1000 resultados para Portugal História Séc. XVIII
Resumo:
Emisses - Entre Ns
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Ps-graduao em História - FCHS
Resumo:
Na primeira metade do século XVIII, duas revoltas sacudiram as capitanias do Par e do Maranho. A primeira delas teve como protagonista o procurador das cmaras de So Lus e Belm, Paulo da Silva Nunes que, no espao de quinze anos, acumulando documentos e renovando queixas apresentou um dos mais contundentes esboos de acusaes contra os jesutas, documento esse mais tarde utilizado por Pombal em sua campanha contra os regulares da Companhia. Nessa revolta, discutia-se a legalidade das formas de cativeiros dos ndios e o poder temporal dos aldeamentos indgenas por parte dos padres da Companhia, o que dificultava o acesso dos moradores mo-de-obra escrava. A segunda revolta teve como principal arquiteto um morador da cidade de So Lus chamado Gregrio de Andrade da Fonseca, que se rebelou contra alguns representantes da administrao local, especialmente os da Ouvidoria, que se opuseram aos privilgios que ele havia obtido graas s redes de clientela constitudas na regio. Essas revoltas possuem importncia capital por apresentar uma srie de elementos da cultura poltica que caracterizava as relaes entre os habitantes do Estado do Maranho com os segmentos estabelecidos na Corte.
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Na História do Brasil Colnia, a famlia apresentou-se como uma instituio fundamental, tendo em vista a relevncia de suas funes, socioeconmicas e polticas, no decorrer desse perodo. Observa-se que os historiadores da famlia no Brasil estiveram voltados para a regio sudeste, em especial a sociedade paulista, e poucos tm direcionado seus estudos para outras regies, nitidamente aquelas onde se desenvolveram sociedades no diretamente vinculadas ao setor exportador da Colnia e as que no receberam grande contingente de migrantes estrangeiros. sabido tambm que os estudos da famlia quando associado demografia histrica na Capitania do Par no conseguiram resultados mais detalhados do que a identificao de estatsticas aproximativas da distribuio de homens e mulheres de diferentes categorias tnico-sociais. nesse sentido que esta dissertao, por meio do Recenseamento de 1778 da Capitania do Par e da anlise da trajetria da famlia de elite Morais Bittencourt (1750-1790), pretende delinear as elites e as hierarquias sociais na sociedade paraense.
Cruentas guerras: ndios e portugueses nos sertes do Maranho e Piau (primeira metade do século XVIII)
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As capitanias do Maranho e do Piau foram palco de muitas guerras entre lusobrasileiros e ndios na primeira metade do século XVIII. Esta dissertao trata desses conflitos que aconteceram durante a expanso portuguesa nessa regio. A pesquisa procura analisar como o espao das capitanias do Maranho e Piau descrito nos relatos que tratam sobre as guerras, bem como a maneira pela qual as tropas contriburam para alterao na paisagem da regio. A dissertao reflete tambm sobre a composio dos espaos indgenas na paisagem colonial e as relaes que os grupos indgenas mantinham entre eles e com os luso-brasileiros. Outra discusso feita pela dissertao trata da maneira pela qual as guerras faziam parte das relaes de poder existentes no Estado do Maranho e Gro-Par e como a realizao delas dependia de interesses particulares.
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O objetivo deste trabalho discutir sobre o processo de militarizao da capitania do Gro-Par na primeira metade do século XVIII. Trata-se das polticas de defesa engendradas pela Coroa portuguesa para essa regio. Para a anlise utilizamos como objeto de estudo a tropa paga por ser esta a fora militar profissional na colnia, e ainda a responsvel por empreender aes de guerra e guarnio. Nesse sentido, este estudo procura desenvolver e discutir questes como: a representao das companhias pagas nas diversas correspondncias entre a colnia e o reino, e a partir disso perceber o estado militar da capitania; a composio da tropa por meio da anlise do recrutamento compulsrio e de seus mltiplos significados para os soldados e para a regio; e a mobilizao dessa fora de defesa atravs do mapeamento do destacamento de soldados e da movimentao de tropas no Gro-Par. Trata-se ainda, da implicao dessa mobilizao na famlia do recrutado.
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Dentre as iniciativas polticas conducentes criao do Estado Moderno, contam-se as que procuraram tornar a administrao central e local mais eficaz e melhor conhecer o territrio e integr-lo juridicamente, objetivos para os quais os monarcas mobilizaram vrios recursos. Neste processo salientam-se, em Portugal, na sntese de Margarida Sobral Neto, a reorganizao das estruturas centrais do Estado, a publicao das Ordenaes Manuelinas, a reforma dos forais, o regimento das sisas e, em 1520, a criao do ofcio de correio-mor. Na senda de trabalhos anteriores, reafirma-se neste texto que a Coroa utilizou as polticas de assistncia com idnticos propsitos de centralizao e hegemonia do poder rgio. Partindo da documentao das misericrdias inventariada no primeiro volume dos Portugaliae Monumenta Misericordiarum, procurar-se observar a assistncia e a sade como veculos de transmisso dos signos reais e de valores e modos de proceder, que no s ajudaram a colmatar as fragilidades da incipiente burocracia como permitiram aos monarcas alcanar reas aonde aquela dificilmente chegaria.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Ps-graduao em História - FCHS
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A atividade aucareira no Estado do Maranho pouco tratada pela historiografia brasileira e apresenta peculiaridades. Esta dissertao compreende uma anlise da atividade aucareira no Estado do Maranho na primeira metade do século XVIII, com a finalidade de compreender a importncia do acar nas Capitanias do Par e Maranho, onde a atividade foi intensamente praticada ao longo do perodo colonial. Ancorado firmemente na documentao manuscrita e relatos do perodo, buscou-se identificar os significados do acar nesta regio que no eram puramente econmicos a fim de explicar a continuidade da atividade aucareira na regio em meio a problemas caractersticos de sua historia dentre os quais pode-se destacar a falta de escravos, ataques indgenas, inexistncia de moeda metlica, entre outros.
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A presente dissertao analisa o trfico negreiro para o Estado do Maranho e Gro-Par durante o reinado de D. Joo V. Baseando-se em documentos arquivistas, compreende-se que o trfico constituiu um negcio de base triangular com forte apoio da Coroa portuguesa ao financiar e proporcionar a estrutura necessria ao comrcio de almas, principalmente no perodo em que a regio foi abalada pelas epidemias de varola que mataram muitos indgenas. Nesse momento, os moradores e as autoridades discursavam sobre a importncia do africano para o crescimento econmico da regio amaznica, fato examinado nos constantes pedidos de escravos como alternativa para suprir a carncia de mo-de-obra que a regio vivenciava. Esta dissertao analisa tambm a participao desses escravos como trabalhadores dos engenhos de acar e aguardente, trabalhadores domsticos, construtores civis e como barbeiros-sangradores. Prope-se que esses indivduos, ao lado de outras categorias sociais, como mulatos, cafuzos e principalmente indgenas, em muitos momentos construram espaos de autonomias.
Resumo:
Elaborada em meio s intervenes da administrao portuguesa no Vale Amaznico, a Descrio de vrias Plantas, Frutas, Animais, Aves, Peixes, Cobras, razes, e outras coisas semelhantes que se acham nesta Capitania do Gro Par, de Antonio Landi, escrita entre os anos de 1772 e 1773, tem sido vista pela historiografia como resultante dos interesses da Coroa portuguesa. Este trabalho tem por objeto de estudo tal descrio, propondo uma compreenso distinta da comumente aceita, de que a Descrio das plantas e dos animais da capitania do Gro Par surgiu como um desdobramento lgico das polticas metropolitanas. Sendo assim, no se trata de uma formulao sugerida ou determinada pela burocracia colonial, mas de um trabalho motivado a partir das demandas coloniais. Por outro lado, esta dissertao buscou compreender as intenes prprias da condio de colono do arquiteto italiano, evitando conceber sua produo como naturalista apenas como um reflexo do pensamento cientfico europeu. Antes, buscando entender essa atividade como relacionada ao contexto da dinmica colonial local. Dessa forma, este estudo procura evidenciar que as prticas e contornos prprios da sociedade do Vale Amaznico foram determinantes para a elaborao do trabalho de História Natural de Antonio Landi.
Resumo:
Aps o final do monoplio exercido pela companhia pombalina, pensada estrategicamente para a Amaznia na segunda metade do século XVIII, emergir um comrcio interno de escravos por via martima em direitura a estas paragens. Este trfico de escravos passou a ser visto pelas autoridades rgias como um perigo a sobrevivncia de seus negcios e da agricultura. Por outro lado, no foram poucos os comerciantes e moradores da rea setentrional da colnia e da provncia que receberam de bom grado a mo de obra africana vinda de reas costeiras braslicas. Nesta dissertao, a partir desse trfico interno de escravos percebo a importncia considervel deste comrcio negreiro para Amaznia buscando refletir sobre os seus mecanismos de funcionamento e reproduo.