pouvant activer l’HA de l’influenza B. L’efficacité de clivage par la matriptase, hepsine, HAT et Desc1 a été étudiée et comparée entre ces TTSP. Ces quatre protéases s’avèrent capables de cliver l’HA de l’influenza B in vitro. Cependant, seul le clivage par matriptase, hepsine et HAT promeut la réplication virale. De plus, ces TTSP peuvent aussi supporter la réplication de virus influenza A. Ainsi, l’utilisation d’un inhibiteur de TTSP, développé en collaboration avec notre laboratoire, permet de bloquer significativement la réplication virale dans les cellules épithéliales bronchiques humaines Calu-3. Cet inhibiteur se lie de façon covalente et lentement réversible au site actif de la TTSP par un mécanisme slow tight-binding. Puisque cet inhibiteur cible une composante de la cellule hôte, et non une protéine virale, il n’entraîne pas le développement de résistance après 15 passages des virus en présence de l’inhibiteur dans les cellules Calu-3. L’inhibition des TTSP activatrices d’HA dans le système respiratoire humain représente donc une nouvelle stratégie thérapeutique pouvant mener au développement d’antiviraux efficaces contre l’influenza.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo pretende divulgar a análise preliminar dos dados da atividade gripal em Portugal na época de 2015/2016 (setembro de 2015 a junho de 2016). Segundo o Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG) a atividade gripal foi considerada de baixa intensidade, tendo ocorrido o período epidémico entre as semanas 1/2016 e 9/2016. O valor máximo de incidência foi observado na semana 3/2016 (59,4 casos por 100 000 habitantes). O vírus da gripe foi detetado em 40,7% (449/1.104) dos casos de síndroma gripal (SG) estudados. O vírus da gripe do subtipo A(H1)pdm09 foi detetado em 90,4% (406/449) dos casos de gripe. O vírus A(H1)pdm09 foi o mais frequente em todos os grupos etários, sendo a percentagem mais elevada no grupo etário 65 ou mais anos (97,4%). O vírus da gripe do tipo B (linhagem Victoria) foi detetado com maior frequência nas criaas entre os 5 e os 14 anos de idade (14,3%). Todos os vírus da gripe A(H1)pdm09 isolados e caraterizados antigenicamente foram semelhantes à estirpe vacinal A/California/7/2009, contemplada na vacina antigripal do Hemisfério Norte 2015/2016. Os vírus da gripe do tipo B (linhagem Victoria) caraterizados foram antigénicamente diferentes da estirpe contemplada na vacina antigripal do Hemisfério Norte 2015-2016. Foi detetado em circulação o vírus do subtipo A(H3), semelhante à estirpe selecionada para a composição da vacina antigripal da época de 2016/2017 (A/Hong Kong/4801/2014). Os vírus da gripe A(H1)pdm09 que predominaram em circulação em Portugal durante a época de 2015/2016 foram antigenicamente semelhantes à estirpe que integrou a vacina antigripal para o mesmo inverno.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O projeto EuroEVA pretende obter estimativas da efetividade da vacina antigripal (EV), para a população geral e para o grupo-alvo para o qual é recomendada. Os resultados apresentados correspondem à sua implementação na época 2015/2016. Utilizou-se um delineamento caso-controlo teste negativo, onde os casos, indivíduos com síndrome gripal (SG) e com diagnóstico laboratorial positivo para o vírus da gripe, foram comparados com os controlos, indivíduos com SG e diagnóstico laboratorial negativo para o vírus da gripe. Os participantes foram selecionados entre os doentes com SG observados em consulta de cuidados de saúde primários. Foi recolhida informação clinica e epidemiológica e um exsudado da nasofaringe para diagnóstico laboratorial. A EV foi estimada através de 1- odd ratio de estar vacinado nos casos vs. controlos, ajustado para a idade, presença de doença crónica, número de consultas com médico de família (MF) nos últimos 12 meses, número de coabitantes, nível de escolaridade, sexo e mês de início de sintomas. Entre as semanas 48/2015 e 17/2016, foram recrutados 310 indivíduos com SG sendo que, após exclusão de 26 indivíduos por não cumprirem os critérios de inclusão, foram incluídos 124 casos e 186 controlos. De entre os casos, 89,5% eram positivos para o vírus da gripe do subtipo A(H1) pdm09 e 8,9% para o tipo B/Victoria. Relativamente à vacina antigripal, a cobertura era de 10,5% nos casos e 23,7% nos controlos. Após ajustamento, a EV em 2015/2016 foi de 56,1% (IC95%: 3,5%; 80,0%) e 65,8% (IC95%:12,5%; 86,7%), respetivamente na população geral e no grupo-alvo para a vacinação antigripal. Estes resultados sugerem que a vacina antigripal nesta época conferiu uma proteção moderada. As estimativas da EV estão em linha com resultados publicados por outros países europeus.