140 resultados para Propidium monoazide


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In order to study cell electroporation in situ, polymer devices have been fabricated from poly-dimethyl siloxane with transparent indium tin oxide parallel plate electrodes in horizontal geometry. This geometry with cells located on a single focal plane at the interface of the bottom electrode allows a longer observation time in both transmitted bright-field and reflected fluorescence microscopy modes. Using propidium iodide (PI) as a marker dye, the number of electroporated cells in a typical culture volume of 10-100 mu l was quantified in situ as a function of applied voltage from 10 to 90 V in a series of 2-ms pulses across 0.5-mm electrode spacing. The electric field at the interface and device current was calculated using a model that takes into account bulk screening of the transient pulse. The voltage dependence of the number of electroporated cells could be explained using a stochastic model for the electroporation kinetics, and the free energy for pore formation was found to be kT at room temperature. With this device, the optimum electroporation conditions can be quickly determined by monitoring the uptake of PI marker dye in situ under the application of millisecond voltage pulses. The electroporation efficiency was also quantified using an ex situ fluorescence-assisted cell sorter, and the morphology of cultured cells was evaluated after the pulsing experiment. Importantly, the efficacy of the developed device was tested independently using two cell lines (C2C12 mouse myoblast cells and yeast cells) as well as in three different electroporation buffers (phosphate buffer saline, electroporation buffer and 10 % glycerol).

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Ferrocenyl (Fc) conjugates (1-3) of alkylpyridinium cations (E)-N-alkyl-4-2-(ferrocenyl)vinyl]pyridinium bromide (alkyl = n-butyl in 1, N,N,N-triethylbutan-1-aminium bromide in 2, and n-butyltriphenylphosphonium bromide in 3) were prepared and characterized, and their photocytotoxicities and cellular uptakes in HeLa cancer and 3T3 normal cells were studied. The species with a 4-methoxyphenyl moiety (4) instead of Fc was used as a control. The triphenylphosphonium-appended 3 was designed for specific delivery into the mitochondria of the cells. Compounds 1-3 showed metal-to-ligand charge-transfer bands at approximate to 550 nm in phosphate buffered saline (PBS). The Fc(+)/Fc and pyridinium core redox couples were observed at 0.75 and -1.2 V versus a saturated calomel electrode (SCE) in CH2Cl2/0.1 M (nBu(4)N)ClO4. Conjugate 3 showed a significantly higher photocytotoxicity in HeLa cancer cells IC50 = (1.3 +/- 0.2) M] than in normal 3T3 cells IC50 = (27.5 +/- 1.5) M] in visible light (400-700 nm). The positive role of the Fc moiety in 3 was evident from the inactive nature of 4. A JC-1 dye (5,5,6,6-tetrachloro-1,1,3,3-tetraethylbenzimidazolylcarbocyanine iodide) assay showed that 3 targets the mitochondria and induces apoptosis by the mitochondrial intrinsic pathway caused by reactive oxygen species (ROS). Annexin/propidium iodide studies showed that 3 induces apoptotic cell death in visible light by ROS generation, as evidenced from dichlorofluorescein diacetate assay. Compounds 1-3 exhibit DNA photocleavage activity through the formation of hydroxyl radicals.

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Background -- N-(4-hydroxyphenyl)retinamide (4-HPR, fenretinide) is a synthetic retinoid with potent pro-apoptotic activity against several types of cancer, but little is known regarding mechanisms leading to chemoresistance. Ceramide and, more recently, other sphingolipid species (e.g., dihydroceramide and dihydrosphingosine) have been implicated in 4-HPR-mediated tumor cell death. Because sphingolipid metabolism has been reported to be altered in drug-resistant tumor cells, we studied the implication of sphingolipids in acquired resistance to 4-HPR based on an acute lymphoblastic leukemia model. Methods -- CCRF-CEM cell lines resistant to 4-HPR were obtained by gradual selection. Endogenous sphingolipid profiles and in situ enzymatic activities were determined by LC/MS, and resistance to 4-HPR or to alternative treatments was measured using the XTT viability assay and annexin V-FITC/propidium iodide labeling. Results -- No major crossresistance was observed against other antitumoral compounds (i.e. paclitaxel, cisplatin, doxorubicin hydrochloride) or agents (i.e. ultra violet C, hydrogen peroxide) also described as sphingolipid modulators. CCRF-CEM cell lines resistant to 4-HPR exhibited a distinctive endogenous sphingolipid profile that correlated with inhibition of dihydroceramide desaturase. Cells maintained acquired resistance to 4-HPR after the removal of 4-HPR though the sphingolipid profile returned to control levels. On the other hand, combined treatment with sphingosine kinase inhibitors (unnatural (dihydro)sphingosines ((dh)Sph)) and glucosylceramide synthase inhibitor (PPMP) in the presence or absence of 4-HPR increased cellular (dh)Sph (but not ceramide) levels and were highly toxic for both parental and resistant cells. Conclusions -- In the leukemia model, acquired resistance to 4-HPR is selective and persists in the absence of sphingolipid profile alteration. Therapeutically, the data demonstrate that alternative sphingolipid-modulating antitumoral strategies are suitable for both 4-HPR-resistant and sensitive leukemia cells. Thus, whereas sphingolipids may not be critical for maintaining resistance to 4-HPR, manipulation of cytotoxic sphingolipids should be considered a viable approach for overcoming resistance.

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Corynebacterium diphtheriae pode ser isolado tanto de quadros de difteria clássica, quanto de infecções sistêmicas, como endocardite. O fibrinogênio (Fbn) e a fibronectina (Fn) são glicoproteínas presentes na matriz extracelular de tecidos conjuntivos. A influência destas proteínas na patogênese das infecções locais e invasivas causadas por C. diphtheriae é objeto de estudo devido ao fato do bacilo diftérico poder ser encontrado em lesões nas quais o Fbn e a Fn são predominantes, incluindo a pseudomembrana diftérica e vegetações cardíacas presentes na endocardite infecciosa. São crescentes as evidências de que o C. diphtheriae pode, além de aderir, ser internalizado por células em cultura. No presente estudo, investigou-se a participação de C. diphtheriae e das proteínas de superfície 67-72p na aderência à Fn e ao Fbn de plasma humano e a eritrócitos. A aderência às células HEp-2 e internalização também foram analisadas. A participação de 67-72p nos mecanismos de morte celular foi avaliada através das colorações por Azul de Tripan e 46-diamidino-2-fenil indol (DAPI), pelo ensaio de redução utilizando dimetil-tiazol-difenil tetrazólio (MTT) e por citometria de fluxo. As 67-72p foram extraídas da superfície da amostra toxigênica C. diphtheriae subsp. mitis CDC-E8392 através de processos mecânicos e precipitação com sulfato de amônio saturado. Análises por SDS-PAGE e immunoblotting detectaram a presença das bandas protéicas de 67 e 72kDa nas amostras toxinogênicas e atoxinogênicas analisadas, as quais pertenciam aos biotipos fermentador e não fermentador de sacarose. C. diphtheriae foi capazes não só de formar agregados na presença de plasma de coelho, mas também de converter Fbn em fibrina independentemente da presença do gene tox. No entanto, a amostra atoxinogênica ATCC 27010 (tox-) foi menos aderente ao Fbn do que a homóloga ATCC 27012 (tox+). A interação bacteriana com eritrócitos foi inibida somente pela Fn. Ligações entre Fn e/ou Fbn com 67-72p foram demonstradas por dot blotting, ELISA e/ou ensaios utilizando fluorescência. As 67-72p foram capazes de inibir as interações bacterianas com o Fbn, indicando que 67-72p podem participar do processo de aderência do patógeno aos tecidos do hospedeiro. Através da microscopia óptica, demonstrou-se a ligação de 67-72p adsorvidas em microesferas de látex com células HEp-2. Anticorpos de coelho do tipo IgG anti 67-72p interferiram somente com a expressão do padrão de aderência do tipo difuso, normalmente apresentado pela amostra CDC-E8392. A Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) e a inibição da internalização bacteriana pela IgG anti 67-72p ou por 67-72p indicaram o papel de 67-72p como invasina. Alterações do citoesqueleto de células HEp-2 com acumulação de actina polimerizada, induzida por microesferas sensibilizadas com 67-72p, foi observada pelo fluorescent actin staining (FAS) test. Foi visualizado um aumento no número de bactérias viáveis no compartimento intracelular após tratamento de células HEp-2 ou dos microrganismos com Fn. A presença de partículas de látex adsorvidas com 67-72p no interior de vacúolos frouxos em células HEp-2 sugeriu que estas proteínas podem causar efeito citotóxico. A avaliação através das colorações com Azul de Tripan, DAPI e os ensaios de redução utilizando MTT demonstraram um decréscimo na viabilidade de células tratadas com 67-72p. As mudanças morfológicas observadas 3 horas após o início do tratamento com 67-72p incluíram vacuolização, fragmentação nuclear e formação de corpúsculos apoptóticos. A citometria de fluxo revelou um decréscimo de 15,13% no volume/tamanho de células tratadas com 67-72p. Além disso, o ensaio utilizando Iodeto de Propídio (IP) e Anexina V (AV)-FITIC demonstrou que havia 66,1% de células vivas (IP-/AV-), 16,6% de células em apoptose inicial (IP-/AV+) e 13,8% de células em apoptose tardia ou necrose secundária. Em conclusão, as 67-72p estão diretamente envolvidas na interação com Fn e Fbn. As proteínas não fimbriais 67-72p são hemaglutininas implicadas na aderência a células respiratórias e na internalização. Além disso, estas proteínas podem atuar como fatores de virulência em potencial para induzir apoptose de células epiteliais nos estágios iniciais da difteria e nas infecções invasivas causadas pelo C. diphtheriae

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Leishmanioses são um grupo de doenças com um largo espectro de manifestações clínicas, as quais variam desde lesões cutâneas até o envolvimento visceral severo, podendo levar ao óbito. A leishmaniose é, ainda hoje, uma doença negligenciada, estando entre os agravos prioritários do programa de pesquisa sobre doenças da pobreza da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além de não haver vacinas disponíveis, a terapia é baseada em medicamentos injetáveis que causam sérios efeitos colaterais, tornando o tratamento inviável para muitos países endêmicos. Drogas derivadas de metal representam um novo arsenal terapêutico antimicrobiano e anti-câncer. Os inibidores de peptidase/agentes quelantes tais como 1,10-fenantrolina e seus derivados, no estado livre de metal ou como ligantes com metais de transição, interferem com a função de vários sistemas biológicos. Em trabalhos anteriores, nosso grupo descreveu que o parasito L. braziliensis produziu moléculas gp63 sensíveis a 1,10-fenantrolina. No presente trabalho, demonstramos a distribuição celular da molécula gp63 em uma cepa virulenta de L. braziliensis por meio de análises bioquímicas e imuno-histoquímica. Depois disso, relatamos os efeitos inibitórios de três compostos derivados da 1,10-fenantrolina, 1,10-fenantrolina-5,6-diona (phendio), [Cu(phendio)2] e [Ag(phendio)2], nas atividades metalopeptidases celulares e extracelulares produzidas por promastigotas de L. braziliensis, bem como as suas ações sobre a viabilidade do parasita e na interação com as células de macrófagos murinos. As moléculas gp63 foram detectadas em compartimentos de parasitos, incluindo membrana citoplasmatica e bolsa flagelar. O tratamento de promastigotas de L. braziliensis durante 1 hora com 1,10-fenantrolina e seus derivados resultou numa inibição significativa da viabilidade celular e mostrou um mecanismo de ação irreversível. Estes inibidores de metalopeptidases induziram apoptose em promastigotas de L. braziliensis, demonstrada através da marcação com anexina/iodeto de propídio e ensaio TUNEL. O pré-tratamento de promastigotas com os inibidores de metalopeptidases induziram uma diminuição na expressão de moléculas de superfície gp63, assim como uma redução significativa no índice de associação com macrófagos. Em paralelo, macrófagos infectados com L. braziliensis e tratados com 1,10-fenantrolina e seus derivados promoveram uma potente redução sobre o número de amastigotas intracelulares. O tratamento de macrófagos com 1,10-fenantrolina e seus derivados não induziram o aumento de óxido nítrico. A ação combinatória sobre a capacidade de crescimento entre os compostos derivados da 1,10-fenantrolina e Glucantime, quando ambos foram utilizados em concentracões sub-inibidoras, também foi observada. In vivo os compostos derivados da 1,10-fenantrolina e seus drivados foram capazes de controlar o tamanho das lesões a partir da terceira semana de tratamento em relação ao controle não tratado em hamsters infectados quando administrado por via intraperitoneal. Os animais tratados com os compostos apresentaram maior resposta intradérmica (DTH) aos antígenos de L. braziliensis. Coletivamente, a 1,10-fenantrolina e seus derivados metálicos apresentam uma nova perspectiva de estudos para o desenvolvimento de novos fármacos anti-L. braziliensis

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Background: FTY720 (fingolimod, Gilenya(TM)), a structural analog of sphingosine-1-phosphate (S1P), is the first oral drug approved for treatment the relapsing-remitting form of multiple sclerosis (MS), and its efficacy has been related to induced lymphopenia and consequent immunosuppression via modulation of S1P(1) receptors (S1P(1)R). However, due to its lipophilic nature, FTY720 crosses the blood brain barrier (BBB) and could act directly on neural cells. In this study, we investigated the effectiveness of FTY720 as a neuroprotective agent using in vitro and in vivo models of excitotoxic neuronal death and examined if FTY720 exerts a direct action on neurons, or/and an indirect modulation of inflammation-mediated neurodegeneration as a possible mechanism of neuroprotection. Methods: Primary neuronal and organotypic cortical cultures were treated with N-methyl-D-aspartic acid (NMDA) to induce excitotoxic cell death (measured by lactate dehydrogenase (LDH) assay or propidium iodide uptake, respectively). The effects of FTY720 treatment (10, 100 and 1,000 nM) on neuronal survival were examined. As an in vivo model of neuronal death and inflammation, we used intracerebroventricular (icv) administration of kainic acid (KA; 0.5 mu g/2 mu l) in Sprague-Dawley rats. FTY720 was applied icv (1 mu g/2 mu l), together with KA, plus intraperitoneally (ip; 1 mg/kg) 24 h before, and daily, until sacrifice 3 days after icv. Rats were evaluated for neurological score, neuronal loss in CA3 hippocampal region and activation of microglia at the lesion site. In addition, we tested FTY720 as a modulator of microglia responses using microglial cell cultures activated with lipopolysaccharide (LPS) and its effects in stress signalling pathways using western blotting for p38 and JNK1/2 mitogen-activated protein kinases (MAPKs). Results: FTY720 was able to reduce excitotoxic neuronal death in vitro. Moreover, in vivo repeated FTY720 administration attenuated KA-induced neurodegeneration and microgliosis at the CA3 lesion site. Furthermore, FTY720 negatively modulates p38 MAPK in LPS-activated microglia, whereas it had no effect on JNK1/2 activation. Conclusions: These data support a role for FTY720 as a neuroprotective agent against excitotoxin-induced neuronal death and as a negative modulator of neuroinflammation by targeting the p38 MAPK stress signalling pathway in microglia.

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A ocorrência de fenótipos multirresistentes de Corynebacterium pseudodiphtheriticum e sua associação a infecções graves, com elevada mortalidade em pacientes imunocomprometidos, aliados ao escasso conhecimento da virulência e patogenia destas infecções, motivou esta pesquisa, que teve como objetivo investigar mecanismos de virulência e resistência microbiana deste agente entre pacientes de um hospital universitário brasileiro. Um total de 113 amostras de C. pseudodiphtheriticum identificadas por métodos bioquímicos convencionais e sistema API-Coryne isoladas de pacientes de diferentes grupos etários. Os micro-organismos eram, em sua maioria, relacionados a infecções no trato respiratório (27,45%), urinário (29,20%) e sitios intravenosos (18,60%) e cerca de 32,70% das amostras foram provenientes de pacientes com pelo menos uma das condições predisponentes: insuficiência renal; transplante renal, tuberculose em paciente HIV+, câncer, cirrose hepática, hemodiálise e uso de cateter. As amostras testadas revelaram-se multirresistentes sendo a maioria resistente à oxacilina, eritromicina e clindamicina. A adesão das cepas ao poliestireno e ao poliuretano indicou o envolvimento de hidrofobicidade da superfície celular na fase inicial da formação de biofilmes. O crescimento subsequente conduziu à formação de microcolônias, agregados bacterianos densos incorporados na matriz exopolimérica rodeada por espaços vazios, típica de biofilmes maduros. Adicionalmente, a interação do micro-organismo com fibrinogênio e fibronectina humana indica o envolvimento destes componentes séricos na formação de biofilme, sugerindo a participação de diferentes adesinas neste processo e a capacidade deste agente formar biofilme in vivo. A afinidade por esses componentes e a formação de biofilme podem contribuir para o estabelecimento e disseminação da infecção no hospedeiro. Adicionalmente, as cepas de C. pseudodiphtheriticum isoladas de pacientes com infecções localizadas (ATCC10700/Pharyngitis) e sistêmicas (HHC1507/Bacteremia) exibiram um padrão de aderência agregativa-like a células HEp-2, caracterizado por aglomerados de bactérias com aparência de um "empilhado de tijolos". Através do teste FAS e ensaios de interação na presença de inibidores de citoesqueleto, demonstramos o envolvimento da polimerização de actina na internalização das cepas testadas. A internalização bacteriana e rearranjo do citoesqueleto pareceu ser parcialmente desencadeado pela ativação da tirosina-quinase. Finalmente, C. pseudodiphtheriticum foi capaz de sobreviver no ambiente intracelular e embora não tenha demonstrado capacidade de replicar intracelularmente, células HEp-2 foram incapazes de eliminar o patógeno completamente no ambiente extracelular no período de 24 horas. Todas as cepas estudadas foram capazes de induzir apoptose em células epiteliais 24 horas pós-infecção evidenciada pelo aumento significativo no número de células mortas e pela ocorrência de alterações nucleares reveladas através dos métodos de coloração pelo azul Trypan, pelo DAPI e microscopia electrônica de transmissão. Alterações morfológicas incluindo a vacuolização, a fragmentação nuclear e a formação de corpos apoptóticos foram observadas neste período. A citometria de fluxo demonstrou ainda uma diminuição significativa no tamanho das células infectadas e a utilização de dupla marcação (iodeto de propídio / anexina V) permitiu a detecção da ocorrência de necrose e apoptose tardia. Em conclusão, o conhecimento de tais características contribuiu para a compreensão de mecanismos envolvidos no aumento da frequência de infecções graves com elevada mortalidade em pacientes no ambiente hospitalar, por C. pseudodiphtheriticum, um patógeno rotineiramente subestimado em países em desenvolvimento.

