987 resultados para prevenção da fibrilaçao atrial


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A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou recentemente que o consumo de dietas inadequadas e a inatividade física estão entre os dez principais fatores de mortalidade. Diversos ensaios aleatorizados demonstram que intervenções alimentares adequadas podem diminuir ou prevenir significativamente o aparecimento de várias doenças crônicas não transmissíveis. Neste contexto, o papel da dieta vem sendo exaustivamente avaliado em estudos clínicos e epidemiológicos. Assim, já foi bem estabelecido na literatura que a quantidade e o tipo de gordura alimentar exercem influência direta sobre fatores de risco cardiovascular, tais como a concentração de lípides e de lipoproteínas plasmáticas, bem como sua associação a processos inflamatórios. Os ácidos graxos participam de complexos sistemas de sinalização intracelular, função que vem sendo bastante explorada. Os ácidos graxos poli-insaturados não somente influenciam a composição das membranas, metabolismo celular e sinais de tradução, mas também modulam a expressão de genes, regulando a atividade e a produção de diversos fatores de transcrição. A proposta deste artigo é rever tópicos relevantes referentes ao metabolismo de lípides e os relacionar a terapias nutricionais que possam contribuir para a prevenção e o tratamento de doenças associadas.

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O tempo de irrompimento dentário é essencial para o planejamento de medidas de prevenção da cárie oclusal. Com a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos de duração, um número maior de crianças entre cinco e seis anos de idade é incluído na primeira série do ensino fundamental. OBJETIVO: O objetivo foi estimar as tendências do irrompimento dos primeiros molares permanentes em meninos e meninas de 5 e 6 anos de idade. MÉTODOS: Em estudo longitudinal, espaços dentários de 497 crianças de 60 meses e mais de idade foram examinados quatro vezes por um dentista calibrado (kappa > 0,97) durante 18 meses. O primeiro molar permanente foi considerado irrompido quando qualquer parte de sua superfície podia ser tocada por uma sonda de ponta esférica. A idade dos participantes foi medida em meses. Intervalos para 95% de confiança dos valores de prevalência e incidência foram apurados conforme o sexo para três coortes etárias: 60,0 a 65,9; 66,0 a 71,9; 72,0 a 77,9 meses. A razão entre as taxas de incidência foi estimada por meio de análise de regressão de Poisson. RESULTADOS: A maioria das crianças entre 66,0 e 71,9 meses e entre 72,0 e 77,9 meses tem pelo menos um molar permanente irrompido. No grupo de 66,0 a 71,9 meses, de cada três crianças pelo menos uma apresentou os quatro primeiros molares permanentes irrompidos. CONCLUSÃO. As tendências de irrompimento observadas justificam a necessidade da adoção de medidas de vigilância e de proteção específica em relação à lesão de cárie oclusal.

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O uso de medicamentos antimamíticos específicos para vacas no período seco é indicado para prevenção de infecções na lactação seguinte. Não obstante, a ação das células envolvidas no período de secagem tem fundamental importância para a involução da glândula mamária e seu restabelecimento para a lactação subseqüente. A indisponibilidade de tais medicamentos para uso em cabras tem resultado na extrapolação do uso de produtos recomendados para vacas sem que se considerem as particularidades e diferenças anátomo-fisiológicas entre as espécies bovina e caprina. O presente estudo teve por objetivo avaliar a influência de cinco antimamíticos específicos para vacas secas sobre a função dos fagócitos provenientes de leite caprino. Para tal, fez-se o isolamento de células somáticas de 20 amostras de leite provenientes de 10 cabras lactantes, sem antecedentes de tratamento de mamite nos últimos 30 dias, sob condições higiênico-sanitárias de colheita e com resultados negativos ao cultivo microbiológico do leite. As células aderidas a lamínulas de vidro foram confrontadas com formulações contendo princípios ativos disponíveis no mercado como Gentamicina (M1), Cefalônio Anidro (M2), Ampicilina (M3), Cloxacilina Benzatínica (M4) e Cefapirina Benzatínica (M5). Avaliou-se, por microscopia, a fagocitose de partículas de Zymosan. As médias dos índices de fagocitose das células submetidas ao tratamento com M2 (15,12% ± 16,22), M3 (6,02% ± 7,96), M4 (4,54% ± 5,45) e M5 (2,47% ± 4,64) foram menores (p<0,001) que a média dos índices de fagocitose do grupo controle (40,67% ± 19,68). A média dos índices de fagocitose das células submetidas ao tratamento com M2 foi maior (p<0,05) que as médias dos tratamentos com M3, M4 e M5 enquanto estas foram estatisticamente iguais entre si. As amostras celulares submetidas ao medicamento M1 exibiram adesão insuficiente ou ausente às lamínulas, inviabilizando a avaliação da fagocitose por meio da técnica utilizada. Os resultados obtidos permitem concluir que os medicamentos estudados exerceram influência negativa sobre os fagócitos do leite, porém, esta interferência sobre as funções das células somáticas não pode por si só determinar o insucesso da terapia proposta para o período seco, pois deve ser considerada, outrossim, a eficácia do princípio ativo sobre o patógeno causador do processo infeccioso.