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O vírus da gripe é uma das maiores causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, afetando um elevado número de indivíduos em cada ano. Em Portugal a vigilância epidemiológica da gripe é assegurada pelo Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG), através da integração da informação das componentes clínica e virológica, gerando informação detalhada relativamente à atividade gripal. A componente clínica é suportada pela Rede Médicos-Sentinela e tem um papel especialmente relevante por possibilitar o cálculo de taxas de incidência permitindo descrever a intensidade e evolução da epidemia de gripe. A componente virológica tem por base o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe e tem como objetivos a deteção e caraterização dos vírus da gripe em circulação. Para o estudo mais completo da etiologia da síndrome gripal foi efectuado o diagnóstico diferencial de outros vírus respiratórios: vírus sincicial respiratório tipo A (RSV A) e B (RSV B), o rhinovírus humano (hRV), o vírus parainfluenza humano tipo 1 (PIV1), 2 (PIV2) e 3 (PIV3), o coronavírus humano (hCoV), o adenovírus (AdV) e o metapneumovirus humano (hMPV). Desde 2009 a vigilância da gripe conta também com a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe que atualmente é constituída por 15 hospitais onde se realiza o diagnóstico laboratorial da gripe. A informação obtida nesta Rede Laboratorial adiciona ao PNVG dados relativos a casos de doença respiratória mais severa com necessidade de internamento. Em 2011/2012, foi laado um estudo piloto para vigiar os casos graves de gripe admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) que deu origem à atual Rede de vigilância da gripe em UCI constituída em 2015/2016 por 31 UCI (324 camas). Esta componente tem como objetivo a monitorização de novos casos de gripe confirmados laboratorialmente e admitidos em UCI, permitindo a avaliação da gravidade da doença associada à infeção pelo vírus da gripe. O Sistema da Vigilância Diária da Mortalidade constitui uma componente do PNVG que permite monitorizar a mortalidade semanal por “todas as causas” durante a época de gripe. É um sistema de vigilância epidemiológica que pretende detetar e estimar de forma rápida os impactos de eventos ambientais ou epidémicos relacionados com excessos de mortalidade. A notificação de casos de Síndrome Gripal (SG) e a colheita de amostras biológicas foi realizada em diferentes redes participantes do PNVG: Rede de Médicos-Sentinela, Rede de Serviços de Urgência/Obstetrícia, médicos do Projeto EuroEVA, Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe e Rede vigilância da gripe em UCI. Na época de vigilância da gripe de 2015/2016 foram notificados 1.273 casos de SG, 87% dos quais acompanhados de um exsudado da nasofaringe para diagnóstico laboratorial. No inverno de 2015/2016 observou-se uma atividade gripal de baixa intensidade. O período epidémico ocorreu entre a semana 53/2015 e a semana 8/2016 e o valor mais elevado da taxa de incidência semanal de SG (72,0/100000) foi observado na semana 53/2015. De acordo com os casos notificados à Rede Médicos-Sentinela, o grupo etário dos 15 aos 64 anos foi o que apresentou uma incidência cumulativa mais elevada. O vírus da gripe foi detetado em 41,0% dos exsudados da nasofaringe recebidos tendo sido detetados outros vírus respiratórios em 24% destes. O vírus da gripe A(H1)pdm09 foi o predominantemente detetado em 90,4% dos casos de gripe. Foram também detetados outros vírus da gripe, o vírus B - linhagem Victoria (8%), o vírus A(H3) (1,3%) e o vírus B- linhagem Yamagata (0,5%). A análise antigénica dos vírus da gripe A(H1)pdm09 mostrou a sua semelhaa com a estirpe vacinal 2015/2016 (A/California/7/2009), a maioria dos vírus pertencem ao novo grupo genético 6B.1, que foi o predominantemente detetado em circulação na Europa. Os vírus do tipo B apesar de detetados em número bastante mais reduzido comparativamente com o subtipo A(H1)pdm09, foram na sua maioria da linhagem Victoria que antigenicamente se distinguem da estirpe vacinal de 2015/2016 (B/Phuket/3073/2013). Esta situação foi