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Tem sido descrito que o acúmulo de mutações em proto-oncogenes e genes supressores de tumor contribui para o direcionamento da célula à carcinogênese. Na maioria dos casos de câncer, as células apresentam proliferação descontrolada devido a alterações na expressão e/ou mutações de ciclinas, quinases dependentes de ciclinas e/ou inibidores do ciclo celular. Os tumores sólidos figuram entre o tipo de câncer mais incidente no mundo, sendo a quimioterapia e/ou hormônio-terapia, radioterapia e cirurgia os tratamentos mais indicados para estes tipos de tumores. Entretanto, o tratamento quimioterápico apresenta diversos efeitos colaterais e muitas vezes é ineficaz. Portanto, a busca por novas moléculas capazes de conter a proliferação destas células e com baixa toxicidade para o organismo se faz necessário. Este trabalho teve por objetivo avaliar a ação antitumoral in vitro de um novo composto sintético, a pterocarpanoquinona LQB118, sobre algumas linhagens tumorais humanas de alta prevalência e estudar alguns dos seus mecanismos de ação. As linhagens tumorais estudadas neste trabalho foram os adenocarcinomas de mama (MCF7) e próstata (PC-3), e carcinoma de pulmão (A549). A citotoxicidade foi avaliada pelo ensaio do MTT e a proliferação celular pela contagem de células vivas (exclusão do corante azul de tripan) e análise do ciclo celular (citometria de fluxo). A expressão gênica foi avaliada por RT-PCR e a apoptose foi avaliada por condensação da cromatina (microscopia de fluorescência-DAPI), fragmentação de DNA (eletroforese) e marcação com anexina V (citometria de fluxo). Das linhagens tumorais testadas, a de próstata (PC3) foi a que se mostrou mais sensível ao LQB 118, e em função deste resultado, os demais experimentos foram realizados com esta linhagem tumoral. O efeito citotóxico do LQB 118 se mostrou tempo e concentração dependente. Esta substância inibiu a proliferação celular e prejudicou a progressão do ciclo celular, acumulando células nas fases S e G2/M. Buscando esclarecer os mecanismos desta ação antitumoral, demonstrou-se que o LQB 118 inibe a expressão do mRNA do fator de transcrição c-Myc e das ciclinas D1 e B1, e induz a apoptose de tais células tumorais. Em suma, o LQB 118 é capaz de inibir a proliferação das células tumorais de próstata, alterando a expressão do mRNA de alguns genes reguladores do ciclo celular, resultando em interrupção do ciclo celular e indução de apoptose, indicando este composto como um potencial candidato a futuro medicamento no tratamento do câncer de próstata.

