918 resultados para racial inequality


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do artigo é mensurar a relevância da variável cor/raça em contextos de pobreza. Para tanto, serão analisados dados da pesquisa "Associativismo e redes sociais: condições e determinantes de acesso a políticas sociais pela população de baixa renda", realizada pelo Centro de Estudos da Metrópole do Centro de Brasileiro de Análise e Planejamento. Essa pesquisa realizou dois surveys, um no distrito de Cidade Tiradentes, no Município de São Paulo, e outro no Bairro da Paz, em Salvador, nos quais foram investigados aspectos referentes à composição socioeconômica, à sociabilidade, ao emprego e ao acesso aos serviços e benefícios públicos. Busca-se, desta forma, apresentar subsídios para o debate sobre o tema das relações entre raça e classe na compreensão das desigualdades.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2016.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Até meados da década de 1970 buscou-se decifrar o lugar social ocupado pelo pardo na sociedade brasileira. Contudo, os estudos mais recentes se caracterizaram, com algumas exceções, pelo silenciamento em torno das especificidades desse grupo. Pretos e pardos têm sido agrupados em uma mesma categoria para fins de análise de desigualdades e discriminação racial. No entanto, se os pardos estão extremamente próximos dos pretos no que toca os seus índices socioeconômicos, chances de mobilidade social e vitimização pela discriminação, eles estão muito distantes dos pretos em sua percepção do preconceito e da discriminação de que são vítimas. Para esse grupo, o nexo entre a cor e a discriminação não parece nem um pouco evidente. A presente tese retoma os pardos como tema de reflexão e investiga as razões pelas quais eles parecem ser discriminados em intensidade próxima à dos pretos, mas não reportam a discriminação no mesmo grau. A partir da produção de análises originais de dados quantitativos e surveys sobre racismo, encontro respaldo para algumas explicações não mutuamente excludentes para esse fenômeno: (1) o binarismo das linguagens racista e antirracista no Brasil, que exclui os pardos do debate público, (2) os problemas metodológicos dos surveys sobre discriminação racial, (3) a presença ideário da morenidade na identidade e autoimagem dos brasileiros pardos, (4) as peculiaridades da sociabilidade entre pretos, pardos e brancos, (5) o caráter ambivalente dos estereótipos que incidem sobre os pardos e, finalmente, (6) uma porosidade maior das elites brancas em relação a esses indivíduos. A partir da elaboração de um modelo alternativo de mensuração da percepção da discriminação, baseado na Escala de Discriminação Cotidiana, demonstro que pretos e pardos de classes mais baixas têm percepções mais parecidas de atitudes discriminatórias, enquanto aqueles que atingem as classes médias e elites passam a divergir: os pretos passam a reportar mais intensamente a discriminação, enquanto os pardos praticamente cessam de senti-la. Sustento que o racismo ambivalente brasileiro funciona de modo a barrar a mobilidade social tanto de pretos como de pardos, mas que os estereótipos e atitudes a que ele está relacionado penalizam mais severamente os pretos que ascendem socialmente do que os pardos.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa enfoca a implementação de cotas raciais na UFPA, a partir da análise de inquéritos policiais sobre injúria racial; da visão de repórteres e leitores do jornal O Liberal; além do caso do julgamento do mandado de injunção impetrado pelo grupo Mocambo. Tais diálogos se estabelecem para compreender as representações sociais referentes às relações raciais no Brasil, já que a concepção dos atores sociais fica mais clarividente com a contextualização histórica das falas recorrentes, seja as dos inquéritos policiais, seja a de alunos não cotistas, seja a de autoridades constituídas. Para isso, a pesquisa bibliográfica embasou-se em Thompson (2001), Chalhoub (1990; 2001), Dworkin (2005), dentre outros, e no uso de fontes documentais (legislação vigente, boletins de ocorrência, jornais Beira do Rio e O Liberal). Após a análise do conteúdo, constatou-se que a cor é utilizada para demarcar o mapa da desigualdade entre negros e brancos, em situações potencialmente conflituosas. Além disso, o debate sobre as cotas não deve ser polarizado, porque isso provoca o acirramento das posições e a minimização de fatores igualmente importantes no contexto educacional. Apesar de as cotas sozinhas não resolverem o problema racial, tampouco o da permanência do negro na universidade, elas contribuem para a democratização do ensino superior.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

This honors thesis project uses history and literature to analyze the role of the myth of chivalry in mystifying racial violence and oppression in the American South. The central claim is that the myth of chivalry¿ and particularly the exaltation of the white woman¿ is a myth system used to justify racial violence, oppress white womanhood, and allow white patriarchy to maintain political, social and economic dominance. This project traces the role of literature, especially Sir Walter Scott¿s historical romance, in developing the foundational myths of a southern society based in violence, racial hierarchy and gender inequality. It then follows the role of white womanhood in this myth¿ the restrictions on miscegenation, the exaltation of pure white femininity, and the violent actions performed in the name of southern women. With this historical baseline established, this study then explores three works of historical fiction that attempt to subvert this mythology by critiquing and demystifying the myth of chivalry, while also offering counter-narratives to popularized history. These works are Charles Chesnutt¿s 1901 novel The Marrow of Tradition¬, which analyzes the 1898 Wilmington N.C. race riot, Gwendolyn Brooks¿ 1960 poem ¿A Bronzeville Mother Loiters in Mississippi. Meanwhile, a Mississippi Mother Burns Bacon¿ and Lewis Nordan¿s 1993 novel Wolf Whistle, two works about Emmett Till¿s tragic murder in 1955. This study, then, illuminates the intersection of literature and mythology, revealing how literature is useful for both creating and subverting myth¿and revealing how authors undertake this task.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Jean Anyon’s (1981) “Social class and school knowledge” was a landmark work in North American educational research. It provided a richly detailed qualitative description of differential, social-class-based constructions of knowledge and epistemological stance. This essay situates Anyon’s work in two parallel traditions of critical educational research: the sociology of the curriculum and classroom interaction and discourse analysis. It argues for the renewed importance of both quantitative and qualitative research on social reproduction and equity in the current policy context.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Undoubtedly, the past half-century has witnessed an escalation of changes in the social, political, economic and educational structures in many societies around the world. Some have seen change as a challenge and hope while, for many others, it is a source of concern and worry. Some have adopted change with gusto, while for many it is something to be resisted. Some say we live in a world and times with an increasing awareness that “times are changing”, while for some “the more things change, the more they stay the same”.