igualmente verificada nos restantes países da Europa, Estados Unidos da América e Canadá. Os vírus do subtipo A(H3) assemelham-se antigenicamente à estirpe selecionada para a vacina de 2016/2017 (A/Hong Kong/4801/2014). Geneticamente a maioria dos vírus caraterizados pertencem ao grupo 3C.2a, e são semelhantes à estirpe vacinal para a época de 2016/2017. A avaliação da resistência aos antivirais inibidores da neuraminidase, não revelou a circulação de estirpes com diminuição da suscetibilidade aos inibidores da neuraminidase (oseltamivir e zanamivir). A situação verificada em Portugal é semelhante à observada a nível europeu. A percentagem mais elevada de casos de gripe foi verificada nos indivíduos com idade inferior a 45 anos. A febre, as cefaleias, o mal-estar geral, as mialgias, a tosse e os calafrios mostraram apresentar uma forte associação à confirmação laboratorial de um caso de gripe. Foi nos doentes com imunodeficiência congénita ou adquirida que a proporção de casos de gripe foi mais elevada, seguidos dos doentes com diabetes e obesidade. A percentagem total de casos de gripe em mulheres grávidas foi semelhante à observada nas mulheres em idade fértil não grávidas. No entanto, o vírus da gripe do tipo A(H1)pdm09 foi detetado em maior proporção nas mulheres grávidas quando comparado as mulheres não grávidas. A vacina como a principal forma de prevenção da gripe é especialmente recomendada em indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, grávidas e profissionais de saúde. A vacinação antigripal foi referida em 13% dos casos notificados. A deteção do vírus da gripe ocorreu em 25% dos casos vacinados e sujeitos a diagnóstico laboratorial estando essencialmente associados ao vírus da gripe A(H1)pdm09, o predominante na época de 2015/2016. Esta situação foi mais frequentemente verificada em indivíduos com idade compreendida entre os 15 e 45 anos. A confirmação de gripe em indivíduos vacinados poderá estar relacionada com uma moderada efetividade da vacina antigripal na população em geral. A informação relativa à terapêutica antiviral foi indicada em 67% casos de SG notificados, proporção superior ao verificado em anos anteriores. Os antivirais foram prescritos a um número reduzido de doentes (9,0%) dos quais 45.0% referiam pelo menos a presença de uma doença crónica ou gravidez. O antiviral mais prescrito foi o oseltamivir. A pesquisa de outros vírus respiratórios nos casos de SG negativos para o vírus da gripe, veio revelar a circulação e o envolvimento de outros agentes virais respiratórios em casos de SG. Os vírus respiratórios foram detetados durante todo o período de vigilância da gripe, entre a semana 40/2015 e a semana 20/2016. O hRV, o hCoV e o RSV foram os agentes mais frequentemente detetados, para além do vírus da gripe, estando o RSV essencialmente associado a criaas com idade inferior a 4 anos de idade e o hRV e o hCoV aos adultos e população mais idosa (≥ 65 anos). A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, efetuou o diagnóstico da gripe em 7443 casos de infeção respiratória sendo o vírus da gripe detetado em 1458 destes casos. Em 71% dos casos de gripe foi detetado o vírus da gripe A(H1)pdm09. Os vírus da gripe do tipo A(H3) foram detetados esporadicamente e em número muito reduzido (2%), e em 11% o vírus da gripe A (não subtipado). O vírus da gripe do tipo B foi detetado em 16% dos casos. A frequência de cada tipo e subtipo do vírus da gripe identificados na Rede Hospitalar assemelha-se ao observado nos cuidados de saúde primários (Rede Médicos-Sentinela e Serviços de Urgência). Foi nos indivíduos adultos, entre os 45-64 anos, que o vírus A(H1)pdm09 representou uma maior proporção dos casos de gripe incluindo igualmente a maior proporção de doentes que necessitaram de internamento hospitalar em unidades de cuidados intensivos. O vírus da gripe do tipo B esteve associado a casos de gripe confirmados nas criaas entre os 5 e 14 anos. Outros vírus respiratórios foram igualmente detetados sendo o RSV e os picornavírus (hRV, hEV e picornavírus) os mais frequentes e em co circulação com o vírus da gripe. Durante a época de vigilância da gripe, 2015/2016, não se observaram excessos de mortalidade semanais. Nas UCI verificou-se uma franca dominância do vírus da gripe A(H1)pdm09 (90%) e a circulação simultânea do vírus da gripe B (3%). A taxa de admissão em UCI oscilou entre 5,8% e 4,7% entre as semanas 53 e 12 tendo o