25 resultados para Subjectividade


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Neste artigo, pretendo delimitar alguns dos mais importantes e recentes avanços na análise e na teorização que a Sociologia das Religiões sofreu na Alemanha, França e no mundo anglo-saxónico, nomeadamente os conceitos de "new cultural sociology", "new paradigm", e o debate sobre a dessecularização da sociedade. O centro encontra-se na crescente importancia da subjectividade e da espiritualidade. Por forma a não se reduzirem a simples aspectos teóricos, relacionamo-los com as alterações societais das sociedades modernas. Contudo, afirmamos que esta nossa abordagem foca especialmente o fenómeno descrito na Europa Central, assim como nas sociedades anglo-saxónicas. Afastando-nos deste enfoque, desejamos que também em Portugal e no Brasil se desenvolvam estudos sobre estes procesos teóricos e as suas relações com as mudanças nas sociedades.

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O trabalho que agora se apresenta centra-se no domínio das relações que se estabelecem entre o modo de narrar de O Delfim, de José Cardoso Pires, e a narração tipicamente cinematográfica. Com efeito, tentamos demonstrar como a forma particular com que naquela obra literária se produz o efeito de uma intermutabilidade dos conteúdos da consciência se obtém em grande parte dessa adopção de procedimentos da gramática e da textura fílmicas, nomeadamente das formas espaciais e temporais do filme e da montagem técnica. O código cinematográfico, ao colaborar, em O Delfim, na expressão de uma temporalidade diversa e inovadora mais conforme à organização do pensamento e da subjectividade, auxiliando-o na representação da modificação perceptiva tão peculiar à arte moderna, surge assim como uma fonte de renovação, permitindo ao texto literário em análise ultrapassar a natureza conceptual e monódica do seu material expressivo.

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A presente investigação pretende conhecer as representações sociais dos educadores de infância do Concelho de Câmara de Lobos sobre a supervisão pedagógica. Propor-se identificar as representações sociais dos educadores de infância sobre a supervisão pedagógica, assim como o seu processo de formação e construção é uma tarefa complexa, mas que se reveste de significado no actual panorama educativo. Pretende-se verificar se apesar da subjectividade das representações relativas à supervisão pedagógica, alguns deveres a cumprir, valores a transmitir, concepções e fins da supervisão pedagógica são pensados de forma idêntica. A revisão bibliográfica contempla a abordagem da teoria das representações sociais de Moscovici. Esta permite identificar e compreender os conhecimentos interiorizados pelos educadores de infância descrevendo, deste modo, a sua visão do mundo, as suas crenças e valores acerca da supervisão pedagógica. Tendo em conta o objecto de estudo e a sua natureza optou-se pelo estudo de caso como método. De forma a obter os dados necessários à consecução dos objectivos do estudo, tendo presentes as questões de pesquisa colocadas, utilizaram-se como técnicas de pesquisa a entrevista e a análise documental. A análise dos resultados obtidos, através de cinco Projectos Educativos de Escola e de dezassete entrevistas, permitem concluir que existem algumas incertezas, medos e ambiguidades em relação à supervisão pedagógica, o que leva a acreditar que a mesma precisa ser aclarada e amplamente divulgada, no sentido de se acautelar a construção de juízos errados e de sentimentos negativos. A abordagem qualitativa permitiu alcançar conhecimentos valiosos sobre uma problemática de investigação ainda insuficientemente explorada e explicada.