1000 resultados para transformações sociais


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A profundidade das transformações sociais em curso, juntamente com o desenvolvimento tecnológico e científico, têm causado, na última década, constantes alterações no desenvolvimento da Enfermagem como profissão. Desta forma, o presente estudo, de caráter descritivo, não experimental e analítico, surgiu com o propósito de entender as motivações e expectativas dos alunos que buscam hoje a profissionalização de enfermagem, na observância de um crescimento na alocação dos seus serviços nos últimos anos; sempre no intuito de compreender se os fatores financeiros e de garantia de emprego estão hoje como elemento de superioridade para a escolha da profissão. Para tanto, questionários individuais foram aplicados aos alunos matriculados nas classes do primeiro (T.1: n=35) e último semestre letivo (T.2: n=35), colocando em foco se as motivações para a escolha do curso teriam significações diferentes entre estas. Diferenças estatisticamente significantes não foram encontradas entre as turmas que fizeram parte desta pesquisa. Em ambos os grupos, pudemos observar que um expressivo percentual dos entrevistados (T.1= 85%; T.2=88,6%) concordou que questões humanitárias foram, de alguma forma, incentivadoras para a escolha do Curso. Quando os mesmos grupos foram indagados quanto à opção do Curso, pela garantia de emprego, também se constatou que tal aspecto foi freqüentemente mencionado como influente nas preferências dos discentes pela profissão (T.1= 71,44%; T.2=45,71%), embora com menor magnitude quando comparado ao anterior. Face ao exposto, diante da metodologia adotada e dos resultados obtidos, concluímos que a imagem da Enfermagem como uma atividade caritativa e de ajuda divide hoje o espaço com um trabalho científico sistematizado, motivado pelo mercado de trabalho e pelo crescimento pessoal. Os valores de doação e ideais religiosos não aparecem aqui abdicados, mas sim especificados e inovados nos conceitos de humanização, cuidado e relação interpessoal, pontos norteadores dos saberes necessários aos profissionais de saúde da atualidade. Entretanto, a garantia de emprego é atualmente percebida como uma das razões determinantes para a escolha de “ser enfermeiro”. Acreditamos que a ampliação do mercado de trabalho no setor saúde e a dinamicidade da cultura, explicitadas no desenvolvimento da Enfermagem, não estão negando o “cuidar” como o núcleo central deste ofício, mas atribuem certas características específicas de atividade científica a esta profissão.

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O campo da saúde tem constituído um terreno fértil para a sociologia das profissões. Após enquadrar a evolução da análise sociológica sobre as profissões e discutir a especificidade do contexto da saúde e o impacto das transformações sociais nos grupos profissionais deste setor, a proposta deste artigo é abordar as tendências dos processos de profissionalização ocorridos mais recentemente (nas últimas décadas), tomando como referência principal o trabalho de investigação empírica que efetuei no âmbito de um estudo de caso sobre a influência da instituição escolar na construção da identidade profissional dos técnicos de cardiopneumologia, bem como o desenvolvimento posterior da minha reflexão sobre o tema, além, claro, dos contributos de análises e trabalhos de investigação sociológica realizados sobre os grupos profissionais da área da saúde em diferentes países e, particularmente, em Portugal.

