51 resultados para bildungsroman
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This dissertation examines the fictional character Kitty Pryde from the X-Men comic book series during the tenure of writer Chris Claremont. Claremont's work on the character primarily involves the years 1980-1990, though a return to writing the character in the 2000s is also discussed when relevant. The thesis question revolves around the definition of the bildungsroman genre and whether Claremont's narrative arc for Kitty Pryde's character fulfills that definition. Jerome Hamilton Buckley's 1974 book Season of Youth: The Bildungsroman from Dickens to Golding is used as the primary authority for the bildungsroman genre, and more specifically a list of nine criteria that Buckley deems particularly key to the definition of the genre. Each of the nine criteria is looked at in depth, demonstrating where and how they can be found in the narrative, if at all. However, because Buckley's perspective and criteria come from a time of less diversity, examination from a feminist and minority perspective is also added with ideas from Rita Felski and Stella Bolaki. Combining Buckley's initial list of nine criteria with more modern criticism, these ideas are then used to analyze Kitty Pryde's narrative arc and to determine whether it can be seen as a bildungsroman. The findings support reading Claremont's narrative arc of the Kitty Pryde character as a bildungsroman. Three of Buckley's nine key themes are identified as particularly prevalent in the narrative: the search for a vocation, ordeal by love, and the conflict of generations. Three more key themes are found to be less prevalent but still clearly present: the search for a working philosophy, the larger society, and alienation. Because Buckley's definition for the bildungsroman genre requires the presence of six of his nine key themes, the presence of the aforementioned six thus validate the reading of the narrative as a bildungsroman. The text also provides some suggestions for finding the three least applicable key themes within the narrative, but because their presence is not necessary to fulfill the definition of the bildungsroman, they are not rigorously examined. In addition to fulfilling Buckley's key themes, the paper also discusses the more modern minority-oriented views. It is shown how the narrative can be read in terms of a journey to diverge from norms, as per Felski's ideas of the unique qualities of the specifically female bildungsroman. As Kitty Pryde's narrative can be shown to conform to the bildungsroman ideas of both Buckley and Felski, the thesis question is thus answered positively: Chris Claremont's X-Men can indeed be read as Kitty Pryde's bildungsroman.
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Short story
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Pirkko Saisio's trilogy Pienin yhteinen jaettava (The Smallest Shared Dividend, 1998), Vastavalo (Against the Light, 2000), and Punainen erokirja (The Red Book of Separation, 2003), depicts the development of a masculine girl who at the end of the trilogy comes out as a homosexual women, a mother, and a writer. The main character is named Pirkko Saisio, and many of the events are picked from Saisio's real life. Nevertheless, the author wants the trilogy to be read as a novel, not a memoir. The present study analyses the generic elements of Saisio s trilogy and contextualizes the narrative identity that Saisio is creating in her fiction. Following Alastair Fowler s theory of genres as types without strict borders and a tendency to hybridity, the trilogy is linked to several genres. Serge Doubrovsky s genre concept of autofiction is the basis for the analysis: it explains the trilogy s borderline identity between autobiography and novel, and designates the main elements that render Saisio s autobiographical narrative into fiction. Both Doubrovsky and Saisio emphasize the role of the unconscious in writing, and at the same time stress the importance of a skilled composition. As well as autofiction, the trilogy is analyzed as a Bildungsroman, a confession and conversion narrative, a coming-out -narrative and a portrait-of-the-artist novel. Each genre is illuminated by its paradigmatic work: Wilhelm Meister s Apprenticeship by Goethe, The Confessions by St. Augustine, and The Well of Loneliness by Radclyffe Hall. The parallelisms between Saisio s trilogy and the typical plots of the genres and thematics of the classics show how the tradition works in Saisio s text. The thematic parallelisms highlight Saisio s concern for the conflicts that occur between an individual and the surrounding society, while the similarities in plots question the autobiographicality of Saisio s narrative but also clarify how Saisio refines the traditional genres. Read in the light of Saisio s trilogy, the classics are shown to have their gender-transgressive elements that the non-normative reader can identify with. Saisio s text also challenges universalizing claims about genre and gender. As a narrative of identity it follows the example of 1970s essentialistic coming-out stories, but at the same time depicts the notion of identity in a manner that manifests postmodern ideas about identity as multiple and ever-transforming. Keywords: autobiographicality, autofiction, identity narrative, genre research, Bildungsroman, conversion narrative, confession, coming-out story, a portrait-of-an-artist novel
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Eterio Pajares, Raquel Merino y José Miguel Santamaría (eds.)