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, que representa um acontecimento crítico na vida da pessoa doente e dos seus familiares. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, decorrente das diferenças individuais de cada pessoa, de modo a auxiliar os enfermeiros a encontrar estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir modos de atuação baseados na evidência científica. Este estudo visa avaliar a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; avaliar a informação que os doentes têm acerca do ato anestésico-cirúrgico, no pré-operatório de uma cirurgia programada; analisar se algumas variáveis sociodemográficas influenciam a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; analisar a relação entre a informação acerca do ato anestésico-cirúrgico e a ansiedade pré-operatória manifestada pelos doentes propostos para cirurgia programada. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A colheita de dados foi realizada através da aplicação de um questionário (constituído por 3 partes) no pré-operatório de doentes propostos para cirurgia programada (Cirurgia geral, Ortopedia, Ginecologia e Urologia), num hospital central da região centro, entre Setembro e Novembro de 2015. Construiu-se uma Escala de Informação Pré-Operatória e efetuou-se a sua análise fatorial, resultando a sua divisão em 2 fatores. Os dados obtidos foram analisados com recurso ao programa estatístico SPSS, versão 22.0. Foi salvaguardada a livre participação e a confidencialidade dos dados. A amostra do estudo é constituída por 200 doentes, sendo 45,5% do sexo masculino e 54,5% do sexo feminino, e em que 77,5% já tinha experiências cirúrgicas anteriores. Quanto à origem da informação que detinham acerca do ato anestésico-cirúrgico, 59,5% referiu o profissional de saúde. Os resultados mostram que os doentes percecionam como estando melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos comparativamente ao que toca aos cuidados de enfermagem. Quanto ao nível de ansiedade pré-operatória, os doentes deste estudo apresentam baixos níveis de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) em função do sexo, o que vai de encontro aos resultados de outros estudos. Por outro lado, a informação pré-operatória parece estar relacionada de forma significativa com o número de elementos do agregado familiar e com o tempo em lista de espera (p < 0,05). A complexidade inerente ao ato anestésico-cirúrgico, aliada à elevada subjectividade decorrente das diferenças individuais, é potenciadora de um desequilíbrio físico-emocional no período pré-operatório, enfatizando as necessidades psicológicas de cada um. Relativamente à informação pré-operatória, os resultados obtidos permitem concluir que os enfermeiros devem investir em áreas autónomas da profissão, nomeadamente no fornecimento de informações acerca dos cuidados de enfermagem que serão prestados ao longo de todo o período perioperatório, nomeadamente através da criação de uma consulta de enfermagem, a acontecer antes da admissão do doente. Sugerimos uma intervenção estruturada, exequível, objetiva e individualizada.

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A ecografia é o exame de primeira linha na identificação e caraterização de tumores anexiais. Foram descritos diversos métodos de diagnóstico diferencial incluindo a avaliação subjetiva do observador, índices descritivos simples e índices matematicamente desenvolvidos como modelos de regressão logística, continuando a avaliação subjectiva por examinador diferenciado a ser o melhor método de discriminação entre tumores malignos e benignos. No entanto, devido à subjectividade inerente a esta avaliação tornouse necessário estabelecer uma nomenclatura padronizada e uma classificação que facilitasse a comunicação de resultados e respectivas recomendações de vigilância. O objetivo deste artigo é resumir e comparar diferentes métodos de avaliação e classificação de tumores anexiais, nomeadamente os modelos do grupo International Ovary Tumor Analysis (IOTA) e a classificação Gynecologic Imaging Report and Data System (GI-RADS), em termos de desempenho diagnóstico e utilidade na prática clínica.

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A globalização, a nova era da informação, as novas ameaças extraterritoriais, a alteração da natureza dos conflitos e as crescentes intervenções no âmbito das operações de resposta a crises, entre outros aspectos caracterizadores da ordem internacional deste inicio do século XXI, têm pressionado a comunidade internacional a debater e a clarificar a questão da ingerência e do direito internacional. Directamente ligada à ingerência humanitária, ao direito internacional humanitário, e a legitimidade e legalidade das intervenções militares e humanitárias, está a questão mais subjectiva da "Moral nas Relações Internacionais", associada a juízos relativos ao bem e ao mal em uso na comunidade internacional. Esta subjectividade, associada ao facto de constituir matéria "tabu" para muitos Estados soberanos, constitui por si só um desafio, no sentido de tentarmos demonstrar que, com algumas exepções, os decisores políticos das democracias, equilibram constantemente os interesses nacionais com os princípios e valores que regem a comunidade internacional. Na prática, este pequeno trabalho tem como objectivo contribuir com alguns subsídios para as teses que defendem uma crescente moralização das Relações Internacionais (RI) nos últimos anos, pressionada sobretudo pelos média e pela opinião pública mundial. Para atingir tal desiderato, consubstanciado pela nossa (sempre frágil) percepção tentaremos dar resposta a várias questões, deixando em aberto outras interrogações, a que só o tempo poderá dar resposta, independentemente das visões pessoais e conjunturais, mais ou menos realistas ou idealistas. Assim, começaremos por um resumido enquadramento conceptual, a que se segue uma reflexão sobre o que está em causa, quando se fala hoje em Moral e RI. Abordaremos depois a moralização das RI, na perspectiva da pressão e influência dos média, das soluções possíveis para uma mais eficaz e eficiente aplicabilidade das regras universalmente aceites e do "nível de análise da Moral" nos patamares político, estratégico ou operacional. Terminamos com alguns exemplos, que constituem, na nossa perspectiva, claros indicadores irreversíveis dessa evolução, a que será preciso dar continuidade em termos locais e globais, independentemente do plano das boas intenções mais ou menos aceites por toda a comunidade internacional. Dominados em parte pela obra "Moral e Relações Internacionais" que Pascal Boniface dirigiu à cerca de quatro anos e que inclui intervenções de excelência proferidas pela maioria dos seus co-autores, alargámos a nossa pesquisa a outros pensadores e a outras escolas e, sobretudo, às novas realidades como a recente guerra do Iraque. Para um tema tão debatido, mas com tantos passos a dar, temos consciência de que, apesar da nossa visão optimista, vamos deixar o leitor com mais questões do que soluções...

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A palavra monomania provém do grego monos que se traduz por "um" e mania que significa "mania". O emprego do termo em psiquiatria deve-se a Esquirol e mais tarde a Pierre Janet. Contudo, o uso da palavra não se circunscreve ao campo da psiquiatria, o conceito de monomania é também usado para definir as denominadas "manias do eu". Nos dias de hoje, a subjectividade, a particularidade de cada indivíduo apartou-se da noção de Homem como um todo objectivo. A massificação gerou a sociedade do narcisismo. A World Wide Web permitiu ao sujeito dar a conhecer ao mundo a sua individualidade. O sujeito é livre de se mostrar, de se fazer ouvir, de contar as suas histórias e principalmente a sua própria. À semelhança do nosso quotidiano, podemos encontrar na arte contemporânea propostas artísticas que se prendem com o conceito de monomania, como o exemplo das mitologias individuais, auto-narrativas e auto-ficções de Sophie Calle: "de vivre sa vie pour faire ceuvre et de faire ceuvre pour vivre sa vie." ABSTRACT: Etymologically, "monomania" originates from the Greek words "monos" and "mania". The former refers to the notion of "one" and the latter to "mania". The term's introduction in the field of psychiatry is attributed first to Esquirol and later Pierre Janet. Usage of the word isn’t, however, exclusive to psychiatric jargon: the concept of monomania is also used to define so called "manias of the self’. Today, the subjectivity and specificity of each individual have distanced themselves from the notion of Man as an objective whole. Massification has led to a society of narcissism. The World Wide Web has allowed the subject to make her individuality known to the world at large. The subject is free to exhibit herself, make herself heard, tell her stories, and especially her own. ln a way similar to daily life, we find agendas in contemporary art that approach the concept of monomania, such as the personal mythologies, self-narratives and selffictions of Sophie Calle: "de vivre sa vie pour faire oeuvre et de faire oeuvre pour vivre sa vie."

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A consideração de duas pinacotecas associadas a Felipe IV de Espanha, a do Palacio del Buen Retiro e a da Torre dela Parada, possibilita o reconhecimento da articulação entre ambas e à sugestão de uma unívoca intencionalidade que as estrutura, nelas se descobrindo aspectos de uma subjectividade, não apenas relativa ao rei, mas soberana, prevalecente na consciência moderna.