963 resultados para Patriarcado-capitalismo


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As transformações no âmbito do trabalho e sua repercussão entre homens e mulheres no contexto da sociabilidade capitalista, bem como, as tendências atuais do trabalho feminino, que, dentre outros aspectos acentuam os processos de hierarquização têm sistematicamente se traduzido em violências no mundo do trabalho sob a forma de assédio moral e sexual que se caracterizam pela exposição dos (as) trabalhadores (as) a situações humilhantes e constrangedoras prolongadas durante a jornada de trabalho relativa ao exercício de suas funções, tendo, por sua vez, as mulheres como as mais vitimizadas, de modo que, tais aspectos intensificam a divisão sexual do trabalho e trazem sérios comprometimentos para a liberdade desses sujeitos. Vale ressaltar que esses tipos de assédio se dão tanto no âmbito das relações hierarquicamente superiores, como no âmbito das relações sem hierarquia superior, podendo ocorrer entre colegas do mesmo nível hierárquico. Contudo, a tendência é a prevalência nas relações a qual está presente alguma forma de hierarquia, seja ela de gênero ou de função no interior da empresa. A questão central que orientou este trabalho foi: como se objetivam o assédio moral e o assédio sexual em situações de precarização do trabalho das comerciárias no Estado do Rio Grande do Norte? Realizamos pesquisas bibliográfica, documental e de campo. Essa última foi desenvolvida por meio da realização de dezessete entrevistas semiestruturadas com trabalhadoras do comércio das cidades de Natal, Mossoró e Pau dos Ferros. Em nível dos aspectos conclusivos destacamos: 1. O assédio moral e o assédio sexual potencializam a intensificação da precarização do trabalho feminino se concretizando fundamentalmente a partir do medo nas mais variadas formas: (a) medo de perder o emprego; (b) medo de ser perseguida, caso denuncie as práticas de assédio (c) medo de ser agredida verbalmente (d) medo de ver expostos aspectos da sexualidade; 2. O assédio moral e o assédio sexual se constituem como expressões da violência sexista contra as mulheres no âmbito do trabalho na contemporaneidade; 3. As mulheres que vivenciam/vivenciaram situações de violência na esfera laboral não identificam os serviços púbicos para os quais recorrer, haja vista os governos seja nas esferas municipal ou estadual não disporem de serviços de prevenção e combate a este fenômeno agravando a precarização do trabalho feminino; 4. O enfrentamento a essas violações pressupõe, no meu entender, um movimento ampliado de contestação das condições de degradação humana impostas pelo capitalismo e ao mesmo tempo enfrentar as nefastas consequências do patriarcado, do racismo e da opressão sofridas pelas mulheres, construídos e legitimados historicamente, mas que são passíveis de serem desconstruídos e transformados, exigindo organização coletiva para tal. Qualquer esforço de prevenção/intervenção não pode deixar de levar em conta a natureza genrada do assédio sexual e moral, o qual se constituem numa das formas mais perniciosas de violência contra as mulheres.

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Neste trabalho pretendemos demonstrar que a utilização da impunidade como suposto motivador criminal - seja como conceito, seja como conteúdo -, é equivocada na medida em que aquela não passa de um defeito funcional advindo do descompasso entre o programa criminalizador primário e a criminalização secundária, ainda que intermediada pela criminalização terciária (midiática). A consequência dessa paralaxe seria a migração léxica não só do verbete impunidade para o verbete impunização, senão a consideração de que essa não passa de um apontar de dedo político, útil ao sistema penal que, descaradamente, utiliza-se daquela desafinação para manter ou aumentar o seu poder punitivo. Para tanto, utilizamo-nos do método indiciário, haja vista não nos ser possível decifrar todas as causas e consequências que envolvem o discurso da impunidade criminógena, embora isso não nos tenha impedido de concluir que a seletividade inerente ao sistema penal, equivocadamente nomeada de impunidade, serve, em última medida, quando bem utilizada, como corretivo da voracidade do poder punitivo. Corretivo que, todavia, para exercer todo seu poder curativo, não pode continuar se valendo da própria seletividade, senão de uma redução do próprio poder punitivo.

