47 resultados para Virola sebifera
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A comparative phytochemical study between pericarps of Iryanthera lancifolia and Virola surinamensis showed that the first one contains a new pair of epimeric 2-alkenyl-gamma-lactones, besides an aryltetralinic lignan and one tocotrienol, while the second species contains the lignans, galgravin and veraguensin, seven juruenolides: juruenolides C, D, F, G and epi-juruenolides D, F, G, together with three pairs of epimeric aliphatic 2-alkenyl-gamma-lactones. Juruenolide F, epi-juruenolides D, F, G and the 2-alkenyl-gamma-lactones are new natural compounds. (C) 1998 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.
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From the seeds of Virola surinamensis, which were collected near Altamira and near Maraba, Para State, Brazil, the following substances were isolated by chromatographic techniques: two dibenzylbutanediol lignans, dihydrocubebin and the new dihydrocubebin monolaurate, two furofuran lignans, sesamin and asarinin, three dibenzylbutyrolactol lignans, cubebin, β-O- methylcubebin and α-O-methylcubebin, one dibenzylbutyrolactone lignan, hinokinin, one aryltetralin neolignan, galbulin, two tetrahydrofuran neolignans, galgravin and the new 4'-hydroxy-3'-methoxy-3,4-methylenedioxy- 8.8',7.O.7'-neolignan, one flavone, tithonine, one isoflavone, irisolidone, and two new polyketides, 3-hydroxy-1-(15-phenylpentadecanoyl)-2,6- cyclohexanedione and 1-(5-phenylpentanoyl)-2,6-cyclohexanedione. Different chemical constitutions of the fruits from the two localities were observed.
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Bicuíba belongs to the Virola bicuhyba (Schott ex Spreng.) Warb species, Miristicaceas (Myristicaceae) family, which is frequently found in the Atlantic Forest of South and Southeast Brazil. Extraction of the Bicuíba oil was carried out and characterized by gas chromatography. The composition of in nature of this oil indicates that there is a predominance of saturated fatty acids with ~35 % lauric acid and ~40 % myristic acid. Details concerning the thermal behavior were evaluated by thermogravimetry, differential thermal analysis, and differential scanning calorimetry under oxygen and nitrogen atmospheres, showing thermal stability between 208 and 210 °C, respectively. Additionally, the kinetic studies were evaluated from several heating rates with a sample mass of 5 and 20 mg in open crucibles. The obtained data were evaluated with the isoconversional method kinetic, where the values of activation energy (Ea/kJ mol-1) were plotted in function of the conversion degree (α). © 2013 Akadémiai Kiadó, Budapest, Hungary.
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Um novo derivado de antraquinona, denominado guepinone (1), juntamente com as conhecidas substâncias isossulocrina (2) e cloroissosulocrina (3) foram isolados de uma cultura em arroz de Pestalotiopsis guepinii, um fungo endofitico de Virola michelii. Os compostos foram identificados pela análise de seus dados espectrométricos de RMN 1D e 2D e EM. A atividade antimicrobiana dos compostos isolados foi avaliada e a cloroisossulcrina (3) foi a mais ativa.
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Este trabalho teve por objetivos isolar, identificar e caracterizar a atividade alelopática de substâncias químicas presentes nas folhas de Virola surinamensis. O processo de isolamento e identificação das substâncias químicas envolveu o uso de solventes orgânicos e de Ressonância Magnética Nuclear (RMN 1H, RMN 13C e RMN 13C-DEPT), espectro de COSY e de HETCOR. A avaliação da atividade alelopática foi realizada em bioensaios de germinação de sementes, em condições de 25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 12 horas, e de desenvolvimento da radícula e do hipocótilo, com 25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 24 horas, empregando-se concentrações variando de 1,0 a 8,0 mg L-1. Como plantas receptoras, foram utilizadas as espécies daninhas Mimosa pudica, Senna obtusifolia e Senna occidentalis. Foram isoladas e identificadas duas neolignanas: a surinamensina e a virolina. A tendência geral observada nos resultados foi de aumento da intensidade dos efeitos alelopáticos inibitórios em função do aumento da concentração, com inibições máximas obtidas, sempre, na concentração de 8,0 mg L-1. A surinamensina apresentou maior potencial para inibir a germinação e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo do que a virolina, independentemente da espécie receptora e do fator da planta analisado. Considerando-se as intensidades dos efeitos promovidos sobre os três fatores das plantas, o desenvolvimento da radícula e o do hipocótilo foram mais intensamente inibidos pelas duas substâncias do que a germinação das sementes. À exceção dos efeitos verificados sobre o desenvolvimento do hipocótilo, malícia foi a espécie de maior sensibilidade aos efeitos alelopáticos das duas neolignanas, enquanto mata-pasto foi aquela que evidenciou inibições de menor magnitude.
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O presente estudo teve como objetivo avaliar as atividades antimicrobiana e antipromastigota de extratos de V. surinamensis e suas frações. Na obtenção dos extratos foram utilizados solventes de polaridade crescente (hexano, acetato de etila e metanol) e o extrato acetato de etila foi fracionado em coluna cromatográfica aberta, empregando como fase estacionária gel de sílica e como eluentes misturas de hexano e acetato de etila em gradiente de polaridade crescente. Para avaliação da atividade antimicrobiana utilizou-se o teste de difusão em Agar, sendo utilizados os seguintes microorganismos: Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Candida albicans. A fração ativa foi submetida à microdiluição, onde se determinou a concentração inibitória mínima (CIM). Na avaliação da atividade antipromastigota utilizou-se a Leishmania amazonensis e L. chagasi, sendo determinadas as concentrações inibitórias mínimas e Concentração Inibitória 50% (CI50). Os extratos hexânico, acetato de etila e metanólico foram submetidos ao ensaio de difusão em Agar, não sendo observadas inibições do crescimento bacteriano e fúngico. Apenas a fração acetato de etila FA3, obtida do extrato acetato de etila, inibiu o crescimento do S. aureus no teste de difusão em Agar. Porém na microdiluição esta fração mostrou-se inativa (CIM>1000μg/mL). Apenas o extrato hexânico mostrou-se ativo em formas promastigota de L. amazonensis e L.chagasi. Em síntese, apenas o extrato hexânico mostrou-se ativo em formas promastigota de leishmanias.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fruits of Virola elongata contain, besides the furofuranoid lignans eudesmin, epieudesmin and fargesin, the aryl-benzyl-methyl tetrahydrofuran neolignans magnostellins A and C. The absolute configuration of the magnostellins was detennined.
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A polpa do açaí diluída em água proporciona bebida de alto valor energético e rica em vitaminas, muito apreciada pelas comunidades tradicionais na Amazônia. Nos últimos anos a bebida passou a ser consumida em vários estados brasileiros e no exterior, com grande procura e, consequentemente, considerável aumento no preço. Com o objetivo de avaliar a densidade e a diversidade vegetal em açaizais de grotas (baixio) foram instaladas duas parcelas de 40 m x 25 m, subdivididas em quatro sub-blocos de 20 m x 12,5 m, em área de agricultores no Projeto de Desenvolvimento Sustentável Virola-Jatobá, Anapu/PA, em 2014. Observou-se que quanto maior a área basal das parcelas, menor o número de estipes adultos. Como a produção de frutos depende do número de estipes adultos será importante controlar a área basal das espécies arbóreas em manejo de açaizal. Entretanto, a presença das dicotiledôneas arbóreas é importante, pela sua atuação na reciclagem dos nutrientes e no processo de polinização.
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Two new lignans, magnovatins A (1) and B (2), along with nine known compounds, were isolated from the leaves of Magnolia ovata. The known compounds were identified as acuminatin (3), licarin A (4), kadsurenin M, 4-O-demethylkadsurenin M, oleiferin A, oleiferin C, spathulenol, parthenolide, and 11,13-dehydrocompressanolide. In addition, compounds I and 2 yielded four new derivatives (1a, 1b, 2a, and 2b). The structures of the new compounds were established on the basis of spectrometric data evaluation. Free-radical scavenging and antimicrobial activities of the major compounds 1, 3, and 4 were investigated.
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In order to determine the potential of Cerrado plants as sources of antimicrobial activity, the phytochemical screening of ethanol extracts from Virola surinamensis, Qualea grandiflora, Alchornea castaneifolia, Hancornia speciosa and Curatella americana traditionally used in folk medicine are reported. Copyright (C) 2008 John Wiley & Sons, Ltd.
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A estrutura horizontal e vertical do componente arbóreo foi investigada em um trecho de Floresta Atlântica baixo-montana através de um levantamento fitossociológico em dois blocos amostrais de 0,99 ha cada no Parque Estadual Intervales. Todos os indivíduos com DAP > 5 cm foram registrados. Foram amostrados 3.078 indivíduos distribuídos em 172 espécies. O índice de diversidade de Shannon foi de H' = 3,85 nat.ind.-1. A família Myrtaceae se destacou tanto em número de espécies (38) quanto em número de indivíduos (745) no levantamento. Euterpe edulis Mart. teve o maior valor de importância (33,98%), abrangendo 21,8% do total de indivíduos registrados. O índice de similaridade quantitativo foi maior do que o qualitativo, mostrando pouca variação estrutural entre os blocos amostrais, mas a grande quantidade de espécies pouco abundantes, resultou em pronunciadas diferenças florísticas entre eles. Uma análise de correspondência retificada (DCA) gerou três estratos verticais arbitrários. O estrato A (> 26 m) teve a menor densidade e foi bem representado pelas espécies Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. e Virola bicuhyba (Schott. ex A.DC.) Warb. O estrato B (8 m < h < 26 m) mostrou a maior riqueza e diversidade florística, e o estrato C (< 8 m) a maior densidade. Euterpe edulis, Guapira opposita (Vell.) Reitz, Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi e Eugenia mosenii (Kausel) Sobral foram bem representadas nos estratos B e C da floresta. A existência de estratos verticais em florestas tropicais é discutida, recomendando-se o uso da DCA para estudos da estratificação vertical em outras florestas tropicais.
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Toucans are prominent components of the tropical American avifauna. Although these birds are very conspicuous, there are few ecological studies focusing on them. In this study, the diets of four sympatric toucans (Ramphastos vitellinus, R. dicolorus, Selenidera maculirostris, and Baillonius bailloni) were assessed by recording feeding bouts at two altitudes in the Atlantic Forest of southeast Brazil. Our results show that toucans are predominantly frugivorous birds (96.5% of the 289 feeding bouts were on fruits). In the lowlands (70 m elev.), only fruits (48 species, 27 families) were recorded, while in the highlands (700 m elev.), toucans were observed feeding on fruits (25 species, 22 families), flowers, leaves, and insects. Non-fruit items were recorded only in the highlands, most of them eaten by B. bailloni. Cecropia glaziovii and Euterpe edulis, two abundant plants in the highland and lowland sites, respectively, and Virola oleifera, a plant that produces lipid-rich arillate fruits, were eaten heavily by the toucans. The number of feeding bouts recorded for R. vitellinus in the lowlands was positively correlated with lipid content of the fruits eaten. The diameters of fruits eaten by toucans varied greatly (range = 0.4-25.0 mm). While the large Ramphastos species not only ate tiny fruits (e.g., Hyeronima alchorneoides) but also large ones (e.g., Virola gardneri), the toucanets ate piecemeal the large fruits that exceeded their gape width, suggesting that gape size did not limit the use of any fruit by the toucans at our study sites.
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Ants are often attracted to diaspores not adapted for dispersal by ants. These diaspores may occasionally benefit from this interaction. We selected six nonmyrmecochorous plant species (Virola oleifera, Eugenia stictosepala, Cabralea canjerana, Citharexylum myrianthum, Alchornea glandulosa and Hyeronima alchorneoides) whose diaspores differ in size and lipid content, and investigated how these features affect the outcome of ant-diaspore interactions on the floor of a lowland Atlantic forest of Southeast Brazil. A total of 23 ant species were seen interacting with diaspores on the forest floor. Ants were generally rapid at discovering and cleaning the diaspore pulp or aril. Recruitment rate and ant attendance were higher for lipid-rich diaspores than for lipid-poor ones. Removal rate and displacement distance were higher for small diaspores. The large ponerine ant Pachycondyla striata, one of the most frequent attendants to lipid-rich arillate diaspores, transported the latter into their nests and discarded clean intact seeds on refuse piles outside the nest. Germination tests with cleaned and uncleaned diaspores revealed that the removal of pulp or aril may increase germination success in Virola oleifera, Cabralea canjerana, Citharexylum myrianthum and Alchornea glandulosa. Gas chromatography analyses revealed a close similarity in the fatty acid composition of the arils of the lipid-rich diaspores and the elaiosome of a typical myrmecochorous seed (Ricinus communis), corroborating the suggestion that some arils and elaiosomes are chemically similar. Although ant-derived benefits to diaspores - secondary dispersal and/or increased germination - varied among the six plant species studied, the results enhanced the role of ant-diaspore interactions in the post-dispersal fates of nonmyrmecochorous seeds in tropical forests. The size and the lipid-content of the diaspores were shown to be major determinants of the outcome of such interactions.
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Mortality factors that act sequentially through the demographic transitions from seed to sapling may have critical effects on recruitment success. Understanding how habitat heterogeneity influences the causal factors that limit propagule establishment in natural populations is central to assess these demographic bottlenecks and their consequences. Bamboos often influence forest structure and dynamics and are a major factor in generating landscape complexity and habitat heterogeneity in tropical forests. To understand how patch heterogeneity influences plant recruitment we studied critical establishment stages during early recruitment of Euterpe edulis, Sloanea guianensis and Virola bicuhyba in bamboo and non-bamboo stands in the Brazilian Atlantic forest. We combined observational studies of seed rain and seedling emergence with seed addition experiments to evaluate the transition probabilities among regeneration stages within bamboo and non-bamboo stands. The relative importance of each mortality factor was evaluated by determining how the loss of propagules affected stage-specific recruitment success. Our results revealed that the seed addition treatment significantly increased seedling survivorship for all three species. E. edulis seedling survival probability increased in the addition treatment in the two stand types. However, for S. guianensis and V. bicuhyba this effect depended strongly on artificially protecting the seeds, as both species experienced increased seed and seedling losses due to post-dispersal seed predators and herbivores. Propagules of all three species had a greater probability of reaching subsequent recruitment stages when protected. The recruitment of large-seeded V. bicuhyba and E. edulis appears to be much more limited by post-dispersal factors than by dispersal limitation, whereas the small-seeded S. guianensis showed an even stronger effect of post-dispersal factors causing recruitment collapse in some situations. We demonstrated that E. edulis, S. guianensis and V. bicuhyba are especially susceptible to predation during early compared with later establishment stages and this early stage mortality can be more crucial than stand differences as determinants of successful regeneration. Among-species differences in the relative importance of dispersal vs. establishment limitation are mediated by variability in species responses to patch heterogeneity. Thus, bamboo effects on the early recruitment of non-bamboo species are patchy and species-specific, with successional bamboo patches exerting a far-reaching influence on the heterogeneity of plant species composition and abundance. © 2012 Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics.