1000 resultados para Representações sociais Teses


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O tema a que se refere este estudo foi escolhido dada a atualidade e a pertinncia da temtica da violncia domstica na nossa sociedade, sendo reconhecida e assumida como um crime pblico e uma forma grave de violao dos direitos humanos. Este estudo tem como objetivo analisar, identificar e compreender as representações sociais de um grupo de mulheres migrantes brasileiras vtimas de violncia domstica. Do ponto de vista metodolgico o estudo qualitativo recorrendo aos testemunhos pessoais atravs de uma amostra de 10 participantes no qual foi aplicada a tcnica de recolha de dados, a entrevista. Os contedos das entrevistas foram analisados atravs dos softwares Textstat 2.9 e do Freemind 1.1. Os resultados demonstraram que o tipo de violncia domstica preponderante a violncia fsica e as causas da violncia domstica foram, essencialmente, o lcool e as drogas. O agressor foi representado pelas mulheres atravs de objetivaes negativas e afetivas, sendo que a maioria das mulheres acreditam na mudana do comportamento violento do agressor. No que tange s representações acerca do futuro, observaram-se representações ancoradas na resilincia e na falta de perspetivas de futuro. Os resultados so indicadores que as representações sociais que as mulheres brasileiras tm dos brasileiros so positivas e dos portugueses negativas, sendo o suporte social sustentado na famlia, nos amigos e nas instituies de apoio vtima. Os resultados demonstram que as mulheres possuem a representao de que os portugueses e os brasileiros so ambos violentos, e constatou-se que as representações sociais que as mulheres possuem em relao tolerncia so objetivaes positivas. Verificou-se tambm que a violncia contra a mulher reflete um fenmeno complexo e multifacetado.

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A descriminao e a ausncia de igualdade de oportunidades no acesso a direitos fundamentais inscritos na constituio portuguesa continuam a ser para as pessoas com deficincia um tema bastante actual e uma das preocupaes nucleares de todos aqueles que directa ou indirectamente se interessam por estas questes. O acesso a educao e ao emprego, ainda que incentivado por polticas sociais inclusivas, continua a ser extremamente dificultado pela existncia de barreiras, com configuraes diversas, mas quase sempre organizadas em torno de representações acerca da deficincia pouco coerentes e coincidentes com o entendimento actual deste fenmeno. O trabalho por ns realizado teve como objectivo contribuir para o estudo das representações sociais relativamente deficincia em Portugal, perspectivada a anlise a partir dos agentes educativos do agrupamento de escolas do distrito de Viana do Castelo, uma das zonas do pas com maior nmero de pessoas com deficincia, de acordo com o Censo de 2001. O inqurito por questionrio de auto-administrao realizado a uma amostra de 56 agentes educativos foi concordante com muitas das crenas e esteretipos face s pessoas com deficincia encontrados em estudos similares, nomeadamente no que reporta s atitudes negativas de pena e de culpa e visualizao da pessoa com deficincia como incapaz e pouco autnoma. Esta situao sugere a necessidade de se continuar a desenvolver estudos de caracterizao destes traos em diferentes micro-culturas, no sentido de se desenvolverem estratgias personalizadas que permitam a sua remisso e o desmantelar das barreiras ainda existentes para a incluso destes cidados na sociedade.

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OBJETIVO: Saber como "cuidadores" representam as relaes entre vasos de plantas e criadouros de vetores da dengue, para a reformulao da atividade educativa. MTODOS: O estudo foi realizado junto a "cuidadores" de vasos de plantas de trs municpios do Estado de So Paulo onde h presena da dengue e foi desenvolvida intensa atividade educativa. Selecionaram-se 20 residncias de cada municpio estudado, classificadas em positivas e no positivas para larvas de Aedes aegypti, em vasos de plantas. Os endereos foram retirados dos boletins de avaliao de densidade larvria utilizados pela Superintendncia de Controle de Endemias (Sucen). Os participantes da pesquisa, em nmero de 60, encontravam-se na faixa etria dos 20 aos 65 anos. Foram feitas entrevistas por meio de questionrio semi-estruturado, com gravao em fita magntica. Utilizou-se para a tabulao dos dados a tcnica do discurso do sujeito coletivo. RESULTADOS: Foram encontradas como representações negativas: informaes errneas no imaginrio da populao; descrena de que um simples "mosquitinho" possa causar tanto problema; crena na doena apenas quando ela se manifesta concretamente e descrena na atividade educativa de um modo geral. Quanto s representações positivas, verificou-se: entendimento do mecanismo bsico de transmisso da doena; valorizao do papel e da presena constante da autoridade sanitria; entendimento da parcela de responsabilidade que cabe populao no enfrentamento da doena. CONCLUSES: No que diz respeito s aes de controle do vetor da dengue, as mensagens educativas demasiadamente sintticas emitidas pelas autoridades sanitrias no permitiram a sua assimilao pela populao na escala em que seria desejvel. Tais atividades educativas devem fazer sentido para as populaes s quais se destinam, para que ocorram mudanas de comportamentos.