valor máximo sido registado na semana 8 de 2016 (8,1%). Cerca de metade dos doentes tinha entre 45 e 64 anos. Os mais idosos (65+ anos) foram apenas 20% dos casos, o que não será de estranhar, considerando que o vírus da gripe A(H1)pdm09 circulou como vírus dominante. Aproximadamente 70% dos doentes tinham doença crónica subjacente, tendo a obesidade sido a mais frequente (37%). Comparativamente com a pandemia, em que circulou também o A(H1)pdm09, a obesidade, em 2015/2016, foi cerca de 4 vezes mais frequente (9,8%). Apenas 8% dos doentes tinha feito a vacina contra a gripe sazonal, apesar de mais de 70% ter doença crónica subjacente e de haver recomendações da DGS nesse sentido. A taxa de letalidade foi estimada em 29,3%, mais elevada do que na época anterior (23,7%). Cerca de 80% dos óbitos ocorreram em indivíduos com doença crónica subjacente que poderá ter agravado o quadro e contribuído para o óbito. Salienta-se a ausência de dados históricos publicados sobre letalidade em UCI, para comparação. Note-se que esta estimativa se refere a óbitos ocorridos apenas durante a hospitalização na UCI e que poderão ter ocorrido mais óbitos após a alta da UCI para outros serviços/enfermarias. Este sistema de vigilância da gripe sazonal em UCI poderá ser aperfeiçoado nas próximas épocas reduzindo a subnotificação e melhorando o preenchimento dos campos necessários ao estudo da doença. A época de vigilância da gripe 2015/2016 foi em muitas caraterísticas comparável ao descrito na maioria dos países europeus. A situação em Portugal destacou-se pela baixa intensidade da atividade gripal, pelo predomínio do vírus da gripe do subtipo A(H1)pdm09 acompanhada pela deteção de vírus do tipo B (linhagem Victoria) essencialmente no final da época gripal. A mortalidade por todas as causas durante a epidemia da gripe manteve-se dentro do esperado, não tendo sido observados excessos de mortalidade. Os vírus da gripe do subtipo predominante na época 2015/2016, A(H1)pdm09, revelaram-se antigénicamente semelhantes à estirpe vacinal. Os vírus da gripe do tipo B detetados distinguem-se da estirpe vacinal de 2015/2016. Este facto conduziu à atualização da composição da vacina antigripal para a época 2016/2017. A monitorização contínua da epidemia da gripe a nível nacional e mundial permite a cada inverno avaliar o impacto da gripe na saúde da população, monitorizar a evolução dos vírus da gripe e atuar de forma a prevenir e implementar medidas eficazes de tratamento da doença, especialmente quando esta se apresenta acompanhada de complicações graves.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Swine are susceptible to infection by both avian and human influenza viruses, and this feature is thought to contribute to novel reassortant influenza viruses. In this study, the influenza virus reassortment rate in swine and human cells was determined. Coinfection of swine cells with 2009 pandemic H1N1 virus (huH1N1) and an endemic swine H1N2 (A/swine/Illinois/02860/09) virus (swH1N2) resulted in a 23% reassortment rate that was independent of α2,3- or α2,6-sialic acid distribution on the cells. The reassortants had altered pathogenic phenotypes linked to introduction of the swine virus PA and neuraminidase (NA) into huH1N1. In mice, the huH1N1 PA and NA mediated increased MIP-2 expression early postinfection, resulting in substantial pulmonary neutrophilia with enhanced lung pathology and disease. The findings support the notion that swine are a mixing vessel for influenza virus reassortants independent of sialic acid distribution. These results show the potential for continued reassortment of the 2009 pandemic H1N1 virus with endemic swine viruses and for reassortants to have increased pathogenicity linked to the swine virus NA and PA genes which are associated with increased pulmonary neutrophil trafficking that is related to MIP-2 expression. IMPORTANCE: Influenza A viruses can change rapidly via reassortment to create a novel virus, and reassortment can result in possible pandemics. Reassortments among subtypes from avian and human viruses led to the 1957 (H2N2 subtype) and 1968 (H3N2 subtype) human influenza pandemics. Recent analyses of circulating isolates have shown that multiple genes can be recombined from human, avian, and swine influenza viruses, leading to triple reassortants. Understanding the factors that can affect influenza A virus reassortment is needed for the establishment of disease intervention strategies that may reduce or preclude pandemics. The findings from this study show that swine cells provide a mixing vessel for influenza virus reassortment independent of differential sialic acid distribution. The findings also establish that circulating neuraminidase (NA) and PA genes could alter the pathogenic phenotype of the pandemic H1N1 virus, resulting in enhanced disease. The identification of such factors provides a framework for pandemic modeling and surveillance.