783 resultados para home visit
Resumo:
Introduction Malnutrition is common among hospitalised patients, with poor follow-up of nutrition support post-discharge. Published studies on the efficacy of ambulatory nutrition support (ANS) for malnourished patients post-discharge are scarce. The aims of this study were to evaluate the rate of dietetics follow-up of malnourished patients post-discharge, before (2008) and after (2010) implementation of a new ANS service, and to evaluate nutritional outcomes post-implementation. Materials and Methods Consecutive samples of 261 (2008) and 163 (2010) adult inpatients referred to dietetics and assessed as malnourished using Subjective Global Assessment (SGA) were enrolled. All subjects received inpatient nutrition intervention and dietetic outpatient clinic follow-up appointments. For the 2010 cohort, ANS was initiated to provide telephone follow-up and home visits for patients who failed to attend the outpatient clinic. Subjective Global Assessment, body weight, quality of life (EQ-5D VAS) and handgrip strength were measured at baseline and five months post-discharge. Paired t-test was used to compare pre- and post-intervention results. Results In 2008, only 15% of patients returned for follow-up with a dietitian within four months post-discharge. After implementation of ANS in 2010, the follow-up rate was 100%. Mean weight improved from 44.0 ± 8.5kg to 46.3 ± 9.6kg, EQ-5D VAS from 61.2 ± 19.8 to 71.6 ± 17.4 and handgrip strength from 15.1 ± 7.1 kg force to 17.5 ± 8.5 kg force; p<0.001 for all. Seventy-four percent of patients improved in SGA score. Conclusion Ambulatory nutrition support resulted in significant improvements in follow-up rate, nutritional status and quality of life of malnourished patients post-discharge.
Resumo:
BACKGROUND Providing clinical pharmacy services to patients in their homes after discharge from hospital has been reported to reduce health care costs and improve outcomes. The Medication Management Program of the Fraser Health Authority involves pharmacists making home visits to provide clinical pharmacy services to elderly patients who have recently been discharged from hospital and others considered to be at high risk for adverse drug events. Although clinical and economic outcomes of this program have been evaluated, humanistic outcomes such as satisfaction have not been assessed. Moreover, very little evaluation of patient satisfaction with home pharmacy services has been reported in the literature. OBJECTIVE To evaluate patient satisfaction with the Medication Management Program. METHODS A telephone survey instrument, consisting of 7 Likert-scale items and 2 open-ended questions, was developed and administered to patients who received a home pharmacist visit between September 1 and November 23, 2011. In addition to the survey responses, demographic and clinical data for both respondents and nonrespondents were collected. RESULTS Of the 175 patients invited to participate in the survey, 103 (58.9%) agreed to participate. The majority of respondents agreed or strongly agreed with all of the survey items, indicating satisfaction with the program. For example, 97 (94%) agreed or strongly agreed that they would recommend the pharmacist home visit program continue to be available, and all 103 (100%) agreed or strongly agreed that they were satisfied with the pharmacist home visit. Respondents provided some suggestions for program improvement. CONCLUSIONS The survey findings demonstrate that patients were satisfied with the home clinical pharmacy services offered through the Fraser Health Medication Management Program.
