973 resultados para Pênis Anatomia - Teses


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Ao longo do sculo XX, poucos estudos de dendrocronologia foram desenvolvidos com espcies de ambientes tropicais, em funo da crena de que as condies climticas nessas regies no apresentavam variaes suficientemente marcantes e regulares para induzir um ritmo anual de crescimento radial. A realizao de trabalhos sobre esse tema nas ltimas dcadas revelou que a formao de anis de crescimento anuais nos trpicos pode estar associada a fatores diversos, como: existncia de estao seca bem definida, ocorrncia de inundaes sazonais, respostas ao comportamento fenolgico, respostas ao fotoperodo e a ritmos endgenos. O presente estudo tem por objetivo compreender a dinmica de crescimento radial de uma espcie da Mata Atlntica se desenvolvendo em ambiente natural. Para tanto, props-se: i) investigar a periodicidade da atividade cambial e dos fatores que a influenciam; ii) estimar a idade e taxa de crescimento diamtrico e iii) correlacionar os fatores ambientais com os anis de crescimento, em indivduos de Cedrela odorata L. Para o estudo da atividade cambial, foram obtidas amostras de caule a 1,30 m do solo, contendo periderme, faixa cambial e xilema e floema secundrios, por mtodos no destrutivos. A fenologia vegetativa e a frutificao dos indivduos amostrados foram acompanhadas durante todo o perodo do experimento. O material coletado foi processado segundo tcnicas usuais em Anatomia Vegetal e analisado sob microscopia ptica e de fluorescncia. Os dados de fotoperodo, precipitao, temperatura e fenologia vegetativa foram correlacionados atividade cambial. Para o estudo dos anis de crescimento, as coletas tambm foram realizadas a 1,30 m do solo, por meio de sonda de Pressler. As amostras obtidas foram polidas e analisadas sob microscpio estereoscpio, para demarcao e aferio do nmero de anis de crescimento, e a largura dos anis foi mensurada para a determinao das taxas de crescimento radial. A srie histrica de temperatura e precipitao foi correlacionada cronologia dos anis de crescimento. Os resultados indicaram que a atividade cambial segue um ritmo anual de crescimento, correlacionado sazonalidade do fotoperodo, da precipitao e da fenologia vegetativa. A anlise dos anis de crescimento permitiu estimar a idade dos indivduos e determinar a taxa mdia de incremento e as taxas de incremento diamtrico acumulado e incremento mdio anual para a espcie no stio de estudo. Os dados de incremento radial evidenciaram a ausncia de relao entre a idade e o dimetro das rvores. A anlise da variao na largura dos anis no apresentou correlaes significativas com os fatores climticos analisados.

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Os gneros de peixes fsseis Oshunia e Placidichthys so holsteos pertencentes Ordem Ionoscopiformes e provenientes do Cretceo Inferior do Brasil, das bacias do Araripe e de Tucano. No clado Ionoscopiformes sensu Grande & Bemis (1998) esto includas as famlias Ionoscopidae e Ophiopsidae, todavia as relaes internas deste grupo ainda so duvidosas. Oshunia e Placidichthys fazem parte das famlias Ionoscopidae e Ophiopsidae, respectivamente, sendo o gnero Oshunia considerado como mono-especfico (cf., O. brevis), enquanto que Placidichthys apresenta duas espcies nominais (cf., P. bidorsalis e P. tucanensis). Em funo destas espcies terem sido descritas a partir de poucos espcimes, ainda existiam vrias lacunas no conhecimento em relao as mesmas, como, por exemplo, a possibilidade da existncia de outras espcies no gnero Oshunia e a falta de informaes anatmicas, especialmente do crnio, da regio occipital, dos ossos da face e da nadadeira caudal das espcies de Placidichthys. Outro ponto em aberto na literatura era a posio filogentica dos dois gneros. Frente a estas questes, o objetivo da presente dissertao foi realizar uma reviso anatmica dos gneros Oshunia e Placidichthys, a fim de ampliar o conhecimento anatmico e taxonmico acerca dos mesmos, alm realizar uma anlise filogentica da Ordem Ionoscopiformes, baseada em matrizes de caracteres existentes na literatura, para se obter um melhor posicionamento dessas espcies brasileiras. Em funo da facilidade de acesso a material mexicano, tambm foram includos nesta reviso os gneros Teoichthys e Tuetzalichthys provenientes do Cretceo da Formao Tlaya, estes tambm peixes fsseis holsteos pertencentes Ordem Ionoscopiformes. Do ponto de vista taxonmico, no foi possvel confirmar a existncia de novas espcies para o gnero Oshunia, entretanto ficou clara a presena de uma nova espcie pertencente ao gnero mexicano Teoichthys. A presente reviso proporcionou uma srie de novas informaes sobre a anatomia destas espcies de Ionoscopiformes, tais como a descrio dos ossos circumorbitais e do teto craniano e uma reinterpretao acerca da nadadeira dorsal de Placidichthys bidorsalis, ou ainda sobre a forma do rostral de Teoichthys kallistos. Da mesma maneira, esta reviso tambm ofereceu novos dados para a construo de uma nova hiptese filogentica para Ionoscopiformes, a qual se mostrou consideravelmente distinta das hipteses filogenticas anteriores (cf., relaes internas de Ionoscopidae e o posicionamento do gnero Teoichthys). O baixo suporte para grande parte dos clados torna evidente a fragilidade das hipteses de relacionamento interno do clado Ionoscopiformes, bem como a necessidade de uma reviso mais aprofundada das outras espcies deste grupo e dos caracteres a serem utilizados em futuras anlises filogenticas.

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O propsito desse trabalho foi verificar a reteno de pinos fibro resinosos cimentados em canais radiculares alargados simulando razes extensamente comprometidas, fabricados por duas tcnicas usadas para diminuir sua desadaptao; comparando-as ao pino fixado somente com cimento. Foram utilizados vinte e quatro razes de dentes humanos unirradiculares, padronizadas com 15.0 mm de comprimento e 5.0 0.3 mm de dimetro. As razes foram includas em resina acrlica e divididas em grupos de acordo com a tcnica usada: grupo I - pino DC White Post no2 cimentado com sistema adesivo quimicamente ativado e com cimento resinoso dual; grupo II mesmo pino reanatomizado com resina composta para copiar a anatomia do canal radicular, cimentado da mesma forma; e grupo III mesmo pino associado a trs pinos acessrios, cimentados do mesmo modo. O canal radicular teve seu dimetro padronizado pela broca no2 para o pino DC em uma profundidade de 12.0 mm e alargado com uma broca tronco cnica em uma profundidade de 10.0 mm. As oito razes de cada grupo foram seccionadas transversalmente em trs discos de 3.0 mm, a partir da cervical para a execuo de um ensaio de extruso, descartando-se os ltimos 2.0 mm, que serviram somente para centralizar o pino. Os valores de reteno foram registrados e tratados estatisticamente por ANOVA e pelo teste SNK (p<0.05). Diferenas significativas foram observadas entre trs pores radiculares investigadas em todos os grupos, com os valores de reteno diminuindo da cervical para apical. A reteno na poro apical do grupo com pinos customizado com resina foi estatisticamente maior que na mesma regio dos demais grupos. Nenhuma diferena foi encontrada entre o grupo com pinos acessrios e o grupo somente com pino e cimento nessa parte da raiz. Nenhuma diferena foi observada comparando as pores cervical e mdia dos diferentes grupos. Os tipos de falha aps o teste de extruso foram observados em microscpio eletrnico de varredura com aumento de 200, 600 e 1000 vezes. Elas ocorreram exclusivamente entre o pino e o cimento ou a resina composta. A camada de adeso (camada hbrida) foi mais facilmente observada nas pores cervical e mdia de todos os grupos. Isso sugere que a reteno nas pores apicais da raiz predominantemente friccional. Uma vez que pinos acessrios somente alcanam at a poro mdia do canal radicular, a reteno do pino no aumentada com essa tcnica.

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A cabea lateralmente expandida a principal sinapomorfia da famlia Sphyrnidae, a qual compreende todos os tubares-martelo. Apesar de haver trabalhos abordando esta famlia, sua anatomia interna tem sido negligenciada como fonte de caracteres para serem utilizados na taxonomia e filogenia dos Sphyrnidae, em especial acerca de seu cefaloflio. Alm disso, outros caracteres permanecem pouco estudados na famlia, tais como os referentes anatomia dentria, dentculos drmicos e sistema de poros sensoriais do cefaloflio. As relaes filogenticas entre os Sphyrnidae, e desta famlia entre os demais Carcharhiniformes, ainda controversa como sua taxonomia. As poucas hipteses filogenticas conhecidas, baseadas em morfologia, no foram testadas sob critrios sistemticos. J as poucas hipteses moleculares existentes foram testadas mas so ainda mais controversas. O presente estudo apresenta uma reviso anatmica e taxonmica dos Sphyrnidae, construindo uma matriz de caracteres mais robusta para testar as relaes filogenticas entre os Sphyrnidae, contando com 3 gneros relacionados no grupo externo: Carcharhinus, Rhizoprionodon e Negaprion. Os resultados posicionam S. tiburo na base da famlia, e E. blochii e S. tudes compondo um dos clados mais derivados. Espcies de maior porte e cefaloflio mais expandido compem um clado formado por S. mokarran + (S. lewini + S. zygaena), ao passo que as de menor porte e com cefalofolio mais arredondado formam um grupo polifiltico. Rhizoprionodon acutus aparece como monofiltico famlia Sphyrnidae quando includo fora do grupo externo. As rvores de consenso (Strictus, Semi-strictus, Majority-rule e Adams) apresentam os mesmos resultados. Os caracteres cranianos, sensoriais e de dentculo drmico so os que mais suportaram os diversos clados. Aps a reviso taxonmica da famlia, a filogenia com base em morfologia apresentou-se mais consistente e clara, embora controversa aos dados moleculares.

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As hepatites crnicas por vrus so as mais frequentes, destacando-se os vrus das hepatites B (VHB) e C (VHC). O estudo anatomopatolgico da bipsia heptica considerado o padro ouro para avaliar com preciso a distoro arquitetural e o grau de fibrose do parnquima do fgado, importantes fatores prognsticos para os pacientes portadores de hepatites crnicas virais. Na avaliao histopatolgica atual, em adio aos relatos subjetivos das alteraes histolgicas, escores semiquantitativos que correlacionam achados morfolgicos com graus numricos so usados, tais como os reconhecidos escores de Ishak e METAVIR. Entretanto, em todos estes sistemas h a desvantagem da subjetividade do examinador e da incorporao de alteraes categricas, sem referncias s mudanas quantitativas do colgeno heptico. Tcnicas de anlise de imagens digitais (AID) que fornecem quantificao objetiva dos graus de fibrose em amostras histolgicas tm sido desenvolvidas. Todavia, o alto custo e dificuldade ao acesso das tecnologias descritas restringem seu uso a poucos centros especializados. Este estudo visa o desenvolvimento de uma tcnica de custo acessvel para a anlise de imagens digitais da fibrose heptica em hepatites crnicas virais. Foram estudadas 304 bipsias de pacientes com hepatite crnica por vrus B e C, obtidas atravs de agulhas Menghini. Todas as amostras tinham pelo menos 15 mm de comprimento ou cinco espaos-porta completos e foram coradas pelo mtodo Tricrmico de Masson. O estadiamento foi feito por um nico hepatopatologista experiente, sem o conhecimento dos dados clnicos dos pacientes. Os escores de Ishak e METAVIR foram aplicados. As imagens microscpicas foram digitalizadas. Os ndices de fibrose foram determinados de forma automatizada, em tcnica desenvolvida no programa Adobe Photoshop. Para o escore de Ishak, observamos os seguintes ndices de Fibrose (IF) mdios: 0,8% 0,0 (estgio 0), 2.4% 0,6 (estgio 1), 4,7% 1,6 (estgio 2), 7,4% 1,4 (estgio 3), 14,9% 3,7 (estgio 4), 23,4% 2,9 (estgio 5) e 34,5% 1,5 (estgio 6). Para a classificao METAVIR: 0,8% 0,1 (estgio F0), 3,8% 1,8 (estgio F1), 7,4% 1,4 (estgio F2), 20,4% 5,2 (estgio F3) e 34,5% 1,5 (estgio F4). Observamos uma excelente correlao entre os ndices de fibrose da AID e os escores de Ishak (r=0,94; p<0,001) e METAVIR (r=0,92; p<0,001). Em relao indicao de tratamento antiviral, foi observado IF mdio de 16,4%. Em relao ao diagnstico de cirrose, foi observado IF mdio de 26,9%, para o escore de Ishak, e 34,5% para a classificao METAVIR. A reprodutibilidade intra-observador foi excelente. Este novo mtodo de anlise de imagens digitais para a quantificao de fibrose heptica tem custo acessvel e foi desenvolvido com tecnologia que est disponvel em todo o mundo, permitindo identificar com preciso todos os estgios de fibrose, com excelente reprodutibilidade intra-observador.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a espessura mnima radicular remanescente e o desgaste porcentual do tero cervical em razes mesiais de molares inferiores, aps a instrumentao com as tcnicas ProTaper Universal e Lima nica F2. Foram obtidos 100 primeiros molares inferiores com razes completamente separadas. Desse total, foram selecionados e includos no estudo somente 22 que possuam dois canais distintos na raiz mesial, comprimento entre 20 e 22 mm e grau de curvatura da raiz mesial com angulao variando entre 10 e 20. Destes, 8 foram eliminados por possurem uma anatomia muito discrepante, o que limitava o processamento e anlise digital das imagens (PADI). Os dentes foram acessados e a patncia apical foi realizada em todos os canais determinando o comprimento de trabalho. Em cada dente, cada canal mesial foi instrumentado por uma tcnica diferente. As amostras foram posicionadas em um dispositivo de montagem e digitalizadas atravs de microtomografia computadorizada antes e depois de serem completamente instrumentadas. O volume de interesse, correspondente regio de zona de risco, com uma grande margem de tolerncia, tanto em direo apical quanto em direo cervical, foi determinado por 234 fatias, totalizando um comprimento vertical de 3,5 mm, para avaliao quantitativa comparativa. Atravs de PADI mediu-se, de forma automtica, a espessura mnima radicular nos dois canais mesiais, antes e aps a instrumentao, para todas as fatias de todos os dentes. A partir destes dados foi calculado o desgaste porcentual. Aps o tratamento estatstico das mais de 6500 medidas obtidas, pde-se concluir que no existiu diferena no desgaste da zona de risco produzido pelas duas tcnicas de instrumentao testadas. Em todos os casos a espessura radicular remanescente permaneceu dentro de uma margem de segurana, no havendo, portanto, nenhum caso de rasgo ou perfurao. Dessa forma, ambas as tcnicas estudadas foram consideradas seguras quanto ao desgaste da zona de risco da raiz mesial dos molares inferiores.

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O gnero Achirus composto por nove espcies distribudas em oceanos e rios em ambos os lados da Amrica do Norte, Central e Sul. Devido ausncia de descries anatmicas adequadas e de um estudo recente que englobe todo o gnero, as espcies so frequentemente difceis de serem identificadas e estudadas dentro de um contexto filogentico/biogeogrfico. Nesse sentido, o presente estudo objetivou revisar a taxonomia do gnero Achirus atravs da anlise morfolgica/osteolgica de algumas de suas espcies (cf. Achirus lineatus e Achirus declivis), comparando-as com os dados existentes em literatura relativos s demais espcies do gnero. Os resultados sugerem que todas as espcies so vlidas, entretanto, evidencia a pouca quantidade de informaes relativas s espcies Achirus mucuri e Achirus zebrinus. Achirus declivis diferiu de Achirus lineatus por possuir a regio dorsal mais inclinada, o proceso ascendente do pr-maxilar do lado cego obliquamente direcionado, com o processo anterior expandido e a nadadeira peitoral desenvolvida. Achirus achirus apresentou uma distribuio consideravelmente maior do que o documentado na literatura. Adicionalmente, apresentada uma chave de identificao englobando todas as espcies pertencentes ao gnero Achirus, bem como a reviso de sua distribuio geogrfica, comparando-as com modelos biogeogrficos propostos em literatura para txons neotropicais.

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Petiveria alliacea L. pertence famlia Phytolaccacceae e conhecida popularmente como guin ou amansa-senhor, entre outros nomes. Tem sido muito utilizada na medicina popular como agente teraputico, devido diversas propriedades farmacolgicas. Estudos fitoqumicos tm contribudo para a descoberta de grande variedade de substncias biologicamente ativas produzidas em diferentes partes da planta (saponinas, alcalides, flavonides, sulfetos, taninos, cumarinas, entre outros). A anlise qumica da raiz tem revelado grande quantidade de derivados sulfurados, principalmente o dibenzil trissulfeto (DTS), com atividade antifngica, antibacteriana, antioxidante e anticancergena. Visando avaliar a produo biotecnolgica do DTS, o presente trabalho teve como objetivo, otimizar a cultura de novas linhagens de calos, clulas em suspenso e embries somticos, a partir de plantas de P. alliacea L. mantidas in vitro, com o monitoramento da capacidade biossinttica das culturas. Os resultados mostraram que a produo de calos friveis foi possvel em explantes foliares inoculados em meio MS suplementado com PIC ou 2,4-D. Alm da resposta calognica, foi observada a produo de estruturas globulares caracterizadas como embries somticos. A ocorrncia de embriognese somtica direta foi confirmada atravs da anlise histolgica do processo regenerativo. A induo de embries somticos gerou um processo de embriognese secundria altamente repetitivo at 150 dias de cultura e converso a plantas em freqncia de 5%. Em relao cultura de clulas em suspenso a partir dos calos friveis, observou-se uma diminuio do crescimento celular ao longo das subculturas. As culturas em suspenso originadas de tecido embriognico secundrio continuaram o processo repetitivo em meio lquido e apresentaram converso a plantas em taxas mais baixas que as obtidas em meio slido. A obteno de plantas completas a partir dos embries somticos demonstrou a possibilidade de utilizao desse sistema para a micropropagao dessa espcie. O monitoramento fitoqumico dos sistemas de cultura in vitro e plantas de campo mantidas em casa de vegetao durante 02 anos apresentou diferenas significativas, confirmando que a cultura de tecidos pode alterar as rotas metablicas. A cromatografia gasosa acoplada espectrometria de massas realizada com extrato em diclorometano de embries secos e hexnico de embries frescos e razes secas de plantas provenientes de embries somticos, demonstrou a presena do DTS, constituindo, portanto, sistemas in vitro importantes para a modulao desta substncia.

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Os Aulopiformes so peixes marinhos com amplitude temporal do Eocretceo ao Recente. Os txons fsseis so encontrados em depsitos sedimentares das Amricas do Sul e do Norte, Europa, sia e frica. Os representantes viventes podem ser encontrados desde guas rasas costeiras, esturios, at profundidades abissais, excedendo 3.000 m. Os limites do grupo, suas intra e inter-relaes so objeto de muitos estudos. O objetivo central desta tese aplicar mtodos de Biogeografia Histrica como Panbiogeografia e a Anlise de Parcimnia de Endemismos aos peixes Aulopiformes. Adicionalmente, foi realizada a anlise filogentica dos Aulopiformes. Como resultado foram obtidos: 21 traos generalizados de Synodontoidei, 28 de Chlorophthalmoidei, 3 de Giganturoidei e 7 de Enchodontoidei. O clado Synodontoidei apresenta um padro de distribuio primordialmente em guas tropicais e subtropicais, associado borda de placas tectnicas e ao tipo de substrato. O clado Chlorophthalmoidei apresenta padres de distribuio associados a cadeias de montanhas submarinas e corais de profundidade. O clado Giganturoidei possui uma distribuio vicariante com a famlia Giganturidae ocupando guas mais quentes e Bathysauridae as regies mais frias. O clado Enchodontoidei foi associado a recifes de coral e zonas de ressurgncia pretritos. Adicionalmente, foi analisada uma matriz de dados com 84 txons e 105 caracteres morfolgicos no ordenados e sem pesagem a priori. Como resultado foram obtidas sete rvores igualmente parcimoniosas com 1214 passos, ndice de consistncia de 0,1129 e ndice de reteno de 0,4970. A ordem Aulopiformes no constituiu um grupo monofiltico, com as famlias Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae, Pseudotrichonotidae e Ipnopidae mais proximamente relacionados ao Myctophidea que aos Alepisauroidei. Assim a partir da combinao dos resultados alcanados conclui-se que a Biogeografia Histrica funcionou como uma ferramenta na identificao dos problemas taxonmicos dos Aulopiformes e a sua anlise filogentica permitiu identificar controvrsias sistemticas, indicando que so necessrios maiores estudos sobre a anatomia dos aulopiformes, a fim de esclarecer suas inter-relaes.

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Os telesteos so o grupo mais diversificado entre os vertebrados e seu registro mais antigo data do Jurssico. Sua atual classificao inclui quatro clados, dentre os quais Euteleostei o mais avanado e variado. Apesar de todos os trabalhos a respeito do grupo, ele ainda no possui diagnose, definio e composio precisas. A discordncia entre autores ilustrada pelas nove diferentes propostas filogenticas elaboradas nos ltimos 30 anos. Muitos fsseis do Cretceo so classificados como eutelesteos basais por falta de conhecimento morfolgico, enquanto outros fsseis possuem classificao sistemtica controversa ou compartilham aspectos estruturais com eutelesteos basais. Nesse contexto, os objetivos da presente dissertao so avaliar o monofiletismo de eutelesteos basais e recuperar relaes filogenticas de txons do Nordeste do Brasil, frica, Europa, sia e Amrica do Norte atribudos aos eutelesteos basais. Sete txons brasileiros (i.e., Beurlenichthys ouricuriensis, Britoichthys marizalensis, Clupavus brasiliensis, Santanasalmo elegans, Santanichthys diasii, Scombroclupeoides scutata e novo eutelesteo da Bacia de Pelotas) e 14 txons de localidades estrangeiras (i.e., Avitosmerus canadensis, Barcarenichthys joneti, Chanoides macropoma, Clupavus maroccanus, Gaudryella gaudryi, Humbertia operta, Kermichthys daguini, Leptolepides spratiiformis, Lusitanichthys characiformis, Nybelinoides brevis, Orthogonikleithrus leichi, Pattersonella formosa, Wenzichthys congolensis e Tchernovichthys exspectatum) foram analisados atravs de observao direta, fotografias, desenhos e descries e submetidos a uma anlise de Sistemtica Filogentica utilizando o princpio da parcimnia. Trs espcies recentes (i.e., Elops saurus, Hoplias malabaricus e Salmo trutta) foram usadas como grupo externo. Sessenta e dois caracteres foram selecionados e, como resultado, seis rvores igualmente parcimoniosas foram obtidas com 325 passos, ndice de consistncia (CI) de 0,2523 e ndice de reteno (RI) de 0,4309. O consenso estrito representado pela seguinte topologia: ((C. marocanus), (C. brasiliensis, (H. malabaricus + S. diasii))) ((G. gaudryi, (C. macropoma + L. characiformis)), (K. daguini), ((A. canadensis, (novo eutelesteo, (S. elegans + W. congolensis), (B. ouricuriensis + B. marizalensis)), (L. spratiiformis, (S. scutata, (N. brevis + P. formosa))), (B. joneti), (O. leichi), (H. operta + T. exspectatum), indicando que eutelesteos basais no formam um grupo monofiltico e que as atuais sinapomorfias propostas so insuficientes para suportar o grupo.

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Tintas antifoulings so utilizadas para evitar a incrustao de organismos em estruturas submersas, especialmente casco de embarcaes. Os compostos organoestnicos (OTs), utilizados nessas tintas, entre eles o tributilestanho, so desreguladores endcrinos e causaram diversos danos aos ecossistemas marinhos. No caso dos moluscos gastrpodes, esse tipo de poluio faz com que as fmeas adquiram caractersticas masculinas, como vaso deferente e pênis, fenmeno esse conhecido como imposex. A Organizao Martima Internacional (IMO) estabeleceu o banimento de tintas base de COEs nas embarcaes, em 2008. No Brasil, a NORMAM 23, proibiu o uso em 2007, contudo a Marinha j havia suspendido seu uso desde 2003. Entretanto, efeitos deletrios destes compostos ainda so detectados em vrios pases, inclusive ao longo do litoral brasileiro. Esse trabalho teve como objetivo principal fazer uma avaliao temporal (1997-2012) da poluio por organestnicos na costa do Estado do Rio de Janeiro utilizando como bioindicador a espcie Stramonita haemastoma. A rea de estudo abrangeu cinco regies: Paraty, Ilha Grande, Baia de Ilha Grande, Baia de Guanabara e Arraial do Cabo. Anlises qumicas de butilestnicos foram feitas em sedimentos superficiais de mangues de Paraty (Mangue do Estaleiro e mangue do Saco do Mamangu) e Ilha Grande (Mangue do Aventureiro) sendo os dois ltimos considerados reas de referncia. Em cada estao de biomonitoramento foram coletados 30 indivduos sexualmente adultos da espcie S. haemastoma, atravs de mergulho livre em apnia e analisados atravs do mtodo no destrutivo proposto por nosso grupo de pesquisa. Em todas as cinco reas analisadas ao longo da costa do Estado do Rio de Janeiro foram registradas estaes com altos ndices de imposex. Apesar de muitas estaes apresentarem diminuio nos ndices, na maioria ocorreu um aumento ou conservao alta na porcentagem de imposex depois do banimento. As concentraes mdias de butilestnicos no mangue (S1), perto de fontes locais, foram 205,7 16,8 ng (Sn) g-1 de TBT, 16,4 1,3 ng (Sn) g-1 de DBT e 10,0 2,9 ng (Sn) g-1 de MBT. Nas reas de referncia: mangue do Saco do Mamangu (S2) foram 16,0 0,8 ng (Sn) g-1 de TBT, 10,1 1,4 ng (Sn) g-1 de DBT e 10,1 2,2 ng (Sn) g-1 de MBT e mangue do Aventureiro (S3) com 18,1 4,2 ng (Sn) g-1 de TBT, 15,3 0,5 ng (Sn) g-1 de DBT e 10,2 1,5 ng (Sn). g-1 de MBT. As taxas de degradao foram de 01, 1,3 e 1,4 respectivamente indicando inputs recentes desses compostos. Os resultados deste estudo indicam que carbono orgnico dissolvido e particulado, bem como xenoestrgenos podem estar interferindo no desenvolvimento da sndrome, levando a subestimao de avaliao do imposex. As concentraes de butilestnicos, alm do aumento ou continuidade alta na incidncia de imposex aps o banimento na maioria das estaes indicam que, apesar da proibio do uso do TBT em tintas antiiincrustantes no Brasil, elas ainda esto sendo utilizadas de forma ilegal, especialmente em pequenos barcos. Esse estudo fundamental para se propor medidas de mitigao e controle dos compostos organoestnicos, at mesmo dos novos antifoulings TBT- free, que tambm possuem efeitos prejudiciais ao ambiente. Alm disso, as reas onde se registrou altos ndices de imposex sero essenciais para o monitoramento dos efeitos desses novos antifoulings.

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O conhecimento sobre o ritmo de crescimento radial e a idade das rvores um aspecto bsico para compreender a dinmica das populaes, bem como o desenvolvimento e a sobrevivncia das espcies. Nos trpicos, entretanto, estudos populacionais com este enfoque ainda so escassos, a despeito da urgente necessidade de preservao e manejo de suas florestas. Este trabalho tem por objetivo: i) Descrever a atividade cambial e o comportamento fenolgico de Centrolobium robustum (Vell.) Mart. ex Benth., correlacionando estes parmetros entre si; ii) Avaliar a influncia da sazonalidade climtica e do fotoperodo sobre a atividade cambial e o comportamento fenolgico e iii) Caracterizar o padro estrutural dos anis de crescimento e determinar, a partir destes, a idade e as taxas de crescimento radial da espcie na Reserva Biolgica do Tingu, RJ. Para a anlise da atividade cambial, amostras de cmbio foram coletadas trimestralmente, processadas segundo tcnicas usuais de anatomia vegetal e observadas sob microscopia tica de campo claro, de fluorescncia, de polarizao e microscopia eletrnica de transmisso. O acompanhamento fenolgico foi realizado mensalmente e os ndices de atividade e de intensidade foram utilizados para analisar as fenofases reprodutivas e vegetativas, respectivamente. Para a investigao dendrocronolgica, foram coletadas amostras com auxlio de sonda de Pressler, as quais foram polidas e observadas sob microscpio estereoscpico. Os resultados evidenciaram um ciclo anual de atividade e dormncia cambial, caracterizados, respectivamente, pela presena de clulas em processo de diviso e diferenciao junto ao cmbio e de clulas completamente diferenciadas e deposio de calose em elementos de tubo crivado adjacentes zona cambial. A dormncia cambial coincidiu com a senescncia e queda foliar, enquanto a atividade foi mais evidente na presena de folhas adultas na copa. A sazonalidade da atividade cambial apresentou correlao significativa com os dados de temperatura, precipitao e fotoperodo do ms de realizao das coletas. Foi constatado o regime sazonal da atividade cambial em associao ao clima e ao comportamento fenolgico da espcie, conferindo carter anual aos anis de crescimento. Os resultados permitiram estabelecer o padro dendroecolgico de C. robustum e as idades e taxas de crescimento da populao estudada.

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Pacientes com diabetes mellitus (DM) tm elevadas taxas de disfuno ertil (ED). Diversos estudos examinaram esta associao. A associao entre o processo de hipertrofia vascular diabtica e o grau de comprometimento dos seios cavernosos pouco estudada. A proposta do presente estudo foi avaliar a estrutura vascular do tecido ertil de coelhos diabticos e coelhos normais, atravs de histomorfometria computadorizada da artria dorsal do pênis e dos seios vasculares cavernosos em ambos os grupos. Foram utilizados 20 coelhos adultos machos da raa Nova Zelndia, divididos em dois grupos com 10 animais cada, o grupo diabtico (GD) e o grupo controle (GC). Os animais foram previamente anestesiados e os coelhos do grupo GD receberam aloxano na dose de 100mg/kg, via endovenosa para induo da diabetes. Aps 10 semanas, os animais foram mortos e os pênis retirados. Fragmentos do pênis foram fixados em formalina tamponada durante 24-48 horas e processados para parafina. Para anlise imunohistoqumica e identificao das fibras musculares lisas, foi utilizado o anticorpo anti alfa-actina. Foram feitas anlises da espessura mdia das tnicas ntima e mdia da parede da artria dorsal do pênis (ADP), densidade nuclear na tnica mdia e avaliao por microscopia de polarizao do contedo colgeno na tnica adventcia. Na tnica ntima foram observadas vacuolizaes no endotlio. Os valores encontrados para espessura de GC e GD foram respectivamente (em m): 35,0123,177 e 44,3308,434 (P=0,0350). Foi encontrada diferena na rea mdia da parede da ADP (P=0,0179). Para densidade nuclear GC 0,0071540,001954 ncleos/&#956;m e GD 0,0048080,002069 ncleos/&#956;m (P=0,0855). Foram observadas mudanas na birrefringncia das fibras colgenas na tnica adventcia, passando de alaranjado no grupo GC para esverdeado no grupo GD, indicando a mudana em sua espessura. A rea ocupada pelos seios cavernosos apresentou diminuio significativa de 37 % no grupo diabtico (P=0,0013). Este conjunto de alteraes sugere que a hiperglicemia crnica provocada pelo diabetes levou a um processo de hipertrofia da musculatura lisa na parede vascular e nas trabculas do corpo cavernoso, com diminuio da rea dos seios, o que possivelmente altera as propriedades hemodinmicas do rgo

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Em rgos potencialmente importantes na resposta imune, como o bao, alternativas como o autoimplante de segmentos esplnicos, quando a esplenectomia total torna-se necessria, e a utilizao de nutrientes com funcionalidade imunomoduladora vm sendo estudadas, objetivando minimizar o efeito pr-inflamatrio persistente da sepse abdominal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consumo de leo de peixe na modulao da resposta inflamatria em animais submetidos a esplenectomia total isolada ou combinada com autoimplante esplnico e induo de sepse abdominal, verificando a possvel otimizao na resposta pr-inflamatria e a regenerao funcional do autoimplante. Utilizamos 64 ratos machos da linhagem Wistar, com peso variando entre 140-200 g, aleatoriamente distribudos em oito grupos: quatro grupos-controle (100% leo de soja) e quatro grupos-interveno (35% de leo de peixe), cada um com oito animais. Os dos grupos-controle (animais alimentados com rao purificada, segundo AIN-93, com contedo lipdico constitudo por 100% leo de soja) foram: I sem interveno cirrgica e, 16 semanas aps, submetidos induo de sepse abdominal; II esplenectomia total isolada e, 16 semanas aps, submetidos induo de sepse abdominal; III esplenectomia total combinada com autoimplante esplnico e, 16 semanas aps, submetidos induo de sepse abdominal; e IV esplenectomia total combinada com autoimplante esplnico e, oito semanas aps, submetidos induo de sepse abdominal. Os dos grupos-interveno (V a VIII) foram submetidos a procedimentos similares aos executados nos grupos I a IV, respectivamente, sendo a nica modificao fundamentada na substituio de 35% do contedo lipdico da alimentao dos animais por leo de peixe. Todos os animais foram submetidos a sepse induzida por ligadura e perfurao cecal (CLP). Coletamos amostras sanguneas de todos os animais antes da induo da sepse (perodo 1) e 2 e 4 horas (perodos 2 e 3) aps a induo da sepse abdominal. Verificou-se, a cada trs dias, massa corporal (MC) e ingesto alimentar (IA). Analisamos as citocinas INF-&#947;, IL-6 e IL-10 por meio da tecnologia Luminex. Utilizamos o teste T de Student para anlise estatstica, considerando significativo com p&#8804;0,05. Os dos grupos V, VI e VIII apresentaram maior consumo alimentar que seus controles. Os do grupo V apresentaram menores concentraes de IFN-&#947; em todos os perodos e maior IL-10 nos perodos 2 e 3. Os do grupo VI apresentaram menores concentraes de todas as citocinas: IFN-&#947; nos perodos 2 e 3; IL-6 nos perodos 1 e 2; e maior IL-10 nos perodos 1 e 2. Os do grupo VIII apresentaram menor IFN-&#947; no perodo 3, IL-6 no perodo 2, e maior IL-10 no perodo 1. No observou-se diferenas nos do grupo VII em nenhuma das citocinas estudadas. Este estudo demonstrou que a utilizao do leo de peixe em pequena dose, consumido cronicamente, como parte do teor lipdico total da dieta e no de forma suplementar, capaz de manter a massa corporal adequada e reduzir a resposta inflamatria sepse abdominal induzida por CLP, aumentando a IL-10 plasmtica em ratos que no sofreram interveno cirrgica, e parece favorecer a regenerao funcional precoce do autoimplante esplnico.

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Este trabalho busca investigar as condies de produo dos saberes psicolgicos contidos nas teses de doutoramento da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no sculo XIX. Tal meta visa, a partir de conceitos diversos, obter os princpios norteadores das obras dos futuros doutores, tomando como ponto de partida o seu contexto scio-cultural. Dois conceitos, no entanto, sero privilegiados: os de paixo e afeto. Estes so conceitos que surgem em diversas teses, principalmente naquelas da primeira metade do sulo XIX perodo da maior parte das teses selecionadas nesta ocasio. Uma das principais questes levantadas diz respeito maneira como os autores das teses elaboram seus trabalhos: utilizam-se das mais diversas referncias para que possam corroborar aquilo que propem em seus trabalhos. Assim, freqentemente recorrem a textos de autores consagrados mesmo que, por vezes, no haja concordncia entre os autores escolhidos. Os contedos utilizados so dspares, mas, como so aparentemente concordantes com o que os mdicos produzem, so apropriados por estes. Esta apropriao vem a ser discutida a partir do trabalho de Michel de Certeau. Tambm vemos alguns elementos das teses sofrerem transformaes, num trabalho de bricolagem, tal como prope Claude Lvi-Strauss. inegvel que a apropriao e a bricolagem vo alm do que se verifica nas obras de Certeau e Lvi-Strauss: estes se referem cultura popular quando tratam daqueles temas, mas ao fazer uma incurso pelos escritos das teses, pode-se perceber que os mesmos fenmenos so caractersticos tambm de materiais que esto alm do que geralmente se chama de cultura popular, haja vista que teses de medicina no poderiam ser interpretadas como tal. Sendo o perodo pesquisado uma poca em que a psicologia ainda no se constituiu como cincia, os trabalhos mdicos tornam-se instrumentos privilegiados de difuso de saberes psicolgicos. Fazem parte de um material que impulsiona a produo de conhecimento sobre o homem em seus aspectos individuais, culturais, sociais, psicolgicos, indo alm das discusses fisiolgicas e orgnicas. Embora estas estejam presentes, formam um conjunto com o qual os autores das teses buscam verificar as vicissitudes humanas. Para realizar este estudo foi necessria uma pesquisa documental, onde as teses servem como fontes primrias para a execuo do trabalho. Atravs da anlise dos temas e termos constantes das teses, pretende-se constituir um mapa sobre o qual torna-se possvel articular as idias veiculadas nas teses com o contexto scio-cultural em que so produzidos os materiais dos escritos dos mdicos