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Vacunas.org (http://www.vacunas.org), a website founded by the Spanish Association of Vaccinology offers a personalized service called Ask the Expert, which answers any questions posed by the public or health professionals about vaccines and vaccination. The aim of this study was to analyze the factors associated with questions on vaccination safety and determine the characteristics of questioners and the type of question asked during the period 2008–2010. A total of 1341 questions were finally included in the analysis. Of those, 30% were related to vaccine safety. Questions about pregnant women had 5.01 higher odds of asking about safety (95% CI 2.82–8.93) than people not belonging to any risk group. Older questioners (>50 years) were less likely to ask about vaccine safety compared to younger questioners (OR: 0.44, 95% CI 0.25–0.76). Questions made after vaccination or related to influenza (including H1N1) or travel vaccines were also associated with a higher likelihood of asking about vaccine safety. These results identify risk groups (pregnant women), population groups (older people) and some vaccines (travel and influenza vaccines, including H1N1) where greater efforts to provide improved, more-tailored vaccine information in general and on the Internet are required.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A recente pandemia de gripe de 2009/2010 causada pelo vírus A (H1N1) pandêmico mostrou um perfil de gravidade diferente da gripe sazonal, pois um percentual considerável de casos graves e fatais ocorreu em indivíduos adultos jovens, sem comorbidade. A virulência dos vírus Influenza A (H1N1) pandêmico resulta de interações protéicas complexas e depende essencialmente de alguns genes virais. O objetivo deste estudo foi caracterizar os genes codificadores da hemaglutinina (H1) e polimerase básica 2 (PB2) do vírus Influenza A (H1N1) pandêmico mediante a obtenção de cepas provenientes de pacientes com gripe procedente da mesorregião metropolitana de Belém-PA. O tamanho amostral foi constituído de 87 amostras aleatórias de ambos os sexos de 0 a 96 anos, com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) sem nenhuma comorbidade relatada, no período de maio de 2009 a agosto de 2010. As amostras foram isoladas em cultura de célula MDCK e analisadas por técnicas de biologia molecular que compreenderam três etapas principais: a) extração do RNA viral (RNAv) a partir do sobrenadante celular; b) amplificação do RNAv pela técnica de Reação em Cadeia mediada pela Polimerase precedida de Transcrição Reversa (RT-PCR); c) sequenciamento completo dos genes codificadores da H1 e PB2. Das 87 cepas amplificadas pelo RT-PCR, em 82 tornou-se possível a obtenção e análise de sequências para o gene HA, enquanto que de 81 amostras virais obteve-se sequências para o gene PB2. A análise comparativa das sequências obtidas com a sequência da cepa vacinal (A/California/07/2009(H1N1)) revelou substituições aminoacídicas na HA (P83S; D97N; S203T; D222G; Q293H e I321V) e na PB2 (K340N; K526R e M631L), no entanto sem associação a hospitalização. Ao nível de substituição na HA, a D97N isolada ou associada com a S203T, foi detectada com mais frequência na primeira onda. Já ao nível da PB2 a substituição K526R foi mais encontrada em cepas que circularam na primeira onda, enquanto que, a M631L foi mais evidenciada na segunda. A substituição D222G na HA só foi encontrada em casos de óbitos. Por fim, observou-se uma tendência de alterações nos sítios antigênicos da HA. Sendo assim, a contínua vigilância genética e antigênica do vírus Influenza A (H1N1) pdm em circulação, bem como o compartilhamento de informações é de extrema importância para a melhor recomendação possível para os vírus que entram na composição vacinal evitando assim maior risco de epidemias severas no futuro.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