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OBJETIVO: Avaliar a efetividade da suplementação universal profilática com sulfato ferroso, em administração diária ou semanal, na prevenção da anemia em lactentes. MÉTODOS: Ensaio de campo randomizado com crianças de seis a 12 meses de idade, atendidas em unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro, em 2004-2005. Foram formadas três coortes concorrentes com suplementação universal com sulfato ferroso com grupos: diário (n=150; 12,5mgFe/dia), semanal (n=147; 25mgFe/semana) e controle (n=94). A intervenção durou 24 semanas e foi acompanhada por ações educativas promotoras de adesão. A concentração de hemoglobina sérica foi analisada segundo sua distribuição, média e prevalência de anemia (Hb<110,0g/L) aos 12 meses de idade. A avaliação da efetividade foi realizada segundo intenção de tratar e adesão ao protocolo, utilizando-se análises de regressão múltipla (linear e de Poisson). RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogêneos quanto às variáveis de caracterização. A intervenção foi operacionalizada com sucesso, com elevada adesão ao protocolo em ambos os grupos expostos a ela, sem diferença estatística entre eles. Após ajuste, somente o esquema diário apresentou efeito protetor. Na análise por adesão, o esquema diário apresentou evidente efeito dose-resposta para média de hemoglobina sérica e prevalência de anemia, não sendo observado nenhum efeito protetor do esquema semanal. CONCLUSÕES: Apenas o esquema diário de suplementação universal com sulfato ferroso dos seis aos 12 meses de idade foi efetivo em aumentar a concentração de hemoglobina sérica e em reduzir o risco de anemia

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A Epistemologia Genética defende que o indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida. O desenvolvimento é observado pela sobreposição do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, resultando em adaptação. Assim, nesta formulação, o ser humano assimila os dados que obtém do exterior, mas uma vez que já tem uma estrutura mental que não está vazia, precisa adaptar esses dados à estrutura mental já existe. O processo de modificação de si próprio é chamado de acomodação. Este esquema revela que nenhum conhecimento chega do exterior sem que sofra alguma alteração pelo indivíduo, sendo que tudo o que se aprende é influenciado por aquilo que já havia sido aprendido. A assimilação ocorre quando a informação é incorporada às estruturas já pré-existentes nessa dinâmica estrutura cognitiva, enquanto que a adaptação ocorre quando o organismo se modifica de alguma maneira de modo a incorporar dinamicamente a nova informação. Por fim, de um pensamento moderno que, buscando a síntese inusitada entre o biológico e o lógico-matemático, parece encontrar seus limites na desconstrução ainda mais inusitada a que tende sistematicamente todo o pensamento na atualidade: a de si mesmo se construindo de modo essencialmente esclarecido

