996 resultados para bem-estar trabalho


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Este estudo teve por objetivo verificar a capacidade de otimismo, de suporte social e de valores do trabalho serem preditores de bem estar subjetivo, bem como analisar as relaes de variveis demogrficas com essas variveis de estudo, descrev-las e examinar as relaes entre elas. A amostra consistiu de 47 homens e de 101 mulheres com idade mdia de 41,00 anos (DP =10,72) que buscavam apoio em instituio para sua transio profissional. O instrumento de coleta de dados foi um questionrio de autopreenchimento composto por cinco medidas que aferiram as variveis includas no estudo: otimismo, percepo de suporte social, valores do trabalho, satisfao geral com a vida e afetos positivos e negativos, bem como variveis demogrficas: sexo, idade, estudo, trabalho, voluntariado, estado civil e permanncia na instituio. Foram realizadas anlises estatsticas descritivas, testadas diferenas entre mdias, correlaes, anlise de varincia e calculados modelos de regresso linear mltipla. As relaes das variveis de estudo com variveis demogrficas revelaram que as pessoas que no estudam percebem ter mais suporte prtico e do mais importncia a motivaes de autopromoo e de prestgio do que as que estudam. Os mais jovens com at 30 anos relataram que se percebem tendo mais apoio emocional e prtico do que os mais velhos. Com o avano da idade diminuem as percepes de suporte emocional e prtico, contudo as pessoas com mais de 50 anos revelaram menos afetos negativos e maior satisfao com a vida do que os mais jovens. Casados revelaram dar menos importncia do que separados, divorciados, vivos, etc. estabilidade no trabalho e segurana financeira; solteiros revelaram ter mais afetos negativos do que os casados. Homens relataram se sentir mais satisfeitos com a vida, ter mais afetos positivos e menos afetos negativos que mulheres. Quem realiza trabalho voluntrio revelou ser mais otimista e ter menos afetos negativos do que aqueles que no realizam. Os dados revelaram que os pesquisados tm um bom nvel de otimismo e uma percepo de suporte emocional maior do que a percepo de suporte prtico; so motivados, principalmente por metas de realizao no trabalho e de estabilidade e segurana financeira; sentem-se indiferentes quanto satisfao com a vida; apresentam afetos positivos um pouco acima da indiferena; contudo sentem poucos afetos negativos. Disso decorre que um pouco mais de dois teros dos pesquisados apresentaram predominncia de estados emocionais positivos sobre os negativos. O otimismo foi a varivel que estabeleceu associaes mais altas e em maior quantidade; correlacionou positivamente com valores de realizao no trabalho, com valores de relaes sociais, com valores do trabalho de prestgio, com satisfao com a vida e com afetos positivos; e correlacionou negativamente com afetos negativos. A percepo de suporte emocional correlacionou positivamente com valores de prestgio, afetos positivos e com satisfao com a vida; e correlacionou negativamente com afetos negativos. Percepo de suporte prtico no apresentou correlaes significativas com nenhuma varivel de estudo. Afetos positivos correlacionaram-se positivamente com valores do trabalho de relaes sociais e com valores do trabalho de prestgio. A partir da anlise de trs modelos preditivos encontrou-se que otimismo e suporte emocional repercutem positivamente sobre a satisfao com a vida e sobre afetos positivos. Otimismo repercute negativamente sobre afetos negativos. Valores do trabalho de prestgio repercutem positivamente sobre afetos positivos. Valores de estabilidade repercutem negativamente sobre satisfao com a vida e sobre afetos positivos; e positivamente sobre afetos negativos. Os resultados deste estudo mostraram que o estado otimista um poderoso fator de impacto positivo sobre o estado de sade denominado bem estar subjetivo.(AU)

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A Gesto da Qualidade de Vida no Trabalho - QVT, pode proporcionar benefcios importantes nas organizaes como o aumento da produtividade e a melhoria do bem-estar dos trabalhadores. Evidncias empricas sugerem um interesse crescente em pesquisas que buscam estabelecer relaes entre qualidade de vida no trabalho (QVT) e justia organizacional, sendo assim este estudo teve como objetivo analisar a relao entre o os aspectos modelo BPSO (LIMONGI-FRANA, 1996), Justia Organizacional e Bem-Estar, para a construo de um modelo integrado de Gesto de Qualidade de Vida no Trabalho no contexto do Servio Pblico. A presente pesquisa caracteriza-se quanto aos seus diferentes aspectos como um estudo de campo, quantitativo descritivo. A coleta de dados se deu por meio de pesquisa survey com os servidores pblicos de uma prefeitura no interior do Paran. Os dados foram tratados a partir de analises estatsticas univariadas e multivariadas, o modelo foi analisado por meio da modelagem e equaes estruturais. Os resultados do modelo sugerem que Justia organizacional um antecedente do modelo BPSO-1996 e que os aspectos biolgicos e sociais no apresentam relao estatstica significativa com bem-estar no servio pblico. Os aspectos sociais foram os que apresentaram os piores ndices de satisfao na percepo dos indivduos pesquisados. As anlises empreendidas em torno das relaes entre as dimenses do modelo e dos aspectos demogrficos dos respondentes, permitiram identificar que renda, escolaridade e o fato de acreditar que a pesquisa pode ser utilizada para aes de qualidade de vida na instituio apresentaram diferenas significativas de percepo em relao aos constructos do modelo, mas idade e estado civil, tempo de instituio e dependentes, no apresentaram diferena significativa em relao nenhumas das dimenses.