As infecções respiratórias de etiologia viral constituem um problema alarmante de Saúde Pública, sendo responsáveis pelo elevado e constante aumento dos índices de morbimortalidade registados no Mundo associados ao vírus influenza. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência dos anticorpos IgG e IgM em soros de utentes com requisições para análises serológicas ao vírus influenza A e B. Os utentes foram atendidos entre 1 de Abril de 2009 e 30 de Abril de 2011. Outro objectivo foi determinar a epidemiologia do vírus pandémico A (H1N1) 2009 nos indivíduos com sintomatologia de gripe durante o período entre Julho de 2009 e Julho de 2010 utilizando a técnica de RT-PCR em amostras de exsudado (ou aspirado) nasofaríngeo. Tendo por base o universo de amostragem de 981 indivíduos, constatou-se que 10,7 e 8,2% da população analisada apresenta valores positivos de anticorpos IgM e IgG indicativos de infecção pelo vírus influenza A e B, respectivamente. Constatou-se, também, que entre os 1934 indivíduos submetidos a procedimentos de diagnóstico laboratorial para a detecção de infecção pelo vírus pandémico A (H1N1) 2009, cerca de 747 (38,6%) estavam infectados. Verificou-se que, a população mais jovem foi mais susceptível à infecção pelo vírus influenza A (H1N1) 2009. Isto difere da típica época de gripe sazonal, na qual as pessoas mais idosas estão mais propensas a tornarem-se infectadas e a desenvolver doença grave por influenza A e/ou B. A prevalência de gripe na RAM é reduzida – um dos aspectos plausíveis que justifiquem esta afirmação poderá dever-se às características genéticas da população da RAM estudada. Embora seja de elevada relevância salientar que o Programa Regional de Vacinação (PRV) da RAM tem alcaado reconhecimento nacional e internacional devido às excelentes taxas de cobertura vacinal, fruto da atitude entre cidadãos e profissionais de saúde.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Executive summary Objective: The aims of this study were to identify the impact of Pandemic (H1N1) 2009 Influenza on Australian Emergency Departments (EDs) and their staff, and to inform planning, preparedness, and response management arrangements for future pandemics, as well as managing infectious patients presenting to EDs in everyday practice. Methods This study involved three elements: 1. The first element of the study was an examination of published material including published statistics. Standard literature research methods were used to identify relevant published articles. In addition, data about ED demand was obtained from Australian Government Department of Health and Ageing (DoHA) publications, with several state health departments providing more detailed data. 2. The second element of the study was a survey of Directors of Emergency Medicine identified with the assistance of the Australasian College for Emergency Medicine (ACEM). This survey retrieved data about demand for ED services and elicited qualitative comments on the impact of the pandemic on ED management. 3. The third element of the study was a survey of ED staff. A questionnaire was emailed to members of three professional colleges—the ACEM; the Australian College of Emergency Nursing (ACEN); and the College of Emergency Nursing Australasia (CENA). The overall response rate for the survey was 18.4%, with 618 usable responses from 3355 distributed questionnaires. Topics covered by the survey included ED conditions during the (H1N1) 2009 influenza pandemic; information received about Pandemic (H1N1) 2009 Influenza; pandemic plans; the impact of the pandemic on ED staff with respect to stress; illness prevention measures; support received from others in work role; staff and others’ illness during the pandemic; other factors causing ED staff to miss work during the pandemic; and vaccination against Pandemic (H1N1) 2009 Influenza. Both qualitative and quantitative data were collected and analysed. Results: The results obtained from Directors of Emergency Medicine quantifying the impact of the pandemic were too limited for interpretation. Data sourced from health departments and published sources demonstrated an increase in influenza-like illness (ILI) presentations of between one and a half and three times the normal level of presentations of ILIs. Directors of Emergency Medicine reported a reasonable level of preparation for the pandemic, with most reporting the use