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo conhecer os sentidos atribuídos pelos enfermeiros e agentes comunitários de saúde da Estratégia Saúde da Família do município do Rio de Janeiro/RJ acerca das práticas de saúde desenvolvidas na visita domiciliar. É um estudo descritivo, de natureza qualitativa e teve como abordagem metodológica a hermenêutica-dialética. O cenário foi a cidade do Rio de Janeiro/RJ, em duas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) da Área Programática 3.1. Os sujeitos foram 08 enfermeiros e 07 agentes comunitários de saúde (ACSs) atuantes nas UBSF selecionadas. A coleta de dados foi realizada entre janeiro e março de 2010, por meio de entrevistas semi-estruturadas e para a avaliação dos resultados utilizou-se a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin. A partir dos resultados alcançados foi possível elaborar três categorias de estudo: a primeira trata das práticas de saúde do enfermeiro e do ACS na Estratégia Saúde da Família (ESF); a segunda aborda a visita domiciliar do enfermeiro e do ACS, a qual inclui subcategorias sobre o trabalho em equipe na visita domiciliar, as dificuldades na realização da visita domiciliar, o planejamento da visita domiciliar, o vínculo entre enfermeiro, ACS e família na visita domiciliar e a interação profissional do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar; a última categoria trata dos sentidos atribuídos pelos enfermeiros e ACSs acerca das práticas de saúde desenvolvidas na visita domiciliar, as quais incluem subcategorias sobre as práticas de saúde do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar e as opiniões sobre a visita domiciliar. Com a análise dos dados constatou-se que os enfermeiros e os ACS's desenvolvem diversas práticas de saúde na ESF, com destaque para as práticas de cuidado. As práticas de cuidado do enfermeiro na visita domiciliar estão voltadas para a investigação das necessidades de saúde e realização das atividades assistenciais. Já as do ACS estão voltadas para a identificação de demandas. A escuta ativa, a observação da estrutura física, da alimentação e das relações familiares e a educação em saúde são as principais práticas de cuidado realizadas em conjunto por estes profissionais na visita domiciliar. O percentual de visitas domiciliares semanais do enfermeiro está abaixo do esperado, sendo que a principal justificativa para este baixo índice é a sobrecarga de trabalho na UBSF. Ficou evidente que a interação profissional entre enfermeiro e ACS na visita domiciliar é pequena, pois diversas vezes, o ACS está presente na visita domiciliar do enfermeiro apenas como acompanhante. Por fim, pode-se constatar que o cuidado desenvolvido por enfermeiros e por ACSs é distinto. A prática de cuidado que o enfermeiro desenvolve na visita domiciliar é específica, destinada às famílias com prioridades de saúde e a que o ACS desenvolve é mais ampla, voltada para todas as famílias da microárea. Estas conclusões demonstram a necessidade de estimular enfermeiros e ACSs a (re)pensarem as práticas de saúde desenvolvidas na visita domiciliar, bem como a compreenderem e discutirem seus papéis e a interação nesta atividade.
Resumo:
Esta pesquisa tem como objetivo geral, compreender as práticas desenvolvidas no cuidado realizado por enfermeiros nos Programas Nacionais de Saúde em uma unidade da rede básica de saúde no município do Rio de Janeiro. Este estudo corresponde ao desdobramento do projeto Práticas de cuidado no SUS: o papel do enfermeiro na Atenção Básica, apoiado por bolsa de produtividade em pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/ Prociência). A presente dissertação trata-se de um estudo de caso realizado no âmbito da Atenção Básica, e, possui como cenário o Centro Municipal de Saúde (CMS) Milton Fontes Magarão. Os sujeitos da pesquisa corresponderam a oito enfermeiros, sendo sete entrevistas e um depoimento. Os instrumentos de coleta de dados utilizados, durante o período de julho a setembro de 2011, foram: observação sistemática, entrevista semi-estruturada, depoimento, formulário e pesquisa em fontes documentais. Para a avaliação dos resultados utilizou-se a técnica de análise temática, proposta por Minayo. No plano metodológico a análise foi qualitativa, no entanto, no tratamento dos dados, a análise aplicada se apropriou de elementos da abordagem quantitativa, com o objetivo de encontrar os núcleos de sentido contextualizados nas entrevistas. A partir dos resultados alcançados foi possível elaborar três categorias. A primeira categoria focou uma abordagem temática sobre as práticas desenvolvidas no cuidado realizado por enfermeiros nos Programas Nacionais. A segunda categoria buscou descrever a visão do enfermeiro sobre o desenvolvimento de suas práticas e do cuidado realizado, no qual, foram discutidas duas temáticas centrais: noções acerca das atividades realizadas pelos enfermeiros e noções dos enfermeiros acerca dos princípios e diretrizes para atenção à saúde. A terceira categoria direcionou-se para os fatores que interferem nas práticas e no cuidado realizado pelos enfermeiros. A prática e o cuidado realizados pelos enfermeiros foram analisados e discutidos, a partir dos relatos dos profissionais sobre suas vivências. Sendo assim, não coube a expressão de uma única forma de prática ou de uma única dimensão do cuidado, visto que essas práticas parecem estar entrelaçadas a diversos aspectos subjetivos, epistemológicos, culturais e sócio-econômicos. As práticas realizadas, independente do Programa Nacional de atuação dos enfermeiros, estão voltadas principalmente para a consulta de enfermagem, a prática educativa, a organização do fluxo de entrada, o sistema de referência e a visita domiciliar. Pôde-se inferir que diversos são os fatores que influenciam, de forma positiva ou negativa, o desenvolvimento das atividades diárias. Por fim, cabe ressaltar a necessidade de novos estudos sobre a temática a fim de estimular a construção de saberes teórico-práticos e a formulação de uma visão crítica sobre o cuidado profissional realizado pelo enfermeiro no âmbito da Atenção Básica.
