967 resultados para preconceito racial


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Nessa dissertação, procuro compreender como são construídas algumas formas de discriminação racial no mundo do balé clássico. Ou seja, como ser negro ou ser branco é um diferencial nesse contexto, e como esta discriminação é subjetivamente experimentada pelos bailarinos negros. O estudo qualitativo realizado teve por base as entrevistas realizadas com bailarinos daquele universo, que me ajudaram a compor o quadro das relações vivenciadas, revelando reciprocidades e disputas. O ponto de partida desse estudo foi a minha própria trajetória neste universo e a análise das biografias de Eros Volúsia, dançarina brasileira que se projetou internacionalmente, através de coreografias próprias, inspiradas na cultura brasileira e de Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra a pertencer ao corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Meu foco principal foram as relações sociais construídas no contexto do balé clássico, bem como as estruturas de poder. Apostei na ideia de que estas se constituíam em um bom caso para se pensar como determinadas modalidades de relações raciais se apresentam no Brasil.

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Até meados da década de 1970 buscou-se decifrar o lugar social ocupado pelo pardo na sociedade brasileira. Contudo, os estudos mais recentes se caracterizaram, com algumas exceções, pelo silenciamento em torno das especificidades desse grupo. Pretos e pardos têm sido agrupados em uma mesma categoria para fins de análise de desigualdades e discriminação racial. No entanto, se os pardos estão extremamente próximos dos pretos no que toca os seus índices socioeconômicos, chances de mobilidade social e vitimização pela discriminação, eles estão muito distantes dos pretos em sua percepção do preconceito e da discriminação de que são vítimas. Para esse grupo, o nexo entre a cor e a discriminação não parece nem um pouco evidente. A presente tese retoma os pardos como tema de reflexão e investiga as razões pelas quais eles parecem ser discriminados em intensidade próxima à dos pretos, mas não reportam a discriminação no mesmo grau. A partir da produção de análises originais de dados quantitativos e surveys sobre racismo, encontro respaldo para algumas explicações não mutuamente excludentes para esse fenômeno: (1) o binarismo das linguagens racista e antirracista no Brasil, que exclui os pardos do debate público, (2) os problemas metodológicos dos surveys sobre discriminação racial, (3) a presença ideário da morenidade na identidade e autoimagem dos brasileiros pardos, (4) as peculiaridades da sociabilidade entre pretos, pardos e brancos, (5) o caráter ambivalente dos estereótipos que incidem sobre os pardos e, finalmente, (6) uma porosidade maior das elites brancas em relação a esses indivíduos. A partir da elaboração de um modelo alternativo de mensuração da percepção da discriminação, baseado na Escala de Discriminação Cotidiana, demonstro que pretos e pardos de classes mais baixas têm percepções mais parecidas de atitudes discriminatórias, enquanto aqueles que atingem as classes médias e elites passam a divergir: os pretos passam a reportar mais intensamente a discriminação, enquanto os pardos praticamente cessam de senti-la. Sustento que o racismo ambivalente brasileiro funciona de modo a barrar a mobilidade social tanto de pretos como de pardos, mas que os estereótipos e atitudes a que ele está relacionado penalizam mais severamente os pretos que ascendem socialmente do que os pardos.

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O tema deste trabalho é a discriminação racial no mercado de trabalho do Rio Grande do Sul. Analisamos a forma de participação dos indivíduos brancos e negros nessa esfera social, procurando investigar a influência da discriminação racial sobre as desigualdades existentes entre esses dois grupos raciais. Verificamos a relação existente entre a desigualdade sócioeconômica e a desigualdade na forma de participação no mercado de trabalho. Por outro lado, apresentamos também exemplos de discriminação racial, ao analisar queixas de crimes de preconceito de cor ou raça registrados nas delegacias de polícia do Rio Grande do Sul entre 1998 e 2003, referente ao cotidiano das relações de trabalho dos indivíduos negros. Assim, pudemos construir uma categorização das queixas de discriminação racial e examinar o discurso racial como forma de construção de uma identidade estigmatizada e estereotipada concebida para os negros.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Previous research has shown resistance to extinction of fear conditioned to racial out-group faces, suggesting that these stimuli may be subject to prepared fear learning. The current study replicated and extended previous research by using a different racial out-group, and testing the prediction that prepared fear learning is unaffected by verbal instructions. Four groups of Caucasian participants were trained with male in-group (Caucasian) or out-group (Chinese) faces as conditional stimuli; one paired with an electro-tactile shock (CS+) and one presented alone (CS). Before extinction, half the participants were instructed that no more shocks would be presented. Fear conditioning, indexed by larger electrodermal responses to, and blink startle modulation during the CS+, occurred during acquisition in all groups. Resistance to extinction of fear learning was found only in the racial out-group, no instruction condition. Fear conditioned to a racial out-group face was reduced following verbal instructions, contrary to predictions for the nature of prepared fear learning.

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A large literature shows that violence against women in intimate relationships varies across racial/ethnic groups. However, it is unclear whether such variations differ across urban, suburban, and rural areas. The main objective of this article is to examine this issue using 1992 to 2009 National Crime Victimization Survey data. We also test the hypothesis that racial/ethnic minority women living in rural areas are more likely to be assaulted by their current and former intimate partners than are their urban and suburban counterparts. Contrary to expectations, results indicated virtually no differences in the rates at which urban, suburban, and rural racial/ethnic minority females were victims of intimate violence. The results indicate the great need of additional research into this important topic.

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Background: Physical activity after breast cancer diagnosis is associated with improved survival. This study examines levels of and changes in physical activity following breast cancer diagnosis, overall and by race. Methods: The Carolina Breast Cancer Study, Phase III, assessed pre- and post-diagnosis physical activity levels in a cohort of 1,735 women, aged 20-74, diagnosed with invasive breast cancer between 2008 and 2011 in 44 counties of North Carolina. Logistic regression and analysis of variance were used to examine whether demographic, behavioral and clinical characteristics were associated with activity levels. Results: Only 35% of breast cancer survivors met current physical activity guidelines post-diagnosis. A decrease in activity following diagnosis was reported by 59% of patients, with the average study participant reducing their activity by 230 minutes (95% CI: 190, 270). Following adjustment for potential confounders, when compared to white women, African-American women were less likely to meet national physical activity guidelines post-diagnosis (odds ratio: 1.38, 95% CI: 1.01, 1.88), reported less weekly post-diagnosis physical activity (182 vs. 215 minutes; p=0.13), and reported higher average reductions in pre- versus post-diagnosis weekly activity (262 vs. 230 minutes; p-value = 0.13). Conclusion: Despite compelling evidence demonstrating the benefits of physical activity post-breast cancer, it is clear that more work needs to be done to promote physical activity in breast cancer patients, especially among African-American women.

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The underrepresentation of blacks in the healthcare professions may have direct implications for the health outcomes of minority patients, underscoring the importance of understanding movement through the educational pipeline into professional healthcare careers by race. We jointly model individuals' postsecondary decisions including enrollment, college type, degree completion, and choosing a healthcare occupation requiring an advanced degree. We estimate the parameters of the model with maximum likelihood using data from the NLS-72. Our results emphasize the importance of pre-collegiate factors and of jointly examining the full chain of educational decisions in understanding the sources of racial disparities in professional healthcare occupations.