of pandemic plans that translated into relatively effective operational infection control responses. Directors reported a highly significant impact on EDs and their staff from the pandemic. Growth in demand and related ED congestion were highly significant factors causing distress within the departments. Most (64%) respondents established a ‘flu clinic’ either as part of Pandemic (H1N1) 2009 Influenza Outbreak in Australia: Impact on Emergency Departments. the ED operations or external to it. They did not note a significantly higher rate of sick leave than usual. Responses relating to the impact on staff were proportional to the size of the colleges. Most respondents felt strongly that Pandemic (H1N1) 2009 Influenza had a significant impact on demand in their ED, with most patients having low levels of clinical urgency. Most respondents felt that the pandemic had a negative impact on the care of other patients, and 94% revealed some increase in stress due to lack of space for patients, increased demand, and filling staff deficits. Levels of concern about themselves or their family members contracting the illness were less significant than expected. Nurses displayed significantly higher levels of stress overall, particularly in relation to skill-mix requirements, lack of supplies and equipment, and patient and patients’ family aggression. More than one-third of respondents became ill with an ILI. Whilst respondents themselves reported taking low levels of sick leave, respondents cited difficulties with replacing absent staff. Ranked from highest to lowest, respondents gained useful support from ED colleagues, ED administration, their hospital occupational health department, hospital administration, professional colleges, state health department, and their unions. Respondents were generally positive about the information they received overall; however, the volume of information was considered excessive and sometimes inconsistent. The media was criticised as scaremongering and sensationalist and as being the cause of many unnecessary presentations to EDs. Of concern to the investigators was that a large proportion (43%) of respondents did not know whether a pandemic plan existed for their department or hospital. A small number of staff reported being redeployed from their usual workplace for personal risk factors or operational reasons. As at the time of survey (29 October –18 December 2009), 26% of ED staff reported being vaccinated against Pandemic (H1N1) 2009 Influenza. Of those not vaccinated, half indicated they would ‘definitely’ or ‘probably’ not get vaccinated, with the main reasons being the vaccine was ‘rushed into production’, ‘not properly tested’, ‘came out too late’, or not needed due to prior infection or exposure, or due to the mildness of the disease. Conclusion: Pandemic (H1N1) 2009 Influenza had a significant impact on Australian Emergency Departments. The pandemic exposed problems in existing plans, particularly a lack of guidelines, general information overload, and confusion due to the lack of a single authoritative information source. Of concern was the high proportion of respondents who did not know if their hospital or department had a pandemic plan. Nationally, the pandemic communication strategy needs a detailed review, with more engagement with media networks to encourage responsible and consistent reporting. Also of concern was the low level of immunisation, and the low level of intention to accept vaccination. This is a problem seen in many previous studies relating to seasonal influenza and health care workers. The design of EDs needs to be addressed to better manage infectious patients. Significant workforce issues were confronted in this pandemic, including maintaining appropriate staffing levels; staff exposure to illness; access to, and appropriate use of, personal protective equipment (PPE); and the difficulties associated with working in PPE for prolonged periods. An administrative issue of note was the reporting requirement, which created considerable additional stress for staff within EDs. Peer and local support strategies helped ensure staff felt their needs were provided for, creating resilience, dependability, and stability in the ED workforce. Policies regarding the establishment of flu clinics need to be reviewed. The ability to create surge capacity within EDs by considering staffing, equipment, physical space, and stores is of primary importance for future pandemics.