Resumo:
The research question in this study was "How do the noninstitutionalized elderly in the Hamilton-Wentworth Region perceive their learning needs and interests related to health?" The theoretical foundations of instruction for adults were reviewed as well as learning needs and interests in adult education, the assessment of learning needs in general, and the assessment of the learning needs of the elderly. The methodology used was a descriptive design. A research-based questionnaire-interview was developed, refined, and pilot tested. From a random sampling procedure, a participant group of 23 was secured. The questionnaireinterview was administered in a home visit situation. Data, which were collected, were coded, analyzed, processed, and printed. The results indicated that each participant had many learning needs and interests of varying intensities. The participants had many preferences in the delivery of health promotion. The learning needs and interests had several significant correlations with other variables. The implications of the result~ were discussed.
Resumo:
Aujourd’hui, la satisfaction des utilisateurs des services de santé est reconnue comme une mesure de la qualité des soins. Au Québec, le congé précoce en obstétrique constitue la norme pour les mères ayant donné naissance à un bébé en santé. Selon la littérature, cette pratique n’entraîne pas de répercussions négatives pour la santé des mères et de leur nouveau-né à condition qu’un suivi adéquat soit assuré. D’autre part, bien qu’il semble que la diminution de la durée du séjour hospitalier soit appréciée par les mères, peu de données sont disponibles relativement aux caractéristiques menant à l’appréciation du suivi postnatal. Objectifs : Cette étude s’intéresse principalement à la première visite à domicile effectuée par une infirmière suite au congé précoce en obstétrique. Dans un premier temps, elle vise à tracer un portrait des mères en fonction du délai de la première visite à domicile et, dans un second temps, à connaître les facteurs associés à l’appréciation, par les mères, du délai de cette visite. Méthode : Les données de cette étude ont été recueillies au Québec, entre janvier 2002 et janvier 2003, lors d’une enquête téléphonique effectuée auprès de mères de bébés nés en santé, un mois suivant leur accouchement vaginal sans complication (n=1548). Pour nos analyses, nous avons retranché les mères ayant eu une durée de séjour de plus de 60 heures, une grossesse de moins de 37semaines et un bébé pesant moins de 2500 g à la naissance. Notre échantillon se compose donc de 1351 mères. Résultats : 86,2 % des mères ont reçu une offre de visite à domicile. La majorité (80.2 %) des mères ont reçu la visite dans les trois premiers jours suivant leur retour à la maison, dont près du tiers (28,1 %), dans les 24 premières heures. Comparativement aux mères visitées au deuxième ou troisième jour suivant le congé, celles visitées dans les 24 premières heures ont jugé la durée de séjour hospitalier trop courte (p=0,018) et reçu un appel de l’infirmière qui a duré plus longtemps (p=0, 009). De plus, au moment du congé, elles perçoivent leur bébé en moins bonne santé (p=0,029). Elles ont aussi accouché d’un bébé plus petit (p=0,052) qui a tendance à avoir présenté des signes d’ictères pendant le séjour hospitalier (p=0,100). D’autre part, la majorité des mères (86,4 %) disent que le délai de la première visite à domicile est adéquat alors que 11,6 % le jugent trop court et 2,3 % trop long. Pour les mères visitées au premier jour, l’analyse multivariée révèle que certaines caractéristiques et certains besoins sont associés à la perception que le délai de la visite est trop court : une seule visite postnatale, un revenu familial de plus de 40 000 $, la perception que la durée de séjour est trop longue et le fait de ne