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Em face da complexidade no ambiente de trabalho que exige maior dedicao por parte de seus ocupantes e com uma crescente exigncia por desempenho destes indivduos, o presente estudo teve por objetivo estudar a interdependncia de algumas variveis do comportamento organizacional, testando um modelo conceitual composto do capital psicolgico, percepes de suporte e bem-estar no trabalho. Os participantes foram 152 trabalhadores que atuavam na Regio Norte (Estado do Tocantins) e Regio Sudeste (Estado de So Paulo) em organizaes pblicas e privadas. Como instrumento para coleta de dados foi utilizado um questionrio de autopreenchimento composto de seis escalas que mediram as variveis da pesquisa. A presente pesquisa se props a apresentar, interpretar e discutir as relaes entre as variveis, como tambm, testar as hipteses referentes ao modelo conceitual proposto, por meio de uma pesquisa de natureza transversal com abordagem quantitativa, cujos dados coletados foram analisados por aplicao de tcnicas estatsticas paramtricas (clculos de estatsticas descritivas: mdias, desvio padro, teste t e correlaes; clculos de estatsticas multivariadas: anlises de regresses lineares mltiplas hierrquicas e stepwise) por meio do software SPSS, verso 18.0. Os resultados obtidos demonstraram que os nveis das trs dimenses de bem-estar no trabalho so impactados diretamente pelas percepes de suporte (social no trabalho e organizacional). Confirmou-se tambm, o capital psicolgico como preditor direto das percepes de suporte (social no trabalho e organizacional). Por fim, este trabalho evidenciou que trabalhadores com um capital psicolgico elevado tendem a perceber suporte, tanto social no trabalho como organizacional e, por conseguinte, trabalhadores que percebem suporte (social no trabalho e organizacional) tendem a manter vnculos com seu trabalho e com sua organizao empregadora, os quais representam bem-estar no trabalho.

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A dinmica acelerada dos negcios, as mudanas constantes nas polticas de gesto de pessoas aplicadas por organizaes e as complexas interaes empresariais em rede parecem ter mudado visivelmente as nfases dadas por pesquisadores s facetas do comportamento de profissionais que atuam em organizaes. Desse modo, dentre tantos outros temas, o planejamento que cada profissional faz acerca de sua sada da organizao, denominado inteno de rotatividade, tornou-se novamente um fenmeno de interesse no campo do comportamento organizacional. Atualmente, a alternativa mais aplicada aos estudos do comportamento organizacional tem sido a elaborao de modelos para representar o escopo de uma investigao cientfica. O objetivo geral deste estudo foi testar um modelo terico para inteno de rotatividade, analisando-se sua relao com trs dimenses de bem-estar no trabalho (satisfao no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo), moderada por capital psicolgico, conceito composto por quatro capacidades psicolgicas (eficcia, otimismo, esperana e resilincia). Para anlise do modelo foram testadas quatro hipteses relativas s interaes das variveis nele contidas. Participaram do estudo 85 professores, escolhidos por convenincia, que atuavam em uma universidade na Regio do ABCD Paulista. A idade mdia dos participantes era de 45 anos (DP=11,49), sendo a maioria do sexo masculino, casada, com mestrado concludo e tempo de trabalho variando de 1 a 5 anos. Foi utilizado um questionrio de auto preenchimento contendo cinco medidas brasileiras validadas e precisas, as quais aferiram as variveis do modelo terico. Os resultados descritivos indicaram que os docentes detm um quadro de bem-estar no trabalho composto por satisfaes maiores com colegas, chefias e tarefas e menores com salrios e promoes; desse quadro fazem parte tambm ndices medianos de envolvimento com o trabalho e medianos de compromisso afetivo com a universidade em que atuavam. Entretanto, observou-se que, apesar dos ndices medianos das dimenses de bem-estar no trabalho, foi revelada baixa inteno de rotatividade por parte dos docentes. O capital psicolgico observado entre os docentes situa-se alto. Anlises de correlao pelo r de Pearson informaram ndices negativos e significativos entre as trs dimenses de bem-estar no trabalho e inteno de rotatividade. Capital psicolgico tambm se mostrou negativa e significativamente correlacionado inteno de rotatividade. Tais resultados informam que o plano de deixar a universidade onde atuam inversamente proporcional ao bem-estar vivenciado no trabalho e ao nvel de capital psicolgico retido pelos docentes. Parece que docentes com elevado capital psicolgico e que se sentem bem no trabalho planejam menos deixar a universidade onde atuam, sendo possvel interpretar como plausvel o inverso. Anlises de regresso linear mltipla hierrquica, executadas pelo mtodo enter, informaram que capital psicolgico atua como moderador na relao entre bem-estar no trabalho e inteno de rotatividade: foram observadas aumento na predio de inteno de rotatividade quando se adicionou capital psicolgico a dois modelos compostos, respectivamente, por satisfao no trabalho e envolvimento com o trabalho. Portanto, o alto nvel de capital psicolgico poderia potencializar o impacto de satisfao no trabalho e envolvimento com o trabalho sobre a inteno de rotatividade. Por outro lado, no modelo integrado por comprometimento organizacional afetivo o qual revelou maior fora de predio sobre inteno de rotatividade, capital psicolgico conseguiu reduzir levemente o impacto. Parece que docentes com alto nvel de capital psicolgico agem sob menos influncia do seu compromisso afetivo com a organizao quando fazem planos de sair da universidade empregadora. Portanto, os resultados deste trabalho permitem reconhecer que o estado positivo e saudvel representado por bem-estar no trabalho poderia ter seu impacto sobre inteno de rotatividade moderado levemente por capital psicolgico. Alm disso, os resultados descritivos foram discutidos, comparando-os com outros estudos empricos com professores. Por fim, foi proposta uma pauta para investigaes futuras e sugerido criar uma nova linha de pesquisa no Brasil na investigao do papel moderador do conceito integral de capital psicolgico nas relaes entre constructos do campo do comportamento organizacional, baseada nas lacunas da literatura nacional apontadas nesse estudo.

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O objetivo geral deste estudo foi analisar, interpretar e discutir as relaes entre as percepes de sucesso na carreira, bem-estar no trabalho e a inteno de rotatividade em trabalhadores da Regio Sudeste do Brasil. Participaram desta pesquisa 500 trabalhadores que atuam no estado de So Paulo em organizaes no governamentais, pblicas e privadas. Como instrumento para coleta de dados foi utilizado um questionrio de autopreenchimento composto de cinco escalas que mediram as variveis da pesquisa. A presente pesquisa se props a apresentar, interpretar e discutir as relaes entre as variveis, como tambm, testar as hipteses referentes ao modelo conceitual proposto, por meio de uma pesquisa de natureza transversal com abordagem quantitativa, cujos dados coletados foram analisados por aplicao de tcnicas estatsticas paramtricas (clculos de estatsticas descritivas: mdias, desvio padro, teste t e correlaes; clculos de estatsticas multivariadas: anlise de regresso linear mltipla stepwise e teste da normalidade das variveis, por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov). O tratamento e anlise dos dados foram realizados pelo software estatstico Statistical Package for the Social Science SPSS, verso 18.0 para Windows. Os resultados obtidos demonstraram que as dimenses de bem-estar no trabalho exercem forte e significativo impacto sobre a inteno de rotatividade dos profissionais, enquanto que a percepo de sucesso na carreira contribuiu com valores baixos neste impacto, devido ao formato do modelo hipottico. A pesquisa possibilitou concluir que quanto mais a empresa se preocupa em proporcionar um ambiente de trabalho que seja animador, interessante e que cause entusiasmo, menos os profissionais pensaro em deix-la.

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Esta dissertao tem por objetivo geral analisar as relaes entre percepo de sucesso na carreira, bem-estar no trabalho e desempenho de professores de ensino a distncia (EaD). Para tanto, realizamos uma pesquisa por meio de um questionrio de autopreenchimento para a coleta de dados com 128 professores da EaD de uma instituio superior particular situada no estado do Rio de Janeiro. Para a discusso e busca dos resultados das anlises dos dados foi utilizado o software estatstico SPSS Statistical Package for the Social Science, verso 18.0 para Windows. Foram calculadas mdias; desvios padro; ndices de correlao (r de Pearson); e diferenas entre mdias (t de student). Os resultados indicam, por meio das respostas aos instrumentos aplicados, que os professores de EaD tiveram sucesso na carreira docente to proporcional s demais variveis e que possvel constatar que os professores de EaD pesquisados apresentam nveis elevados de bem-estar no trabalho em suas dimenses (satisfao no trabalho, envolvimento no trabalho e comprometimento organizacional afetivo) pois, esto satisfeitos em seus trabalhos e muito comprometidos afetivamente com a instituio de ensino e por fim, confirmam a tendncia na ocorrncia de nveis considerveis de desempenho. Portanto, conclui-se que em relao percepo de sucesso na carreira, ao bem estar no trabalho, e ao desempenho, os professores estudados esto satisfeitos com sua atuao profissional da educao a distncia, sendo que as dimenses de bem-estar so as preferidas dos pesquisadores, pois apresentam variveis positivas e significativas sobre os demais constructos desta pesquisa.

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crescente a busca pelo engajamento no trabalho por se tratar de um construto motivacional positivo, caracterizado por vigor, dedicao e absoro, sempre relacionado ao trabalho, implicando sentimento de realizao que envolve estado cognitivo positivo e que persistente no tempo. A busca em conhecer o que gera sentimentos positivos em trabalhadores no ambiente de trabalho tema corrente em diversos estudos na rea do comportamento organizacional. O construto de bem-estar no trabalho constitudo de trs dimenses, a saber: satisfao no trabalho, envolvimento no trabalho e comprometimento organizacional afetivo associada aos afetos positivos dirigidos ao trabalho; e por sua vez o capital psicolgico est relacionado com resultados de desempenho no trabalho, como otimismo, eficcia, esperana e resilincia. O presente estudo teve como objetivo analisar as relaes entre engajamento no trabalho, bem-estar no trabalho e capital psicolgico em profissionais da rea de gesto de pessoas. Os participantes deste estudo foram 159 profissionais que atuam na rea de gesto de pessoas em organizaes diversas. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionrio eletrnico criado no ambiente Surveymonkey. O questionrio era autoaplicvel contendo as seguintes medidas. A anlise dos dados foi realizada por meio do SPSS 19.0, calculando-se estatsticas descritivas e ndices de correlao. Foi realizada, a priori, uma anlise exploratria dos dados para verificar a preciso de entrada de dados, outliers e respostas omissas. Os resultados revelaram a existncia de correlaes positivas e significativas entre engajamento no trabalho, capital psicolgico e as dimenses de bem-estar no trabalho (satisfao no trabalho, envolvimento no trabalho e comprometimento organizacional afetivo). Conclui-se que o indivduo que apresenta vigor e absoro tem tambm em nveis acentuados otimismo, resilincia, esperana e eficcia e as dimenses de bem estar: satisfao no trabalho, envolvimento no trabalho e comprometimento organizacional afetivo.

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Estudos em ambiente laboral acerca do comportamento humano e da sade no trabalho vm ganhando maior nmero, devido crescente busca por melhores resultados organizacionais, pois a incapacidade de controlar as prprias emoes e de se comunicar eficazmente leva a conflitos repetidos e ao decrscimo de produtividade (WEISINGER, 1997). A dimenso sade no trabalho ganha relevncia, porque sade no apenas ausncia de doena, vai muito alm trata-se de bem-estar fsico, mental e social. Existem alguns insumos bsicos que podem contribuir para a promoo de sade, como a construo de relaes de confiana, que permite ao grupo compartilhar conhecimento e responsabilidades, realizando trabalho em equipe e alcanando objetivos. Outra fonte de sade o estado de bem-estar no trabalho, composta por satisfao no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo: satisfao no trabalho tem sido apontada como um vnculo afetivo positivo com o trabalho e tem sido definida como aspectos especficos deste vnculo as satisfaes que se obtm nos relacionamentos com as chefias e com os colegas de trabalho, as satisfaes advindas do salrio pago pela empresa, das oportunidades de promoo ofertadas pela poltica de gesto da empresa e finalmente, das satisfaes com as tarefas realizadas. O envolvimento com o trabalho aps quatro dcadas de sua concepo original pode ser compreendido mais contemporaneamente como um estado de fluxo e o comprometimento organizacional afetivo representa a concepo de ligao positiva do empregado com um empregador, de elevada identificao com os objetivos da organizao e de reconhecimento sobre o quanto estar ligado quela organizao pode repercutir positivamente na vida do indivduo. Este estudo teve como objetivo geral verificar a interdependncia entre inteligncia emocional, confiana do empregado na organizao e bem-estar no trabalho. A pesquisa foi realizada em uma importante empresa brasileira de engenharia de construo e montagem, com uma amostra constituda por 22 participantes (altos executivos), homens e mulheres, com faixa etria entre 33 e 64 anos. Foi utilizado para a coleta de dados um questionrio composto por cinco escalas que mediram as trs dimenses de bem-estar no trabalho, as habilidades da inteligncia emocional e as cinco dimenses da confiana do empregado na organizao. Os resultados do estudo revelaram que apenas a confiana do empregado na organizao teve correlaes significativas com as dimenses de bem-estar no trabalho. A correlao mais alta e significativa se deu entre padres ticos e comprometimento organizacional afetivo. No houve nenhuma correlao significativa entre inteligncia emocional e bem-estar no trabalho.

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Estudos em ambiente laboral acerca do comportamento humano e sade no trabalho, bem como a melhor forma de se aplicar as competncias e habilidades do trabalhador, vm ganhando maior corpo devido crescente busca por melhores resultados organizacionais, ao aumento da competitividade no mercado e necessidade empresarial de atingir melhor desempenho de suas equipes. Gestores procuram por recursos e inovaes a fim de tornar possvel o alcance das metas organizacionais. Empregados mais capacitados, satisfeitos e envolvidos com seu trabalho so tambm aqueles que tm maior comprometimento afetivo com a organizao. Para a empresa, isto pode significar um aumento da produtividade, o rebaixamento do nmero de absentesmo e turnover. A dimenso sade no trabalho ganha relevncia porque bem-estar no trabalho significa tambm empregado mais feliz, com menor probabilidade de adoecimento fsico, psquico ou moral, reduzindo custos relativos restituio da sade do trabalhador. Por outro lado, estudo realizado sobre a inteligncia emocional em gestores sugere que pessoas com alto nvel deste tipo de inteligncia so capazes de ter relacionamentos mais profundos e constituir uma rede social mais segura, ajudar os outros de seu grupo, bem como desenvolver uma liderana onde se possa construir uma equipe coesa e uma comunicao mais efetiva com os outros e levar a cabo planos estratgicos empresariais com mais eficincia. Este estudo teve como objetivo geral analisar as relaes entre as habilidades da inteligncia emocional e as dimenses de bem-estar no trabalho. A pesquisa foi realizada em uma empresa do setor de plsticos e metalurgia, em uma amostra constituda por 386 participantes dos sexos masculino e feminino, com faixa etria entre 18 e 58 anos. Foi utilizado para a coleta de dados um questionrio composto de quatro escalas que mediram os trs componentes de bem-estar no trabalho e as habilidades da inteligncia emocional. Os resultados do estudo revelaram que apenas trs habilidades da inteligncia emocional tiveram correlaes significativas com as dimenses de bem-estar no trabalho: empatia, sociabilidade e automotivao. Foram observadas correlaes mais significativas entre sociabilidade e bem-estar no trabalho. Portanto, o bem-estar no trabalho parece associar-se s habilidades intelectuais e emocionais dos trabalhadores de serem empticos, manterem-se automotivados e, especialmente, de estabelecerem e conservarem suas amizades (sociabilidade)

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O conflito trabalho-famlia um fenmeno freqente nas sociedades atuais em que homens e mulheres dividem responsabilidades familiares e profissionais. A sua direo pode ser unidirecional ou bidirecional, ou seja, da famlia para o trabalho, do trabalho para a famlia ou simultaneamente de uma esfera para outra, afetando sensivelmente as relaes familiares e as relaes nas organizaes, sendo possvel afetar diretamente o bem-estar dos indivduos. Este um estudo de natureza quantitativa e com desenho transversal. O critrio para a escolha de participantes foi o de convenincia. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar as relaes entre conflito trabalho-famlia (CTF), bem-estar subjetivo (BES) e bem-estar no trabalho (BET). O estudo contou com a participao de 174 trabalhadores em uma amostra diversificada de profissionais do segmento privado, pblico e de ONG, sendo 52,9% do sexo feminino, com idade mdia de 38,29 anos (DP=11,22). Para a obteno dos dados optou-se por um questionrio abrangendo as trs variveis do estudo contendo duas escalas para aferir as dimenses de BES, uma escala para aferir BET e uma escala para aferir CTF/CFT. Para a anlise dos dados foi usado o SPSS, verso 20. Foram calculadas frequncias, percentuais, mdias, desvios-padro, e ndices de correlao, bem como ndices de preciso das medidas usadas (Alpha de Cronbach). Os resultados apontaram para uma maior interferncia do trabalho na famlia do que da famlia no trabalho. Essa interferncia foi significativa tanto para o bem-estar no trabalho, quanto para o bem-estar subjetivo, alterando o envolvimento com o trabalho e gerando sentimentos de infelicidade, desnimo e angstia em relao as suas realizaes pessoais, e ao futuro. Quanto maior o conflito trabalho-famlia, menor o bem-estar no trabalho e menor o bem-estar subjetivo desses participantes.

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Este estudo teve como intuito investigar o impacto do contexto de trabalho e da resilincia sobre o bem-estar no trabalho em profissionais dos Centros de Ateno Psicossocial (CAPS). Os CAPS so servios pblicos substitutivos ao modelo asilar para tratamento de pessoas em sofrimento psquico, preconizado e fundamentado na Poltica Nacional de Sade Mental (PNSM). Para medir o contexto de trabalho utilizou-se a Escala de Avaliao do Contexto de Trabalho (EACT) que investiga as condies de trabalho, a organizao do trabalho e as relaes scio profissionais. J o instrumento utilizado para medir a capacidade dos trabalhadores em manter o nvel de desempenho no trabalho mesmo em situaes complexas e desgastantes foi a Escala de Avaliao de Resilincia no Trabalho (EART). Por ltimo, investigou-se o nvel de bem-estar do pblico pesquisado atravs do Inventrio de Bem- Estar no Trabalho (IBET-13). O bem-estar no trabalho tem sido considerado como um construto psicolgico resultado de vnculos positivos com o trabalho e com a organizao. Participaram 81 profissionais dos CAPS das cidades de Petrolina PE e So Bernardo do Campo SP, com idade mdia de 37 anos (DP= 10,45), em sua maioria do sexo feminino (65,4%), com nveis de escolaridade acima do ensino superior e ps-graduao completa (ambos com 29%), que se declararam casados ou em unio estvel (39%). Neste estudo, considerou-se bem-estar no trabalho como varivel critrio e resilincia no trabalho e contexto de trabalho como preditores. Foram realizadas anlises estatsticas exploratrias e descritivas, anlises de regresso e anlises de varincia (ANOVA) para descrever participantes, variveis e testar o modelo. Os resultados apoiaram parcialmente o modelo de predio, pois apenas o fator relaes scio profissionais se confirmou como preditor significativo de Bem-estar no Trabalho, e no houve predio significativa com as demais variveis (Condies de Trabalho, Organizao do Trabalho e Resilincia no Trabalho). Estes dados podem revelar que boas relaes scio profissionais tendem a aumentar o nvel de satisfao e comprometimento organizacional afetivo com a instituio, bem como o aumento do nvel de envolvimento desses profissionais com seu trabalho.

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H indicativos de que recursos sociais do ambiente de trabalho, entre eles justia organizacional, poderiam influenciar vnculos com o trabalho, alm de impactarem os nveis de bem-estar dos trabalhadores. Alm disso, evidncias apontam que certas caractersticas psicolgicas dos trabalhadores fariam variar positiva ou negativamente a magnitude da influncia dos recursos sobre os vnculos com o trabalho e sobre bem-estar. Com base nessas evidncias esse estudo teve como objetivo principal analisar a influncia de justia organizacional (distributiva, procedimentos e interacional) e capital psicolgico sobre engajamento no trabalho e bem-estar subjetivo (balano emocional e satisfao com a vida). A partir do objetivo principal, foram propostas quatro hipteses: percepo de justia organizacional aumenta o engajamento no trabalho (H1) e bem-estar subjetivo (H2); capital psicolgico seria moderador da relao entre justia organizacional e bem-estar subjetivo (H3) e da relao entre justia organizacional e engajamento (H4), sendo que, nveis altos de capital psicolgico fortaleceriam as relaes. O delineamento utilizado foi de natureza quantitativa transversal, descritiva e com amostragem no probabilstica. A partir de uma amostra composta por 293 trabalhadores com mdia de idade de 38,3 (DP=10,7) anos, dos quais um pouco mais da metade era composta por mulheres (56,3pc), oriundos de todas as regies do Brasil, com predomnio da regio Sudeste (65,2pc), mediu-se com escalas vlidas e precisas, por meio de um questionrio online, os nveis de justia organizacional, capital psicolgico, engajamento no trabalho e bem-estar subjetivo. Foram realizados dois conjuntos de anlises de regresso linear mltipla para teste das hipteses. No primeiro conjunto de anlises, os resultados das regresses lineares mltiplas padro indicaram que justia organizacional influenciou os nveis de engajamento no trabalho e bem-estar subjetivo, sendo que, em relao a engajamento e balano emocional, apenas a dimenso interacional da justia foi preditora significativa, enquanto justia distributiva foi a nica preditora significativa de satisfao com a vida. No segundo conjunto de anlises, as regresses lineares mltiplas hierrquicas de cada dimenso de justia organizacional, juntamente com capital psicolgico e termo de interao sobre engajamento no trabalho e sobre bem-estar subjetivo, indicaram que capital psicolgico moderou as relaes entre justia de procedimentos e justia interacional com engajamento no trabalho. Concluiu-se a partir dos resultados que a percepo de ser remunerado adequadamente pelos esforos no trabalho, participar das decises que afetam o trabalho e ser tratado com respeito e sinceridade pode influenciar os nveis de orgulho e inspirao no trabalho, caractersticas de engajamento, alm de poder aumentar os nveis de bem-estar subjetivo, contribuindo para a vivncia predominante de afetos positivos e de avaliaes positivas da satisfao com a vida. Alm disso, apesar de no ser possvel afirmar que trabalhadores com maiores nveis de crenas em sua capacidade para executar suas tarefas e com perspectivas positivas em relao ao futuro, possam prescindir de ambientes justos para se engajarem no trabalho, os resultados demonstraram que esses trabalhadores podem sofrer menos influncia de justia de procedimentos e interacional para estabelecerem esse vnculo com seu trabalho, demonstrando que essas caractersticas pessoais funcionariam como amortecedores diante da falta de recursos do ambiente.

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A complexidade crescente no ambiente de trabalho tem exigido capacidade de adaptao dos empregados, com papis exigindo maior flexibilidade e criatividade para superar os desafios que se apresentam. Ciclos de vida de produtos cada vez menores num mercado muito agressivo tm acarretado enormes presses nos empregados, com efeitos colaterais na sade, como estresse e doenas psicossomticas. O tratamento de doenas, embora relevante para minimizar o sofrimento humano, no tem sido suficiente para dar respostas desejadas neste ambiente de trabalho numa concepo de sade que abranja o bem-estar e que permita aos empregados enfrentar melhor os desafios que se apresentam. O campo da psicologia positiva, voltada ao estudo dos fatores que propiciam o florescimento das pessoas, permite s organizaes, gestores e empregados ampliar o leque de alternativas possveis para melhorar a sade das pessoas, com reflexos positivos para as organizaes. O objetivo deste estudo visou a confirmar se os valores organizacionais, percepo de suporte organizacional e percepes de justia (distributiva e de procedimentos) so antecedentes de bem-estar no trabalho, um construto composto das variveis de satisfao no trabalho, envolvimento com o trabalho, e comprometimento organizacional afetivo. A amostra envolveu 404 trabalhadores atuando em empresas na regio da Grande So Paulo, sendo 209 do sexo masculino e 193 do sexo feminino. Dividiu-se a amostra a partir de dois agrupamentos de empresas, o setor financeiro (compreendendo uma empresa com 243 respondentes) e o setor no financeiro (compreendendo 13 empresas com um total de 161 respondentes). Como instrumento para coleta de dados utilizou-se de um questionrio composto de sete escalas, abrangendo as trs variveis de bem-estar no trabalho e as quatro variveis independentes estudadas como seus antecedentes. Os resultados deste estudo, nos dois setores estudados, confirmaram que a percepo de suporte organizacional e a percepo de justia distributiva acarretam maior satisfao no trabalho. A justia de procedimentos tambm mostrou capacidade preditiva de satisfao no trabalho para o setor financeiro. O valor organizacional autonomia confirmou-se como antecedente de envolvimento com o trabalho nos dois setores. O valor organizacional realizao e a percepo de justia de procedimentos posicionaram-se como antecedentes de comprometimento organizacional afetivo para os setores no financeiro e financeiro, respectivamente. O valor organizacional preocupao com a coletividade e a percepo de suporte organizacional mostraram capacidade preditiva de comprometimento organizacional afetivo para os setores financeiro e no financeiro, respectivamente. Os resultados revelam que se promove o bem-estar no trabalho quando, nas organizaes, se adotam polticas e prticas que dem suporte e tratamento digno aos empregados, reforando valores organizacionais que promovam um ambiente propcio inovao e criatividade, com maior autonomia, onde os gestores valorizam a competncia e o sucesso dos trabalhadores, e onde se predomina a honestidade e a sinceridade nas relaes entre as pessoas e a organizao. Os empregados tendero a desenvolver transaes tpicas das trocas sociais, investindo seus esforos para a organizao, com base na confiana e na lealdade.

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Atualmente, bem-estar cada vez mais ganha espao como parte importante e integrante da vida das pessoas. Pesquisas vm buscando destacar fatores positivos que exeram influencia em sua vida pessoal, e conseqentemente em seu trabalho. O objetivo deste estudo foi verificar as relaes entre bem-estar subjetivo (satisfao geral com a vida, afetos positivos e afetos negativos) e bem-estar no trabalho (satisfao no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo) em professores de educao fsica que atuavam em escolas e academias, descrevendo os nveis de bem-estar subjetivo e bem-estar no trabalho, anlises de varincia e correlao entre os construtos. A amostra foi composta por 124 professores de educao fsica, 34 atuavam em escolas particulares e 90 atuavam em academias, sendo 81 do sexo masculino e 43 do sexo feminino, solteiros e casados e faixa etria entre 21 e 59 anos, com escolaridade distribuda desde o ensino superior completo at o mestrado concludo. O instrumento de coleta foi um questionrio auto-aplicavel composto por cinco escalas que mediram as variveis do estudo e um questionrio de dados complementares. Os resultados deste estudo revelaram que BES e BET guardam relaes entre si. Os professores so considerados pessoas relativamente felizes com sua vida pessoal e revelaram uma relao mediana no que se refere a sua vida profissional. Os resultados das correlaes relacionadas ao BES sinalizaram que o acmulo de experincias negativas ao longo da vida poderia reduzir a vivencia de experincias positivas e de avaliaes positivas sobre a vida em geral e vice-versa e ao BET, satisfao no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo so interdependentes. No que se refere s comparaes, para BES os professores que atuavam em academias obtiveram mdias significativamente maiores de afetos negativos do que os de escolas e por outro lado, a mdia de satisfao geral com a vida dos professores de escolas foi significativamente superior dos que atuavam em academias demonstrando que estes vivenciaram mais experincias negativas do que os que trabalhavam em escolas e que os professores de escola eram mais satisfeitos com sua vida do que os de academias. Para BET, o quadro geral se mantm semelhante para professores de educao fsica que atuavam em escolas e academias. Futuros estudos deveriam aumentar o nmero de professores bem como, investigar outras reas de atuao da educao fsica e compara-las com o presente estudo ampliando os estudos envolvendo bemestar e professores de educao fsica.(AU)

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Em ambiente de elevada presso, competio e necessidade de criao de diferenciais consistentes que venham contribuir com a longevidade das organizaes, nota-se a busca e, s vezes, radicais transformaes nos modelos de gesto de negcios e gesto do ser humano no meio empresarial. No campo central dos estudos atuais acerca do comportamento humano e de suas relaes com as diversas instituies em que o homem se v inserido, figuram os esforos voltados compreenso do papel e valor da contribuio do ser humano ao ambiente de trabalho e fortalecimento das organizaes. Crescentes se mostram a preocupao e o entendimento sobre os fatores que impactam o bem-estar geral, o bem-estar no trabalho, a sade dos trabalhadores e as variveis emocionais oriundas das relaes interpessoais comuns a todo organismo social. A combinao de temas emergentes e ricos em significncia como bem-estar no trabalho, satisfao e envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, emoes, afetos e sentimentos, caracterizam-se como um vasto e instigante campo de pesquisa para uma adaptao mais ampla do ser humano ao ambiente organizacional. O presente estudo teve como objetivo submeter ao teste emprico as relaes entre experincias afetivas no contexto organizacional e trs dimenses de bem-estar no trabalho - satisfao no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. A amostra foi composta por 253 profissionais de uma indstria metalrgica de autopeas na grande So Paulo, sendo 213 do sexo masculino e 29 do sexo feminino, com maior freqncia na faixa etria compreendida entre 26 a 30 anos, distribuda entre solteiros e casados. Para a coleta de dados foi utilizado um questionrio de auto-preenchimento com quatro escalas que avaliaram afetos positivos e negativos, satisfao no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. A anlise dos dados foi feita por meio do SPSS, verso 16.0 e diversos sub-programas permitiram realizar anlises descritivas bem como calcular modelos de regresso linear para verificar o impacto de afetos positivos e negativos sobre bem-estar no trabalho. Os resultados deste estudo revelaram que o principal preditor das dimenses de bem-estar no trabalho foram os afetos positivos. Assim, parece ser adequado afirmar que bem-estar no trabalho seja um estado psicolgico sustentado, em especial, pela vivncia de emoes positivas no contexto organizacional. Sugere-se que a promoo da sade e do bem-estar dentro das organizaes sejam focos de estudos futuros, representando valiosa contribuio aos campos de conhecimento da psicologia da sade e da psicologia organizacional, bem como ao conseqente fortalecimento dos vnculos entre empresa e trabalhadores.(AU)