31 resultados para uveíte


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A inflamação ocular é uma das principais causas de perda visual e cegueira. As uveítes constituem um grupo complexo e heterogêneo de doenças caracterizadas por inflamação dos tecidos intraoculares. O olho pode ser o único órgão envolvido ou a uveíte pode ser parte de uma doença sistêmica. A etiologia é desconhecida em um número significativo de casos, que são considerados idiopáticos. Modelos animais têm sido desenvolvidos para estudar a fisiopatogênese da uveíte autoimune devido às dificuldades na obtenção de tecidos de olhos humanos inflamados para experimentos. Na maioria desses modelos, que simulam as uveítes autoimunes em humanos, a uveíte é induzida com proteínas específicas de fotorreceptores (antígeno-S, proteína ligadora de retinoide do interfotoreceptor, rodopsina, recoverina e fosducina). Antígenos não retinianos, como proteínas associadas à melanina e proteína básica de mielina, são também bons indutores de uveíte em animais. Entender os mecanismos básicos e a patogênese dessas doenças oculares é essencial para o desenvolvimento de novas formas de tratamento das uveítes autoimunes e de novos agentes terapêuticos. Nesta revisão serão abordados os principais modelos experimentais utilizados para o estudo de doenças inflamatórias oculares autoimunes.

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Não há critérios universalmente aceitos para a remissão clínica em artrite idiopática juvenil/artrite reumatóide juvenil (AIJ/ARJ). OBJETIVO: formar consenso sobre estes critérios. MÉTODOS: foi utilizado um inquérito pelo método Delphi para reunir os critérios vigentes e utilizados por especialistas em reumatologia pediátrica (RP) no mundo todo. A análise dos resultados constituiu a base para uma Consensus Conference utilizando a nominal group technique (NGT) para alcançar o consenso nas questões não resolvidas após a análise dos questionários deste inquérito. Cento e trinta RP de 34 países responderam ao inquérito e 20 RP de nove países elegeram os critérios durante dois dias, em processo de discussão estruturada, para formar consenso pela NGT. RESULTADOS: os critérios de doença inativa deveriam incluir: 1) nenhuma articulação com artrite em atividade; 2) ausência de febre, rash, serosite, esplenomegalia ou linfadenopatia generalizada atribuída à AIJ/ARJ; 3) ausência de uveíte em atividade; 4) VHS ou PCR negativas (se ambos forem testados, ambos devem ser normais); 5) a avaliação global pelo médico deve indicar o melhor escore possível, indicando doença inativa. CONCLUSÕES: de acordo com o voto de consenso, seis meses contínuos de doença inativa são necessários para se considerar um paciente em estado de remissão com medicação; 12 meses contínuos de doença inativa e sem medicação são necessários para considerar um paciente em estado de remissão sem medicação. O critério para remissão sem medicação deve prever com acurácia de 95% a probabilidade inferior a 20% de recaída em cinco anos.

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Este trabalho teve por objetivo comparar o efeito (uso tópico) da flunixina meglumina e da dexametasona no controle da uveíte anterior em cães, por meio de avaliação clínica e pela dosagem de proteínas no humor aquoso. Foram utilizados 17 cães portadores de uveíte anterior de diversas etiologias. Os animais, divididos em dois grupos, foram tratados durante 15 dias. Observou-se maior eficácia da flunixina meglumina na cura clínica das uveítes e na redução significativa da concentração de proteínas no humor aquoso em relação à dexametasona. Concluiu-se que a preparação comercial de uso parenteral pode ser utilizada como colírio no tratamento de doenças inflamatórias da úvea.

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Relata-se o caso de um bovino com, aproximadamente, seis horas de vida, apresentando histórico de febre, apatia, inapetência e desconforto ocular. No exame oftálmico rotineiro, encontraram-se valores do teste da lágrima de Schirmer aumentados, diminuição da pressão intra-ocular, hemorragia conjuntival, uveíte anterior, edema corneal e injeção ciliar em ambos os olhos. Coletou-se amostra de sangue para realização de esfregaço sangüíneo, hemograma e bioquímica sérica. No esfregaço visibilizaram-se corpúsculos de Anaplasma marginale em hemácias parasitadas. Quanto à bioquímica sérica, não foram observadas alterações. Os mesmos exames foram realizados na mãe do animal tendo como resultado a positividade para A. marginale. Para o controle da uveíte foi utilizada uma única aplicação de 0,5ml de betametasona a 5%, por via subconjuntival, em cada um dos olhos. Para o tratamento da anaplasmose, seguiu-se o protocolo a base de 10mg/kg de oxitetraciclina, por via intramuscular profunda, a cada 12 horas. Diante os achados oftálmicos e a presença de corpúsculos de A. marginale em hemácias parasitadas, contatou-se, ser um caso de uveíte crônica secundaria a doença sistêmica, factível com Anaplasmose.