pas allaiter. Pour les mères qui reçoivent la visite au deuxième et troisième jour, ce sont, seulement, le fait d’avoir été au rendez-vous médical et le fait d’avoir reçu une seule visite qui sont associés à la perception que le délai de la visite est trop court. Pour conclure, au Québec, le programme de suivi postnatal universel semble en mesure d’offrir une visite à domicile dans les délais prescrits à une majorité de mères. Les résultats de cette étude suggèrent que le délai de la première visite à domicile n’est pas optimal pour toutes les mères et permettent d’envisager que certaines mères auraient souhaité recevoir une seconde visite plus tardivement au cours de la période postnatale. D’autres recherches devront être effectuées afin de parfaire nos connaissances relativement au moment idéal pour réaliser les interventions postnatales.Mots clefs : Satisfaction, appréciation des utilisateurs, qualité des soins, programme universel, suivi postnatal, congé précoce en obstétrique, visite à domicile, délai de la visite, provision des services.
Resumo:
Étant donné que le sommeil ainsi que les problèmes intériorisés et extériorisés durant l’enfance sont associés à plusieurs aspects du développement social, affectif et cognitif de l’enfant, il apparait essentiel d’étudier ces deux indicateurs de l’autorégulation chez les enfants ainsi que de comprendre les facteurs qui contribuent à leur émergence. L’objectif général de la thèse était donc de mieux comprendre les facteurs associés au développement de l’autorégulation psychophysiologique, telle que mesurée par la qualité du sommeil de l’enfant, ainsi que l’autorégulation émotionnelle et comportementale, telle qu’indiquée par la présence de symptômes intériorisés et extériorisés chez l’enfant. La thèse est composée de deux articles de nature empirique. L’objectif du premier article de la thèse était d’examiner les liens qui existent entre quatre comportements parentaux (i.e., la sensibilité maternelle, le soutien à l’autonomie maternel, l'orientation mentale de la mère et la qualité des interactions père-enfant) et le sommeil de l’enfant, de façon longitudinale et prospective. Les trois comportements maternels ont été mesurés avec 70 dyades mère-enfant, tandis que la qualité des interactions père-enfant a été évaluée chez 41 de ces familles. À 12 mois, l’orientation mentale maternelle et la sensibilité maternelle ont été évaluées. Le soutien à l'autonomie maternel a été mesuré à 15 mois, tandis que la qualité des interactions père-enfant a été évaluée à 18 mois. Le sommeil des enfants a été mesuré à 3 et 4 ans en utilisant un agenda de sommeil rempli par la mère. Les résultats indiquaient qu’en contrôlant pour le statut socioéconomique familial et le fait d’aller en garderie ou non, la qualité des interactions mère-enfant et père-enfant est liée à la proportion de sommeil ayant lieu la nuit chez les enfants d’âge préscolaire. Le deuxième article visait à étudier les effets d’interaction entre le sommeil de l’enfant et la sensibilité maternelle en ce qui a trait au développement des problèmes intériorisés et extériorisés. À 1 et 4 ans, 55 dyades mère-enfant ont participé à deux visites à domicile. À 1 an, la sensibilité maternelle a été évaluée et les mères ont complété l’agenda du sommeil de l’enfant. À 4 ans, les mères ont rempli le Child Behavior Checklist pour évaluer les symptômes intériorisés et extériorisés chez leur enfant. Les résultats ont montré que la sensibilité maternelle interagit avec la durée du sommeil de l’enfant. Ainsi, les résultats ont indiqué une relation négative entre la sensibilité maternelle et les problèmes intériorisés et extériorisés, mais seulement chez les enfants qui dorment plus la nuit. Les résultats présentés dans les deux articles ont été discutés, ainsi que leurs implications théoriques et cliniques.
Resumo:
Objectif de l’étude : Estimer l'association entre la position socioéconomique et l'utilisation des médicaments psychotropes dans cinq populations différentes chez les personnes âgées de 65-74 ans. Méthode : L'échantillon d'étude était composé de 1995 personnes avec des données issues de la première vague de collecte de 2012 faite par l’International Mobility in Aging Study (IMIAS). Il se composait de 401 participants de Saint- Hyacinthe (Québec), 398 de Kingston (Ontario), 394 personnes âgées de Tirana (Albanie), 400 de Manizales (Colombie) et 402 de Natal (Brésil). Tous les médicaments psychotropes consommés pendant les 15 derniers jours ont été identifiés au cours d'une visite à domicile et codés selon la classification ATC. Les médicaments psychotropes inclus étaient les anxiolytiques, sédatifs et hypnotiques (ASH), les antidépresseurs (ADP) et les analgésiques/antiépileptiques/antiParkinson (AEP). Les associations entre la prévalence de la consommation des médicaments psychotropes et l'éducation, le revenu et l’occupation ont été estimés avec des ratios de prévalence (RP) obtenus en ajustant une régression de Poisson et en utilisant le modèle comportemental de Andersen et Newman sur l'utilisation des services de santé et en contrôlant les besoins (les maladies chroniques et la dépression), les facteurs prédisposants (âge et sexe) ainsi que les facteurs facilitants (en utilisant le site d'étude en tant que mandataire des facteurs lié au système de santé et à l'environnement). Résultats : Les personnes âgées vivant dans les sites canadiens consommaient plus de médicaments psychotropes que celles vivant dans les sites à l'extérieur du Canada, elles consommaient moins d’ASH à Manizales et ne consommaient pas d’ADP en Albanie. Les inégalités socioéconomiques varient selon les sites. Dans les sites canadiens, le faible niveau socioéconomique était associée à une plus grande consommation de médicaments psychotropes : en particulier, les personnes à faible niveau d’instruction consommaient plus d’antidépresseurs et celles à faible revenu consommaient plus d’AEP. Dans les sites de recherche d'Amérique latine, les personnes âgées de niveau d’instruction et de revenu élevé consommaient plus antidépresseurs et celles avec des occupations manuelles consommaient plus d’analgésiques/antiépileptiques/antiParkinson. À Tirana (Albanie), il n'y avait pas de consommation de médicaments antidépresseurs, mais la consommation d’ASH était plus élevée chez les personnes à faible revenu. Les analyses multivariées du modèle final cache les différences entre les sites qui se sont révélées dans les analyses spécifiques au niveau du Canada, de l’Amérique Latine et d’Albanie. Conclusion : Il existe des inégalités socioéconomiques liées à la consommation des médicaments psychotropes chez les personnes âgées. Ces inégalités varient selon les sites. L'utilisation des médicaments psychotropes était plus fréquente chez les personnes les moins instruites et les plus pauvres au Canada alors que l'inverse était vrai dans les sites d'Amérique latine. L'Albanie était caractérisée par une absence de consommation d'antidépresseurs alors qu’il y avait une plus grande utilisation des anxiolytiques, sédatifs et hypnotiques dans les groupes à faible revenu.
Resumo:
Au cours de la grossesse et dans les premières années de vie de l’enfant, plusieurs facteurs externes, tels que le stress maternel ou le lien maternel, peuvent interférer avec son développement et avoir des conséquences à court et à long terme. Bien que le stress maternel périnatal ait souvent été étudié, plusieurs facteurs pré et postnataux potentiellement confondants (comme le stress paternel, la dépression, la prise d’antidépresseurs, etc.) n’ont pas systématiquement été pris en compte. Comparativement à l’attachement de l’enfant (à sa mère), moins de recherches se sont intéressées au lien maternel, en particulier chez des femmes ayant un diagnostic de dépression et/ou d’anxiété et exposées à des antidépresseurs. Notre thèse visait donc à étudier ces deux facteurs et leur association avec le développement du jeune enfant âgé d’un an, dans un contexte où la santé mentale maternelle (présence ou non de troubles psychologiques) et de traitements pharmacologiques associés étaient aussi considérés. Afin d’améliorer le dépistage de retards développementaux, nous avons également évalué l’administration au téléphone de deux instruments de pré-dépistage et dépistage actuellement utilisés. Notre thèse était constituée de quatre phases dont les objectifs étaient: la détermination des propriétés psychométriques de l’échelle de stress perçu de quatre items (en français et en anglais) au sein de la population de femmes enceintes (première étude); évaluer l’effet du stress maternel prénatal et parental postnatal sur le développement de l’enfant âgé d’un an (deuxième étude); estimer l’association entre le lien maternel et le développement de l’enfant âgé d’un an, en stratifiant sur la prise maternelle d’antidépresseurs (troisième étude); et évaluer l’administration au téléphone du ″Ages and Stages Questionnaire″ (ASQ, version de 12 mois) et du ″Revised Pre-screening Denver Questionnaire″(R-PDQ, version de 9-24 mois),deux questionnaires utilisés pour le pré-dépistage et le dépistage du développement infantile (quatrième étude). Ce projet faisait partie d’une plus grande étude, nommée le projet OTIS (The″Organization of Teratology Information Specialists″ Antidepressant in Pregnancy cohort study), qui visait à évaluer l’impact de l’arrêt versus la continuation de la prise d’antidépresseurs au cours de la grossesse sur les comportements maternels et sur le développement de l’enfant âgé de un à trois ans. Ainsi, entre 2006 et 2010, la cohorte prospective OTIS de femmes enceintes a été construite et suivie jusqu’à trois ans postpartum. À partir de 2008, l’évaluation du stress et du lien maternel (thématiques de ce projet de thèse) a été incorporée au projet initial. Aussi, à partir de là, toute femme nouvellement recrutée pour la cohorte OTIS pouvait faire partie des études de cette thèse. Notre population source était composée des femmes enceintes ayant eu recours à un service nord-américain d’information sur les tératogènes ou ayant été suivies à la clinique d'obstétrique et de gynécologie du CHU Ste Justine. Pour être admissibles, les femmes devaient 1) être âgées d’au moins 18 ans, 2) être enceinte d’au maximum 14 semaines (le début de la grossesse étant défini comme étant le premier jour des dernières règles); 3) être exposées à un antidépresseur depuis au moins le premier jour de grossesse (pour le groupe exposé à un antidépresseur), 4) savoir lire et comprendre l’anglais ou le français. Pour les études deux, trois et quatre, les femmes devaient habiter dans un rayon de 250 km autour de Montréal pour recevoir notre visite à domicile, nécessaire à l’évaluation psychométrique du développement infantile. Les pères des enfants ont été recrutés à deux mois postpartum pour évaluer leur stress. Les données ont été collectées par entrevue téléphonique, auto-administration de questionnaires, et évaluation psychométrique du développement infantile. Dans le cadre de cette thèse, les femmes étaient suivies depuis le premier trimestre de grossesse jusqu’à un an postpartum. Les résultats de nos travaux démontrent que le recours à l’échelle de stress perçu de quatre items est une mesure fiable et valide pour mesurer le stress au cours de la grossesse (en recherche ou en clinique). Ensuite, le stress postnatal maternel et paternel serait défavorable au développement moteur et socio-émotionnel de l’enfant d’un an, respectivement. Par contre le stress maternel prénatal favoriserait le développement moteur. Un lien maternel optimal est associé à un meilleur développement socio-émotionnel à un an chez l’enfant, en particulier pour les femmes exposées à des antidépresseurs. Enfin, l’administration au téléphone de l’ASQ et des sous-échelles de langage, de motricité fine et motricité globale du R-PDQ serait une alternative possible au mode auto-administré pour dépister et pré-dépister les retards de développement chez les enfants.