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Na aproximação do milénio, as funções da música e o acesso à música estão a transformar-se rapidamente. O antropólogo Merriam sugeriu que "provavelmente não há nenhuma outra actividade humana cultural que seja tão inHuente e que alcance, modele e frequentemente controle tanto o comportamento humano" (1964: 218) como a música, e a investigação psicológica está a começar a revelar o enorme poder que a música pode exercer sobre as pessoas, de várias maneiras. O meu próprio interesse reside nas funções psicológicas da música, que poderão genericamente ser resumidas em três domínios principais, nomeadamente as funções cognitivas, emocionais e sociais. Nesta apresentação argumenta-se que as funções sociais da música têm sido seriamente neglicenciadas e que, na verdade, estas funções complementam as cognitivas e as emocionais em aspectos importantes. Estas considerações devem estar no centro da educação musical. Considerando que as utilizações da música aumentam e se diversificam é importante que os jovens estejam na linha da frente das mudanças que estão a ocorrer e que assim possam tirar o máximo partido de eventuais benefícios. Isto é importantíssimo sobretudo numa época em que, pelo menos no Reino Unido, a música está a lutar pela sua sobrevivência como uma disciplina do currículo nacional, em resultado do pensamento recente do governo acerca da importância das competências básicas, ou seja, os três "R" (Ler, escrever, contar). Precisamos de ser capazes de mostrar que o quarto "R", "ritmo", pode promover benefícios na vida cognitiva, emocional e social das crianças, o que o torna tão indispensável como o número e a literacia. Esta apresentação engloba quatro áreas principais. Em primeiro lugar, abordam-se as transformações sociais e tecnológicas que têm ocorrido na própria música, aproximadamente durante a última década: o aumento das redes de computadores e o uso da Internet, a miniaturização e os custos decrescentes do equipamento pessoal de audição, o impacto do sistema MIDI, estão a exercer uma inHuência profunda na indústria da música e na educação musical. Em segundo lugar, referem-se algumas áreas específicas de investigação em educação musical para ilustrar a importância do contexto social, nomeadamente as preferências musicais dos adolescentes, os trabalhos de composição de crianças realizados em grupo e o conceito de auto-identidade na formação de professores de música. Esta breve abordagem leva a um resumo das funções sociais da música para o indivíduo, que parecem centrar-se na auto-identidade, nas relações interpessoais e no humor. Finalmente, propõe-se uma nova agenda para a investigação, centrada no contexto social.

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O presente artigo apresenta e discute alguns resultados de uma investigação sociológica em curso acerca das transformações sociais resultantes das intervenções urbanísticas e habitacionais promovidas pelo Estado no centro do Porto ao longo do último meio século. A investigação em causa é bastante abrangente – quer do ponto de vista do horizonte temporal que abarca, quer do ponto de vista temático –, pelo que neste artigo as atenções estarão centradas na enunciação, a partir da reconstituição empírica e analítica dos pontos de vista de educadores e professores de um agrupamento vertical de escolas, de algumas das dinâmicas recentes da relação das famílias com a instituição escolar em contextos sociais caracterizados por níveis elevados de privação económica e cultural e por processos vincados de segregação física e simbólica.

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Nas décadas seguintes o seu texto serviu de manifesto para reformas educacionais em vários lugares. O valor desse interesse consistia na convicção de que a industrialização e transformações sociais imediatas tinham provocado a alienação dos indivíduos. A recuperação da dimensão estética para a educação surgia também em reacção ao triunfo da racionalidade técnica, justificando, por si só, o surgimento de um modelo de educação aberto ao desenvolvimento da espontaneidade e à livre expressão criativa dos indivíduos. «A arte», segundo ele, «deveria ser a base da educação», considerando a experiência proporcionada pela criação e a fruição artísticas como possibilidade, meio para a acção na educação e desenvolvimento da singularidade dos indivíduos. Quase sete décadas após a publicação do livro de Herbert Read, sentimos um desconforto abrangente, um desequilíbrio e uma dúvida perseverante que nos impulsiona a pensar novamente no valor das artes para a educação.

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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão de Sistemas de e-learning

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O conceito de "experiência musical" inclui uma diversidade de factos cognitivos que decorrem de tipos diversos de participação musical. A audição através dos media, a performação, e a colaboração enquanto audiência encontram-se entre os mais comuns. A etnografia da performação musical (McLeod and Hemdon, 1980), uma abordagem metodológica da Etnomusicologia que alarga o conceito de participação aos mais diversos níveis da performação, tomou evidente a necessidade de reconhecer a importância dos diversos tipos de participantes num acontecimento musical. A idéia de experiência musical transcultural emerge como uma das realidades sônicas mais comuns dos dias de hoje. Com efeito, a disponibilidade de oportunidades para tal experiência conheceu, ao longo de pouco mais de um século, um desenvolvimento exponencial proporcionado pelo progresso tecnológico e pela progressiva afirmação dos media enquanto verdadeiros motores das transformações sociais em todo o mundo. A experiência musical transcultural ocorre sempre que a um indivíduo é proporcionada a oportunidade de, pelo menos, escutar música proveniente de um grupo humano culturalmente diferente. Com o uso da palavra "transcultural" em vez de "intercultural" ou "muhicultural", pretendo aqui deixar claro que a experiência musical, ainda que simplesmente auditiva e não performativa, requer o envolvimento da própria experiência musical do ouvinte, ou da sua "cultura musical", se preferirem.

