Processos de integração de normas e práticas nos campos da assistência e da saúde (Portugal, séculos XVI-XVIII)
Contribuinte(s) |
Polónia, Amélia Bracht, Fabiano Conceição, Gisele Palma, Monique |
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Data(s) |
30/01/2017
30/01/2017
01/11/2016
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Resumo |
Dentre as iniciativas políticas conducentes à criação do Estado Moderno, contam-se as que procuraram tornar a administração central e local mais eficaz e melhor conhecer o território e integrá-lo juridicamente, objetivos para os quais os monarcas mobilizaram vários recursos. Neste processo salientam-se, em Portugal, na síntese de Margarida Sobral Neto, a reorganização das estruturas centrais do Estado, a publicação das Ordenações Manuelinas, a reforma dos forais, o regimento das sisas e, em 1520, a criação do ofício de correio-mor. Na senda de trabalhos anteriores, reafirma-se neste texto que a Coroa utilizou as políticas de assistência com idênticos propósitos de centralização e hegemonia do poder régio. Partindo da documentação das misericórdias inventariada no primeiro volume dos Portugaliae Monumenta Misericordiarum, procurar-se observar a assistência e a saúde como veículos de transmissão dos signos reais e de valores e modos de proceder, que não só ajudaram a colmatar as fragilidades da incipiente burocracia como permitiram aos monarcas alcançar áreas aonde aquela dificilmente chegaria. |
Identificador |
Abreu, Laurinda, "Processos de integração de normas e práticas nos campos da assistência e da saúde (Portugal, séculos XVI-XVIII)", Ciência e Poder na primeira Idade Global, Amélia Polónia; Fabiano Bracht; Gisele da Conceição; Monique Palma (ed.), Porto, Universidade do Porto, 2016, pp. 19-39. 978-989-8648 http://hdl.handle.net/10174/20203 laurinda.abreu@mail.telepac.pt 732 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Letras da Universidade do Porto |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Assistência #Estado Moderno |
Tipo |
bookPart |