Resumo:
The goal of this research was to identify predic- tive psychosocial factors of the subjective quality of life in a group of 60 people, with ages between 19 and 57, from both sexes, included in the program of demobilization and social inclusion of the Pro- grama de la Alta Consejería para la Reintegración Social y Económica de Personas y Grupos Alzados en Armas en Colombia. this research was a predic- tive correlational descriptive study. the Question- naire of optimism/Pessimism was used to assess the optimist or pessimist trend, and, for assess the quality of life, these strategies were combined: a home visit to value the objective quality of life, the Analogous scale of subjective Quality of Life to value satisfaction and well-being, and a general format to collect socio-demographic and juridical information. Results show that some variables as perceived health, optimism, educational level, re- ligious believes, objective quality of life, type of demobilization and years spent in the armed group operating outside the law, are associated to better levels of perceived quality of life. The findings and limitations of the study are discussed.
Resumo:
Background: The need for multiple clinical visits remains a barrier to women accessing safe legal medical abortion services. Alternatives to routine clinic follow-up visits have not been assessed in rural low-resource settings. We compared the effectiveness of standard clinic follow-up versus home assessment of outcome of medical abortion in a low-resource setting. Methods: This randomised, controlled, non-inferiority trial was done in six health centres (three rural, three urban) in Rajasthan, India. Women seeking early medical abortion up to 9 weeks of gestation were randomly assigned (1:1) to either routine clinic follow-up or self-assessment at home. Randomisation was done with a computer-generated randomisation sequence, with a block size of six. The study was not blinded. Women in the home-assessment group were advised to use a pictorial instruction sheet and take a low-sensitivity urine pregnancy test at home, 10-14 days after intake of mifepristone, and were contacted by a home visit or telephone call to record the outcome of the abortion. The primary (non-inferiority) outcome was complete abortion without continuing pregnancy or need for surgical evacuation or additional mifepristone and misoprostol. The non-inferiority margin for the risk difference was 5%. All participants with a reported primary outcome and who followed the clinical protocol were included in the analysis. This study is registered with ClinicalTrials.gov, number NCT01827995. Findings: Between April 23, 2013, and May 15, 2014, 731 women were recruited and assigned to clinic follow-up (n=366) or home assessment (n=365), of whom 700 were analysed for the main outcomes (n=336 and n=364, respectively). Complete abortion without continuing pregnancy, surgical intervention, or additional mifepristone and misoprostol was reported in 313 (93%) of 336 women in the clinic follow-up group and 347 (95%) of 364 women in the home-assessment group (difference -2.2%, 95% CI -5.9 to 1.6). One case of haemorrhage occurred in each group (rate of adverse events 0.3% in each group); no other adverse events were noted. Interpretation Home assessment of medical abortion outcome with a low-sensitivity urine pregnancy test is non-inferior to clinic follow-up, and could be introduced instead of a clinic follow-up visit in a low-resource setting.