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In the Time of the Butterflies é um romance da escritora dominicana-americana Julia Alvarez sobre a vida e a morte das Borboletas, Las Mariposas, codinome das irmãs Mirabal, membros de um movimento clandestino contra o regime ditatorial de Rafael Leonidas Trujillo na República Dominicana, que se tornaram símbolos da luta contra o Trujillato depois de serem assassinadas a mando do ditador. Essa dissertação tem como objetivo expor como forma literária e contexto social estão diretamente relacionados nesse romance. Ela defende a ideia de que o borramento de três gêneros literários distintos metaficção historiográfica, autobiografia e bildungsroman reflete o questionamento das fronteiras entre o privado e o público, o pessoal e o político, o eu e o outro, o individual e o coletivo, a literatura e a história, fato e ficção e história e subjetividade. Ela também tenta mostrar como a problematização dessas dicotomias implica na contestação de noções pré-concebidas de identidade, história e nação
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Escritores/as pós-coloniais têm se engajado em denunciar o doloroso legado da escravidão e do colonialismo, através da recuperação de histórias previamente apropriadas e distorcidas por narrativas mestras. A investigação e a narrativização do passado esquecido de ex-colônias têm sido uma estratégia empregada no sentido de se reconstruir identidades que foram fragmentadas devido às múltiplas opressões sofridas ou testemunhadas por autores. Michelle Cliff é uma romancista, poeta, e ensaísta diaspórica, nascida na Jamaica e que vive nos Estados Unidos. Ela é uma das muitas vozes pós-coloniais comprometidas com uma literatura de resistência que luta pela descolonização cultural e encoraja o sentimento de pertencimento. O objetivo dessa dissertação é analisar os romances de cunho autobiográfico de Cliff, Abeng (1984) e No Telephone to Heaven (1987), que lidam com questões relacionadas às práticas coloniais e pós-coloniais. Os dois romances retratam a saga da protagonista Clare Savage, através da qual Cliff revela o impacto da colonização no Caribe, denuncia as configurações de poder geradas a partir dos imbricamentos entre raça, gênero e classe, e critica a maneira deturpada como a história da Jamaica é transmitida e disseminada através da educação colonial à qual os Jamaicanos são submetidos. A autora também explora os efeitos que as diásporas exercem no processo de construção identitária e o movimento de resgate e recriação de uma história própria por parte dos sujeitos diaspóricos
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O objetivo desta dissertação é investigar o viés coletivo da autobiografia ficcional de Face of an angel, da escritora estadunidense e de origem mexicana Denise Chávez. Desse modo, o trabalho pretende discutir a sociedade chicana descrita sob a ótica da narradora/protagonista, Soveida Dosamantes, investigando desde o processo histórico de que é resultado, passando pela iniquidade entre os papéis desempenhados por homens e mulheres até chegar ao discurso autorreferencial com que a narradora/protagonista representa o ambiente cultural em que se insere. Antes da narrativa propriamente dita, há a árvore genealógica da narradora/protagonista, assinalando que o que vai se descortinar ao longo da leitura é uma saga de família. Assim, Soveida Dosamantes utiliza a sua ambiência doméstica, bem como a comunidade da fictícia cidade de Água Oscura, sua cidade natal, como recorte de uma estrutura social maior. Fazendo uso do discurso autobiográfico, a narradora/protagonista criada por Denise Chávez expõe as mazelas de uma comunidade que, em virtude ser produto do colonialismo e do neocolonialismo, perdeu sua identidade cultural. Em Face of an angel, através do relato em primeira pessoa de sua narradora/protagonista, a autora Denise Chávez reproduz o universo em que nasceu e cresceu. Cedendo a Soveida Dosamantes componentes autobiográficos como complicadas relações familiares, personagens femininas nativas que funcionam como sentinelas de práticas ancestrais que o domínio europeu apagou, personagens masculinos que mascaram sua fragilidade por trás de uma força e de um poder aparentes, Chávez representa em Face of an Angel o microcosmos de uma comunidade que vem, aos poucos, subvertendo o discurso oficial e conquistando o seu terreno no panorama político e social estadunidense
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Esta dissertação tem por objetivo investigar como Alice Munro e Margaret Laurence se apropriam de gêneros canônicos, especificamente do Bildungsroman e do Künstlerroman, para subvertê-los e representar versões diferentes do sujeito feminino através de romances de cunho autobiográfico escritos por mulheres. A investigação é focada em dois romances: Lives of Girls and Women (1971), escrito por Alice Munro, e The Diviners (1974), escrito por Margaret Laurence. No romance de Alice Munro, as estratégias de apagamento das fronteiras entre gêneros, a ideia de que perspectivas de realidade mudam de acordo com a experiência e a memória de cada indivíduo, como também a ênfase no desenvolvimento da protagonista enquanto pessoa e escritora, são assuntos amplamente discutidos. No romance de Margaret Laurence, a ênfase no aspecto subjetivo da memória, a desconstrução de estereótipos de gênero e a renegociação da representação do sujeito feminino para o alcance de uma identidade feminina autônoma na vida e na arte são os principais assuntos investigados. Em vista disso, esta dissertação visa mostrar como a representação da identidade feminina é redefinida por duas escritoras canadenses que se apropriaram de discursos dominantes para subvertê-los e, então, reescreverem suas histórias
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A proposta deste trabalho é analisar o romance On the Road, do escritor Beat Jack Kerouac em diálogo com a tradição da Literatura de Viagem. O estudo baseia-se em duas perspectivas em especial: a escrita de si e a escrita do outro. No que diz respeito a esta última, observamos os tons etnográficos e historiográficos que aparecem no romance e remetem à tradição. No que tange a escrita de si, observamos como a obra se comporta em relação ao caráter de Romance de Formação muito comum em relatos de viagem. Por conclusão, sugerimos que a obra por vezes dá continuidade, por vezes rompe com essas vertentes. On the Road e seu autor estariam, portanto, sempre em movimento
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Roman mémoriel, roman familial, roman d’apprentissage, autofiction… Voilà quelques concepts génériques qui m'ont guidé lors de l'élaboration de ce projet en recherche et création. Le point de départ a consisté en une quête identitaire, qui s’est résorbée en une recherche des origines, symbolisée par la figure de mon grand-père inconnu que j’ai tenté de démystifier. Car on m’a toujours dit qu’il avait écrit un roman, intitulé Orage sur mon corps, ce qui a provoqué chez moi diverses impressions et déformations imaginaires. Je croyais par exemple que mon grand-père, Émile, avait partagé les idées et l'état d'esprit qui circulaient durant les années 1940, alors que le Canada français connaissait une première vague de modernisation culturelle. Ces informations, malheureusement, ne se sont pas avérées tout à fait exactes. Et comme cette quête plus personnelle s'est achevée, non sans une certaine insatisfaction, mes recherches se sont poursuivies dans un essai portant essentiellement sur l'œuvre d'André Béland, auteur qui correspond, plus ou moins, à la figure mythique de mon grand-père. Cet essai ne vise pas à juger ni à réhabiliter l’auteur, mais simplement à jeter un peu de lumière sur son œuvre méconnue, parce que la « réappropriation identitaire se centre toujours aussi sur la transmission » (Régine Robin).
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O estudo agora apresentado pretende mostrar que o tema da iniciação, e enquanto ritual de passagem, nas Aventuras de Pinóquio (1883) adquire uma maior espessura semântico-reflexiva à luz do “romance de formação” (Bildungsroman). Assim sendo, o enredo ficcional da obra de Pinóquio contribui quer para o enriquecimento do imaginário educacional, quer para a reflexão crítica sobre o papel de uma escola mais interessada em fabricar marionetes submetidas ao princípio do” mesmo para todos” do que promover condições para que cada sujeito descubra o seu destino numa alteridade sempre desejada.
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El autor revisa las indagaciones de Alfredo Pareja sobre la historia y la identidad, las cuales responden a una idea de nación mestiza. En la narrativa de Pareja, resalta un afán mesiánico, es laica, secular, y condicionada por una manera de pensar, organizar y narrar la Historia: desde las ideas liberales del siglo XIX y algunas consideraciones del socialismo. El énfasis en lo auténtico y lo propio conduce a rechazar, sin mayores consideraciones, lo «moderno» y lo extranjero. Así, en La hoguera bárbara presenta la cuestión religiosa solo desde la perspectiva oficial y laica, dando poco espacio a aquella de la Iglesia, o a la de dos obispos extranjeros, ambos «rebeldes»: Schumacher y Masiá. En cuanto a la visión de la historia en Pareja, sostiene que en La hoguera .. "" como en el Compendio para segunda enseñanza, se revelaría un sentido de ella al estilo de un BiJdungsroman a nivel de nación, conducido por las mencionadas ideas del liberalismo decimonónico y de algunas aspiraciones socialistas.
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O romance de formação é emblemático do Século das Luzes. Surgido na Europa do século XVIII, o subgênero teve seu apogeu neste e no século XIX, confundindo seu período de maturidade com boa parte da vida do romance moderno antes que o gênero começasse a ser desconstruído. Com o foco centrado no desenvolvimento da vida do protagonista e sua consciente adaptação ao mundo burguês, o Bildungsroman tomou formas semelhantes em vários países — inclusive na poderosa Inglaterra de então. Com seu legado de otimismo humanista, influencia (positiva ou negativamente) toda a literatura posterior. David Copperfield, de Charles Dickens, é um dos mais conhecidos clássicos romances de formação ingleses, surgindo como referência explícita no romance pós-Segunda Guerra Mundial O apanhador no campo de centeio, do norte-americano J.D. Salinger. Através da análise do desenvolvimento pessoal e da formação dos protagonistas desses dois romances buscaremos ver as mudanças sofridas, de meados do século XIX a meados do século XX, pelo processo de inserção do indivíduo na realidade coletiva. Deste modo pode-se lançar uma reflexão sobre de onde veio e como é o jeito de o ser humano ver a si mesmo como aprendiz.
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Esta dissertação mapeia a rede de relações intertextuais em Half a Life (2001) e sua continuação Magic Seeds (2004), os romances mais recentes do Prêmio Nobel de Literatura de 2001, V. S. Naipaul, como contribuição para o estudo da obra do autor. A noção de intertextualidade permeia os estudos literários, e o termo tem sido largamente empregado desde que foi cunhado por Julia Kristeva nos anos sessenta. Desde então as mais variadas, e muitas vezes divergentes, teorias sobre intertextualidade compartilham a idéia de que um texto só adquire significado pleno na interação com outros textos. A abordagem metodológica proposta é baseada na teoria da transtextualidade de Gérard Genette. Esta escolha implica o estudo de intertextos, paratextos, metatextos, arquitextos e hipertextos que constituem a interface entre os dois romances e outros escritos. O nome do protagonista "William Somerset Chandran" constitui o fio que guia o estudo das várias relações transtextuais nos dois romances. A partir do prenome do protagonista – William – este estudo situa os romances no contexto da tradição do Bildungsroman, e argumenta que estes estabelecem uma paródia arquitextual do gênero na medida em que subvertem seu cerne, ou seja, a formação do caráter do protagonista. O nome do meio do protagonista – Somerset – remete à ficcionalização do escritor Somerset Maugham na narrativa, ao mesmo tempo em que esta desmistifica a ótica ocidental sobre o hinduísmo popularizada por Maugham em The Razor's Edge. O sobrenome do protagonista – Chandran – leva ao estudo do conjunto de referências à origem indiana de Naipaul e o papel desta na produção do autor. Este nome se reporta ao romance de Narayan The Bachelor of Arts, cujo protagonista também é nomeado Chandran. Narayan é um escritor de destaque na literatura anglo-indiana e referência recorrente na obra de Naipaul. Os temas de migração e choque cultural apresentados nos dois romances têm sido presença constante na obra de Naipaul. Esta pesquisa mapeia a relação de continuidade entre os dois romances em questão e o conjunto da obra de Naipaul, salientando o papel da ambientação geográfica da narrativa, marcada pela jornada do protagonista através de três continentes. A teoria da transtextualidade é uma ferramenta operacional para a pesquisa, a qual examina a densidade das referências geográficas, históricas e literárias em Half a Life e Magic Seeds, visando aportar elementos para o estudo da produção literária de Naipaul, na medida em que estes romances recentes condensam e revisitam a visão de mundo deste autor.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)