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Aims To verify whether spectral components of atrial electrograms (AE) during sinus rhythm (SR) correlate with cardiac ganglionated plexus (GP) sites. Methods and results Thirteen patients undergoing atrial fibrillation (AF) ablation were prospectively enrolled. Prior to radio frequency application, endocardial AE were recorded with a sequential point-by-point approach. Electrical stimuli were delivered at 20 Hz, amplitude 100 V, and pulse width of 4 ms. A vagal response was defined as a high-frequency stimulation (HFS) evoked atrioventricular block or a prolongation of RR interval. Spectral analysis was performed on single AE during SR, sampling rate of 1000 Hz, Hanning window. Overall, 1488 SR electrograms were analysed from 186 different left atrium sites, 129 of them corresponding to negative vagal response sites, and 57 to positive response sites. The electrogram duration and the number of deflections were similar in positive and negative response sites. Spectral power density of sites with vagal response was lower between 26 and 83 Hz and higher between 107 and 200 Hz compared with negative response sites. The area between 120 and 170 Hz normalized to the total spectrum area was tested as a diagnostic parameter. Receiver operating characteristic curve analysis demonstrated that an area120-170/area(total) value >0.14 identified vagal sites with 70.9% sensitivity and 72.1% specificity. Conclusion Spectral analysis of AE during SR in sites that correspond to the anatomical location of the GP is feasible and may be a simpler method of mapping the cardiac autonomic nervous system, compared with the HFS technique.

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The role of beta(3)- and other putative atypical beta-adrenaceptors in human white adipocytes and right atrial appendage has been investigated using CGP 12177 and novel phenylethanolamine and aryloxypropanolamine beta(3)-adrenoceptor (beta(3)AR) agonists with varying intrinsic activities and selectivities for human cloned PAR subtypes. The ability to demonstrate beta(1/2)AR antagonist-insensitive (beta(3) or other atypical beta AR-mediated) responses to CGP 12177 was critically dependent on the albumin batch used to prepare and incubate the adipocytes. Four aryloxypropanolamine selective beta(3)AR agonists (SB-226552, SB-229432, SB-236923, SB-246982) consistently elicited beta(1/2)AR antagonist-insensitive lipolysis. However, a phenylethanolamine (SB-220646) that was a selective full beta(3)AR agonist elicited full lipolytic and inotropic responses that were sensitive to beta(1/2)AR antagonism, despite it having very low efficacies at cloned beta(1)- and beta(2)ARs. A component of the response to another phenylethanolamine selective beta(3)AR agonist (SB-215691) was insensitive to beta(1/2)AR antagonism in some experiments. Because novel aryloxypropanolamine had a beta(1/2)AR antagonist-insensitive inotropic effect, these results establish more firmly that beta(3)ARs mediate lipolysis in human white adipocytes, and suggest that putative 'beta(4)ARs' mediate inotropic responses to CGP 12177. The results also illustrate the difficulty of predicting from studies on cloned beta ARs which beta ARs will mediate responses to agonists in tissues that have a high number of beta(1)- and beta(2)ARs or a low number of beta(3)ARs.

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1 We identified putative beta(4)-adrenoceptors by radioligand binding, measured increases in ventricular contractile force by (-)-CGP 12177 and (+/-)-cyanopindolol and demonstrated increased Ca2+ transients by (-)-CGP 12177 in rat cardiomyocytes. 2 (-)-[H-3]-CGP 12177 labelled 13-22 fmol mg(-1) protein ventricular beta(1), beta(2)-adrenoceptors (pK(D) similar to 9.0) and 50-90 fmol mg(-1) protein putative beta(4)-adrenoceptors (pK(D) similar to 7.3). The affinity values (PKi) for (beta(1),beta(2)-) and putative beta(4)-adrenoceptors, estimated from binding inhibition, were (-)-propranolol 8.4, 5.7; (-)-bupranolol 9.7, 5.8; (+/-)-cyanopindolol 10.0,7.4. 3 In left ventricular papillary muscle, in the presence of 30 mu M 3-isobutyl-1-methylxanthine, (-)CGP 12177 and (+/-)-cyanopindolol caused positive inotropic effects, (pEC(50) (-)-CGP 12177, 7.6; (+/-)-cyanopindolol, 7.0) which were antagonized by (-)-bupranolol (pK(B) 6.7-7.0) and (-)-CGP 20712A (pK(B) 6.3-6.6). The cardiostimulant effects of(-)-CGP 12177 in papillary muscle, left and right atrium were antagonized by (+/-)-cyanopindolol (pK(i), 7.0-7.4). 4 (-)-CGP 12177 (1 mu M) in the presence of 200 nM (-)-propranolol increased Ca2+ transient amplitude by 56% in atrial myocytes, but only caused a marginal increase in ventricular myocytes. In the presence of 1 mu M 3-isobutyl-1-methylxanthine and 200 nM (-)-propranolol, 1 mu M (-)-CGP 12177 caused a 73% increase in Ca2+ transient amplitude in ventricular myocytes. (-)-CGP 12177 elicited arrhythmic transients in some atrial and ventricular myocytes. 5 Probably by preventing cyclic AMP hydrolysis, 3-isobutyl-1-methylxanthine facilitates the inotropic function of ventricular putative beta(4)-adrenoceptors. suggesting coupling to G(s) protein-adenylyl cyclase. The receptor-mediated increases in contractile force are related to increases of Ca2+ in atrial and ventricular myocytes. The agreement of binding affinities of agonists with cardiostimulant potencies is consistent with mediation through putative beta(4)-adrenoceptors labelled with (-)-[H-3]-CGP 12177.