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Os jovens são as gerações adultas do futuro e por isso as que estão mais sujeitas a transformações sociais com consequências diretas e indiretas no seu comportamento. Partindo dessa premissa, consideramos constituir matéria importante de estudo, analisar se os jovens hoje em dia utilizam normas de protocolo social. Foi realizada uma investigação junto de alunos do ensino profissional privado com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, na cidade do Porto e na cidade de Barcelos, pretendendo-se averiguar se os jovens atualmente sabem ser e sabem estar consoante as situações, usando regras de boa educação e boas maneiras. Por outro lado, tivemos a oportunidade de verificar se devido a variáveis sociais e económicas, assim como devido a variáveis geográficas existiram semelhanças ou diferenças nos resultados da investigação. Para efetuar este estudo optou-se pela pesquisa exploratória usando a estratégia do estudo de caso porque se investigou uma situação do dia-a-dia cujas respostas não estavam bem definidas. É considerado um estudo de caso múltiplo dado que envolve duas realidades (Porto e Barcelos). Foram utilizadas técnicas qualitativas e quantitativas através da aplicação de questionários aos jovens das duas escolas e posteriormente foram realizadas entrevistas para aferir os resultados dos questionários. Após a análise dos resultados, verifica-se que estes jovens utilizam as normas de protocolo social pois adotam comportamentos que o demonstram e respondem adequadamente às perguntas que lhes são feitas. Mais revela o estudo não existir diferenças significativas entre os alunos das duas cidades uma vez que a linha de pensamento entre eles é muito idêntica. A atitude de julgamento em relação aos alunos do ensino profissional desvanece dado que estes fazem uso das regras da boa educação.

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Relatório de estágio de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1ºCiclo do Ensino Básico

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Como docentes da disciplina Administração aplicada à Enfermagem, há muito vem nos inquietando as múltiplas variáveis do processo educativo que afetam tanto o professor quanto o aluno, como interesses, atitudes, formas de pensar e agir, valores, expectativas, experiências anteriores, entre outros.Essas inquietações levam-nos a repensar a forma de vivenciar a prática educacional, refletindo sobre a capacitação docente. Para tanto propomo-nos a desvelar, neste estudo, as percepções dos docentes universitários no referente à própria. capacitação para o ensino de enfermagem, objetivando conhecer uma parcela dessa realidade no meio acadêmico. Para tanto foi adotada uma metodologia qualitativa que permitesse a, análise compreensiva dos discursos de docentes que atuam em uma instituição pública de ensino superior, na cidade de São Paulo. De acordo com a metodologia proposta foram resgatadas quatro unidades de significado que permitiram a. formulação dos seguintes temas emergentes: Percepção dos docentes quanto à capacitação técnica: Percepção dos docentes quanto à capacitação teórico-científica; Percepcão dos docentes quanto à capacitação pedagógica e Considerações dos docentes quanto à identificação com o ensino.O estudo possibilitou o desvelamento de relevantes facetas, a respeito da capacitação do docente, resgatando-a como resultante de um processo complexo e contínuo de preparo técnico, teórico e pedagógico, influenciado por fatores, psicológicos, sociais, éticos, econômicos, politicos e históricos. Pudemos resgatar ainda que as reflexões dos docentes a respeito da realidade de ensino, na sua totalidade, favoreceram a tomada de consciência e interferiram, positivamente, na sua formação crítica e foi resgatada a necessidade das escolas criarem, Centros de Formação e Atualização de professores, estabelecendo políticas de ação educacional renovadoras e de recursos humanos compatíveis com as transformações sociais.

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As abordagens das sociedades africanas e das transformações sociais que nelas ocorrem têm sido perturbadas pela alienação a um tipo de análise que, em vez de privilegiar a compreensão do que realmente acontece, tem-se esforçado em vincular estas mesmas abordagens a teorias e conceptualizações formalmente reconhecidas, numa teimosa tentativa de legitimação do que sobre elas teriam escrito as ciências sociais ocidentais ou outras análises estabelecidas. Neste esforço, são-nos impostas citações fabricadas em função daquilo que, próximo do objecto de análise, teriam dito os clássicos ou os “mais autorizados”, sobrecarregando os textos e tornando-os menos inteligíveis aos não especialistas, criando constrangimentos à própria análise que, em última instância, assumem a forma de uma camisa-de-forças a um real desenvolvimento do métier de investigador.

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Durante muito tempo, a colaboração entre os pais e a Escola baseava-se numa relação em que aos pais cabia a função de educar, isto é, transmitir bons princípios e à escola cabia a função de instruir. Ao longo de todo o séc. XIX e ainda na primeira metade do séc. XX a família e a escola viveram como duas vias paralelas, não havendo uma sintonia entre ambos. Mas com o passar dos tempos, devido a vários factores, a situação alterou-se tendo-se verificado uma evolução na relação escola – família. Esta mudança trouxe importâncias acrescidas no que diz respeito à função educativa da família em relação à escola. Nos tempos mais remotos, as escolas andavam mais afastadas em relação às famílias, em que os pais iam à escola quando eram solicitados pelos professores. Mas essa ida era de muito receio, uma vez que de antemão sabiam que iam ouvir problemas/dificuldades dos seus educandos. Só recentemente, se começou a falar da importância em fazer intervir os pais e/ou encarregados de educação na gestão das escolas. O tema sobre participação dos pais na vida escolar dos filhos tem sido tratado sob um enfoque multidisciplinar. Em relação aos aspectos históricos, autores como Elkin (1968) Ariés (1978) Dias (1992) Cunha (1996) citados por Afonso (1993) buscaram compreender a dinâmica da relação família escola, com destaque para a família como agente socializador, ao enfatizarem que os filhos aprendem valores, sentimentos e expectativas por influência dos pais. Focalizando os aspectos sociais, os autores Gomes (1993) Grünspun & Casas (1998) se referem às transformações sociais ocorridas dentro da instituição familiar, e explicam que poucos são os casos em que os pais compartilham a responsabilidade sobre a vida escolar de seus filhos. Existem concepções diversificadas sobre a questão, da participação dos pais e/ou encarregados de educação na escola. Este conceito tem sofrido uma evolução ao longo dos tempos e varia consoante as diferentes abordagens teóricas.

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A formação de professores - uma nova abordagem do ensino da Língua Inglesa no ensino secundário em Cabo Verde.

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O presente trabalho de investigação propôs estudar a relação entre a investigação na pósgraduação e a docência no Ensino Superior na Cidade da Praia. O objecto de estudo da pesquisa são os professores pós-graduados das quatro instituições de Ensino Superior na cidade da Praia: Universidade Jean Piaget de Cabo Verde, Instituto Superior da Educação, Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais e Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais. A colecta das informações para a análise processou-se mediante a aplicação de um questionário semiaberto elaborado em coerência com os objectivos que este estudo propende atingir. Os resultados deste estudo indicam, entre outros aspectos, que os docentes pós-graduados dos referidos estabelecimentos de Ensino Superior na Cidade da Praia estão suficientemente sensibilizados para a questão da investigação, reconhecendo que a mesma é a condição sine qua non para o exercício da função docente nesse nível de ensino. Da mesma forma, concluímos que existe uma relação de complementaridade entre a investigação e a docência no Ensino Superior, onde o ensino se concebe como uma actividade investigadora e a investigação como uma actividade autoreflexiva realizada pelo professor com o propósito de melhorar a sua prática. Portanto, a concretização da investigação visa, antes de mais, resolver os problemas educacionais e melhorar a prática educativa.

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O objetivo deste artigo é refletir acerca das possibilidades de utilização da mídia como instrumento de uma intervenção psicossocial, voltada para o desenvolvimento do senso crítico e autonomia nas comunidades. Parte-se do pressuposto de que a mídia pode ser utilizada a favor das transformações sociais. Sendo assim, mídia má é aquela que aliena e paralisa os sujeitos, ao apresentar a realidade como algo dado e que, portanto, não pode ser transformado. É proposta do artigo pensar a mídia de uma outra maneira, com base na cosmovisão social-comunitária, que permite encará-la enquanto fator de libertação social, possibilitando aos grupos serem autores de sua história e, portanto, modificá-la. A construção de espaços midiáticos alternativos é uma boa maneira para se alcançar estes objetivos dentro das comunidades.