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Esta tese procura reflectir sobre as possibilidades de constituição de uma colecção de arte colonial portuguesa (objectos artísticos híbridos resultantes da experiência ultramarina portuguesa) (Young 1995; Bhabha 2004) no contexto dos museus nacionais de arte. Recorrendo ao património da Igreja Católica em Portugal (especificamente, ao do Patriarcado de Lisboa), circunscreveu-se a análise das peças ao período Moderno. Considerando que não existem em Portugal colecções de âmbito museológico com a classificação de colonial, procurei no vasto património móvel da diocese de Lisboa (algum dele in situ e a uso) a aplicação dos parâmetros que constituiriam tal sistema (Baudrillard 1978; Foucault 1977 e 1988). A organização deste trabalho baseou-se em dois vectores fundamentais: um conceptual e metodológico que procura nos estudos teóricos e nos instrumentos da museologia as ferramentas para, primeiro, a constituição da colecção e, depois, a fundamentação documental e analítica da mesma (Impey e MacGregor 1989; Pearce 1994; Elsner e Cardinal 1997). E um segundo vector, que procura na historiografia do termo mais recuado e gregário, o “indo-português”, a fundamentação para a problematização em torno da questão mais vasta da introdução de artefactos de origem colonial na classificação de arte de acordo com os parâmetros europeus. Neste sentido, procura-se perceber como foram os artefactos coloniais recebidos – já que desde o início lhe foram conferidos valores de etnicidade –, interpretados – como “portugueses” – e (re)classificados como arte no âmbito da realização das exposições internacionais e da criação dos museus nacionais de arte. Por último, através da aplicação da ferramenta de inventário utilizada pela Rede Nacional de Museus, o Matriz3.0, a uma amostra de estudo (sete fichas de inventário correspondentes a sete casos de estudo), desenvolve-se a abordagem à ideia do inventário enquanto instrumento (isto é, a documentação de peças de arte colonial portuguesa através de um sistema criado para a arte europeia), que se propõe servir de base à narrativa da ideia de que a ferramenta inventário é o primeiro passo do(s) discurso(s) elaborado(s) sobre o objecto (dos quais fazem parte as biografias da vida cultural dos objectos) (Appadurai 2011). Problematizando este tema através de cinco v campos da ficha de inventário – “As Categorias e o Número de Inventário”; “A difícil atribuição de Autorias e a múltipla Produção”; “A Datação por aproximação”; “A Informação Técnica” e “O campo infinito da Documentação Associada” –, do acrescento de um parâmetro especificamente desenvolvido no âmbito da arte colonial – “As funções dos objectos” – e colocando em evidência a importância da análise destas peças a partir dos aspectos inerentes à sua materialidade (Miller 2005), propõe-se como resposta ao enunciado colocado no início deste resumo e possibilidades expositivas, que não é tanto o sistema de classificação que está implícito à institucionalização do objecto (ou seja, a forma como o social categoriza as coisas) que condiciona o seu entendimento, mas mais os discursos que são produzidos sobre ele (isto é, a forma como o social representa as coisas) (Vergo 2000; Macdonald 2006; Semedo e Lopes 2006).

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UANL

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Ce mémoire traite des Comedias bárbaras (« Águila de blasón », « Romance de lobos » et « Cara de plata », 1907-1908-1922) de Ramón María del Valle-Inclán (Espagne, 1866-1936), et en fait une interprétation novatrice, différente de la réception dominante. Inspiré par les études sur le genre, ce travail revisite la trilogie en mettant l’emphase sur la perspective des personnages féminins qui contraste avec la figure prépondérante du mythe de Lilith (ou l’idée de la responsabilité légendaire du péché qui repose sur la femme, démoniaque). L’analyse des relations de genre présentes dans l’œuvre apparaît primordiale étant donné que le personnage de Don Juan Manuel Montenegro est aussi une version de la légende de don Juan. De plus, en recensant les différents discours sur celui-ci ainsi que les éléments grotesques des récits, on perçoit dans le traitement du personnage principal une critique qui va au-delà de la société de l’époque, et qui révèle une critique universelle des logiques mêmes qui régissent le système patriarcal, en passant par une réflexion sur la légitimité du pouvoir. Toutes ces considérations permettent d’apprécier l’ensemble de la trilogie dans les aspects qui la rapproche de l’esthétique postérieure de l’esperpento. Cette interprétation contemporaine entre en dialogue avec les aspects centraux des différents débats qu’auront suscités ces œuvres depuis leur parution (représentabilité, genre littéraire, unité ou non de la trilogie, classification) et revitalise sa réception dans le XXIe siècle, révélant la fascinante actualité du théâtre de l’auteur.

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Estas Jornadas tuvieron lugar en Punta Prima, Menorca, en mayo de 1986 y fueron editadas por el ICE de la UIB. Resumen tomado de la propia publicaci??n. Contiene resumen en ingl??s en la p??gina 13

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Los efectos nocivos que el capitalismo financiero y la globalización han tenido sobre los equilibrios sociales y económicos están estrechamente relacionados con los argumentos conceptuales que, como una llamada de atención, han llegado a las corporaciones y las empresas por la responsabilidad social corporativa. Sin embargo, el modelo construido en torno a la acumulación de capital y beneficios han planteado una relación simbiótica en la que ellos mismos son el recurso y el fin de su propia existencia, dando lugar a tensiones estructurales que anula las alternativas de ser sostenible y socialmente responsable al mismo tiempo. El camino que enfrentamos como sociedad, como empresas y como modelo económico sostenible se basa en el trabajo conjunto y los cambios en la manera de abordar el mercado.