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Pós-graduação em Cirurgia Veterinária - FCAV

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Pediatria - FMB

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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This study aims, by a literature review, to evaluate the effects of the phacoemulsification surgery into the endothelial cells of the cornea, especially on dogs. The phacoemulsification is a surgical technique of cataract surgery, and presents a series of factors pre, trans and post operation that can affect the cornea endothelium. Knowing that the cornea transparency is essential to the preservation of the visual acuity, and that the endothelium cells do not demonstrate an adequate regeneration, it is important to the surgeon to be aware of these factors in order to avoid or to minimize them. Among then can be mentioned: previous diseases, surgical and chemical trauma, intra-ocular lens, uveitis etc. As consequence, a reduction on the number of endothelium cells and edema can be observed, which can lead to a loss of vision by definitive cornea opacity or to late visual recuperation

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The Canine Visceral Leishmaniasis is a chronic disease of endemic character, caused by Leishmania Chagasi in Americas. The inoculation of the promastigote form in the individual triggers a local and widespread immune reaction with formation of inflammatory infiltrates and deposition of immune complexes in tissues. Initial clinical symptoms of the disease are: weight reduction, hepatomegaly, splenomegaly and, according to the disease chronicity, signs such as alopecia, erythema, onychogryphosis, arthropathies, renal diseases, pyoderma, seborrheic dermatitis, muscle atrophy and Ocular diseases. Ocular diseases are often reported and are result of the direct parasitism or immune-mediated mechanisms caused by the disease. The Leishmania spp have greater affinity for the anterior segment, so that anterior uveitis is one of the most frequently diagnosed injuries. Blepharitis diffuse and Keratoconjunctivitis also appear as important ocular changes. In histological section, inflammatory infiltrates and macrophages with amastigote form are observed in all ocular tissues, with the exception of the retina and optical nerve. In the clinical analysis and disease diagnosis, should be considered the differential diagnosis, such as Ehrlichiosis and systemic hypertension, because these may cause some ocular manifestations similar to those observed in leishmaniasis

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One tthird of the world population is infected with Toxoplasma gondii, in most cases, asymptomatic. There are records of infection in birds and mammals, including the dog. Systemic clinical signs of canine toxoplasmosis are variable, however, the animals may manifest ocular signs: anterior mononuclear uveitis, retinitis, choroiditis, extraocular myositis, scleritis and optic neuritis. This paper aims to demonstrate through bibliography revision some aspects of canine toxoplasmosis as clinical signs focusing on the ocular manifestations, potential zoonotic disease and the importance of public health

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Relato de quatro casos de tuberculose ocular presumida, com comprometimento do segmento posterior em três destes casos. Nos dois primeiros casos, relata-se comprometimento do segmento anterior do olho e antecedente de tuberculose, em um caso sistêmica e no outro ocular. No terceiro caso, paciente apresenta lesão coriorretiniana no olho esquerdo. No quarto caso, descrita lesão serpiginosa-like. Os pacientes evoluíram favoravelmente com o tratamento específico. As lesões oculares da tuberculose são diversas e devemos continuar atentos a esta enfermidade.

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Introdução: A doença de Behçet é uma vasculite inflamatória sistémica, de etiologia desconhecida, caraterizada por episódios de recidiva de úlceras orais e genitais, lesões oculares e cutâneas, podendo atingir virtualmente todos os sistemas. As manifestações oculares são comuns e com consequências visuais importantes. O objectivo deste trabalho foi analisar os parâmetros demográficos, manifestações clinicas, terapêutica e principais complicações em doentes com doença de Behçet ocular. Métodos: Estudo descritivo e retrospetivo, que incluiu 11 doentes com o diagnóstico de doença de Behçet, segundo os critérios do ISG, observados na consulta de Inflamação Ocular do Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca nos últimos 3 anos. Resultados: Identificaram-se 11 doentes, 5 homens e 6 mulheres, todos caucasianos. A idade média ao diagnóstico foi de 33,45±6,49 anos. A manifestação ocular foi o primeiro sinal da doença em 2 doentes. Em 72,7% dos casos as manifestações oculares foram bilaterais. Identificaram-se 4 casos de panuveíte, 3 de uveíte posterior, 2 de uveíte anterior, 1 de queratite e 1 caso de episclerite. O glaucoma e a catarata foram a complicação ocular mais frequente. O tratamento sistémico incluiu a corticoterapia oral em associação com terapêutica adjuvante imunossupressora, sendo os mais utilizados a azatioprina e a ciclosporina. Em 3 doentes houve necessidade de terapêutica biológica com infliximab para controlo da doença. Conclusão: A manifestação ocular mais frequente foi a panuveite. Esta doença pode condicionar complicações oculares com diminuição irreversível da acuidade visual. A orientação destes doentes exige uma abordagem global e inter-disciplinar.

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Relato de quatro casos de tuberculose ocular presumida, com comprometimento do segmento posterior em três destes casos. Nos dois primeiros casos, relata-se comprometimento do segmento anterior do olho e antecedente de tuberculose, em um caso sistêmica e no outro ocular. No terceiro caso, paciente apresenta lesão coriorretiniana no olho esquerdo. No quarto caso, descrita lesão serpiginosa-like. Os pacientes evoluíram favoravelmente com o tratamento específico. As lesões oculares da tuberculose são diversas e devemos continuar atentos a esta enfermidade.

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Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária