106 resultados para Substantiva
Resumo:
O objetivo deste artigo foi discutir quais tipos de racionalidade orientam a prática artística contemporânea. Tal objetivo surgiu a partir de uma pesquisa realizada no Grupo Galpão, um grupo de teatro belo-horizontino que existe há 28 anos. Conforme se adentrou no lócus de pesquisa, por meio de análise documental, observações de não participantes e entrevistas, a questão da racionalidade emergiu como um tema proeminente para se discutir a produção da arte na contemporaneidade. Por meio de elementos da análise do discurso, evidenciaram-se, nas práticas discursivas dos artistas, sentidos do fazer artístico algumas vezes ligados à racionalidade instrumental e à sobrevivência no mercado de bens culturais, e outras vezes ligados à racionalidade substantiva e à prática orientada por ideais éticos ou estéticos. Ao final, entende-se que, apesar das pressões econômicas advindas do contexto da indústria cultural, a arte autêntica é intrinsecamente uma prática transcendente e resguarda momentos de liberdade e de afirmação de valores extracotidianos
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Como a questão social é uma discussão atual nos estudos organizacionais, este artigo analisa a promoção da igualdade de oportunidade para trabalhadores com deficiência intelectual no contexto das organizações modernas, tomada do ponto de vista da racionalidade como orientadora das suas práticas. A análise faz-se com base na ação afirmativa, estabelecida em lei, que obriga as organizações do trabalho com mais de 100 funcionários a empregarem pessoas com deficiência, da definição de deficiência intelectual e das práticas de gestão de pessoas como promotoras dessa igualdade. Foram utilizados a metodologia qualitativa e o referencial da teoria de racionalidade. Os resultados mostram que as práticas de gestão desses trabalhadores têm como base a racionalidade instrumental. Finalmente, o artigo mostra que não há igualdade de oportunidade para essas pessoas no mercado de trabalho e que as práticas de recursos humanos precisam modificar-se para serem promotoras dessa igualdade.
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Este artigo questiona o tratamento dado pela teoria organizacional aos relacionamentos interpessoais, por sua forma dominantemente racionalista, instrumental e prescritiva e apenas parcialmente integrada ao seu elemento central: a emoção. Sugere uma nova linha de pesquisa para desenvolver uma teoria substantiva sobre relacionamentos intra e interorganizacionais centrada na emoção do amor, conforme seu conceito biológico. E propõe que a investigação tome como referência a experiência do projeto de economia de comunhão.
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Este artigo apresenta a evolução da adoção dos princípios de governança corporativa na sociedade empresarial brasileira como um processo de difícil assimilação, uma vez que existem barreiras culturais fundadas em ações sociais que geram irracionalidades no cenário nacional. Desta forma, a análise é realizada a partir da perspectiva weberiana a partir de dados secundários obtidos sobre casos recentes de não utilização racional das boas práticas de governança que resultaram em prejuízos e em falências de algumas corporações ao longo do tempo. O artigo também relata o estado da arte das pesquisas sobre governança corporativa na literatura, de modo a confrontar com a situação da realidade brasileira. A causa central dos problemas de governança no Brasil é detectada a partir da evolução da mentalidade do empresariado, tendo em vista sua forte ligação com a tradição inserida numa base de dominação patrimonialista, cuja essência é a ação social afetual e tradicional. Contudo, a pesquisa indica que a governança corporativa vem se inserindo como um importante mecanismo para garantir a sobrevivência das organizações a longo prazo em paralelo a um processo de burocratização das empresas, onde se impõe o modo racional instrumental e substantivo.
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As melhorias na saúde ao longo do tempo têm sido alcançadas mediante um vasto leque de intervenções. Algumas diretamente ligadas ao contexto dos serviços de saúde (programas de vacinação) e outras mediante melhoria das condições de vida e do ambiente. Historicamente, a melhoria substantiva de diversos indicadores de saúde deve‑se mais a medidas não médicas relacionadas com as condições de vida, saneamento básico, ambiente, qualidade do ar, condições dos locais de trabalho e de habitação do que a medidas médicas. No entanto, falar de saúde significa, na maioria das vezes, falar de medicina ou de cuidados de saúde e numa altura em que tantas pessoas não têm, ainda, acesso a cuidados de saúde para as suas manifestas necessidades, aumentam as visitas aos médicos de família para procedimentos preventivos, avaliações globais ou parciais de saúde. Os nossos serviços de saúde têm sofrido consideráveis mudanças nos últimos 30 anos e esta é uma delas. A medicina, dita preventiva, ocupa cada vez mais recursos nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) e de uma prática dirigida a pessoas e famílias movemo‑nos progressivamente para uma medicina centrada em populações. Sendo que esta deslocação da medicina curativa para a medicina preventiva é estimulada pela política de saúde, existindo mesmo incentivos financeiros neste sentido.
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O livro traduz uma diversidade de olhares sobre situações-problema que se vivem nas escolas. Nele exploram-se perspectivas de intervenção sustentadas predominantemente em conceitos da psicologia, embora também se mobilize informação substantiva decorrente de modelos pedagógicos. Encontra-se organizado em duas partes: a primeira, composta por três capítulos, constitui uma abordagem de natureza mais conceptual aos fenómenos da indisciplina, da violência, do bullying e do exercício da liderança pelo professor; a segunda, constituída por quatro capítulos, tem um cariz mais prático, pois partilha-se com o leitor um conjunto de programas e acções relativos a práticas de disciplina e/ou de gestão de conflitos. [da Introdução]
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O termo "democracia" diz-se em acepções várias. A distinção entre democracia em sentido substantivo e democracia em sentido institucional é porventura a mais geral de todas as necessárias distinções. Democracia substantiva é o govemo exercido a favor do povo ou especialmente vantajoso para o povo, entendido por povo o conjunto dos sectores desfavorecidos enfre titulares do direito de cidadania. Tradicionalmente, os tratadistas políticos, pelo menos desde Platão e Aristóteles, definem democracia como o poder dos pobres em detrimento dos interesses dos ricos. No século XX esse entendimento da democracia foi assumido, (a) em formas exfremas, pelos partidários da sociedade sem classes e, (b) em formas moderadas, por defensores do Estado Providência ou da igualdade de oportunidades. A democracia aparece assim confundida com a idéia de justiça social: uma sociedade seria tanto mais democrática quanto maior fosse o nivelamento ou igualização das condições sociais. Foi essa democracia que Tocqueville analisou na vida e na política americanas'. Democracia institucional é, na ordem intema de cada Estado, o poder político baseado na soberania popular ou nacional; é um sistema de organização do poder do Estado.
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Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Doutor em Química Sustentável pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente - Perfil Engenharia Sanitária
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Dissertação de mestrado em Direito dos Contratos e da Empresa
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Aquest projecte MQD va servir per crear nou material docent amb un suport digital per a dues assignatures – Política Comparada i Avaluació de la Gestió Pública – en dues llicenciatures diferents – Ciència Política i Periodisme – Un element clau va ser la participació dels estudiants. En ambdós casos, la forma d’ensenyar va canviar de forma substantiva ja que es va dedicar força temps a fer que els estudiants treballessin en el producte final. La principal idea al darrera d’aquesta experiència era que aprenguéssin “fent.” Una altra idea fonamental és que el seu treball es pugui ensenyar per internet a tothom que tingui interès. La utilització d’una pàgina web va donar visibilitat externa al seu treball. Els resultats es poden consultar a http://cpdp.uab.cat/politica/ i http://cpdp.uab.cat/evaluacio/. Aquesta experiència va ser inclosa en el llibre "Cap a l’EEES. Experiències docents innovadores a ciències socials i a ciències humanes" publicat per la UAB.
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Neste artigo, trata-se o impacto de reestruturações de cunho gerencialista sobre a subjetividade de trabalhadores em organizações ambientalistas do terceiro setor historicamente ligadas à benemerência, ao humanismo e à luta por direitos. O crescimento dessa população organizacional tem gerado competição por recursos, com a consequente busca por sistemas e modelos gerenciais que possam viabilizar a sobrevivência de cada organização via vantagens comparativas associadas à eficácia, à eficiência, à efetividade e ao posicionamento de marca. Nesse contexto, percebe-se uma crescente adoção de modelos importados do segundo setor - privado de interesse privado. Elementos característicos do gerencialismo, tais como intensificação e aceleração do trabalho, precarização das relações trabalhistas e primazia do determinismo econômico, são também assimilados no processo. Investe-se no culto à excelência e na mobilização psíquica do sujeito como formas de se enquadrar a pessoa como ativo estratégico da organização. As práticas decorrentes chocam-se com os valores humanistas geralmente vigentes no terceiro setor, causando conflitos de racionalidade e intrapsíquicos. Desenvolveu-se pesquisa qualitativa e exploratória, baseada em entrevistas com profissionais de quatro organizações ambientais de relevo no País, para fazer emergir, por meio da análise do discurso, a percepção dos sujeitos sobre o fenômeno em questão. Os resultados mostram que a ideologia gerencialista foi, pelo menos nos casos estudados, assimilada pelo trabalhador, que as relações de trabalho estão se precarizando em nome da rentabilidade financeira dos investimentos na organização, que as estratégias de defesa e adesão implicam sofrimento subjetivo e que o terceiro setor se distancia crescentemente de sua identidade histórica de esfera de agenciamento marcada por uma racionalidade substantiva.
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El dequeísmo es una variación marcada del sistema gramatical del español, consistente en la anteposición y adición de la preposición de ante la conjunción subordinante que, sin que su presencia sea exigida por ningún elemento oracional. Asimismo, el dequeísmo suele aflorar con mayor frecuencia en la comunicación oral y coloquial y, por ello, acostumbra a asociarse a un registro informal e, incluso, vulgar, por lo que la prescripción normativa recomienda evitar su uso en la lengua culta. No obstante, debido a su actual expansión entre la comunidad de hablantes hispanos se considera conveniente estudiar el origen y desarrollo de las construcciones dequeístas a lo largo de la historia del español, puesto que se trata de un fenómeno todavía sin un marco teórico único y específico. Mi tesina: “Una aproximación al dequeísmo desde una perspectiva diacrónica” se enfoca siguiendo la perspectiva diacrónica y concibe el dequeísmo como un cambio sintáctico inacabado e iniciado en el transcurso del español medieval al clásico a partir de la gramaticalización de la preposición de. Por otra parte, en este estudio se ofrece una explicación de carácter histórico, cuyo propósito es hacer comprender mejor la complejidad de esta construcción sintáctica. Para ello, se parte del análisis de una serie de estructuras formadas con los predicados verbales decir, pensar, creer y temer, seguidos de la secuencia de que + Oración subordinada de sustantivo, halladas en el Corpus Diacrónico del Español (CORDE). Tras una búsqueda exhaustiva de dichas construcciones puede concluirse que no se encuentran estructuras claramente dequeístas hasta el español clásico (siglo XVI). Además, esta investigación pone de manifiesto la importancia en el estudio del dequeísmo de la construcción tematizada de la pasiva refleja con el verbo decir. Por ejemplo: «Y lo que se dice de que allí son mejor criados, y doctrinados no me convence» (CORDE: 1648, Juan Solórzano y Pereira, Política indiana, España); en donde “lo que” funciona como tema de la subordinada sustantiva, la cual presenta una función discursiva remática. Estas estructuras no son dequeístas, pero podrían explicar el origen dequeísta de las pasivas reflejas con decir. En conclusión, esta investigación se ha concebido con el firme propósito de mostrar la realidad de este cambio sintáctico que está sucediendo en el español contemporáneo, pero sin olvidar que no ha surgido por azar, sino que debe ser un fenómeno analizado desde la sintaxis histórica y desde la gramaticalización de la preposición de, con el objetivo de poder describir y caracterizar el fenómeno desde sus orígenes hasta la actualidad
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O artigo examina diferentes dimensões da cultura e das polêmicas que envolvem o termo para dizer da(s) cultura(s) popular(es) como derivação também controvertida. Diferentemente dos estudos sobre o eixo cultura-cultura popular, num exercício de memória, busca-se o processo de criação dos movimentos de cultura popular dos anos 1960 no Brasil para, então, aproximá-lo dos tempos atuais e mostrar como a cultura e a cultura popular foram levadas ao campo da prática política e integraram nelas um novo sentido dado à própria educação. Trata-se da discussão entre cultura e educação como espaços francamente abertos e dialógicos que se abrem à difícil e complexa arte da criação, da partilha e do intercâmbio de e entre culturas populares, do papel do saber e da reprodução do saber como questão substantiva no eixo entre cultura e educação.
Resumo:
En aquest article intentem resseguir, en primer lloc, la percepció que les classes propietàries de la terra van tenir del canvi que implicava el desenvolupament d'una agricultura capitalista, les maneres com ho van intentar racionalitzar i els projectes que van anar formulant i impulsant entre mitjan segle XIX i la Primera Guerra Mundial a mesura que avançava simultàniament la integració de l'activitat agrària en el mercat i es consolidaven els processos d'industrialització i urbanització. Tanmateix, la nostra anàlisi no es mantindrà en el pla ideològic i doctrinal, sinó que la part més substantiva la dedicarem a examinar les diverses i successives xarxes de relacions socials entre els propietaris de la terra i la força de treball predominants en l'agricultura catalana i la seva relació amb els principals canvis econòmics que paral·lelament s'anaren materialitzant