1000 resultados para População em Situação de Rua


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O artigo versa sobre relatos de crianas de/na rua quanto experincia de viver em abrigos. Compreende parte de uma investigao, cujo objetivo consistiu em apreender como crianas em situação de rua, na cidade de So Paulo, representam sua trajetria de vida. Os dados, coletados em entrevistas individuais, foram organizados segundo o mtodo de Anlise de Contedo e preceitos da teoria da Representao Social. As categorias destacadas do discurso transcrito foram agrupadas em experincias significativas para as crianas, entre as quais "os abrigos". A anlise dessa categoria evidenciou que a falta de um atendimento mais personalizado e afetuoso nos abrigos contribui para que as crianas optem por se manterem nas ruas.

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No infundada a impresso comum de que alm de estar a se agravar a situação de vulnerabilidade das crianas de rua, crescem as modalidades e a proporo da expulso da infncia do seio da famlia e da comunidade local. Tal preocupao, em grande medida confirmada nesta pesquisa, carecia, contudo de bases cientficas que pudessem informar as estimativas e delinear estratgias de aco para a erradicao do fenmeno. Este estudo emana da perspectiva sagaz de duas instituies particularmente sensveis ao alastramento de riscos sociais de grande vulto que possam atingir segmentos populacionais vulnerveis da sociedade cabo-verdiana. O Instituto Cabo-verdiano de Menores (ICM) em sua preocupao com esse sujeito cujos direitos ainda no foram resgatados que so as crianas em situação de rua, previu neste segmento uma possvel exposio ao maior risco do fim do sculo que a propagao da epidemia da SIDA. Por sua vez, o CCS-SIDA, em sua predisposio a antecipar-se a possveis focos de maior vulnerabilidade epidemia, agregou-se a preocupao do ICM, criando as condies infraestruturais para a realizao da pesquisa.

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J poucos anos depois da promulgao das Convenes sobre os Direitos das Crianas pelas Naes Unidas (1989), Jo Boyden, assentado as suas reflexes sobre a sua experincia como tcnica envolvida em projectos de interveno para com crianas do sul do mundo, propunha uma reflexo sobre os efeitos complexos e ambguos da globalizao da infncia (BOYDEN, 1997). Apesar das vantagens que a Conveno inegavelmente tinha para o reconhecimento das crianas enquanto portadores de direitos, Boyden salientava como, atravs da interveno social e da tentativa de estabelecer em termos legais os direitos das crianas, uma concepo de infncia restrita e marcada por uma fundamental ambiguidade vinha a ser exportada do mundo industrializado para o Sul. Em acordo com esta noo, as crianas seriam caracterizadas por um lado por vulnerabilidade e dependncia: enquanto potencialmente vtimas inocentes, devem ser alvos privilegiados de medidas de preveno e proteco. Por outro lado porm, as crianas so potencialmente um perigo, perturbadoras da ordem pblica e social, manifestando tendncias, quando no supervisionadas pelos adultos, em se envolverem em comportamentos anti-sociais. No processo de globalizao da infncia, esta duplicidade e ambiguidade na imagem da infncia, caracterstica das representaes Ocidentais, teriam sido exportadas para contextos profundamente heterogneos, influenciando as polticas culturais da infncia no Sul do mundo.

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Este estudo objetivou um quadro descritivo sobre as atividades cotidianas de crianas em situação de rua, alm de investigar suas opinies sobre o brincar, as companhias de brinquedo, os espaos de brincadeira e os de trabalho. Considerando os limites do estudo em ambiente natural e, principalmente, a dinmica do espao da rua, foram utilizados trs instrumentos, complementares entre si: observao com registro cursivo, entrevista estruturada e jogo de sentenas incompletas. A amostra foi composta por vinte (20) crianas em situação de rua, do Centro de Porto Alegre, com idades entre seis de doze anos. Os dados demogrficos mostraram que estas crianas, em sua maioria, tm contato dirio com a famlia, e j tiveram alguma experincia escolar e com o trabalho. Os dados de observao mostram que estas crianas, no espao de rua, encontram-se em constante movimentao, brincando, interagindo com diversos pares (adultos, adolescentes e crianas) e trabalhando. O seu prprio corpo e os objetos deste espao so seus brinquedos mais freqentes, e a conversa o sentido mais freqente de suas interaes. O jogo de sentenas trouxe dados que mostram que estas crianas, geralmente, conceitualizam o brincar pelo processo de realizao da atividade, e pelos brinquedos que utilizam. Suas companhias mais freqentes so outras crianas, amigos ou familiares. O trabalho uma atividade relacionada prpria situação de vida das crianas. Ele necessrio, promove a subsistncia e caracteriza o desenvolvimento destas crianas, onde coexistem aspectos evolutivos da infncia e da idade adulta. Os resultados deste estudo mostram a importncia de: a) investigar o desenvolvimentos destas crianas de forma contextual, estando-se atento para suas caractersticas pessoais e para interao bidirecional pessoa- ambiente; b) compreender e significar o brinquedo no espao da rua, instrumentalizando profissionais que trabalham com estas crianas, e elas prprias, para valorizar aspectos saudveis do desenvolvimento; c) aprofundar estudos sobre a conceitualizao e significado do trabalho no espao da rua, avaliando os resultados dentro de uma viso ecolgica do desenvolvimento.

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O presente estudo visou identificar a relao estabelecida entre os adolescentes em situação de rua e as instituies de atendimento a eles destinadas. Foram comparados os significados que os adolescentes em situação de rua atribuem s instituies de atendimento com os objetivos destes locais presentes nos documentos ali produzidos e segundo os seus dirigentes e/ou coordenadores. Foram realizados trs estudos interdependentes, sendo o primeiro feito com os adolescentes em situação de rua no centro da cidade de Porto Alegre. O segundo estudo foi realizado com as instituies mais citadas pelos participantes do estudo anterior e o terceiro estudo teve como participantes os dirigentes e/ou coordenadores destas instituies. Os resultados demonstram haver, de uma maneira geral, uma coerncia entre os objetivos institucionais presentes nos documentos analisados, na fala dos adolescentes e dos dirigentes destes servios. Isto ocorre, principalmente, em relao ao objetivo do suprimento das necessidades bsicas das crianas e adolescentes atendidas pelas instituies, havendo algumas incoerncias em relao ao objetivo de reinsero social. Esta apontada como uma das principais dificuldades enfrentadas pelas instituies de atendimento, sendo discutidas as principais implicaes desta dificuldade. A partir da realizao dos estudos, foi possvel constatar, ainda, a existncia de uma trajetria de vinculaao institucional que demonstra a forma como os jovens em situação de rua se relacionam com a rua, as instituies de atendimento e a famlia. Por fim, importante ressaltar o papel da insero ecolgica da equipe de pesquisa nos diferentes contextos investigados, garantindo a validade ecolgica dos dados e apontando uma srie de aspectos que contriburam para melhor compreender a relao estabelecida entre os jovens em situação de rua e as instituies de atendimento a eles destinadas.

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Esta tese apresenta dados de um estudo descritivo exploratrio com crianas em situação de rua da cidade de Ribeiro Preto, interior do Estado de So Paulo. Foi abordada, atravs de uma perspectiva ecolgica, a temtica da infncia, abrangendo seus significados e determinaes para estas crianas, questes de temporalidade e da identificao, descrio e significao de atividades cotidianas em situação de rua. A amostra foi composta por dez crianas com idades entre oito e onze anos, de ambos os sexos. Com base nos pressupostos terico-metodolgicos da Teoria dos Sistemas Ecolgicos e na reviso da literatura nas reas da Histria, Psicologia e Psicopatologia do Desenvolvimento foram criados quatro instrumentos de pesquisa (entrevista scio-demogrfica, jogo de sentenas incompletas sobre a infncia, entrevista semi-estruturada sobre o tempo e gravuras sobre atividades cotidianas em situação de rua), aplicados na prpria situação de rua. Os dados mostram: a) a diversidade da rua enquanto ambiente de desenvolvimento, b) a presena de contatos familiares freqentes na vida das crianas, c) a defasagem escolar caracterstica, d) a infncia definida dentro de parmetros ideais propostos no macrossistema, e) a vivncia do tempo estruturada em rotinas onde a cronologia no se encontra presente de forma incisiva, f) as atividades cotidianas abrangendo diferentes significaes, com expresses de diversos afetos e opinies sobre o viver a situação de rua. A Teoria dos Sistemas Ecolgicos sustenta a anlise destes dados dentro de parmetros de integrao entre as dimenses Tempo, Pessoa, Processo e Contexto, viabilizando a valorizao da criao de instrumentos que favoream a descrio e anlise da realidade pelos prprios participantes da pesquisa e a proposta e sustentao de projetos de interveno nesta realidade.

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O objetivo deste trabalho foi identificar as expectativas futuras de adolescentes em situação de rua, em relao educao, ao trabalho, famlia e moradia, examinando as interconexes existentes entre elas e buscando compreender os fatores relacionados ao processo de construo e desconstruo dos projetos de vida. luz da Abordagem Ecolgica do Desenvolvimento Humano, cada tema foi investigado considerando a dimenso Tempo em toda a sua extenso, buscando fatores no presente e no passado que fornecessem subsdios para entender o processo de construo de projetos futuros. A amostra foi composta por 14 adolescentes em situação de rua, do sexo masculino, com idades entre 12 e 16 anos, encontrados nas ruas de Porto Alegre e identificados por cinco fatores principais: 1) atividades realizadas nas ruas; 2) vinculao familiar; 3) aparncia pessoal; 4) local de permanncia; e, 5) presena/ausncia de um adulto responsvel. Na primeira etapa da pesquisa, foi utilizada uma entrevista semi-estruturada, baseada nos fatores ecolgicos de Contexto, Tempo e Processo. As entrevistas foram submetidas anlise de contedo. Na segunda etapa da pesquisa, baseada no mtodo autofotogrfico, os adolescentes receberam uma cmera fotogrfica e foram solicitados a registrar 12 fotografias em resposta pergunta "Como voc se v no futuro?". Aps a revelao, as fotos foram entregues aos participantes e, com base nestas, foi realizada nova entrevista. As imagens fotogrficas foram submetidas anlise de contedo, de acordo com o mtodo citado. Os dados mostraram que, em geral, os adolescentes em situação de rua apresentam projetos futuros bem elaborados em relao s reas profissional, familiar, educacional e habitacional. Sobre as expectativas profissionais, os adolescentes almejaram trabalhar em diferentes profisses, buscando principalmente a melhoria financeira e a valorizao social atravs do resultado final do trabalho. Apesar dos conflitos vivenciados no contexto familiar presente, os adolescentes apresentaram o desejo de constituir famlia, buscando um modelo tradicional formado por esposa e filhos. Os participantes depositaram grande importncia na Educao como forma de ascenso profissional, indicando o estudo como principal forma de realizao de seus projetos. Todos os adolescentes referiram a inteno de continuar ou retomar os estudos no futuro. Os adolescentes buscaram a prpria insero social atravs da mudana do local de moradia. Configurou-se, como principal expectativa, a sada das favelas e a ida para os bairros, percebidos como setores mais valorizados socialmente, com menos riscos vida e sade de seus moradores.

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Este trabalho objetivou descrever brincadeiras de crianas que vivem ou trabalham pelas ruas de uma capital brasileira, relacionando esta atividade com a realidade do ser criana e a condio de estar em situação de rua. Atravs de insero ecolgica no contexto da rua, a equipe de pesquisa observou sistematicamente 57 episdios de atividades ldicas de 72 crianas como parte de seu cotidiano. Alm disso, 12 crianas da amostra foram sorteadas e passaram por uma entrevista semi-estruturada que continha 13 questes para o levantamento de dados demogrficos e um jogo de sentenas incompletas sobre o brincar. Tal jogo contou de 25 sentenas divididas em cinco partes: o significado do brincar, preferncias e desejos, grupos/companhias, contexto e trabalho. A maioria dos grupos observados era formada apenas por meninos (89%). A idade mdia dos participantes foi de 11 anos e trs meses (DP=2,38). Os resultados apresentam uma descrio do brinquedo de crianas em situação de rua neste contexto ecolgico. Aspectos relacionados cultura da rua e os aspectos de risco e proteo ao desenvolvimento humano so apontados e discutidos. Percebe-se que brincando na rua, as crianas passam grande parte do tempo longe dos adultos /cuidadores e expostas s mais diversas situaes de risco, como a violncia fsica e emocional. Porm, as crianas criam mecanismos prprios de proteo contra estas adversidades e, assim, continuam brincando. Andam em grupos conhecidos e coesos e sempre matem a ateno no que est acontecendo a sua volta. O seu prprio corpo e os objetos deste espao so seus brinquedos mais freqentes, apesar de no serem os preferidos. As crianas brincam com qualquer objeto, sejam sucatas, lixo, etc., demonstrando capacidade de imaginao, criatividade e, talvez, at mesmo um distanciamento da sua realidade imediata. Tal fato pode reafirmar uma alta capacidade adaptativa para a manuteno de um desenvolvimento saudvel mesmo num ambiente hostil como o contexto da rua. A rua foi o local relatado como o preferido para brincar, em detrimento da casa e da escola. Brincando na rua , estas crianas podem correr, subir em rvores, nadar, enfim, explorar uma variedade de ambientes, porm, a prpria condio de ser uma criana em situação de rua impe limites claros, como a violncia. A rua no deve ser considerada como um ambiente inteiramente desfavorvel, mas como um contexto de desenvolvimento.

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This paper aims to present a study about the importance of Education as a public policy for the integral development of children and adolescents in street situation. As theoretical foundation, the authors used constructs from the National Policy of Special Education in the perspective of Inclusive Education, the Statute of the Child and Adolescent emphasizing the importance of family and social networks as a way to protect children and adolescents who left school and live under the precarious situation of street. In this sense, the National Policy of Special Education in the perspective of Inclusive Education has just pointed to the issues that pass by the inclusion of these children and adolescents to put them back to school. To do this, it is necessary to implement policies designed to the care of children and adolescents victimized by the living on the streets.

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A proposta do presente estudo verificar a ao pastoral da Igreja Catlica junto ao povo de rua da cidade de So Paulo, tendo como objetivo formar um conceito terico sobre a contribuio social da pastoral em um contexto urbano, a partir da ao de Entid ades de apoio ao povo de rua. A metodologia utilizada foi a bibliogrfica. As implicaes do estudo foram o direcionamento que a prxis pastoral est direcionada priorizao da superao e do reconhecimento da necessidade material e psicossocial de quem est morando na rua. A concretizao da prxis se d por meio de uma prtica interventora scio-politica, a qual visa a efetivao de medidas pblicas para uma demanda de pessoas que usam a rua como moradia. A ao pastoral contribui ao mostrar a ausncia de poltica pblica que dificulta o reconhecimento deste grupo social como pessoas capacitadas a produzir e pertencer a sociedade em geral. E, ao mesmo tempo em que aponta a lacuna exposta pelo poder pblico, o agir pastoral sinaliza alternativa para o reconhecimento de pessoas que moram na rua com parcerias entre entidades no governamentais e movimentos sociais, como o MST, sendo assim uma via de reinsero social, alm da promoo de Fruns para a criao de medidas pblicas com participao direta de pessoas que vivem na rua e albergues da cidade de So Paulo. Portanto, verifica-se uma prxis pastoral fundamentada por uma responsabilidade social dinamizada pela prtica de parceria participativa que envolva as diversas esferas sociais para efetivao concreta dos direitos sociais da pessoa em situação de rua que vive em reas urbana como a Cidade de So Paulo.

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Um dos grandes desafios a serem enfrentados pelas cidades brasileiras a problemtica vivenciada pela população em situação de rua, cada vez mais numerosa nos centros urbanos. Essa população heterognea e complexa vem sendo cada vez mais, alvo de discusses que buscam compreend-la melhor, tentando quantific-la e descrev-la para delinear caminhos de interveno em sua situação-limite, que melhor contemple suas necessidades. As aes pastorais adotadas com a população em situação de rua nas cidades, por sua vez, geralmente tm privilegiado o proselitismo e o assistencialismo, que acabam por reproduzir os mecanismos que os excluem e os tornam sobrantes em todos os aspectos da vida, inclusive da prpria religio. Essa postura se explica por sua pastoral estar pautada no antigo paradigma de misso, no qual o assistido no tem voz e torna-se apenas um depositrio de assistncia e de dogmas. Na busca de uma ao pastoral alternativa, encontramos a Misso SAL, em Santo Andr, que realiza sua misso a partir da convivncia familiar com pessoas sobrantes dos centros urbanos, como aquela que pode revelar-se uma importante expresso do rosto da misso para eles. Assim, a presente dissertao se props a analisar a ao pastoral da Misso SAL a partir da seguinte pergunta norteadora: A ao pastoral adotada pela Misso Sal possui suas bases em uma metodologia da convivncia, que promova o dilogo, devolvendo a voz s pessoas sobrantes que acolhe, contribuindo para a construo de sua autonomia? A metodologia utilizada contou com dois momentos distintos. Iniciamos com a sistematizao de referencial bibliogrfico sobre a população em situação de rua, especialmente o que convencionamos chamar de sobrantes, bem como o contexto em que esta est inserida na contemporaneidade e a sistematizao da bibliografia sobre o referencial terico para uma avaliao crtica da metodologia de ao pastoral utilizada na Misso SAL. Em seguida nos detivemos ao estudo de caso, que teve como objeto a metodologia de ao pastoral da Misso SAL, em Santo Andr, que foi analisada a partir da observao participativa e de entrevistas no estruturadas com os moradores da casa. Essa dissertao est composta em trs captulos. O primeiro captulo buscou apresentar os sobrantes que fazem parte de um exrcito de excludos e marginalizados, que vivem em situação de rua nos centros urbanos, apontando sua relao com a cidade. O segundo captulo apresentou os resultados obtidos no estudo de caso da Misso SAL e, por fim, o terceiro captulo procurou apontar caminhos para uma metodologia da convivncia na ao pastoral para a população sobrante dos centros urbanos, como aquela que pode contribuir para a autonomia dessa população.

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Through participant observation, held in the administrative region east of Natal / RN, this research aimed to understand about the daily life of men and women living on the streets in the city. How they relate to the space where they live? In this relationship, which uses and survival strategies triggered by this social segment? These were some of the questions that guided this research, in order to highlight the specificities of this way of life and the possible consequences that such a situation could reverberate. In this sense, there was an effort to keep up with people on the streets, their itineraries and seize their narratives. Along the search path - which took place intermittently between the years 2011-2015 - attended spaces of occupation and traffic of this population group in the street, as well as insert me and got involved in events, forums, seminars, meetings and subject of joints on the streets as a political movement (MNPR / RN). They are considered in this study as people on the street to those who occupy the street as their main space of survival and ordering of daily life: in the streets sleep, feed themselves, meet the physiological and hygienic needs, and is where draw sustenance. The street is taken in this research in its broadest sense, including all possible places relatively protected from the cold, rain and exposure to violence, thus includes both open and public spaces: as squares and parks; but also closed and private places: hostels, abandoned warehouses, prisons, etc. It was observed that in none of these spaces guys on the street are established in a fixed manner, in contrast, they experience the roaming, which in part is due to urban systems - which tends to stigmatize them and delete them places - and the very need to survive, because while living in the street differentiated practices are triggered, and these differ from the dominant mode of sedentary life.

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Through participant observation, held in the administrative region east of Natal / RN, this research aimed to understand about the daily life of men and women living on the streets in the city. How they relate to the space where they live? In this relationship, which uses and survival strategies triggered by this social segment? These were some of the questions that guided this research, in order to highlight the specificities of this way of life and the possible consequences that such a situation could reverberate. In this sense, there was an effort to keep up with people on the streets, their itineraries and seize their narratives. Along the search path - which took place intermittently between the years 2011-2015 - attended spaces of occupation and traffic of this population group in the street, as well as insert me and got involved in events, forums, seminars, meetings and subject of joints on the streets as a political movement (MNPR / RN). They are considered in this study as people on the street to those who occupy the street as their main space of survival and ordering of daily life: in the streets sleep, feed themselves, meet the physiological and hygienic needs, and is where draw sustenance. The street is taken in this research in its broadest sense, including all possible places relatively protected from the cold, rain and exposure to violence, thus includes both open and public spaces: as squares and parks; but also closed and private places: hostels, abandoned warehouses, prisons, etc. It was observed that in none of these spaces guys on the street are established in a fixed manner, in contrast, they experience the roaming, which in part is due to urban systems - which tends to stigmatize them and delete them places - and the very need to survive, because while living in the street differentiated practices are triggered, and these differ from the dominant mode of sedentary life.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)