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Dissertao conducente obteno do grau de Mestre em Educao Social e Interveno Comunitria

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OBJETIVO: Analisar o conhecimento e a representao social sobre promoo de alimentao saudvel e sade de gestores do Programa de Alimentao do Trabalhador. MTODOS: Estudo transversal, realizado com empresas cadastradas no Programa de Alimentao do Trabalhador na cidade de So Paulo. Foram aplicados aos gestores locais (responsveis pela alimentao do trabalhador) questionrios semi-estruturados. Os dados foram tabulados por meio da tcnica do discurso do sujeito coletivo, utilizando-se trs figuras metodolgicas: idia central, expresses-chave e o discurso do sujeito coletivo. RESULTADOS: Os discursos dos gestores de 70 empresas indicaram que 60% das idias centrais expressaram desconhecimento sobre o Programa e seus objetivos, ou tinham como representao os benefcios para empresa. Entretanto, observou-se que a idia central mais freqente foi: " um programa para fornecer alimentao balanceada para o trabalhador", representando um discurso com nfase na promoo de alimentao saudvel e sade, que se aproxima dos objetivos do Programa. CONCLUSES: A maioria dos discursos no teve nfase na promoo de alimentao saudvel e sade. Para que o Programa de Alimentao do Trabalhador possa atingir seus objetivos, necessrio que os gestores locais conheam o Programa e sejam conscientizados do seu objetivo de promoo de sade.

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Tomando por noo de espao pblico o ambiente ou o territrio da vida social, que medeia entre a esfera privada e a autoridade pblica, onde os cidados e as pessoas em geral podem encontrar-se livremente para tocarem ideias, conversarem, passearem, interagirem uns com os outros dentro dos limites impostos pela civilidade pblica. E por sem abrigo a situao generalizada de vivncias que tm em comum o impedimento colectivo ou subjectivo do acesso a uma habitao. Habitao entendida no tanto como casa de famlia mas como alojamento, encarado como residncia ou organizao sedentria do espao. O texto que se apresenta aborda o tema da responsabilizao, organizao e ocupao do espao pblico com base nas representações sociais emanadas pelos representantes de algumas das organizaes da sociedade civil lisboeta, que orientam a sua aco para a problemtica daqueles que fazem do espao pblico o seu domiclio.

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Dissertao apresentada Escola Superior de Educao de Lisboa para a obteno de grau de Mestre em Cincias da Educao Especializao em Interveno Precoce

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Analisam-se as representações sociais da tuberculose na passagem do sculo XIX para o XX, focalizando aspectos associados aos sentimentos e manifestaes contraditrios despertados pela doena. O padro romantizado de experincia da doena foi substitudo por uma viso mais naturalista, embora reforcem-se os estigmas e preconceitos. Ainda hoje possvel detectar alguns aspectos sobre o modo de percepo da tuberculose que marcaram sua vivncia no passado. A persistncia da estigmatizao da tuberculose e do tuberculoso constitui um srio entrave no controle da doena atualmente.

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Neste artigo pretende-se apresentar uma investigao desenvolvida no mbito do Mestrado de Interveno Precoce que teve como objetivo caracterizar as representações sociais de tcnicas de interveno precoce e de famlias sobre as crianas e os seus direitos, com especial enfoque nos direitos de participao. Metodologicamente a investigao assume uma abordagem qualitativa, eticamente situada, assente num estudo de cas o realizado no distrito de Setbal. Adotou-se um conjunto multifacetado de estratgias de pesquisa, recorrendo quer ao questionrio aos pblicos selecionados, (18 s tcnicas e 24 s famlias), quer a (4) entrevistas semiestruturadas a cada um deles, de modo a caracterizar em profundidade os seus discursos. Na anlise dos discursos recorremos categorizao e comparao que nos levou construo de um texto analtico, descritivo, indutivo e interpretativo, tendo como quadro de referncia terico multidisciplinar a Interveno Precoce e a Sociologia da Infncia. Nos discursos produzidos verificou-se que as crianas so representadas como sujeitos de direitos nas dimenses da proviso e da proteo. No obstante, quanto dimenso da participao, esta marcada por um conjunto de obstculos sua concretizao e promoo nos contextos de Interveno Precoce estudados.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias da Educao (rea de Especializao em Anlise e Interveno em Educao)

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RESUMO: O envelhecimento da populao tende a aumentar em todo o mundo, trazendo consequncias a nveis sociais, econmicos, e de sade. As hospitalizaes e a necessidade de cuidados de enfermagem populao idosa tendencialmente aumentam pela maior fragilidade, derivada do aumento das situaes de doena crnica e dependncia. Os cuidados de enfermagem podem ser influenciados pelas representações sociais acerca do envelhecimento, estando associados mitos e esteretipos, e levar desvalorizao da individualidade e autonomia da pessoa idosa. Neste sentido, preconiza-se a realizao de cuidados em parceria com a pessoa idosa, que promovam a sua autonomia e empowerment. Este estudo tem como objectivo compreender o modo como as representações sociais dos enfermeiros acerca do envelhecimento influenciam os cuidados de enfermagem na promoo da autonomia do idoso hospitalizado. Realizmos um estudo qualitativo, com recurso entrevista e a tcnica por associao livre de ideias, sendo entrevistados 17 enfermeiros de um servio de internamento de medicina. Da anlise dos resultados, constatmos que para os enfermeiros do estudo a representao social negativa acerca do envelhecimento foi a mais evidenciada, associada a situaes como: dependncia, doena, solido, isolamento, necessidades, tristeza, peso na sociedade/problemas/dificuldades; levando desvalorizao das capacidades fsicas, mentais, psicolgicas, e da autonomia da pessoa idosa. Como factores dificultadores da promoo do respeito e autonomia da pessoa idosa referiram a motivao, caractersticas do enfermeiro e da pessoa idosa e os constrangimentos institucionais. Contudo alguns enfermeiros utilizam estratgias facilitadoras da promoo da autonomia como a: apresentao, proximidade, disponibilidade, promoo da esperana, avaliao da situao, e capacitao fsica e mental. Conclumos que as representações sociais negativas acerca do envelhecimento condicionam os cuidados de enfermagem na promoo da participao da pessoa idosa nos cuidados e nas decises relativas a si. Os cuidados realizados em parceria, influenciados por uma viso positiva da pessoa idosa, valorizam a sua individualidade e toda a sua histria de vida fomentando a sua autonomia.---------- ABSTRACT: Population aging is a global phenomenon, felt particularly in developed countries, with consequences at the social, economic and health-related levels. Hospitalization rates and nursing care needs among the elderly are on the rise in part due to the increased fragility of this population which experience greater levels of dependency and chronic disease. The quality of nursing care may be influenced by social representations of aging, associated with myths and stereotypes, that may lead to the devaluation of the individuality and autonomy of elderly persons. To this end, advocates for care in partnership with the elderly person, that promote their empowerment and autonomy. The present study aims to understand the manner in which social representations held by nurses with regards to the phenomenon of aging influence nursing care, with particular emphasis on the promotion of autonomy among hospitalized elderly patients. This study is a qualitative study, utilizing interviews and the free association of ideas technique, with a total of 17 interviews conducted on nurses working in a hospital ward. According to our results, nurses harbour negative social representations concerning the aging process, associating the latter with dependency, disease, loneliness, needs, sadness, burden on society/problems/difficulties, all of which may lead to the devaluation of the physical, mental, and psychological capacities of the elderly, negatively impacting upon their autonomy. Among those factors found to hinder the promotion of respect and autonomy of the elderly in this study, are personal motivation, characteristics of the nurse and the elderly person and institutional barriers. However, some nurses made use of a number of strategies that promoted patient autonomy, namely: presentation, proximity, availability, the promotion of hope, situation evaluation and physical and mental capacitation. In conclusion, negative social representations concerning aging condition the quality of nursing care, particularly, in what concerns the promotion of patient participation in care and self determination. Nursing interventions carried out in collaboration with the patient, influenced by a positive view of the elderly, value the individuality and life history of these individuals, thereby fomenting their autonomy

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Sociologia.

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A anlise da cidade surge hoje associada ao fenmeno da diversidade de indivduos concentrados num mesmo espao e nas trocas sociais a desenvolvidas. Os conceitos de cultura e identidade constituem-se como partes integrantes da realidade social, traducentes de mltiplas modalidades de apreenso do real. O espao, enquanto categoria central de representao social actua, em simultneo, na expresso das relaes sociais, assumindo-se, nas prticas associadas ao desenvolvimento fsico das cidades, como a "tela" onde se desenham e projectam formas ideais de organizao dos indivduos que a habitam. A presente anlise^ parte da relao dos princpios poltico-urbansticos que estiveram na gnese da projeco do espao fsico de um bairro urbano, contrapondo-lhe o papel do espao construdo na (re)organizao das redes scio-culturais, quebradas no momento da transio/realojamento, na aprendizagem da diferena, nas relaes sociais encetadas e nas representações que esto na base das fronteiras da interaco entre grupos de moradores. Analisaremos de que modo o planeamento, ao influir na partilha de um espao fsico comum, pode ser pervertido ao actuar como condicionante, e condio, para a emergncia do espao imaginado, um processo de construo, manipulao e negociao de imagens que suporta as representações sociais e coloca em relao indivduos cultural e socialmente heterogneos.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Sociologia

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Dissertao de Mestrado em Cincias da Educao na rea de Especializao em Educao, Comunicao e Linguagem