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O Sistema de Secreção do Tipo VI (SST6), o mais recente maquinário de secreção descrito em bactérias Gram-negativas, é amplamente distribuído entre as diversas espécies deste grupo de microrganismos. Esse aparato de secreção é capaz de injetar efetores proteicos em células alvo, eucarióticas e procarióticas. Estudos sobre o papel do SST6 na virulência microbiana revelaram que este sistema secretório participa ativamente do estabelecimento de infecções, contribuindo para a sobrevivência das bactérias no interior de fagócitos. O genoma da cepa PAO1 de Pseudomonas aeruginosa apresenta três loci que codificam aparatos de SST6, denominados de H1-SST6, H2-SST6 e H3-SST6, Porém, pouco se sabe sobre a participação do SST6 na patogênese de infecções por P. aeruginosa. Assim, o presente estudo investigou o papel de H1-SST6, H2-SST6 e H3-SST6 durante a infecção pulmonar aguda de camundongos. Para isso, camundongos C57/BL6 foram infectados com diferentes doses de bactérias da cepa selvagem PAO1 ou das cepas mutantes PAO1∆H1, PAO1∆H2, PAO1∆H3 ou PAO1∆H1∆H2∆H3. Após 24 horas, os lavados broncoalveolares (LBAs) de animais controle e infectados foram recuperados para a contagem de leucócitos totais e polimorfonucleares e para a quantificação, por ELISA, da quimiocina para neutrófilos, KC, e das citocinas pró-inflamatórias IL-1β e TNF-α. Em outros experimentos, os pulmões, fígados, baços e rins dos animais foram macerados para a pesquisa da carga bacteriana e da disseminação sistêmica das bactérias. A citotoxicidade do SST6 foi determinada, in vitro, em neutrófilos humanos, pela marcação com iodeto de propídeo (PI) e anexina-V seguida da análise em citometria de fluxo. Os resultados mostraram que a inativação dos três SST6 reduziu significativamente a concentração de neutrófilos nos LBAs quando os animais foram infectados com 107 Unidades Formadoras de Colônias de P. aeruginosa. Nesta dose, foi observado que as medianas do número de bactérias detectadas nos animais infectados com as mutantes no SST6 foram menores do que as detectadas nos animais infectados com a cepa parental PAO1. As mutações no SST6 não afetaram a disseminação sistêmica da bactéria. A pesquisa da secreção de citocinas pró-inflamatórias mostrou que, embora tenha sido observada uma redução nas medianas das concentrações de TNF-α nos LBAs de camundongos infectados com a cepa PAO1∆H1∆H2∆H3, em relação aos LBAs de camundongos infectados com a cepa parental, essa diferença não foi significativa. Como a pesquisa de IL-1β e KC não contribuiu para a elucidação dos mecanismos envolvidos na redução da concentração de neutrófilos nos LBAs dos camundongos infectados pela cepa tripla mutante, foi pesquisado o possível efeito do SST6 na morte de neutrófilos humanos. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas quando as diferentes amostras de células infectadas foram comparedas entre si. Em conclusão, os resultados do presente estudo mostraram que o SST6 pode interferir na resposta de neutrófilos durante a pneumonia aguda, mas estudos adicionais são necessários para determinar o papel deste mecanismo de secreção na patogênese de P. aeruginosa.

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小G蛋白(small GTPases)是真核生物中广泛存在的一类调节各种生命活动的信号分子。根据结构与功能的不同,小G蛋白家族成员可分成五个亚家族,分别为Ras,Rab,Rho,Arf和Ran。五类小G蛋白通过其活化态(GTP结合态)和非活化态(GDP结合态)的相互转换行使着各种功能。Ras GTPases在酵母和哺乳动物中调节细胞增殖过程; Rho GTPases调控肌动蛋白重组过程,并参与MAP 激酶的细胞信号转导过程等; Rab GTPases和Arf GTPases分别在膜转运过程中起着不同的重要作用;而Ran GTPases则在核孔位置调节着蛋白和RNA分子的运输过程。 小G蛋白附属蛋白调节着小G蛋白活化态与非活化态之间的转换,其中鸟核苷酸交换因子(guanine nucleotide exchange factors, GEFs)可以催化小G蛋白转换为GTP结合形式,即活化态;而GTPase 激活蛋白(GTPase-activating proteins, GAPs)和小G蛋白结合蛋白(small GTPases binding proteins)可以激活小G蛋白自身的水解活性,从而将其转变成非活化态形式。 相比其它小G蛋白,Ran GTPases及其附属蛋白在真核生物中的研究相对较少。已有的成果表明它们主要在核质运输过程中及对相应的信号转导途径起调节作用。而针对Ran GTPases及其附属蛋白在真核生物尤其是高等植物个体发育过程中的作用,目前报道还很少。 为了揭示Ran结合蛋白(Ran binding protein, RanBP)在植物发育过程中的作用,本文通过转基因手段对其功能进行 了研究。在此之前,本实验室已从小麦cDNA文库中成功克隆Ran结合蛋白基因:TaRanBP。该基因cDNA全长1035 bp,编码207个氨基酸。通过农杆菌介导叶圆片法,分别用正义、反义及TaRanBP与GFP融合蛋白等表达载体转化烟草,并成功获得转基因植株。亚细胞定位观察发现TaRanBP蛋白主要定位于细胞质内,尤其是在核膜附近富集。生理学和细胞学等方面的研究分析发现,TaRanBP基因在烟草个体发育过程中产生重要作用。过量表达TaRanBP基因的转基因植株在一定数量上表现出愈合的花冠筒上出现不同程度开裂,花冠筒上有附生舌状花瓣,及带有花瓣状颜 色的花萼等异常花表型。同时,转反义基因在一定程度上促进了转基因植株初生主根的生长(为对照烟草的2.3倍),而转正义基因烟草与对照烟草的初生主根长度差异不明显。用碘化丙锭(Propidium Iodide, PI)进行根部细胞染色。观察发现,不同的转基因烟草与对照烟草之间在根的各个不同形态区域的细胞大小差异不明显,推测根长的差异可能是由于整体细胞数目变化的原因导致。向重力性实验发现,转反义基因烟草幼苗较对照烟草的向重力性反应增加,而转正义基因的则表现为降低。激素吲哚乙酸(Indoleacetic Acid, IAA)的添加处理可以恢复转反义基因烟草的向重力性异常表型,而对转正义基因烟草几乎无影响。添加激动素(Kinetin, KT)的处理发现不同转基因烟草和对照烟草的向重力性均有减弱。观测后期,转正义基因的向重力敏感性较对照烟草得到恢复。测量不同转基因株系T1代幼苗鲜重,发现不同转基因烟草和对照烟草的幼苗鲜重动态变化在各个时间点有差异,且差异情况不尽相同。而不同转基因幼苗T1代幼苗可溶性蛋白含量较对照烟草有不同程度的下降。这种下降并没有影响转基因烟草的整体生长进程,开花期和结实情况与对照烟草相比也无明显变化。

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Background: Some triploid and tetraploid clones have been identified in the gynogenetic gibel carp, Carassius auratus gibelio Bloch, by karyotypic and cytologic analyses over many years. Further, 5-20% males and karyotypic diversity have been found among their natural and artificial populations. However, the DNA contents and the relation to their ploidy level and chromosome numbers have not been ascertained, and whether normal meiosis occurs in spermatogenesis needs to be determined in the different clones. Methods: The sampled blood cells or sperms were mixed with blood cells from chicken or individual gibel carp and fixed in 70% pre-cooled ethanol overnight at 4degreesC. The mixed cell pellets were washed 2-3 times in 1x phosphate buffered saline and then resuspended in the solution containing 0.5% pepsin and 0.1 M HCl. DNA was stained with propidium iodide solution (40 mug/mL) containing 4 kU/ml RNase. The measurements of DNA contents were performed with Phoenix Flow Systems. Results: Triploid clones A, E, F, and P had almost equal DNA content, but triploid clone D had greater DNA content than did the other four triploid clones. DNA content of clone M (7.01 +/- 0.15 pg/nucleus) was almost equal to the DNA content of clone D (5-38 +/- 0.06 pg/nucleus) plus the DNA content of common carp sperm (1.64 +/- 0.02 pg/nucleus). The DNA contents of sperms from clones A, P, and D were half of their blood cells, suggesting that normal meiosis occurs in spermatogenesis. Conclusions: Flow cytometry is a powerful method to analyze genetic heterogeneity and ploidy level among different gynogenetic clones of polyploid gibel carp. Through this study, four questions have been answered. (a) The DNA content correlation among the five triploid clones and one multiple tetraploid clone was revealed in the gibel carp, and the contents increased with not only the ploidy level but also the chromosome number. (b) Mean DNA content was 0.052 pg in six extra chromosomes of clone D, which was higher than that of each chromosome in clones A, E, F, and P (about 0.032 pg/ chromosome). This means that the six extra chromosomes are larger chromosomes. (c) Normal meiosis occurred during spermatogenesis of the gibel carp, because DNA contents of the sperms from clones A, P, and D were almost half of that in their blood cells. (d) Multiple tetraploid clone M (7.01 +/- 0.15 pg/nucleus) contained the complete genome of clone D (5.38 +/- 0.06 pg/nucleus) and the genome of common carp sperm (1.64 +/- 0.02 pg/nucleus). Cytometry Part A 56A:46-52, 2003. (C) 2003 Wiley-Liss, Inc.

