990 resultados para Social conflicts
Resumo:
Relatório da UC Seminário de Apoio à Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado Em Educação Pré-Escolar
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Based on the presentation and discussion at the 3rd Winter School on Technology Assessment, December 2012, Universidade Nova de Lisboa (Portugal), Caparica Campus, PhD programme on Technology Assessment
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The problem of waste management is causing growing concern due to increasing generation rates, the emissions into soil, water and air, the social conflicts derived from the election of disposal sites and the loss of resources and energy among others. In this work, an innovative methodology is used to enable a better understanding of the waste generation and management system in Italy. Two new waste indicators are built to complement the conventional indicators used by official statistics. Then a multi-scale analysis of the Density of Waste Disposed (DWD) is carried out to highlight the territorial diversity of waste performances and test its contribution to detect plausible risky areas. Starting from Italian regions, the scale down goes on to the provincial level and, only for the region of Campania, the municipal one. First, the analysis shows that the DWD is able to complement the information provided by the conventional waste indicators. Second, the analysis shows the limitations of using a unique institutional solution to waste management problems. In this sense the multi-scale analysis provides with a more realistic picture of Italian waste system than using a single scale.
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A água é vital para a sobrevivência, saúde e dignidade do ser humano e uma fonte fundamental para o seu desenvolvimento. As reservas de água potável no mundo estão sob pressão constante embora muitos ainda não tenham acesso a esse precioso líquido para atender ás necessidades básicas. A água é um recurso natural com valor económico, estratégico e social. A percepção da escassez tem levado governos, a reorganizar o ambiente institucional e definir novos direitos de propriedade por meio de um sistema de gestão participativo e descentralizado que estimule a utilização do recurso de forma racional. A investigação está direccionada à gestão e à implementação da Lei n.º 41/II/84 de 18 de Junho, que Aprova o Código de Águas que estabelece as bases gerais do regime jurídico de propriedade, protecção, conservação, desenvolvimento, administração e uso dos recursos. O enfoque da pesquisa é as Instituições Governamentais que lidam com a água e as Associações de Bacias hidrográficas que, com os seus olhares e saberes, contribuem com informações para que se construa uma Proposta de Modelo de Gestão numa perspectiva de sustentabilidade. A proposta de modelo pretende contribuir para uma gestão sustentada. A pesquisa é do tipo qualitativa e usa como metodologia o Estudo de Caso. Foi constatada a complexidade da gestão das águas em Cabo Verde, na qual existem ainda muitos entraves e desafios. A Bacia Hidrográfica é a unidade básica de gestão, onde as Associações, as Câmaras Municipais, os Serviços Autónomos de Água e Saneamento, o Instituto Nacional de Gestão dos recursos Hidricos desempenham o papel de gerí-la e preservá-la. Foram identificados como dificuldades: a posse da água não está bem clara, o que dificulta a gestão da Bacia; os conflitos sociais são frequentes quanto ao uso da água no que tange à poluição; a população rural não está devidamente contemplada na gestão dos recursos hídricos. Por fim, constatou-se que Cabo Verde possui as ferramentas para a evolução da Gestão dos Recursos Hídricos, que é o Código de Água. Water is vital for the survival, health and dignity of the human being and a basic source for development. The drinking waters reserves in the world are under constant pressure. The water can be considered a natural resource with economic, strategically and social values. The perception of the scarcity has taken governments, to reorganize the institutional environment and to define new rights of property by means of participation and decentralized system of management that stimulates the use of the resource in rational form. This investigation addressed the Administration of Water Resources in Cabo Verde and the implementation of Law n.º 41/II/84 of 18 of June, which established the National Policy of Water Resources and the National System of Management. The approach of the research is the Governmental Institutions that deal with the water and the Associations that, at a glance, contribute with information that builds the proposal of water resources management in a sustainability perspective. The proposal has as objective to provide subsidies to advance more and more the research regarding sustainability in the administration of waters. The research was qualitative and it used as methodology the Study Case. We identified as difficulties: the ownership of the water is not well clear; the social conflicts are frequent concerning how to use the water. Finally, it was evidenced that Cape Verde has the tools for the evolution of water resources management, which is the Water Code.
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Este estudo analisa as dinâmicas da imprensa e do jornalismo nos territórios da África Portuguesa (Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné) ao longo do período colonial, entre 1842-1974. Os papéis desempenhados pelo jornalismo e as características do sistema de imprensa são observados, discutidos e analisados no contexto sociopolítico do império colonial português nos séculos XIX e XX. No estudo das relações entre a imprensa e o império adopta-se uma perspectiva multidisciplinar, na qual dialogam a história, a sociologia e a ciência política, permitindo uma compreensão aprofundada das interacções e interdependências entre a imprensa, o império colonial e os regimes políticos. O estudo de caso da África Portuguesa demonstra que a imprensa e o jornalismo nos cinco territórios apresentaram dinâmicas e características similares no período colonial. A imprensa foi decisiva na afirmação do colonialismo português, mas o jornalismo também contestou e opôs-se e ao projecto imperial. Foi ao longo do colonialismo que a imprensa emergiu, desenvolveu-se e consolidou-se como uma instituição de perfil político e como plataforma dos conflitos sociais.
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Este estudo analisa as dinâmicas da imprensa e do jornalismo nos territórios da África Portuguesa (Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné) ao longo do período colonial, entre 1842-1974. Os papéis desempenhados pelo jornalismo e as características do sistema de imprensa são observados, discutidos e analisados no contexto sociopolítico do império colonial português nos séculos XIX e XX. No estudo das relações entre a imprensa e o império adopta-se uma perspectiva multidisciplinar, na qual dialogam a história, a sociologia e a ciência política, permitindo uma compreensão aprofundada das interacções e interdependências entre a imprensa, o império colonial e os regimes políticos. O estudo de caso da África Portuguesa demonstra que a imprensa e o jornalismo nos cinco territórios apresentaram dinâmicas e características similares no período colonial. A imprensa foi decisiva na afirmação do colonialismo português, mas o jornalismo também contestou e opôs-se e ao projecto imperial. Foi ao longo do colonialismo que a imprensa emergiu, desenvolveu-se e consolidou-se como uma instituição de perfil político e como plataforma dos conflitos sociais.
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Résumé: Depuis plusieurs années, le thème des réseaux sociaux est au centre de l'intérêt des études historiques. Est-il possible de formaliser l'analyse de réseaux sociaux spécifiques - parenté, clientèle, solidarités locales, etc. - afin d'en analyser l'influence sur des événements historiques et des individus précis ? L'étude présentée prend en considération les luttes souvent violentes entre radicaux et conservateurs dans le Val de Bagnes, en Valais (Suisse), entre 1839 et 1900. La comparaison entre les généalogies des familles de la vallée et les informations sur la vie politique et sociale nous permet de relever l'influence de la parenté dans l'organisation des factions politiques. Les réseaux de parenté sont toutefois ouverts et souples, permettant des adaptations aux évolutions de la situation politique, économique et sociale. L'affaire autour du faux-monnayeur italien Joseph S. Farinet, dans les années 1870, nous permet par exemple de suivre l'évolution des réseaux de solidarité, à la suite d'une crise politique, ainsi que l'émergence de nouvelles activités économiques, notamment le tourisme, avec les hôteliers, les aubergistes et les guides de montagne souvent liés au milieu radical. L'analyse permet également de nuancer l'influence des réseaux de patronage : les collaborations horizontales, à l'intérieur des classes populaires, semblent mieux expliquer les solidarités politiques. Abstract: For several years, historians have been closely concerned with the question of social networks. Is it possible to conceptualize specific networks - like kinship, patronage or local solidarities - and to analyze their influence on concrete individuals or historical events? This paper considers the violent struggles between a radical political faction and a conservative one in a Swiss alpine valley, the Val de Bagnes (Valais) between 1839 and 1900. It compares information about political and social conflicts in the valley with genealogies of local families. By this way the eminent influence of kinship ties on political organizations becomes visible. But kinship networks are open and very supple, allowing adaptations to new political and social configurations. The trials against the Italian smuggler and counterfeiter Joseph S. Farinet in the Seventies allow to describe the evolution of local cooperation networks as a consequence of a political crisis in the canton of Valais and of new economic activities. The paper stresses the active role of a emerging group of hotel- or inn-owners and mountain guides, often closely tied with the radical milieu. The analysis of social transactions raises critical questions about the role of patronage in political mobilization: horizontal cooperation and kinship ties between peasants, small cattle owners and artisans seem to explain political solidarities better than patronage structures.