Resumo:
This study aims to analyze social representations of elders to their fragile situation at home, with the presence of one or more characteristics, as defined by the Brazilian Ministry of Health. It is a descriptive and qualitative study, based on methodological -principles of the Theory of Social Representations. Setting was the homes of elderly residents in the area ascribed to a Family Health Unit (FHU) in the city of Natal. A total of 10 elderly subjects, whose choice was intentional and according to the need for USF home visit in a period of time, considering the saturation process of the information. As collection procedures were used the semi-structured interview and participant observation in accordance with the ethical rules of Resolution No. 196/96, with the assent of the Ethics and Research UFRN. To analyze the results, it was used the thematic content analysis in the aspect of preparation of representations, focusing on the totality of the discourse of the subjects. The results indicate that most study participants felt difficult to give meaning to the terms weakness and to be weak, although many present one or more aspects of the syndrome of frailty. From the content analysis of participants speeches in this study, we achieved the following categories: fragility as illness and disease as aging, aging and frailty as causes of changes and difficulties in daily life, the presence of family life in the fragile elderly, fragility as weakness and the risk for falls, the perception of being weak like a different person in addition to the absence of fragility in elderly life. Thus, through the processes of anchoring and objectification, the "fragile being" became familiar and concrete, showing that the meaning of weakness, besides the scientific definition found in the reified universes, can be reinterpreted and built within the consensus universes. About the care received by the staff of Family Health, from the viewpoint of older people there seems to be an understanding about the role of professional nurses; on the other hand, older people often mention the role of the Community Health Agent
Resumo:
This study aimed to validate the contents of an Instrument for Nursing Consultation in the Home Visit of people with Spinal Cord Injury (INCEVDOP-LM), based on the Self-Care Deficit Theory. The methodological development study was conducted with spinal cord injured (SCI) people ascribed in the Family Health Units the city of Natal/RN/Brazil, and with the nurses of these institutions. The study was conducted from Januray 2012 to January 2013 in two phases: the first aimed to identify the need for self-care of persons with SCI, and the second to develop and validate the INCEVDOP-LM. The first phase consisted of a census study of people with SCI living in Natal/RN. In the second phase, a non-probabilistic convencience sample of subjects was selected to form two groups: First stage - Group 1 of the first stage was comprised by 73 adults with SCI diagnosed with paraplegia or tetraplegia, with cognitive function preserved and that were registered to some family health unit; Group 2 of the Second phase was composed of six experts that were nurses with doctoral formation, scientific experience in the area of technology development or assistance to persons with SCI, and with publications in periodicals Qualis A2. Data collection of the first phase was conducted through home visits of people with SCI that responded three instruments: Questionnaire I (comprised of demographic and socioeconomic variables), The Competency Rating Scale for Self-care (ASA) and the Barthel Index (an instrument for evaluation of functional capacity). The research for the second phase was conducted in two stages: I-construction of the INCEVDOP LM; II-validation of the INCEVDOP-LM. The instrument and an evaluation form were forwarded to the experts for the validation. The correlations between the responses were analyzed by the Kappa test, with accepting values of>0.75. The evaluation criteria were: organization, clarity, simplicity, readability, appropriateness of vocabulary, objectivity, accuracy, reliability and suitability and the positive responses with frequency values of≥90% were considered excellent. The chi-square test was used to investigate the differences between proportions. The study attended to the principles of Human Rights CNS Resolution 196/96. Results were reported by means of four articles derived from the study. The findings indicate that the items that showed disagreement among experts (k=0.02) were diagnoses, interventions and evaluation of the nursing features pertaining to the domains of Nutrition, Hygiene, Elimination, Physical, Social and Psychological, and of the Ability to perform work activities feature. Agreement among the experts were reported for the other items, with kappa ranging from 0.72 to 1. After removing items with disagreement, all criteria achieved excellent rates and no significant differences were observed between the proportions of responses of evaluation of experts (p>0.05). We conclude that the instrument shows validity to serve as a guide for nurses to conduct a systematic consultation during the home visit to people with spinal cord injury, with emphasis on self-care. The instrument must go through other levels of validation when applied in the clinical setting
Resumo:
Desde 2003, desenvolve-se a Interação Universidade Serviço Comunidade (IUSC) na graduação médica de uma universidade pública do interior de São Paulo, Brasil, a partir da necessidade de vivências na Atenção Primária, visando à integralidade do cuidado. A visita domiciliar (VD) destacou-se como possibilidade para o estudante refletir sobre determinantes sociais do processo saúde-doença; desenvolver habilidades comunicacionais, prática educativa dialógica e vínculo com a comunidade; ampliar o raciocínio clínico e contribuir para a compreensão e resolução dos problemas familiares. O objetivo deste estudo foi investigar essa proposta da VD na formação médica, utilizando pesquisa documental. Contextualizou-se o desenvolvimento da VD na IUSC, sua importância, abrangência e desafios para sua legitimação e incorporação como prática pertinente à formação médica. Concluiu-se que a VD pode fortalecer e ampliar vínculos, compromissos, e favorecer a comunicação, contribuindo para a mudança da educação médica no Brasil.
Resumo:
Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB