52 resultados para simulacrum


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O brincar é uma atividade construtiva através da qual a criança elabora a sua percepção do mundo e, conseqUentemente, a estruturação de sua personalidade. Os brinquedos podem ser utilizados como instrumentos de criação, quando permitem ã criança liberar suas fantasias, ou de dominação, ao reforçarem a reprodução de idéias, valores e papéis sociais. ~ preciso conhecer o universo circundante da criança: a família e a sociedade na qual ela vive, para se poder avaliar os brinquedos que são colocados no mercado, o comportamento dos pais em relação ao brincar da criança e a opção de escolha que os pais fazem ao presentearem os filhos com brinquedos. Atualmente, a sociedade coloca ã disposição da criança brinquedos que trazem em si mensagens que reforçam condutas sociais, atuando, desde cedo, no estabelecimento de um modo de pensar tipicamente capitalista. O objetivo é desenvolver nas brincadeiras um tipo de "modelização do comportamento" da criança que é, ao mesmo tempo, lúdico e semiótico. Para melhor entender "as regras deste jogo", as características da sociedade foram examinadas com base nas categorias marxistas: trabalho, alienação e mercadoria. Na tentativa de se interpretar esta versão do "brincar da criança" utilizou-se, ainda, os referenciais tempo, simulacro, publicidade e consumo. Este com destaque, por ser a base de sustentação da sociedade capitalista. Consumir passou a ser um imperativo do nosso tempo. Todas são capturados: homens, mulheres e crianças. O desejo é a matéria-prima geradora de consumo. ~ ele que conduz o homem na sua busca incessante pelo objeto ideal. O desejo pode ser visto como formação de uma carência, constituída nos primeiros anos de vida da criança, que arrasta o indivíduo numa procura in[indivel (visão psicanalítica), ou como produção coletiva do homem, processo de ruptura do sistema que o oprime, de acordo com Deleuze e Guattari. A "apropriação" do desejo da criança através do brinquedo é, certamente, um instrumento poderoso, que leva não só à exploração do consumo mas, principalmente, a uma subjetividade construída sob valores que estão voltados, unicamente, para a economia de mercado.

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The approach that undertakes this work revolves around the emergence of iconic structures on reflecting about the meaning of different methods of image representation through which the contemporaneity reveals itself. At baseline, three aspects are considered looking for an analytical ontology of the act of representation and imagery: the transition of representation in the oral culture of societies for writing, from these to typography, and finally the creation of a representation device. Resorted to, therefore, the argument by some genealogy reference points that technological instances such as writing, printing and photography, the evolution of this process, correspond, in itself, a consequent shift technique, for each representation precedent. In the area of the image, the most salient aspect of this change in foward process is the emergence of hyper-reality: the instances of hyper-realistic representation. In the Western context, the 'simulation of the world' - essential idea of mimesis is the work of an autonomous an conventional system. It should be noted, then the fact that under unreflective of the post-industrial societies, the mass-media image is coating with natural or fake code including - according to Baudrillard - tends to replace the real world in the "perpetuation of a large chain of simulacra." Hence in modern times, in the postindustrial society, during the crisis of the representation regimen and perception, centered in the referent. In this limit, new settings are established by aesthetic representations of imagery in contemporary culture: establishing spaces of simulation [Jean Baudrillard] the spectacle [Guy Debord] and hypermodernity [Gilles Lipovetsky] in which they operate. In these assemblages, saps the emergence of Hyper-reality Representation Instances - as seen in this study aesthetic events to configure itineraries of a new sensibility. It is the nature of this practice sign-iconic, ingrained in the creation of current artistic expression, which this research engaged in peering: the hyper-realistic setting, taking empirical support central to contemporary imagery production, diverse formats of analog representation.

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Helena is the romance of perishable and discontinuous title character denominator of a dialectic that does not consume and build the narrative by sequential fragmentation combined with episodic frame. The novel is a lightning stroke to the romantic literary project. Therefore, this study aims to find "objective" elements of the novel that would constitute a conception of literary nation proposed by Machado de Assis, as in classical writing, where women are engaged as a metaphor for the nation by a non-cultural heroism, as the example of the Greek myth of Helena, where the feminine represents a mythical image of the nation. The paper's theoretical conception of the history of Walter Benjamin, that is, that is constructed as an allegorical appeal, the conclusions about the disciplinary society of nineteenth century of Michel Foucault, the construction of the nation as a subtle game to remember and forget of Wander Miranda and the rhetoric of death and loss reflected in the speeches of the cultural heritage of José Reginaldo Santos Gonçalves, which allow you to analyze the work permeated by subjectivity and existential conflicts by Machado, who has it arranged in dialectic with the avant-garde literary romanticism and realism. In this relationship with the Greek myth of Helen, explained that characters with the nickname of Helena in Machado's work are not uncommon. As in classical Helena, Machado s Helena uses three rhetorical are the cause of the seizure of the nation. In this game of remembering and forgetting, in the daily plebiscite, Machado draw ideal images that forged our mythical past and commitment to the future. The suffering love of Helena is suffering from failure of the nation which would have led the author to the use of allegorical language, seeking a balance in the chaos generated by the opposition between cruelty and pity widespread view in an area where only left the character's confession guilt for the death. It is a simulacrum of unfinished nation, the space for the game of remembering and forgetting, while the rhetoric of negotiation of our Brazilianness

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À partir de la lecture de quelques poèmes de Lero-lero, l'ensemble de l'oeuvre poétique de Cacaso, cet article interroge sur la vision que la poésie marginale n'a pas de valeur du point de vue littéraire, ayant été construite seulement par l'expressivité spontanée des événements quotidiens, se passant de l'élaboration poétique. Au contraire, on constate que les poèmes de Cacaso visent la construction d'un simulacre de spontanéité soutenu pas par une négligence formelle, mais par une dépuration du langage qui possibilite mettre sur la corde raide les valeurs dites littéraires.

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Through the reading of Lero-lero, a collection of Cacaso's poetical work, this article questions the supposition that marginal poetry has no literary value as it was created through spontaneous expression of day-to-day facts, overlooking poetical elaboration. On the contrary, Cacasós poems point towards the construction of a simulacrum of spontaneity sustained not by a formal unconcern, but by a refined language, thereby placing the so-called literary values on a tightrope. Therefore we shall examine what this might mean and its effects.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Esta pesquisa tem como objetivo analisar processos de construção da identidade do professor de língua materna na imprensa, legitimada não apenas por seus discursos, mas como uma construção que se estabelece socialmente e encontra na mídia um lugar privilegiado para sua emergência. O corpus é composto por textos coletados de revistas, jornais, blogs e sites, que tratam de ensino de língua portuguesa, assinados por professores ou por outros profissionais. Este trabalho de pesquisa se baseia nos postulados da Análise do Discurso e das Ciências Sociais, por meio dos conceitos de Discurso, Hegemonia e Memória Discursiva, abordados no primeiro capítulo desta dissertação, em que perceberemos como estes conceitos ajudam na reprodução dos discursos (públicos) e na construção identitária do professor de língua portuguesa. A noção de Formação Discursiva é abordada no segundo capítulo, com base nos postulados teóricos de Foucault (2004) e Pêcheux (2009), bem como a circularidade nas posições de Identificação e Contra-identificação. As Formações Imaginárias (PÊCHEUX, 1997) servem de ancoragem teórica para o terceiro capítulo, em que analisamos como os professores ocupam lugares (A, B e R) nos discursos, validados por eles mesmos ou por aqueles que enunciam publicamente. No quarto capítulo discutimos a polêmica estabelecida entre as duas Formações Discursivas por meio da noção Simulacro MAINGUENEAU, 2005), abordada no mesmo capítulo, em que percebemos imagens distorcidas projetadas nos discursos. Buscamos demonstrar a importância dos estudos discursivos no campo do ensino-aprendizagem, partindo do pressuposto de que a formação dos professores tem se dado não apenas por práticas pedagógicas, mas também em práticas discursivas. Na análise destes dados, estamos buscando o lugar discursivo do professor e a maneira que este professor, ao tomar a palavra na imprensa, forja sua identidade. Espera-se com este trabalho verificar como o professor de língua portuguesa tem legitimado sua(s) identidade(s) no ambiente midiático, que tem se mostrado um lugar de grande efervescência discursiva e instância de formação e reprodução de discursos sobre ensino de língua materna.

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A presente pesquisa nasceu a partir de inquietações frente a um fenômeno que mostra a fascinação de homens que se relacionam com bonecas realistas – Real Dolls. Estas modelos simulam de forma perfeccionista altura, peso, forma, textura, cor, sexo, como se fossem “de carne e osso”, mas são “de metal e silicone”. As bonecas, contudo, não são meros brinquedos sexuais, pois adquirem muitas vezes a função de companhia, colocando em cheque a própria dimensão da alteridade. Esta relação construída artificialmente funciona, portanto, como um disparador de indagações acerca do outro e da atualidade. Assim, o objetivo deste estudo foi realizar uma discussão teórica, de cunho psicanalítico, a respeito da noção de alteridade na cultura contemporânea. Para isso, seguimos a trilha de questões chave: quem são o outro e a alteridade? Qual o seu lugar na cultura atual? Estaria a alteridade ameaçada pelo simulacro? Como pensar tal “negação da alteridade” sob o prisma da pós-modernidade? Seguindo este fio condutor, colocou-se em foco complexidades de um outro ao mesmo tempo familiar e estranho, ora configurado a partir de um “estrangeiro ao eu”, ora como um “eu estrangeiro” – remetendo à alteridade radical que constitui o eu, o inconsciente. A referência à atualidade se dá a partir do embate entre modernos e pós-modernos, onde se destaca a apreensão de uma sociedade regida pelo espetáculo narcísico e de um sujeito extremamente individualista, hedonista e consumista. Ganha espaço neste contexto a figura de um “outro artificial” que obedece a lógica perversa de predação que configura a primazia do eu em detrimento da alteridade. Desta forma, o outro se revela um artifício e a alteridade uma presença/ausência que joga com as aparências da atualidade e escamoteia seu “corpo” em uma aparente familiaridade. Assim, a alteridade persiste e desloca-se, fundamentando o outro como elemento que estrutura e desestrutura o sujeito, dando uma peculiaridade inevitavelmente “alteritária” para o mal-estar contemporâneo. Assim, o outro é, por um lado, descartável, pois a lógica narcísica proclama a autossuficiência do eu-ideal, enquanto, por outro lado, é a peça chave do espetáculo. É importante ponderar, portanto, que o lugar da alteridade está garantido, ainda que maquiado pela indiferença, ao contrário da impressão passada pelo panorama que deixa a entender sua extinção.

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A presente pesquisa investiga como os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem de Português no curso de formação de professores do Bacharelato emergencial em Ciências Naturais, ofertado em Timor-Leste pela cooperação brasileira no período entre outubro/2009 e dezembro/2010, “traduzem / interpretam” o discurso de (re)introdução da língua portuguesa nesse país. A pesquisa baseia-se em dados produzidos ou reconstituídos a partir de minha experiência como professora do curso de formação de professores em língua portuguesa, através do “Programa de Qualificação e ensino da Língua Portuguesa em Timor-Leste (PQLP)”, coordenado pela Fundação CAPES. Para proceder à discussão, tomo como ferramentas teórico-metodológicas conceitos de Maingueneau (2008), especialmente os de “interincompreensão” e “simulacro”, como também os conceitos de “estratégia” e “tática” de Michel de Certeau (2012), que compõem seu modelo polemológico das apropriações culturais. As análises apontam que a maneira como cursistas e formador se apropriam do discurso da política de (re)introdução da língua portuguesa em Timor é determinada por formações discursivas diferentes, e que a relação interdiscursiva estabelecida entre elas desencadeia o fenômeno da “interincompreensão”. Compreender como essas formações discursivas se traduzem mutuamente na sala de aula, dentro das atividades que a princípio se destinariam ao ensino e a aprendizagem do português, contribui para que se possa (re)definir as intervenções didáticas das aulas de Português na formação de professores, assim como a política de (re)introdução do português em Timor-Leste. Defendemos que o ensinoaprendizagem do português, no contexto de Timor-Leste, precisa ser compreendido não apenas do ponto de vista didático, no que diz respeito à construção e mediação de saberes entre alunos e professores, como também do ponto de vista ideológico, uma vez que nesse país as propostas de formação atuais representam um projeto que pode conflitar com valores e crenças existentes na sociedade a respeito do idioma português e da relação entre a escola e outras instituições.