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Objective: To describe the reported impact of Pandemic (H1N1) 2009 on EDs, so as to inform future pandemic policy, planning and response management. Methods: This study comprised an issue and theme analysis of publicly accessible literature, data from jurisdictional health departments, and data obtained from two electronic surveys of ED directors and ED staff. The issues identified formed the basis of policy analysis and evaluation. Results: Pandemic (H1N1) 2009 had a significant impact on EDs with presentation for patients with ‘influenza-like illness’ up to three times that of the same time in previous years. Staff reported a range of issues, including poor awareness of pandemic plans, patient and family aggression, chaotic information flow to themselves and the public, heightened stress related to increased workloads and lower levels of staffing due to illness, family care duties and redeployment of staff to flu clinics. Staff identified considerable discomfort associated with prolonged times wearing personal protective equipment. Staff believed that the care of non-flu patients was compromised during the pandemic as a result of overwork, distraction from core business and the difficulties associated with accommodating infectious patients in an environment that was not conducive. Conclusions: This paper describes the breadth of the impact of pandemics on ED operations. It identifies a need to address a range of industrial, management and procedural issues. In particular, there is a need for a single authoritative source of information, the re-engineering of EDs to accommodate infectious patients and organizational changes to enable rapid deployment of alternative sources of care.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Vaccination campaigns to prevent the spread of epidemics are successful only if the targeted populations subscribe to the recommendations of health authorities. However, because compulsory vaccination is hardly conceivable in modern democracies, governments need to convince their populations through efficient and persuasive information campaigns. In the context of the swine-origin A (H1N1) 2009 pandemic, we use an interactive study among the general public in the South of France, with 175 participants, to explore what type of information can induce change in vaccination intentions at both aggregate and individual levels. We find that individual attitudes to vaccination are based on rational appraisal of the situation, and that it is information of a purely scientific nature that has the only significant positive effect on intention to vaccinate.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND Pandemic influenza A (H1N1) has a significant public health impact. This study aimed to examine the effect of socio-ecological factors on the transmission of H1N1 in Brisbane, Australia. METHODOLOGY We obtained data from Queensland Health on numbers of laboratory-confirmed daily H1N1 in Brisbane by statistical local areas (SLA) in 2009. Data on weather and socio-economic index were obtained from the Australian Bureau of Meteorology and the Australian Bureau of Statistics, respectively. A Bayesian spatial conditional autoregressive (CAR) model was used to quantify the relationship between variation of H1N1 and independent factors and to determine its spatiotemporal patterns. RESULTS Our results show that average increase in weekly H1N1 cases were 45.04% (95% credible interval (CrI): 42.63-47.43%) and 23.20% (95% CrI: 16.10-32.67%), for a 1 °C decrease in average weekly maximum temperature at a lag of one week and a 10mm decrease in average weekly rainfall at a lag of one week, respectively. An interactive effect between temperature and rainfall on H1N1 incidence was found (changes: 0.71%; 95% CrI: 0.48-0.98%). The auto-regression term was significantly associated with H1N1 transmission (changes: 2.5%; 95% CrI: 1.39-3.72). No significant association between socio-economic indexes for areas (SEIFA) and H1N1 was observed at SLA level. CONCLUSIONS Our results demonstrate that average weekly temperature at lag of one week and rainfall at lag of one week were substantially associated with H1N1 incidence at a SLA level. The ecological factors seemed to have played an important role in H1N1 transmission cycles in Brisbane, Australia.