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Background: Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) is associated with arrhythmias and cardiovascular death. Left atrial enlargement and atrial fibrillation (AF) are considered markers for death due to heart failure in patients with HCM. Obstructive sleep apnea (OSA) is independently associated with heart remodeling and arrhythmias in other populations. We hypothesized that OSA is common and is associated with heart remodeling and AF in patients with HCM. Methods: We evaluated 80 consecutive stable patients with a confirmed diagnosis of HCM by sleep questionnaire, blood tests, echocardiography, and sleep study (overnight respiratory monitoring). Results: OSA (apnea-hypopnea index [AHI] > 15 events/h) was present in 32 patients (40%). Patients with OSA were significantly older (56 [41-64] vs 38.5 [30-53] years, P < .001) and presented higher BMI (28.2 +/- 3.5 vs 25.2 +/- 5.2 kg/m(2), P < .01) and increased left atrial diameter (45 [42-52.8] vs 41 [39-47] mm, P = .01) and aorta diameter (34 [30-37] vs 29 [28-32] mm, P < .001), compared with patients without OSA. Stepwise multiple linear regression showed that the AHI (P = .05) and BMI (P = .06) were associated with left atrial diameter. The AHI was the only variable associated with aorta diameter (P = .01). AF was present in 31% vs 6% of patients with and without OSA, respectively (P < .01). OSA (P = .03) and left atrial diameter (P = .03) were the only factors independently associated with AF. Conclusions: OSA is highly prevalent in patients with HCM and it is associated with left atrial and aortic enlargement. OSA is independently associated with AF, a risk factor for cardiovascular death in this population. CHEST 2010; 137(5):1078-1084

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Radiofirequency ablation of the pulmonary veins has been used to treat patients with paroxysmal atrial fibrillation (AF), and atrial damage after ablation is an issue of concern. To evaluate left atrial function shortly and midterm after ablation, 33 consecutive patients with paroxysmal AF were studied at baseline, 24 hours, and >= 6 months after ablation. Patients in sinus rhythm with normal ventricular function were included in the study. Echocardiographic measurements of left atrial volumes (Simpson`s rule) and transmitral and tissue Doppler myocardial (A`) velocities at the septal and lateral mitral annulus were undertaken at each time. Left atrial emptying fraction (EF; maximal - minimal left atrial volume/maximal left atrial volume) was used to express left atrial function. After 8 +/- 2 months, 30 of 33 patients returned (23 men, age 53 +/- 13 years), and all except 2 were in sinus rhythm. Shortly after ablation, left atrial minimal volumes increased (from 30 +/- 15 to 35 +/- 15 ml; p = 0.02), with maximal volumes unchanged, resulting in decreased left atrial EF (from 47 +/- 8 to 40 +/- 7 ml; p <0.05). Tissue Doppler septal A` velocities also decreased (from 8.2 +/- 1.8 to 6.9 +/- 2.0 cm/s; p <0.05). However, after midterm follow-up, both left atrial EF and septal A` velocities had slightly increased compared with shortly after ablation, although left atrial volumes remained similar to baseline. Septal A` velocity changes paralleled left atrial EF both shortly (r = 0.46, p = 0.02) and at midterm after ablation (r = 0.47, p = 0.01). In conclusion, after radiofrequency ablation, patients with paroxysmal AF experienced an initial impairment in atrial function, with improvement at longer term follow-up. (C) 2009 Elsevier Inc. All rights reserved. (Am J Cardiol 2009;103: 395-398)