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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR

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La crítica especializada reconoce dos líneas dominantes en el campo intelectual argentino a partir de las producciones de las décadas del sesenta y sus prolongaciones en los setenta, aunque ambas se inscribirían en una genealogía que implica dos modos diferentes de leer la dicotomía arte/vida, una de las tensiones en las estéticas de las vanguardias históricas. Una de ellas, iniciada en los años cincuenta en torno de la famosa revista Poesía Buenos Aires, dirigida por Raúl Gustavo Aguirre, emerge como consecuencia, principalmente, del procesamiento de la vanguardia francesa [especialmente el surrealismo] y podría ser caracterizada como trascendentalismo poético [Calabrese: 2001 y 2002], un aspecto de la ideología del arte que, representado en plenitud por los poetas llamados "malditos", concibe a la poesía como un modo de vida y al poeta como vate, un ser singular, que se constituye en la poesía misma y que atisba un universo diferente al de la cotidianeidad. Mientras que la segunda de las líneas mencionadas, -surgida entre 1955, con "El solicitante descolocado" de Leónidas Lamborghini y prolongada hasta los '70- conocida como la de los "sesentistas", se instaura en polémica con la índole gratuita y estetizante del arte. Se trata de aproximar el texto a lo que se denominaba el contexto aludiendo a lo histórico-social; para ello se intenta crear un imaginario que establezca una continuidad entre la escritura y un determinado modo de ver el mundo; la literatura, inscripta así en el imperativo sartreano, debe identificarse con la praxis política y con los discursos sociales de procedencia referencial [Dalmaroni: 1993 y 1998]. Ingresan, así, elementos procedentes de la cultura popular [por ejemplo, el tango] y las jergas urbanas que construyen un simulacro de oralidad, como materiales a inscribir en la poesía, enfatizando su índole "antiliteraria": tales elementos, al desplazarse de su contexto de procedencia, generan un efecto de extrañamiento, apto para promover una estimulación de la conciencia crítica y develar los ideologemas vigentes. En este contexto, se trata de problematizar la generalización de esta periodización dicotómica, mediante el estudio de las obras de los tres poetas mencionados, instaladas en un espacio de cruce e hibridaciones entre estos mandatos y la vertiente experimental o más intelectual, por lo que no responderían a los rasgos dominantes que permitirían inscribirlos en uno u otro extremo del campo diseñado.

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La crítica especializada reconoce dos líneas dominantes en el campo intelectual argentino a partir de las producciones de las décadas del sesenta y sus prolongaciones en los setenta, aunque ambas se inscribirían en una genealogía que implica dos modos diferentes de leer la dicotomía arte/vida, una de las tensiones en las estéticas de las vanguardias históricas. Una de ellas, iniciada en los años cincuenta en torno de la famosa revista Poesía Buenos Aires, dirigida por Raúl Gustavo Aguirre, emerge como consecuencia, principalmente, del procesamiento de la vanguardia francesa [especialmente el surrealismo] y podría ser caracterizada como trascendentalismo poético [Calabrese: 2001 y 2002], un aspecto de la ideología del arte que, representado en plenitud por los poetas llamados "malditos", concibe a la poesía como un modo de vida y al poeta como vate, un ser singular, que se constituye en la poesía misma y que atisba un universo diferente al de la cotidianeidad. Mientras que la segunda de las líneas mencionadas, -surgida entre 1955, con "El solicitante descolocado" de Leónidas Lamborghini y prolongada hasta los '70- conocida como la de los "sesentistas", se instaura en polémica con la índole gratuita y estetizante del arte. Se trata de aproximar el texto a lo que se denominaba el contexto aludiendo a lo histórico-social; para ello se intenta crear un imaginario que establezca una continuidad entre la escritura y un determinado modo de ver el mundo; la literatura, inscripta así en el imperativo sartreano, debe identificarse con la praxis política y con los discursos sociales de procedencia referencial [Dalmaroni: 1993 y 1998]. Ingresan, así, elementos procedentes de la cultura popular [por ejemplo, el tango] y las jergas urbanas que construyen un simulacro de oralidad, como materiales a inscribir en la poesía, enfatizando su índole "antiliteraria": tales elementos, al desplazarse de su contexto de procedencia, generan un efecto de extrañamiento, apto para promover una estimulación de la conciencia crítica y develar los ideologemas vigentes. En este contexto, se trata de problematizar la generalización de esta periodización dicotómica, mediante el estudio de las obras de los tres poetas mencionados, instaladas en un espacio de cruce e hibridaciones entre estos mandatos y la vertiente experimental o más intelectual, por lo que no responderían a los rasgos dominantes que permitirían inscribirlos en uno u otro extremo del campo diseñado.

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La crítica especializada reconoce dos líneas dominantes en el campo intelectual argentino a partir de las producciones de las décadas del sesenta y sus prolongaciones en los setenta, aunque ambas se inscribirían en una genealogía que implica dos modos diferentes de leer la dicotomía arte/vida, una de las tensiones en las estéticas de las vanguardias históricas. Una de ellas, iniciada en los años cincuenta en torno de la famosa revista Poesía Buenos Aires, dirigida por Raúl Gustavo Aguirre, emerge como consecuencia, principalmente, del procesamiento de la vanguardia francesa [especialmente el surrealismo] y podría ser caracterizada como trascendentalismo poético [Calabrese: 2001 y 2002], un aspecto de la ideología del arte que, representado en plenitud por los poetas llamados "malditos", concibe a la poesía como un modo de vida y al poeta como vate, un ser singular, que se constituye en la poesía misma y que atisba un universo diferente al de la cotidianeidad. Mientras que la segunda de las líneas mencionadas, -surgida entre 1955, con "El solicitante descolocado" de Leónidas Lamborghini y prolongada hasta los '70- conocida como la de los "sesentistas", se instaura en polémica con la índole gratuita y estetizante del arte. Se trata de aproximar el texto a lo que se denominaba el contexto aludiendo a lo histórico-social; para ello se intenta crear un imaginario que establezca una continuidad entre la escritura y un determinado modo de ver el mundo; la literatura, inscripta así en el imperativo sartreano, debe identificarse con la praxis política y con los discursos sociales de procedencia referencial [Dalmaroni: 1993 y 1998]. Ingresan, así, elementos procedentes de la cultura popular [por ejemplo, el tango] y las jergas urbanas que construyen un simulacro de oralidad, como materiales a inscribir en la poesía, enfatizando su índole "antiliteraria": tales elementos, al desplazarse de su contexto de procedencia, generan un efecto de extrañamiento, apto para promover una estimulación de la conciencia crítica y develar los ideologemas vigentes. En este contexto, se trata de problematizar la generalización de esta periodización dicotómica, mediante el estudio de las obras de los tres poetas mencionados, instaladas en un espacio de cruce e hibridaciones entre estos mandatos y la vertiente experimental o más intelectual, por lo que no responderían a los rasgos dominantes que permitirían inscribirlos en uno u otro extremo del campo diseñado.

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The taxonomy and stratigraphy of pelagic Paleocene diatoms from ODP Sites 698, 700, and 702 and DSDP Site 524 in the South Atlantic and DSDP Site 214 in the Indian Ocean are presented, as well as paleogeographic and paleoecologic implications. Eleven new species and one new variety are described and one new combination is proposed: Coscinodiscus cruxii sp. nov. Grunowiella palaeocaenica var. alternans var. nov. Hemiaulusl beatus sp. nov. Hemiaulusl ciesielskii sp. nov. Hemiaulusl conicus sp. nov. Hemiaulus kristoffersenii sp. nov. Hemiaulus nocchiae sp. nov. Hemiaulusl oonkii sp. nov. Hemiaulusl velatus sp. nov. Triceratium gombosii sp. nov. Trochosira gracillima comb. nov. Trochosira marginata sp. nov. Trochosira radiata sp. nov. Hole 700B provides one of the most continuous diatomaceous Paleocene profiles known. Stratigraphic ranges of diatom species from this and other Southern Hemisphere sites are calibrated against calcareous microfossil zones. The first-appearance datums of Triceratium gombosii, Hemiaulus incurvus, and Triceratium mirabile in Paleocene deep-sea sediments are useful for regional stratigraphic correlations. Quantitative analysis of the biosiliceous microfossil groups (diatoms, silicoflagellates, radiolarians, and archaeomonadaceae) shows that preservation of diatoms is confined primarily to the upper Paleocene (planktonic foraminifer Zones P3 and P4 and calcareous nannofossil Zones upper NP5 to lower NP9). In the lower Paleocene only short intervals in Hole 700B are diatomaceous. A correlation between the degree of silica diagenesis and the calcium carbonate content of the sediment is not obvious. Diatom species analysis reflects changes in the paleoenvironment between island-related upwelling conditions with highly diverse and well-preserved diatom assemblages and less productive periods resulting in less wellpreserved diatom assemblages with a higher content of robust neritic diatoms.