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A partir de los años setenta y especialmente luego de los noventa, los territorios rurales de Argentinasurcan profundas transformaciones estructurales. El nuevo modelo de acumulación asociado al augedel neoliberalismo traducirá en la implantación de un modelo financiero de agricultura fuertementeapoyado en la producción de commodities destinadas a la exportación.La producción sojera, considerada en Argentina un caso paradigmático de avance del capitalismosobre la ruralidad, tendrá hondas repercusiones primero en territorios pampeanos y, luego, en territoriosextrapampeanos que constituyeron su segundo frente de expansión. Sobre el oeste nacional,los territorios mendocinos y cada una de las actividades productivas que componen su ruralidad,experimentarán procesos de transformación y reconversión productiva de distinta envergadura.En este contexto, se analizan las transformaciones que se registran en la actividad ganadera deMendoza en función del análisis exhaustivo de datos estadísticos y considerando prioritariamenteuna prolongación temporal de 20 años (1988-2008).La hipótesis señala que la ganadería mendocina acusa cambios que se corresponden con tendenciasa la concentración de la producción, la introducción de tecnologías y el ingreso de capitalesextranjeros, de lo que se desprende la desaparición de aquellos actores sociales que no computancomo agentes competitivos en el sistema económico vigente.

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El proceso de cambio político y social vivido en Latinoamérica en las últimas décadas ha forzado también una transformación importante en el terreno de la educación. Se abordan los problemas que afronta dicha transformación desde tres perspectivas complementarias: equidad social, secuencia de la reforma y concertación de políticas educativas. El análisis de la situación permite sostener que los desafíos que se deberán afrontar en un futuro próximo se refieren a tres objetivos: la igualdad social, la competitividad económica y la ciudadanía política.

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A partir de los años 70, el sistema capitalista se introdujo en nuevos ámbitos de la sociedad española como el turismo, las actividades culturales, el ocio etc. hasta que en la década de los noventa influye en el denominado desarrollo personal. En la actualidad lo que se fomenta es la idea de que si uno está bien consigo mismo y gestiona bien sus emociones se va a producir un cambio social y, en realidad, esta creencia lo que favorece es que los espacios públicos de relación y de respuesta social se desarticulen. Este individualismo es argumentado mediante teorías de principios de los años ochenta, en las que por primera vez se planteaba la primacía de las emociones frente a la tradición racionalista burguesa y que en un principio supuso un cambio social radical puesto que el amor al trabajo comienza a formar parte del trabajo. Es entonces, cuando una vez que los profesores no se sienten plenos con su trabajo, que se produce un repliegue hacia el interior, hacia lo individual, de tal forma que para suplir la carencia de proyectos colectivos (como alternativa al desamparo y al aislamiento) surge la educación emocional.

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Se pretende incorporar, en los que están involucrados en la formación inicial de profesionales de la educación, una mirada reflexiva y crítica de los procesos de implantación de los nuevos planes de estudio. Para ello, se inicia dicho trabajo situando la génesis y desarrollo de los grados en educación y del máster de profesorado de Secundaria; en el contexto del `capitalismo académico´ y de la `economía del conocimiento´ neoliberal. Posteriormente, se realiza una descripción crítica del proceso de implantación de dichos planes de estudio. Se subrayan que los mismos únicamente se pueden comprender a la luz del conflicto ideológico que rodea al Espacio Europeo de Educación Superior. Finalmente, se propone una serie de principios de procedimiento que pueden guiar una actuación profesional consciente de los retos y debilidades surgidas en el ámbito de la educación mercantilizada.

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Se lleva a cabo un análisis centrado en el problema de la producción y democratización del conocimiento, en un contexto de capitalismo salvaje. Se cuestiona el discurso de la educación como inversión en capital humano. Se detiene en la identificación de las ausencias y secuestros de saberes y experiencias que ponen en cuestión el modelo cultural hegemónico y su modelo reproductivo en la escuela. La diversidad en el currículum puede ser una posibilidad para el diálogo, la ruptura, el cambio o la creación. La capacidad para producir el currículum supone problematizar desde dentro de la propia producción teórica, el sentido y significado del mismo. Esta problematización pone en crisis el triángulo hegemónico y la determinación estructural entre capitalismo, conocimiento y educación.

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Resumen tomado de la publicación

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Investiga las representaciones ideológicas que sobre las Nuevas Tecnologías de Información y Comunicación (NTIC) sustentan los principales agentes sociales que intervienen en la enseñanza superior de comunicación: estudiantes, directivos y profesores dada su creciente importancia en México desde los años 90. 9.183 alumnos-as y profesores-as de cuatro universidades públicas y cuatro privadas. Se recoge, analiza e interpreta los discursos obtenidos, enfatizando sobre la definición curricular, el perfil profesional teórico-práctico y la influencia social de las NTIC en el contexto mexicano. Desde una perspectiva cualitativa, utiliza el grupo de discusión y la entrevista abierta semidirectiva como técnicas para la obtención de datos empíricos. Los resultados de la investigación indican que la posición ideológica y las representaciones que se tienen sobre las NTIC tienen relación directa con la ubicación socioeconómica de los agentes sociales representados: desde las universidades privadas se sostiene una tendencia instrumental-tecnocrática frente a una tendencia ecológico-humanística que se aprecia en los planteles públicos. Contribuye al proceso de recomposición de la enseñanza superior de comunicación en la universidad mexicana.