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In my paper I will present some results about ritual kinship and political mobilization of popular groups in an alpine Valley: the Val de Bagnes, in the Swiss canton of Valais. There are two major reasons to choose the Val de Bagnes for our inquiry about social networks: the existence of sharp political and social conflicts during the 18th and the 19th century and the availability of almost systematic genealogical data between 1700 and 1900. The starting point of my research focuses on this question: what role did kinship and ritual kinship play in the political mobilization of popular groups and in the organization of competing factions? This question allows us to shed light on some other uses and meanings of ritual kinship in the local society. Was ritual kinship a significant instrument for economic cooperation? Or was it a channel for patronage or for privileged social contacts? The analysis highlights the importance of kinship and godparentage for the building of homogeneous social and political networks. If we consider transactions between individuals, the analysis of 19th century Val de Bagnes gives the impression of quite open networks. Men and women tried to diversify their relations in order to avoid strong dependency from powerful patrons. Nevertheless, when we consider the family networks, we can notice that most relations took place in a structured social space or a specific "milieu", were intense contacts enhanced trust, although political allegiances and social choices were not fully predictable on the basis of such preferential patterns. In a politically conflictual society, like 19th century Bagnes, ritual kinship interacted with kinship solidarities and ideological factors shaping dense social networks mostly based on a common political orientation. Such milieus sustained the building of political factions, which show surprising stability over time. In this sense, milieus are important factors to understand political and religious polarization in 19th century Switzerland.
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Tutkielmassani käsittelen asevelvollisuutta ja aseistakieltäytymistä Suomessa 1920– 1930-luvulla. Vuoden 1922 asevelvollisuuslaki salli aseettoman palvelun armeijaa hyödyttävässä työssä uskonnollisen vakaumuksen perusteella, mutta kaikki armeijalaitoksen sisällä suoritettavasta palvelusta kieltäytyvät luokiteltiin poliittisesti epäluotettaviksi. Vuonna 1931 eduskunta sääti Suomen ensimmäisen siviilipalveluslain. Laki mahdollisti ”siveellisille” aseistakieltäytyjille asevelvollisuuden suorittamisen armeijalaitoksesta erotetussa työssä. Tutkimalla vuosina 1924–1929 ilmestyneen aatteellisen maanpuolustuslehden, Sanan ja Miekan, sekä Suomen Rauhanliiton Rauhaa Kohti -lehden vuosikertoja 1925–1931 tutkielmassani selvitän, millaisia isänmaataan rakastavan ja ”siveellisen” kansalaisuuden ihanteiden tarjoamia mahdollisuuksia kamppailussa aseistakieltäytymisoikeuden puolesta hyödynnettiin. Tarkastelen aseistakieltäytyjän määrittämistä poliittisesti epäluotettavaksi sodan sosiaali- ja kulttuurihistoriallisesta sekä nationalismin tutkimuksen näkökulmista. Lähtökohtana on sodan ja armeijan vaikutus laajemmin kulttuurisiin rakenteisiin, kuten isänmaanrakkauden, kansakunnan ja miehisyyden määrittelyihin, sekä sodan väkivallan uhrautumiseksi merkityksellistämisen keskeisyys nationalistisissa kansallisvaltioissa. Käsittelen kamppailua aseistakieltäytymisoikeudesta Axel Honnethin teoksessaan Struggle for Recognition. The Moral Grammar of Social Conflicts esittämän yhteiskunnallisen kamppailun teorian kautta. Lähestyn vaatimuksia aseistakieltäytymisoikeudesta kamppailuna tunnustamisesta. Sanassa ja Miekassa sodasta rakennettiin myyttinen kansakunnan syntymisen paikka. Jääkärit esitettiin isänmaanrakkauden ja ”siveellisen” kansalaisuuden esikuvina. Suhtautuminen sodan väkivaltaan kansakuntaa luovana uhrina muodosti osan sitä arvohorisonttia, johon samastuminen tulkittiin isänmaataan rakastavan kansalaisen määreeksi. Asevelvollisuusarmeija kuvattiin instituutiona, jossa väkivaltaa uhrautumiseksi merkityksellistävän arvohorisontin sisällä vallitsi moraalinen velvoite suhtautua eettisesti toisiin. Eettisiin tunnesuhteisiin liittyen armeija nähtiin moraalikasvatuksen ja yksilön persoonallisuuden kehittymisen paikkana. Tästä näkökulmasta sotaa ja väkivaltaa kritisoivat pasifistit ja aseistakieltäytyjät asettuivat kansakunnan ulkopuolelle ja määritettiin poliittisesti epäluotettaviksi. Rauhaa Kohti -lehdessä isänmaanrakkauteen yhdistettiin kristillinen lähimmäisenrakkaus, universaalit ihmisoikeudet ja tulkittiin nämä periaatteet kulttuurin kehittymisen taustalla. Lehdessä ei kielletty ristiriitaa aseistakieltäytymisen ja asevelvollisuuslainsäädännön välillä, mutta esitettiin tämä ristiriita luonteeltaan ”siveellisenä”. ”Siveellisyydellä” viitattiin ihmisoikeuksiin sekä snellmanilaiseen poliittiseen asenteeseen. Käsite mahdollisti valtion harjoittaman legitiimin väkivallan ja siihen liittyvien väkivallan myönteisten merkitysten kritisoinnin kyseenalaistamatta kuitenkaan valtion auktoriteettia.
