842 resultados para Portugal História Séc. XVIII
Resumo:
O presente estudo realiza uma abordagem indita aos escritos de artista ao entend-los como elementos de formao do pensamento terico sobre as artes plsticas no contexto portugus do século XX. A perspectiva usada evidencia este tipo de texto como fontes disponveis mas at aqui negligenciadas pelas prticas historiogrficas e analisa, de entre a produo textual elaborada por artistas, aquela que configura (nas suas proposies e nos seus objectivos funcionais) um tipo de conceptualizao paralelo e concomitante com enunciados tericos oriundos de outros agentes do campo artstico (como crticos e historiadores). Diogo de Macedo, Antnio Dacosta, Jos de Almada Negreiros, Jlio Pomar e Nikias Skapinakis so os artistas cuja produo escrita observada; Aaro de Lacerda, Joo Barreira, Reynaldo dos Santos e, sobretudo, Jos-Augusto Frana, so os autores cujas construes historiogrficas so analisadas. Atravs destes protagonistas dos debates estticos e da formao de legibilidade do acontecido, verifica-se a possibilidade de renovao do conhecimento do passado a partir do recurso aos textos elaborados por artistas e, ao mesmo tempo, estudam-se as modalidades de formao discursiva, no campo da história da arte, que tm conduzido excluso deste tipo de fontes. Modernismo, academismo, artes decorativas, surrealismo, abstraco, realismo, figurao, o estatuto do artista e a funo do Estado na promoo das artes so alguns dos assuntos atravs dos quais se identificam algumas das questes em discusso, num longo perodo que se estende da dcada de 1920 dcada de 1970 e que tem o seu ponto nodal nos anos do ps-guerra
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Emisses - Entre Ns
Resumo:
Ps-graduao em História - FCHS
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Na primeira metade do século XVIII, duas revoltas sacudiram as capitanias do Par e do Maranho. A primeira delas teve como protagonista o procurador das cmaras de So Lus e Belm, Paulo da Silva Nunes que, no espao de quinze anos, acumulando documentos e renovando queixas apresentou um dos mais contundentes esboos de acusaes contra os jesutas, documento esse mais tarde utilizado por Pombal em sua campanha contra os regulares da Companhia. Nessa revolta, discutia-se a legalidade das formas de cativeiros dos ndios e o poder temporal dos aldeamentos indgenas por parte dos padres da Companhia, o que dificultava o acesso dos moradores mo-de-obra escrava. A segunda revolta teve como principal arquiteto um morador da cidade de So Lus chamado Gregrio de Andrade da Fonseca, que se rebelou contra alguns representantes da administrao local, especialmente os da Ouvidoria, que se opuseram aos privilgios que ele havia obtido graas s redes de clientela constitudas na regio. Essas revoltas possuem importncia capital por apresentar uma srie de elementos da cultura poltica que caracterizava as relaes entre os habitantes do Estado do Maranho com os segmentos estabelecidos na Corte.
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Na História do Brasil Colnia, a famlia apresentou-se como uma instituio fundamental, tendo em vista a relevncia de suas funes, socioeconmicas e polticas, no decorrer desse perodo. Observa-se que os historiadores da famlia no Brasil estiveram voltados para a regio sudeste, em especial a sociedade paulista, e poucos tm direcionado seus estudos para outras regies, nitidamente aquelas onde se desenvolveram sociedades no diretamente vinculadas ao setor exportador da Colnia e as que no receberam grande contingente de migrantes estrangeiros. sabido tambm que os estudos da famlia quando associado demografia histrica na Capitania do Par no conseguiram resultados mais detalhados do que a identificao de estatsticas aproximativas da distribuio de homens e mulheres de diferentes categorias tnico-sociais. nesse sentido que esta dissertao, por meio do Recenseamento de 1778 da Capitania do Par e da anlise da trajetria da famlia de elite Morais Bittencourt (1750-1790), pretende delinear as elites e as hierarquias sociais na sociedade paraense.
Cruentas guerras: ndios e portugueses nos sertes do Maranho e Piau (primeira metade do século XVIII)
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As capitanias do Maranho e do Piau foram palco de muitas guerras entre lusobrasileiros e ndios na primeira metade do século XVIII. Esta dissertao trata desses conflitos que aconteceram durante a expanso portuguesa nessa regio. A pesquisa procura analisar como o espao das capitanias do Maranho e Piau descrito nos relatos que tratam sobre as guerras, bem como a maneira pela qual as tropas contriburam para alterao na paisagem da regio. A dissertao reflete tambm sobre a composio dos espaos indgenas na paisagem colonial e as relaes que os grupos indgenas mantinham entre eles e com os luso-brasileiros. Outra discusso feita pela dissertao trata da maneira pela qual as guerras faziam parte das relaes de poder existentes no Estado do Maranho e Gro-Par e como a realizao delas dependia de interesses particulares.
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O objetivo deste trabalho discutir sobre o processo de militarizao da capitania do Gro-Par na primeira metade do século XVIII. Trata-se das polticas de defesa engendradas pela Coroa portuguesa para essa regio. Para a anlise utilizamos como objeto de estudo a tropa paga por ser esta a fora militar profissional na colnia, e ainda a responsvel por empreender aes de guerra e guarnio. Nesse sentido, este estudo procura desenvolver e discutir questes como: a representao das companhias pagas nas diversas correspondncias entre a colnia e o reino, e a partir disso perceber o estado militar da capitania; a composio da tropa por meio da anlise do recrutamento compulsrio e de seus mltiplos significados para os soldados e para a regio; e a mobilizao dessa fora de defesa atravs do mapeamento do destacamento de soldados e da movimentao de tropas no Gro-Par. Trata-se ainda, da implicao dessa mobilizao na famlia do recrutado.
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Dentre as iniciativas polticas conducentes criao do Estado Moderno, contam-se as que procuraram tornar a administrao central e local mais eficaz e melhor conhecer o territrio e integr-lo juridicamente, objetivos para os quais os monarcas mobilizaram vrios recursos. Neste processo salientam-se, em Portugal, na sntese de Margarida Sobral Neto, a reorganizao das estruturas centrais do Estado, a publicao das Ordenaes Manuelinas, a reforma dos forais, o regimento das sisas e, em 1520, a criao do ofcio de correio-mor. Na senda de trabalhos anteriores, reafirma-se neste texto que a Coroa utilizou as polticas de assistncia com idnticos propsitos de centralizao e hegemonia do poder rgio. Partindo da documentao das misericrdias inventariada no primeiro volume dos Portugaliae Monumenta Misericordiarum, procurar-se observar a assistncia e a sade como veculos de transmisso dos signos reais e de valores e modos de proceder, que no s ajudaram a colmatar as fragilidades da incipiente burocracia como permitiram aos monarcas alcanar reas aonde aquela dificilmente chegaria.
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Alm de discutir as grandes questes da humanidade, como as cises polticas e as injustias sociais, os escritores oitocentistas imiscuram-se nas temticas do cotidiano, que se ajustaram aos contos perfeio. A vida domstica, antes restrita s quatro paredes, passou a ser problematizada nas narrativas curtas de fico, talhadas para jogar luzes sobre o microcosmo das relaes familiares. Objetiva-se, com o presente trabalho, analisar por meio de onze contos pinados dentre a produo literria de cinco autores de relevncia no perodo conhecido como Regenerao, os conflitos com os quais a famlia portuguesa se deparou, assim como as sadas possveis diante das rgidas regras de decoro e civilidade que imperavam naquela sociedade. Por meio do enlace entre história e literatura pretende-se ampliar a compreenso das crenas e valores e a evoluo das mentalidades. Ao contriburem com a formao do pblico-leitor, atrado pelos dilemas entre a tradio e a inovao, os escritores do século XIX elevaram o romance sua expresso mxima. E aprofundaram as fissuras de um mundo em transio
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O presente trabalho procura discutir a sociedade formada em Minas Gerais entre fins do século XVIII e incio do XIX. Pelas particularidades que envolveram sua criao e ocupao, a colnia portuguesa na Amrica foi palco de configuraes identitrias especficas que conviveram durante o perodo da crise do Antigo Sistema Colonial, alternando as formas de relacionamento e autoimagem dos colonos. Em Minas Gerais, as sociabilidades foram influenciadas tambm pelas prticas de educao, de leitura e pela posse de livros. Para analisar a questo, procuramos utilizar parte da intensa produo epistolar produzida no perodo com base, principalmente, no acervo da Coleo Casa dos Contos.
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Tese de doutoramento, História (História Moderna), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014
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Liberalism as an identity and as a political ideology was non-existent in Portugal, as in most of the countries of Ibero-America, before the beginning of the nineteenth century. But the semantic development of the term liberal in Portuguese underwent a clear and rapid mutation in the following decades. It became associated with specific meanings in relation to constitutional issues and civil law matters. While the former prevailed between 1820 and 1823, the latter were dominant in the writings of Mouzinho da Silveira and his Civil War legislation of 1832 to 1834.
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A criao do Centro Republicano Federal de Ponta Delgada em 1880 inscreve-se nos projectos republicanos federalistas e insere-se no quadro do seu movimento expansionista. Com a publicao do peridico A Republica Federal vinculado ao republicanismo portugus, o Centro instituiu o seu rgo de imprensa e principal elemento propagandstico. As suas pginas foram portadoras das novas concepes polticas e o elemento impulsionador das novas ideologias propagadas por Tefilo Braga, candidato a deputado e figura titular deste Centro. A sua leitura mostra-nos o percurso e o posicionamento poltico-ideolgico dos republicanos micaelenses, particularmente em Ponta Delgada. Enquanto espao pblico politizado, A Republica Federal foi o principal palco dos debates e disputas partidrias na luta contra as instituies monrquicas e no combate pela destituio dos poderes h muito implantados. Apresenta-nos um trajecto de contestao centralizao do poder, oposio e resistncia com que se depararam os republicanos na tentativa de por fim aos privilgios e prticas de corrupo que permitiam um controle pernicioso dos processos eleitorais, abalando inevitavelmente o conservadorismo das elites locais com costumes e preconceitos difceis de alterar. Foi no Centro Republicano Federal de Ponta Delgada e no seu jornal que convergiram os projectos de descentralizao administrativa, foram eles os promotores e foco disseminador do iderio republicano federal, aglutinando as aspiraes dos republicanos que pretendem instalar-se como sistema alternativo.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)