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A scheme based on a W-shaped axicon mirror device for total-internal-reflection fluorescence microscopy (TIRFM) is presented. This approach combines the advantages of higher efficiency compared with traditional TIRFM, adjustable illumination area, and simple switching between wide-field and TIRF imaging modes. TIRF images obtained with this approach are free of shadow artifacts and of interference fringes. Example micrographs of fluorescently labeled polystyrene beads, of Convallaria majalis tissue, and of Propidium-iodide-labeled Chinese hamster ovary cells are shown, and the capabilities of the scheme are discussed. (C) 2010 Optical Society of America

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The objectives were to assess motility, fertilizing capacity, structural integrity, and mitochondrial function in fresh versus frozen-thawed (15% DMSO was used as a cryoprotectant) sperm from red seabrearn (Pagrus major). Mean (+/- S.D.) rates of motility, fertilization and hatching of frozen-thawed sperm were 81.0 +/- 5.4, 92.8 +/- 1.9, and 91.8 +/- 5.2%, respectively; for fresh sperm, they were 87.5 +/- 7.7, 95.8 +/- 2.4, and 93.8 +/- 4.2%. Although motility was lower in frozen-thawed versus fresh sperm (P < 0.05), there was no effect (P > 0.05) of cryopreservation on fertilization or hatching. Based on scanning and transmission electron microscopy, 77.8 +/- 5.6% of fresh sperm had normal morphology, whereas for frozen-thawed sperm, 63.0 +/- 7.2% had normal morphology, 20.6 +/- 3.1% were slightly damaged (e.g. swelling or rupture of head, mid-piece and tail region as well as mitochondria), and 16.4 +/- 4.2% were severely damaged. Sperm were stained with propidium iodide and Rhodamine 123 to assess plasma membrane integrity and mitochondrial function, respectively, and examined with flow cytometry. For fresh sperm, 83.9% had an intact membrane and functional mitochondria, whereas for frozen-thawed sperm, 74.8% had an intact membrane and functional mitochondria, 12.7% had a damaged membrane, 9.9% had nonfunctional mitochondria, and 2.6% had both a damaged membrane and nonfunctional mitochondria. In conclusion, ultrastructure and flow cytometry were valuable for assessment of frozen-thawed sperm quality; cryopreservation damaged the sperm but fertilizing ability was not significantly decreased. (c) 2007 Elsevier Inc. All rights reserved.

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Assays on "ex vivo" sections of rat hippocampus and rat cerebral cortex, subjected to oxygen and glucose deprivation (OGD) and a three-hour reperfusion-like (RL) recovery, were performed in the presence of either GABA or the GABA(A) receptor binding site antagonist, bicuculline. Lactate dehydrogenase (LDH) and propidium iodide were used to quantify cell mortality. We also measured, using real-time quantitative polymerase chain reaction (qPCR), the early transcriptional response of a number of genes of the glutamatergic and GABAergic systems. Specifically, glial pre- and post-synaptic glutamatergic transporters (namely GLAST1a, EAAC-1, GLT-1 and VGLUT1), three GABAA receptor subunits (α1, β2 and γ2), and the GABAergic presynaptic marker, glutamic acid decarboxylase (GAD65), were studied. Mortality assays revealed that GABAA receptor chloride channels play an important role in the neuroprotective effect of GABA in the cerebral cortex, but have a much smaller effect in the hippocampus. We also found that GABA reverses the OGD-dependent decrease in GABA(A) receptor transcript levels, as well as mRNA levels of the membrane and vesicular glutamate transporter genes. Based on the markers used, we conclude that OGD results in differential responses in the GABAergic presynaptic and postsynaptic systems.

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Gemstone Team FISH