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Inscrite dans la tradition monographique en sociologie et en anthropologie, cette thèse prend pour objet la diversité des pratiques et des idéologies caractéristiques des différents types de populations rurales distingués en fonction de l'enracinement territorial, afin d'apporter un nouvel éclairage sur les conflits sociaux actuels dans tous les milieux ruraux québécois qui surgissent notamment de l'accroissement du nombre des néo-ruraux dont les visions du monde s'opposent à celles des agriculteurs, dont le nombre diminue sans cesse. Prenant un village comme observatoire, il s'agit de rendre compte du mouvement totalisant de l'expérience de la vie en société à la fois dans ses dimensions « matérielles » et « symboliques ». L'étude des principales formes de vie sociale (religieuse, économique et politique) se fait grâce à des méthodes diversifiées: l'observation participante, l'analyse statistique, l'analyse du discours, le travail sur les archives municipales et l'histoire orale. L'analyse des différentes formes de vie sociale montre que leur organisation est structurée par deux principaux modèles. Le modèle public et communautaire comprend les personnes qui valorisent l'implication de l'État et des professionnels dans la gestion collective de la redistribution des richesses et dans le développement des milieux ruraux. Ces personnes occupent une position économique « marginale » à l'intérieur de la localité et sont plus près des milieux urbains tant par leurs positions que par leurs visions du monde. Quant au modèle privé et familial, il comprend les personnes défendant le rôle prépondérant des réseaux familiaux dans le développement local et la fermeture de la localité face à la concurrence des marchés extérieurs et aux interventions politiques exogènes. Les représentants de ce modèle occupent une position économique locale dominante, mais se sentent de plus en plus dominés politiquement face aux interventions extérieures des représentants politiques régionaux et des professionnels ainsi qu'économiquement à l'échelle mondiale où ils occupent une position dominée. Les oppositions sous-jacentes à ces deux modèles s'inscrivent dans une histoire ancienne qui met en scène d'une part les élites traditionnelles liées à l'Église et les notables francophones scolarisées et d'autre part les élites industrielles et commerciales qui succèdent aux anglophones dès les années 1920. Le sens et le contenu des modèles varient légèrement avec les transformations récentes de la structure familiale et la régionalisation des pouvoirs politiques et religieux.
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La présente étude constitue une analyse comparative de discours qui articulent la problématique de l’héritage coloniale et des réclamations autochtones au Chili et au Canada : des livres de texte de sciences sociales, des discours d’opinion et des discours autochtones. Nous proposons que les similitudes surprenantes qui ont été révélées par les contextes nationaux canadiens et chiliens peuvent être expliquées, en partie, par leur articulation avec le discours globalisé de la modernité/colonialité. D’une part, les textes scolaires et les discours d’opinion font circuler des éléments discursifs de la modernité, tout en reproduisant des formes de savoir et de dire coloniaux. D’autre part, les discours autochtones se ressemblent entre eux dans la mesure où ils interpolent la modernité/colonialité transformant ainsi les termes d’engagement interculturel. Bien que les états canadiens et chiliens renforcent leur engagement à l’égard de la réconciliation avec les Autochtones durant les dernières décennies, les conflits interculturels continuent à se produire en impliquant toujours les mêmes acteurs : l’état, différents peuples autochtones, des entreprises privées, ainsi que des membres de l’élite intellectuelle, politique et patronale. En prenant en compte cette situation, l’objectif de cette thèse vise à mieux comprendre pourquoi ces conflits, loin d’être résolus, continuent à se reproduire. Dans ces deux pays, la problématique des conflits interculturels est fondamentalement mise en rapport avec la question des droits territoriaux et, par conséquent, sont inséparables de la question de l’héritage coloniale des états nationaux canadien et chilien. Pourtant cette dimension coloniale des conflits a tendance à être cachée autant par la rhétorique multiculturelle du discours national que par les polarisations produites par l’opinion publique, lesquelles ont l’habitude d’encadrer la problématique par des notions binaires, telles que « civilisation/barbarie » ou « authenticité/illégitimité ». De plus, on peut considérer l’ouest du Canada et le sud du Chili comme étant des contextes comparables, puisque ceux-ci ont été colonisés avec la base du discours moderne du progrès et de la civilisation, qui a servi à légitimer l’expansion de l’état national au dix-neuvième siècle. Cependant, il n’existe que très peu d’études qui comparent les productions discursives relatives aux relations interculturelles entre Autochtones et non Autochtones dans les contextes canadiens et chiliens, possiblement à cause des différences linguistiques, sociohistoriques et politiques qui paraissent insurmontables.
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